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Capítulo 64

Coloquei essa música porque... eu não sei, só chorei escutando ela e lendo esse capítulo.
Boa leitura!! ❤

Anastácia Narrando

Ficamos esperando que o médico falasse algo até que ele nos olhou e suspirou.

Xxx : O bebê está bem, ela nasceu de vinte e seis semanas, no caso seis meses e assim ela é considerada um bebê prematuro extremo. Ela terá que ficar na UTI até completar pelo menos três meses de vida pois ela é muito pequena e os pulmões ainda precisam se fortalecer, mas creio eu que dará tudo certo. E enquanto a Paola... eu lamento, ela faleceu assim que deu a luz a filha.

Eu fiquei paralisada ao escutar as palavras do médico, primeiro porque eu não esperava que a filha da Paola fosse nascer tão depressa assim e segundo... Paola morreu, minha irmã morreu. Minha mãe começou a chorar desesperadamente pedindo para ver a Paola, vinheram alguns médicos na direção dela para tentar acalmá-la porém, sem sucesso. Ela começou a passar mal e acabou desmaiando nos braços de um médico que estava perto dela.

Xxxx : Vamos levá-la para o quarto 5-B - Um dos médicos disse e eles levaram minha mãe em uma maca, observei quando eles sairam levando a minha mãe que estava desacordada em cima de uma maca e não demorou para que eu voltasse a olhar para o médico que tinha nos contado as notícias.

Eu ainda não estava acreditando que Paola havia falecido.

Xxx : Vocês estão liberados para visitar o bebê na UTI. Paola se encontra na sala 3-A e mais uma vez... eu lamento a morte dela.

Ele disse e em seguida se retirou da sala de espera, senti braços fortes rodeando a minha cintura, me abraçando por trás.
Inspirei sentindo o cheiro do perfume do homem que me abraçava e soltei um suspiro, me virei para olhar para ele e o mesmo sabendo que eu não iria falar nada, apenas me abraçou.

Anastácia : Ela morreu JK - Digo ainda incrédula - Ela pediu tanto o meu perdão, dizendo que estava arrependida e eu acreditei nela... reconheci que ela estava sendo sincera, eu a perdoei e ela morreu - Fechei os olhos não querendo acreditar que aquilo era verdade.

Apesar das intrigas que quase sempre tive com Paola, eu disse que a odiava assim que descobri que ela havia me traído com meu ex noivo e que me vingaria dela, e eu consegui me vingar dela.
Eu nunca desejei a morte dela e nem a de Pietro, mas agora que consegui me vingar dela e de Pietro, pelo menos ela me disse que se arrependeu e me pediu perdão... me pediu perdão mais de uma vez e eu soube olhando nos olhos dela que ela estava sendo sincera comigo e com ela mesma.

Eu pensei que iria me sentir feliz assim que conseguisse me vingar dos dois, mas agora o que ganho sabendo que Paola morreu? Não ganho nada, sinto um vazio dentro de mim.
E mesmo que ela estivesse viva agora, ela me pediu perdão então... ela merecia uma chance, ela merecia estar viva.

JK : É isso que sobra depois de uma vingança, um vazio - Ele disse perto do meu ouvido como se advinhasse o que eu estava pensando - Eu tentei te dizer isso mas você não acreditaria em mim, assim como também eu não acreditei quando uma pessoa me disse que vingança não era e não é solução para nada.

Me afastei um pouco do abraço dele e olhei para ele, o mesmo acariciou o meu rosto e eu respirei fundo.

JK : Você conseguiu o que tanto queria. E agora, como se sente?

Anastácia : Eu prefiro não responder - Viro o rosto para o lado e sinto sua mão se afastar da minha pele - Eu nunca desejei a morte dela... acho que se eu não tivesse me vingado - Olho para o JK que continuava me olhando - Ela poderia estar viva não acha? Se minha vingança não tivesse acontecido, ela poderia estar em casa e passando bem agora com a... filha que ela estava esperando.

JK : Anastácia, a culpa não é sua. Isso poderia acontecer tendo sua vingança ou não, nós não sabemos o que o futuro nos reserva. A criança teve que nascer e ninguém iria impedir isso, e quando uma criança nasce prematura é difícil a mãe sobreviver, tem algumas mães que sobrevivem, já outras não e esse foi o caso de Paola.

Ele tinha razão, mas mesmo assim eu ainda estava carregando um sentimento de culpa... arrependimento.

JK : Anastácia agora já foi, não fique se torturando e pensando nisso pois será pior. Meus pêsames pela sua irmã - Ele disse pegando nas minhas mãos e eu fechei os olhos.

Anastácia : Eu vou vê-la.

Saimos da sala de espera e JK me acompanhou até o quarto em que o médico havia dito que Paola estava. Quando me aproximei da porta do quarto 3-A, respirei fundo antes de abri a porta, JK preferiu ficar no lado de fora e eu entrei no quarto sozinha.

Avistei o corpo de Paola em cima da maca e não acreditei no que estava vendo, caminhei em passos lentos até ela e me aproximei. Analisei seu rosto que agora se encontrava pálido e toquei na mão direita dela que estava um pouco fria.

Eu poderia não ter guardado rancor dela e nem de Pietro, poderia ter resolvido tudo há dois anos atrás mesmo e não ter fugido, não ter guardado rancor e não planejar uma vingança.
Aposto que as coisas seriam bem diferentes... mas eu não fiz essa escolha, minha escolha foi outra e eu me deixei levar pelo ódio.

Anastácia : Eu sinto muito - Fecho os olhos pegando na mão dela e deixando algumas lágrimas rolarem pelas minhas bochechas.

Nos dávamos bem quando éramos crianças... as únicas lembranças e momentos bons que sempre irei guardar na minha mente e no meu coração são as de quando eramos crianças. Quando o tempo foi se passando, as coisas mudaram muito e Paola foi mudando também, passando a me tratar mal e a ser ignorante comigo, não entendia essa mudança repentina dela mas consegui entender depois que ela passou a ter inveja de tudo que eu tinha, das minhas roupas, dos meus acessórios... de mim.
E engraçado é que ela tinha tudo o que eu tinha também, mas sempre parecia que não estava satisfeita... ela que sempre teve o amor de mamãe e papai.

Enquanto a mim? Minha mãe era e ainda é a única que me ama de verdade, Aurélio jamais demonstrou afeto ou amor por mim.
Eu sempre fui do tipo que sofria calada e ainda sofro um pouco com isso.
Enxuguei rapidamente minhas lágrimas com a mão esquerda e abri olhos, olhando mais uma vez para Paola.

Anastácia : Você foi sincera e me pediu perdão pelo que fez, e eu também fui sincera e não menti quando disse que te perdoei... - Soltei a mão dela e acariciei o seu rosto pálido.

Escutei a porta sendo aberta e afastei minha mão do rosto de Paola, olhei na direção da porta e vi minha mãe com um semblante triste e quando ela olhou para minha irmã na maca, começou a chorar.
Fui até ela e a abracei, a mesma retribuiu começando a chorar no meu ombro e eu acariciei os seus cabelos.

Paula : A-ainda... não consigo acreditar - Ela disse com a voz embargada e se afastou do meu abraço.

Anastácia : Eu também não... - Solto um suspiro pesado e olho na direção em que o corpo de Paola estava.

Paula : Liguei para o seu pai e ele está vindo para cá, eu contei... tudo que aconteceu - Ela disse caminhando na direção da maca e quando se aproximou, acariciou o rosto da minha irmã e voltou a chorar.

Abri a porta para sair do quarto pois não queria mais ver aquela cena, eu estava sentindo um sentimento que não sentia fazia muito tempo... tristeza.
Avistei um bebedor de água no outro lado do corredor e iria até ele, iria mas acabei parando de caminhar quando escutei gritos vindo do meu lado direito, uma voz masculina e alterada que eu conhecia muito bem.

Vi Aurélio adentrando o corredor e caminhando na frente enquanto alguns médicos caminhavam atrás dele. Ele me viu e me encarou feio, mas não demorou para se aproximar do quarto em que Paola estava e em seguida entrar.
Todos que estavam no corredor se assustaram com os gritos desesperados dele que vinham do quarto, dizendo que não estava acreditando e se perguntando várias vezes em voz alta "Por quê?".

Continuei olhando na direção da porta até que ele saiu e mais uma vez me encarou com raiva e com lágrimas nos olhos.

Aurélio : ISSO É TUDO CULPA SUA! SUA HIPÓCRITA, INFELIZ, COBRA - Ele disse com a voz alterada e continuando a me xingar, apenas me controlei e fiquei calada ouvindo tudo que ele estava me dizendo - ELA PODERIA ESTA VIVA SE VOCÊ NÃO TIVESSE A HUMILHADO, SE ELA PASSOU MAL FOI GRAÇAS A VOCÊ. VOCÊ É EGOÍSTA E NUNCA PENSA NOS OUTROS, SÓ EM VOCÊ.

Senti meus olhos marejarem e fechei os olhos não aguentando mais escutar aquelas palavras, escutei alguns murmúrios das pessoas que estavam no corredor e logo senti uma mão envolver minha cintura.

Seja lá quem for estava me levando para longe daquele corredor, a pessoa me guiava e eu continuava de olhos fechados mas já tinha uma noção de quem era que estava me levando.

JK : Não acredito que deixou aquele homem te tratar daquele jeito - Escutei a voz de JK e não aguentando mais o abracei.

Anastácia : Me tire desse hospital, por favor - Sussurro no ouvido dele sentindo as lágrimas molharem o meu rosto.

No dia seguinte...

08:02AM - Cemitério Jardim da Saudade

Chegou a hora mais difícil, o enterro. Começaram a enterrar o caixão em que minha irmã estava e senti a mão de Roberta no meu ombro. Encostei a cabeça no ombro dela e respirei fundo.

Paola foi velada em uma capela e muitas pessoas foram vê-la, muitas pessoas estão agora aqui no cemitério vendo a mesma ser enterrada.

Ontem à noite JK me levou para a casa do Gabriel pois ele tinha que voltar para o morro, ele disse que precisava resolver alguns assuntos importantes. Foi quando contei tudo o que tinha acontecido para o Gabriel e também para a Lana que já estava presente, depois telefonei para a Roberta avisando que iria para casa e quando ela chegasse eu também iria contar tudo para ela, e contei.

Quando dizem que alguém que você conhecia, morreu... primeiro a pessoa não consegue acreditar na notícia, a ficha não cai.
Porém, quando você entra no cemitério e ver que a pessoa que você conhecia está dentro de um caixão e em seguida, observa o caixão dessa pessoa sendo enterrado... é quando realmente a ficha cai. É quando realmente você sabe, você lamenta porque não irá mais ver aquela pessoa novamente, não voltará a ver o rosto ou simplesmente escutar a voz dessa pessoa pois essa pessoa... já se foi.

Quando enterraram Paola, as pessoas aos poucos começaram a ir embora.
No final de tudo só restou eu e Roberta, que estávamos um pouco longe de onde meus pais estavam, eles estavam perto da lápide de Paola e meu pai chorava muito. Eles também eram os únicos que estavam ali ainda.

Roberta : Ela te pediu perdão, não foi? E você a perdoou certo? - Minha amiga perguntou me fazendo desviar o olhar dos meus pais e olhar para ela. Confirmei sua pergunta com um aceno de cabeça e ela pegou na minha mão - Você não tem culpa de nada e mesmo assim, não precisa se sentir culpada por nada sabe por quê? Porque Paola foi em paz e sem guardar mágoas. Ela se arrependeu de tudo que fez a você e pediu perdão por isso, ela descansou e foi em paz.

Anastácia : É... talvez você tenha razão.

Roberta : Eu tenho razão - Ela deu um sorriso fraco e colocou o braço envolta dos meus ombros - Vamos para casa.

Assenti e olhei mais uma vez na direção em que Paola havia sido enterrada. Soltei um suspiro e eu e Roberta caminhamos na direção da saída do cemitério.

Flash Back On💥

Estava escondida debaixo da mesa para Paola não me achar, escutei alguns passos no local e prendi a respiração, mas falhei miseravelmente porque minha irmã rapidamente se aproximou da mesa e se abaixou, levantou a toalha da mesa e me encontrou.

Paola : Eu disse que iria te achar cenourinha - Ela disse rindo e eu bufei.

Sai debaixo da mesa e me levantei, passei a mão na minha roupa e encarei Paola.

Anastácia : Quando vai parar de me chamar assim?

Paola : Aninha não seja boba, o que posso fazer se seu cabelo é laranja - Ela cruzou os braços e eu acertei um tapa fraco no seu ombro - Ai!

Começo a rir e logo corremos da cozinha para ver quem chegava primeiro na sala de estar. Enquanto eu corria, acabei passando muito rápido perto de uma estante pequena e batendo nela sem querer, em cima dessa estante tinha um vaso de flores... o vaso acabou caindo no chão e quebrando.

Coloquei as mãos na cabeça e me aproximei dos cacos do vaso que estavam espalhados pelo chão junto com um pouco de terra e as flores.

Anastácia : A mamãe vai me matar - Digo desesperada tentando juntar os cacos. Paola vem até mim e se abaixa perto do vaso quebrado.

Paola : Botamos a culpa na empregada o que acha?!

Anastácia : Está maluca? A mulher não fez nada e esse vaso é o preferido da mamãe.

Paola : Era o preferido dela. Olha Aninha se a mamãe souber que foi você que quebrou esse vaso, ela vai te colocar de castigo e ai... quem vai brincar comigo? Eu odeio brincar sozinha.

Anastácia : Não vai ter eu para a vida toda, queria ver se eu morresse. Com quem você iria brincar?

Paola : Com ninguém - Ela se levantou e me olhou - Não teria graça brincar sem você e você sabe disso.

Flash Back Off 💥

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Espero que tenham gostado votem e comentem...

Algo inesperado aconteceu... eu chorei com a morte da paola cara KKKKKK chorei escrevendo tudo isso e escutando a música que coloquei, pronto.

Bjoooooooooooooooos 😍🖤❤

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