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Capítulo 67

Roberta Narrando

O dia amanheceu nublado e frio, a água do chuveiro estava tão fria que eu cheguei a me arrepiar quando a água fria escorreu pelo meu corpo.

Nesse momento estou me arrumando para ir ver a Luciana, ela me ligou hoje de manhã dizendo que já havia tido alta e que já estava em casa. Eu tomei coragem e perguntei se eu poderia ir vê-la... e ela disse que sim.
Estamos tentando nos dar bem e estamos conseguindo.

Anastácia e JK agora estão namorando e eu sinceramente estou feliz por eles, feliz pela ruiva estar dando uma chance para o amor novamente. Ela me ajudou tanto e ainda me ajuda... eu só desejo que ela seja feliz e que possa aproveitar a vida dela.
Eu e Pedro estamos aos poucos nos conhecendo e se envolvendo, ele é um homem simpático e gentil, admito que gosto dele e que também sinto uma forte atração por ele.

Borrifo um pouco de perfume sobre mim e me olho no espelho, eu estava vestida em um vestido verde escuro que marcava bem o tamanho da minha barriga e nos pés, sapatilhas pretas. Meus cabelos curtos estavam soltos e nas minhas orelhas um par de brincos em um formato de gota, na cor verde.

Saio do quarto e vou para sala, vejo Anastácia sentada no sofá de olhos fechados e massageando as têmporas, me preocupo e caminho na direção dela.

Roberta : Amiga? Está tudo bem? - Pergunto me aproximando dela que parecia não estar se sentindo bem.

Ela abre os olhos e olha para mim.

Anastácia : Uau! Está maravilhosa - Ela disse dando um sorriso fechado e eu arqueei uma sobrancelha, ela não havia respondido a minha pergunta e sabia que eu só sairia se ela me respondesse.

Roberta : Maravilhosa é você e você sabe disso. Agora me responde, o que você está sentindo?

Anastácia : Dor de cabeça mas já vai passar - Ela desviou o olhar de mim e olhou para a tv.

Há alguns dias atrás ela vem me dizendo que sente essa dor de cabeça, quando não é a dor de cabeça ela diz que não está se sentindo muito bem e vai para o banheiro e se tranca por lá.

Me sento ao lado dela e pego nas suas mãos.

Roberta : Ana você não acha que deve ir ao médico? Essas dores de cabeça e mal-estar... - Paro de falar quando penso no que pode ser - Ana, você não acha que está...

Anastácia : Não. Eu estou me cuidando Rô, de verdade - Ela me interrompeu desviando o olhar da tv e olhando agora para mim - Não precisa se preocupar, deve ser só uma enxaqueca.

Roberta : Se não estiver se sentindo bem me liga tá bom?

Anastácia : Eu vou ficar bem mulher, agora vai visitar a Luciana. Já chamou um Uber? - Ela pergunta e eu confirmo com um aceno de cabeça - Pronto, quando você voltar para casa eu vou querer saber das novidades.

Roberta : E você saberá - Rir e abracei ela  de lado, a mesma logo retribuiu meu abraço.

37 minutos depois...

14:26AM

Cheguei no endereço que Luciana havia me passado, paguei o motorista e em seguida sai do carro. Observei a rua que estava praticamente vazia, não tinha ninguém nas portas... acho isso incrível em bairro nobre porque no morro, tem gente que prefere passar o dia inteiro sentado na porta só para saber da vida dos outros.

Me aproximo da casa, ou melhor, mansão de grandes portões brancos. Luciana me disse que a casa dela tinha os portões brancos e a única casa nessa rua que tem portões brancos é essa que está na minha frente. Iria chamar por ela mas notei que os portões estavam um pouco abertos, empurrei os portões um pouco mais para que eu pudesse entrar na área de dentro.

Quando entrei, caminhei na direção de uma grande porta de cor marrom, me aproximei e quando estava prestes a tocar a campanhia, a porta foi aberta derrepente fazendo com que eu me assustasse um pouco.

A mulher que abriu a porta me analisou de cima a baixo e sorriu.

Xxxx : Você deve ser a Roberta.

Roberta : Sou eu sim... e você é...?

Xxxx : Matilda, é um prazer te conhecer senhorita Pacheco - Ela disse com o sorriso gentil ainda nos lábios e esticando a mão para me cumprimentar.

Espera aí, ela me chamou de quê? Senhorita o quê?
Não me lembrava que eu carregava esse sobrenome, ah mais comigo não tem essa formalidade toda não.

Roberta : Matilda certo? - Pergunto e ela assente - Eu agradeço se você não me chamar de senhorita Pacheco de novo. Pode me chamar de Roberta, não precisa ser formal comigo sério, só Roberta está ótimo e o prazer é todo meu em te conhecer - Digo cumprimentando ela e a mesma rir.

Matilda derrepente para de rir quando olha por cima dos meus ombros, ela revira os olhos e afasta a sua mão da minha.
Olho para trás e não vejo nada a não ser os portões abertos, meu Deus eu não fechei os portões.

Quando eu iria me desculpar, a mulher baixinha bufou e começou a falar.

Matilda : Poxa! Isso foi o Júnior que deixou os portões abertos, aquele miserável - Ela fez um sinal de negação com a cabeça e eu resolvi ficar quieta.

Quando eu cheguei aqui os portões já estavam abertos então eu não tenho culpa de nada.

Matilda : Pode entrar senhorita Pa... Roberta - Ela disse me olhando e eu assenti - A senhora Pacheco está na sala.

Ela me deu passagem para entrar na mansão e eu entrei, escutei ela se afasta da porta xingando o tal do Júnior, pobre Júnior.
Resolvi caminhar pelo pequeno corredor da mansão e caramba... aqui é tudo lindo.

Cheguei na sala de estar e foi inevitável não abrir um pouco a boca, a decoração era simplesmente linda, a televisão que tinha ali no canto da parede era enorme, um lustre perfeito de cristal no teto me deixou fascinada, o tapete felpudo grande na cor branca no meio da sala e próximo ao sofá gigantesco também na cor branca me deixou sem palavras... a mansão dos pais da Anastácia era linda também mas a decoração é totalmente diferente da mansão de Luciana.

Escutei um pigarro e só agora notei que eu havia observado os móveis demais e não notei que Luciana estava sentada no sofá gigantesco, ela sorriu e eu caminhei na direção dela.

Roberta : Eu gostei muito da decoração - Me aproximei dela e me sentei ao seu lado.

Luciana : Eu percebi - Ela disse me fazendo rir de canto - Essa mansão também é sua Roberta. Quando eu morrer, você assumirá tudo que é meu - Ela disse me olhando com um sorriso fechado e eu a olhei incrédula.

Roberta : Pelo amor de Deus você não vai morrer agora não, acabou de sair do coma mulher e já está falando e pensando na morte? Pense nisso não - Digo e ela rir - A mulher que abriu a porta para mim e que se chama Matilda, foi atrás de um tal de Júnior.

Luciana : Júnior?

Roberta : Foi o que eu ouvi.

Eu iria falar dos portões abertos mas decidi ficar quieta, vai que a Luciana resolve demitir a Matilda ou o tal do Júnior... eles devem ser empregados dela.

Luciana : Júnior é o nosso jardineiro, ele tem andado meio estranho e segundo a Matilda, ele começou a ficar estranho quando soube que a ex mulher dele está por aqui pelo bairro.

Roberta : Aqui tem jardim? Ah, mais é claro que tem, tem esse grande lustre de cristal pendurado no teto, por que não teria um jardim? - Luciana rir e eu coço a nuca - Eu falo demais não é?

Luciana : Você me diverte Roberta e não, você não fala demais... só um pouquinho - Ela rir e eu também, olho na direção da sua barriga e resolvo perguntar como ela está se sentindo.

Roberta : E então, como está a parte que você levou o tiro? Ainda dói?

Luciana : Dói bem pouco, o médico disse que eu só preciso repousar que ficarei boa rápido. Ah e também a perícia está fazendo o exame de balística, que não é nada fácil... eles estão com a bala que me atingiu e só assim, eles irão descobrir quem atirou em mim, o tipo de arma que foi usada e as digitais que podem estar na bala.

Roberta : Isso é interessante, será que vai demorar muito para eles descobrirem?

Luciana : Eu não sei querida - Ela suspirou e não demorou para que escutássemos um barulho de uma porta batendo.

Matilda apareceu na sala de estar e ela parecia furiosa, ela caminhou na direção de Luciana que já mantinha uma expressão séria no rosto.
Agora eu entendo o porquê ela me diz que pareço com meu falecido pai, se eu parecesse com ela na personalidade eu seria mais o menos... uma Roberta ranzinza.

Matilda : Senhora Pacheco e... Roberta, me desculpem por interromper a conversa de vocês. Mas senhora Pacheco, preciso te avisar o que acabei de ver agora, o Júnior estava e ainda está bêbado na calçada de um bar de esquina e não para de falar o nome da ex mulher, ele ainda deixou os portões da mansão abertos senhora e sua filha viu quando chegou aqui. Eu peguei as chaves com ele e deixei ele lá se afundando no álcool - A mulher disse de braços cruzados e Luciana assentiu.

Luciana : Obrigada por me avisar Matilda e pegar as chaves de volta - Ela disse olhando para a mulher que não demorou para se retirar da sala de estar, olhei para a loira que agora olhava para a tv.

Roberta : Vai demitir esse Júnior?

Luciana : Ele já está demitido - Ela disse séria ainda olhando para a tv e eu rir de canto.

Roberta : Como fazer você sorrir de novo? - Pergunto e ela me olha - Você me lembra um pouco alguém que se irrita fácil mas eu consigo alegrá-la no final das contas. Esse Júnior vacilou feio.

Luciana : Vacilou? - Ela riu e eu confirmei com um aceno de cabeça, eu sabia que iria fazê-la rir novamente.

Roberta : Sim, vacilou é uma gíria aí sabe?

Luciana : Estou sabendo agora - Ela disse e nós nos assustamos quando a tal da Matilda derrepente adentrou a sala falando "senhora Pacheco" e ela tinha um sorriso largo no rosto.

Matilda : Senhora Pacheco, um dos seus funcionários da perfumaria está lá fora e disse que veio lhe visitar e que não irá demorar.

Luciana : Certo, mande-o entrar.

Roberta : Um funcionário da sua perfumaria veio lhe visitar? Se quiser eu volto outro dia para que vocês dois possam conversa a sós - Digo piscando um olho para ela e ela me repreende com o olhar.

Luciana : Nada disso, eu não me envolvo com ninguém há anos, imagina um funcionário. Eu só tenho dois funcionários homens na minha perfumaria e eles também são novos demais para mim que já estou na idade.

Roberta : Ah qual é? Você parece que ainda tem vinte e três anos, está ótima - Digo vendo a mesma sorrir.

Eu sei que provavelmente ele deve ter mais que isso, mas eu só quis alegrá-la.
Ela olhou na direção da entrada da sala de estar e eu também olhei, sinto meu coração acelerar e as famosas borboletas no estômago marcam presença.

Luciana : Senhor Almanzar.

Pedro : Senhora Pacheco - Ele caminha até ela e quando percebe que estou ali ao lado dela, sorrir para mim e me cumprimenta - Olá Roberta ou eu deveria chamá-la de senhorita Pacheco?

Roberta : Só Roberta está ótimo - Sorrir para ele - Oi Pedro.

Ficamos nos olhando durante alguns segundos até que escutamos um pigarro, desvio o olhar do Pedro e olho para Luciana que estava com um pequeno sorriso discreto nos lábios.

Luciana : Você não quer beber alguma coisa Pedro? Um café? Um chá? - Ela perguntou olhando para ele e o mesmo negou com a cabeça.

Pedro : Não Luciana e obrigado. Eu soube que você teve alta e que já estava em casa então, vim ver como você está.

Luciana : Como pode ver eu estou bem, só mais alguns dias de repouso e eu volto a trabalhar e abrir a perfumaria é claro, já que desde que levei aquele tiro a loja ficou fechada - Ela soltou um suspiro e notei quando Pedro cruzou os braços e assentiu.

Pedro : Que você possa se recuperar logo logo Luciana, não vejo a hora de voltar a fazer as entregas. Bom... - Ele parou de falar e me olhou - Já que a Roberta está aqui, se importaria se eu falasse um minuto a sós com ela?

Eles poderiam continuar falando da perfumaria não é?
Agora fiquei curiosa, o que ele quer falar comigo?

Luciana : Não me importo, fiquem a vontade.

Antes que Luciana fizesse qualquer movimento para se levantar do sofá, eu me levantei primeiro, não queria que ela se esforçasse. Me aproximo de Pedro e saímos da sala de estar, fomos para o pequeno corredor e nos aproximamos da porta que estava encostada.

Ele me olhou e eu dei um sorriso fechado quando senti sua mão acariciar o meu rosto.

Roberta : O que você quer falar comigo? - Pergunto e ele continua fazendo um carinho no meu rosto.

Pedro : Está tão linda Roberta - Ele disse descendo sua mão para a minha barriga e eu rir de canto.

Roberta : É feio mentir.

Pedro : Não costumo mentir - Ele olha para a minha barriga enquanto acaricia a mesma - Eu iria te ligar mais tarde mas já que te encontrei aqui, irei fazer esse convite pessoalmente. Gostaria de te convidar para jantar na minha casa hoje á noite as oito horas.

Roberta : Jantar? As oito horas da noite? - Pergunto e ele me olha, confirmando com um aceno de cabeça - Estarei lá.

Pedro : Ótimo - Ele sorrir e se aproxima de mim, dando um beijo no canto da minha boca - Tenho que ir antes que Julie resolva pôr fogo na minha casa.

Rir quando ele sussurrou isso e se afastou de mim, não demorou muito para que eu sentisse falta daquela aproximação.

Roberta : Por que Julie iria pôr fogo na sua casa?

Pedro : Porque eu dei férias a cozinheira e segundo Julie, ela cozinha melhor que a própria cozinheira. Mas eu não confio tanto assim não - Ele disse rindo e eu também rir - Avise a Luciana que já estou de saída e que desejo que ela se recupere.

Ele se despediu de mim e disse que iria me esperar hoje á noite, quando ele foi embora eu fechei a porta e voltei para a sala de estar. Avisei a Luciana que Pedro havia ido embora e ainda ficamos conversando um pouco, ela me contou algumas coisas sobre ela e eu também contei algumas coisas sobre mim... foi uma tarde tranquila e agradável que passei com ela, as vezes eu ficava olhando demais para ela e ainda é difícil acreditar que ela é mesmo minha mãe biológica, nós duas já passamos por tanta coisa...

Quatro e meia da tarde eu me despedi de Luciana e voltei para casa de uber, quando cheguei em casa Anastácia estava melhor e foi então que comecei a contar tudo que havia acontecido.
Contei que conversei muito com Luciana e também lanchamos enquanto conversávamos, contei que Pedro havia me convidado para jantar na casa dele e Anastácia só soube insinuar que nós dois iríamos acabar namorando também.

Assim... vontade eu tenho mas ele, eu não sei. Eu estou grávida e não sei se ele iria querer isso, ficar com uma mulher que já está esperando um filho que não é dele... não acho que ele queira isso e ele não me merece. Ele é bom demais para mim.

Anastácia : E então, acha que agora já está preparada? - Ela pergunta enquanto me observa trocar de roupa.

Eu sabia ao que ela se referia e respirei fundo. Olhei para ela e dei de ombros.
Os dias em que fiquei indo a casa ou melhor, mansão do Pedro... o clima meio que sempre esquenta entre nós dois e quando foi uma vez, eu... tentei ter relações sexuais com ele mas não consegui e fiquei envergonhada com isso. Até me desculpei por isso mas ele falou que não tinha problema, que me entendia e que não iria forçar nada, que só iria me tocar se eu quisesse ou pedisse.

Roberta : Eu não sei Ana - Digo fechando o zíper que ficava na lateral do vestido e me olho no espelho - Eu te disse que da última vez, eu não sei... por um momento eu não vi o Pedro na minha frente e sim o...

Anastácia : Marco - Ela disse o nome dele com desprezo e eu soltei um suspiro pesado - Rô eu só posso imaginar o sofrimento e a dor que você passou com aquele infeliz.

Continuo me olhando no espelho e vejo Anastácia se aproximar de mim com uma escova de cabelo, ela começa a pentear os meus cabelos e eu fico quieta.

Anastácia : Mas ele está morto e não pode mais te fazer mal algum, eu sei e imagino que seja difícil esquecer tudo que ele fez com você... mas não deixe, não permita que ele torture você e a sua mente - Ela diz terminando de pentear os meus cabelos, olho para ela através do espelho e não demoro para me virar e abraçá-la com força.

Sinto as mãos da ruiva afagando os meus cabelos e fecho os olhos.

Roberta : Jamais esquecerei o que fez e o que está fazendo por mim Ana, de verdade... obrigada por tudo - Sinto as lágrimas descerem pelas minhas bochechas e continuo abraçada a ela - Eu te amo - Sussurro abrindo os olhos e escuto a ruiva soltar um suspiro. 

Anastácia : Eu também amo você Rô - Ela sussurrou e eu me afastei do seu abraço e a olhei incrédula, ela revirou os olhos e sorriu - Vamos, deixa eu te maquiar se não você irá se atrasar.

Roberta : O que você disse?

Anastácia : Eu vou te maquiar para você não se atrasar - Ela caminhou até a penteadeira e pegou uma maleta de maquiagem.

Roberta : Não isso, antes disso - Digo e ela me olha já sabendo o que eu queria escutar de novo - Foi a primeira vez... fala de novo, por favor.

Anastácia : Essas palavrinhas são difícies de saírem da minha boca Roberta, você sabe disso - Ela disse e eu enxuguei minhas lágrimas - Mas irei repetir só essa vez para que fique claro... eu também amo você Rô.

Sorrir ao escutar ela repetir o que eu tanto queria que ela repetisse, ela retribuiu meu sorriso com um sorriso fechado e olhou para o celular dela que estava em cima da penteadeira.

Anastácia : Oito e vinte e três.

Roberta : OITO E O QUÊ? - Pergunto e ela gargalha - Quando comecei a me vestir eram sete e meia.

Anastácia : Eram, pretérito.

35 minutos depois...

Com a ajuda da Ana consegui ficar pronta em mais ou menos quinze minutos. Nesse momento estou a caminho do endereço em que Pedro mora.

Chegando no local, paguei o motorista e sai de dentro do carro.
Na moral... nunca irei me cansar de admirar esse jardim na frente da mansão dele, é lindo demais.
Quando passei pelo jardim fui admirando cada detalhe dele, as tulipas, algumas plantas que eu não sabia o nome mas que me chamam a atenção... apesar de estar de noite, dá para analisar bem o jardim e admirá-lo.

Caminhei até a porta da mansão e toquei a campanhia, a porta logo foi aberta pelo Pedro e... meu Deus... como ele pode ser tão lindo?
Ele estava vestido em uma calça social preta e estava sem camisa, deixando o seu peitoral totalmente amostra. Senti o cheiro de seu perfume e sorrir sem jeito para ele.

Roberta : É, eu me atrasei um pouco - Digo coçando a nuca e ele sorrir.

Pedro : Eu pensei que você não viria. Por favor, entre - Ele me deu passagem para que eu entrasse e eu entrei.

Ele fechou a porta e eu estava tentando me controlar para não olhar para o seu peito desnudo, mas era inevitável não olhar. E eu acho que ele percebeu já que riu de canto e me olhou de cima a baixo.

Eu estava usando um vestido rodado na cor preta e nos meus pés sapatilhas pretas de bico fino, no meu pescoço havia um colar de prata com um pingente de uma lua.

Pedro : Você está linda.

Roberta : E você... - Mordo o lábio inferior analisando ele e em seguida rio de canto - O seu look de hoje é sem camisa? - Pergunto e ele também rir.

Pedro : Na verdade eu estava trocando de roupa e pensei que você não viria, e eu costumo ficar sem camisa quando estou sozinho em casa - Ele disse cruzando os braços e eu arqueei uma sobrancelha.

Roberta : Está sozinho? E onde está Julie?

Ele foi caminhando na frente e eu decidi seguir ele.

Pedro : Julie saiu porque a amiga virtual dela a chamou, essa amiga virtual dela está aqui no Rio de Janeiro e veio para passar um mês. Eu desconfio que as duas... você sabe. Desconfio porque Julie não parou de falar dessa mulher para mim e o quanto ela acha essa mulher incrível, e eu notei que enquanto ela falava dessa mulher ela estava com aquele famoso brilho no olhar.

Roberta : Eu imagino... e você tem algum problema com isso?

Pedro : Não mesmo, quero que ela seja feliz.

Roberta : Se essa mulher sentir o mesmo por ela então tá tudo certo - Digo e ele assente.

Entramos na cozinha e acabei me lembrando do que fiz quando estava a sós com Pedro atrás daquele balcão... não sei de onde veio a coragem naquele dia, mas ela veio.
Observei a mesa e na mesma tinham dois pratos brancos de vidro e dentro uma comida que me deu água na boca só de olhar. Puxei um pouco o ar tentando sentir o cheiro da comida, e que cheiro maravilhoso.

Pedro : Prefere comer aqui mesmo ou...

Roberta : Aqui está ótimo - Interrompi ele e logo me sentei em uma das cadeiras da mesa e fiquei de frente com um dos pratos. O cheiro estava maravilhoso, isso é escondidinho de carne aposto.

Notei que Pedro caminhou até a geladeira e a abriu, pegou uma garrafa de coca-cola e se aproximou da mesa. Delícia! Meu jesus eu tenho que evitar tomar refrigerante... ah mais só hoje, uma vez só não vai me matar.
Pedro colocou a garrafa de coca-cola em cima da mesa e pegou dois copos de vidro dentro do armário, em seguida os colocou em cima da mesa.

Encheu os dois copos com o refrigerante e não demorou para que ele se sentasse em uma das cadeiras da mesa. Começamos a jantar e senti que ele estava me olhando muito.

Roberta : Não me diga que tem uma verruga no meu nariz por favor - Digo e ele começa a rir.

Pedro : Você é hilária. Não tem verruga no seu nariz.

Roberta : Que bom, está olhando tanto para mim que eu pensei que tinha alguma coisa no meu rosto - Digo e pego o copo de refrigerante dando um gole no mesmo.

Pedro : Me perdoe por isso. A sua beleza me fascina, não tem como não te admirar... como está o seu bebê? Charlie não é?

Ele se preocupa até com o meu bebê.

Roberta : Ele está bem e sim ele se chamará Charlie, obrigado por perguntar - Dou um sorriso fechado e logo dou uma garfada na minha comida e levo-a a boca - Bom... você poderia me falar um pouco sobre você não acha? Você sabe praticamente tudo sobre mim e eu não sei muito sobre você.

Pedro : E o que você gostaria de saber sobre mim Roberta? Não sou tão interessante assim - Ele diz e em seguida pega o seu copo de vidro e bebe um pouco do refrigerante.

Roberta : Ah eu não sei... onde você nasceu?

Pedro : Na Austrália - Ele disse quando eu estava bebendo o refrigerante e quase me engasgo, olho para ele surpresa e o mesmo da um sorriso fechado.

Roberta : Caramba Austrália?

Pedro : Sim, mas quando eu fiz 3 anos de idade meus pais resolveram vim morar no Brasil. Minha mãe era costureira e meu pai se tornou um grande empresário. Quando eu tinha 14 anos meu pai sofreu um acidente de carro e não resistiu, acabou falecendo e só restou eu e minha mãe. Foram tempos difíceis pois eu sempre ia para escola muito triste e alguns imbecis zombavam da minha cara porque eu tinha perdido o meu pai, enquanto eles, tinham os pais deles vivos. Conclui o ensino fundamental e o ensino médio e eu sonhava em ser médico, cheguei até a fazer faculdade de medicina porém, quando eu soube que minha mãe tinha caído da escada e ido parar no hospital... eu não sei que sensação foi aquela que senti na hora, mas eu senti que iria perdê-la... ela já estava na idade e não iria resistir, e foi exatamente isso que aconteceu. Sofri mais ainda com a perda dela e foi então que comecei a frequentar muitos bares, casas de prostituição, para mim eu era um nada, só queria me afogar nas bebidas alcoólicas e morrer. Até que uma certa pessoa me ajudou... Pietro me ajudou, nos conhecemos no bar e pegamos uma intimidade muito grande. Naquele momento, eu posso te dizer Roberta que Pietro... foi um grande amigo para mim, eu o considerava como irmão. Mas agora... tudo mudou, é incrível como as pessoas e as coisas mudam, você pensa que a pessoa que mais te ajudou vai estar sempre na sua vida, mas é aí que você se engana... enfim, aqui estou eu e posso dizer que estou bem, me esforcei muito para ter o que eu tenho agora e tenho orgulho de mim mesmo por ter conseguido.

Roberta : Nossa.

Eu havia parado de comer para prestar atenção em cada palavra que ele estava me dizendo.

Roberta : Você também sofreu muito Pedro, eu sinto muito pelos seus pais - Toco na mão dele que estava em cima da mesa e o mesmo dar um sorriso fechado.

Pedro : Está tudo bem Roberta, creio que eles estão em um lugar melhor.

Depois daquela conversa com Pedro, mudamos um pouco de assunto e finalizamos o nosso jantar. Fomos para a sala de estar e ficamos conversando sobre como tínhamos nos conhecido, foi bem engraçado porque ele gostava da Anastácia e a Anastácia já estava bem dizer em outra e ainda mais iludindo ele.
Não comentamos muito sobre a vingança dela, preferirmos mudar de assunto.

Quando peguei meu celular que eu havia deixado em cima da pequena mesinha próxima ao sofá e olhei a hora, arregalei os olhos, eram dez e meia da noite.

Roberta : Meu Deus olha a hora está tarde, tenho que ir - Digo me levantando do sofá e ele também se levanta.

Pedro : Posso te dizer uma coisa antes de você sair pela porta da minha casa?

Roberta : Pode - Dou de ombros e ele se aproxima de mim.

Pedro : Não quero que você vá embora - Ele sussurrou na minha orelha fazendo com que eu me arrepiasse ao sentir seu hálito quente próximo a minha pele.

Ele aproximou mais um pouco o seu rosto do meu e desceu seu olhar para os meus lábios, logo ele me puxou pela cintura com cuidado para não aperta a minha barriga e me beijou, um beijo suave e calmo, mas com muito desejo. Era isso... ele me desejava e eu o desejava também. Levei uma de minhas mãos para o seu rosto e acariciei o mesmo enquanto ele explorava minha boca com a língua. A falta de ar veio em seguida e ele se afastou um pouco de mim para me olhar.

Pedro : Eu te levo.

Roberta : Não - Digo e ele me olha confuso - Não quero que me leve.

Pedro : E por que não?

Roberta : Porque eu não vou embora, não hoje. Pedro eu... eu quero... eu quero ficar com você hoje - Passo a mão com cuidado no seu peito desnudo e continuo olhando para ele - Eu quero você, eu quero sentir a emoção de me entregar para você... - Digo com o tom de voz um pouco baixo e o mesmo não demora para pegar na minha mão que estava apoiada em seu peito.

Pedro : Tem certeza? - Ele pergunta e eu confirmo com um aceno de cabeça.

Ele logo me guia até as escadas me fazendo subir os degraus cuidadosamente e assim que chegamos no último degrau, ele me guiou até um dos quartos daquela mansão, com certeza... o quarto dele.
Eu estava certa do que queria agora e não iria desistir, eu quero ficar com ele, ficar ao lado dele.
Ele abriu a porta do quarto e logo entramos, ele trancou a porta do quarto e me olhou. Aah agora confesso que estou um pouco nervosa, eu sei muito bem o que vai acontecer aqui dentro desse quarto e felizmente... eu quero, quero e muito.

Não demorou muito para ele se aproximar de mim novamente e percorrer todo o meu corpo com os olhos, seu olhar transbordava desejo. Ele me puxou pela nuca fazendo nossos lábios selarem mais uma vez, levei minhas mãos para as costas dele e senti sua pele quente e macia, arranhei suas costas nuas e o mesmo soltou um gemido rouco. Enquanto nos beijávamos, eu fiz um pequeno esforço para tirar as minhas sapatilhas dos pés com os meus próprios pés, senti Pedro passando suas mãos nas minhas coxas e as apertando, ele subiu meu vestido até se livrar dele e o jogou em algum canto do quarto, me deixando apenas de sutiã e calcinha.
Ele parou o beijo e me olhou.

Pedro : Linda - Sussurrou e eu sorri, o mesmo voltou a me beijar e eu envolvi meus braços ao redor do seu pescoço, aprofundando mais o nosso beijo.

Sinto ele passar as mãos pelas minhas costas e abrir o fecho do meu sutiã. Ele afastou seus lábios dos meus e passou a beijar o meu pescoço, gemi baixinho e o ajudei a se livrar do meu sutiã, jogando-o no chão.
As mãos de Pedro foram parar nos meus seios e eu gemi quando senti a boca dele abocanhando um de meus seios, ele chupava e mordiscava um enquanto o outro, ele apertava e ao mesmo tempo acariciava. Repetiu o mesmo processo no outro seio e depois me empurrou delicadamente me fazendo sentar na grande cama atrás de mim.

Abaixei sua calça junto com sua box e dei de cara com seu pau ereto e grande na minha frente. Peguei no mesmo e comecei a mansturbá-lo, passei a língua na cabecinha do pau dele e aos poucos fui enfiando tudo na boca, para não me causar ânsia. Chupei com vontade e o mesmo soltava gemidos roucos e segurava nos meus cabelos. Logo tirei o pau dele da minha boca e o mesmo me deitou com cuidado na cama.

Senti ele depositar um beijo na minha barriga e logo se desfazer da minha calcinha. Gemi alto ao sentir a língua úmida dele na minha vagina, ele fazia movimentos circulares e logo sugou o meu clitóris, eu tentava abafar os meus gemidos com a mão na boca, mas não estava dando muito certo. Ele se deitou ao meu lado e afastou um pouco o meu cabelo para ter acesso ao meu pescoço, ele começou a distribuir beijos pelo mesmo e logo sussurrou no meu ouvido.

Pedro : Vire-se de lado, de costas para mim.

Estremeci e por um momento tive medo e olhei para ele.

Roberta : Será que... vai machucar o meu bebê? - Pergunto preocupada e ele rir de canto.

Pedro : Não vai machucá-lo, não se preocupe - Ele disse me fazendo soltar um supiro aliviada e em seguida, ele me deu um selinho - Eu prometo, ele não sentirá dor alguma e essa posição vai ser até melhor para você e para ele.

Acredito nele e me viro de lado, de costas para ele e respiro fundo, sinto suas mãos acariciarem minha coxa e ele volta a distribuir beijos pelo meu pescoço... eu já queria senti-lo dentro de mim. Movimento o quadril para que ele entendesse que eu queria senti-lo e não demorou muito para eu sentir seu membro entrando lentamente na minha vagina. Deixei escapar outro gemido alto e ele foi fazendo movimentos de vai e vem, começaram devagar, mas ele logo os acelerou e eu rebolava no pau dele conforme ele metia com mais rapidez.

Roberta : Pedro... - Gemo o nome dele e o mesmo morde o meu ombro me fazendo soltar outro gemido alto.

Pedro : Goza comigo... meu bem.

E não demorou muito para finalmente gozarmos juntos. Ele tirou seu membro de dentro de mim e eu me virei com cuidado para olhar para ele.

Roberta : Isso foi muito... bom - Digo ainda ofegante e ele não estava diferente de mim.

Pedro : Foi a primeira vez que eu fiz amor com uma mulher - Ele acariciou o meu rosto e eu rir de canto, até parece - Não é mentira Roberta - Ele disse como se tivesse acabado de ler os meus pensamentos - As mulheres com quem já me envolvi sempre foi sexo sem compromisso e nada mais. Mas com você... foi e é diferente, eu gosto de você, você é única - Ele me da um selinho demorado e quando se afasta, eu respiro fundo.

Roberta : Como pode gostar de mim? Eu estou grávida, não tenho nenhum emprego, você sabe que eu moro com a Anastácia e - Iria continuar falando mas ele coloca o seu dedo indicador nos meus lábios, impedindo que eu continuasse falando.

Pedro : Como eu disse, você é única. E cada segundo que passo com você... descubro que cada vez mais estou me apaixonando por você.

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Espero que tenham gostado votem e comentem...

OIOI PERSONAS ❤
Então... o livro está quase na reta final e eu decidi dedicar esse capítulo somente ao casal Roberta e Pedro.

Bjooooooooooooooos 😍❤🖤

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