Anastácia Narrando

O carro parou na frente do supermercado e eu logo paguei o motorista, nenhum carro entrava na rua que dava para o morro e os motoristas é que estão certos, é perigoso para eles.
Quando sair de casa falei para que Roberta trancasse a porta e mais uma vez também avisei para ela que se ela precisasse de qualquer coisa ou sentisse alguma dor, que me telefonasse.

Sair de dentro do carro e não faço ideia de que horas são, devem passar das nove horas com certeza. Comecei a caminhar em passos lentos quando entrei naquela rua esquisita, claro que já tinha vindo aqui algumas vezes para se encontrar com o desgraçado mas, de ir se encontrar com ele na casa dele... não. A primeira vez que entrei na casa dele perdi foi minha virgindade e agora o que vai ser? Que eu não perca a minha cabeça.

Quando percebi já estava perto dos grandes portões pretos do morro e tinha quatro homens fortes na entrada, três tinham tatuagens nos braços e o outro não tinha. Eles me olharam e pelo visto já sabiam quem eu era já que não me fizeram muitas perguntas e permitiram a minha entrada, por que diabos a casa do dono do morro é lá em cima? Não poderia ser aqui embaixo? Ainda bem vim de sapatos.

Depois de alguns minutos caminhando e de ter recebido alguns olhares curiosos, passei por um beco e tive certeza de que já havia chegado na parte alta do morro. Olhei para as casas que ficavam lá embaixo e até que, daqui onde estou é uma bela vista, das casas com algumas luzes amareladas e brancas acesas. Agora que a maioria das ruas já estão vazias.

JK : Se perdeu ruivinha? - Me assustei dando um pequeno pulo para a frente ao escutar a voz do desgraçado tão perto de mim.

Me virei para olhar para ele que estava com um sorriso fechado nos lábios.

JK : Não se fica parado aqui e ainda mais a essa hora da noite - Ele disse e em seguida me olhou de cima a baixo - Venha.

Ele se virou começando a caminhar e eu seguir ele.

Anastácia : Eu não estava perdida eu só parei para ver a vista das casas lá embaixo. E como sabia que eu estava ali? - Pergunto curiosa já que ele apareceu derrepente atrás de mim.

JK : Eu sei de tudo que acontece nesse morro, sei dos homens que ficam nos becos usando drogas e das pessoas que preferem ficar nas portas e, até mesmo as que preferem ficar dentro de casa e só saem para ir trabalhar. Eu já sabia que você estava por aqui antes mesmo de você entrar no morro.

Chegamos na casa dele e vejo ele destrancar a porta, ele faz um maneio de cabeça para que eu entre primeiro e eu entro, ele entrou logo em seguida e trancou a porta.

Anastácia : Havia me esquecido que também tinham câmeras nesse morro - Digo colocando minha bolsa média que eu havia trazido, em cima do sofá - Então você também sabe qual era a cor do Uber que me trouxe? - Pergunto e ele sorrir se aproximando de mim colocando suas mãos na minha cintura, fazendo com que meu corpo se aproximasse do dele.

JK : Você veio de táxi e não de Uber - Ele sussurrou e beijou o meu pescoço, dando um chupão forte em seguida e eu mordi meu lábio inferior - Mais alguma pergunta? - Ele afastou seus lábios do meu pescoço e me olhou.

Anastácia : Sim, por que quis que eu vinhesse até aqui? - Pergunto e ele dar um sorriso fechado.

JK : Porque hoje vamos nos divertir de um jeito diferente - Ele se afastou um pouco de mim e me analisou - Você é uma tentação para mim Anastácia... vem, quero te mostrar uma coisa.

Ele caminhou até as escadas e eu resolvi seguir ele, eu sou uma tentação para ele? Se ele soubesse que também é uma tentação para mim, mas eu que não vou dizer isso em voz alta.

Anastácia : O que você quer me mostrar? - Pergunto enquanto subia alguns degraus e ele também - Se for drogas você vai ver - Aviso e ele gargalha, vai saber o que ele quer me mostrar.

Ele me levou até o quarto dele e caminhou na direção do seu grande guarda-roupa de cor preto, me aproximei do guarda-roupa também e JK me olhou.

JK : Agora é só abrir a primeira porta - Ele disse calmamente e eu olhei desconfiada para ele, o mesmo revirou os olhos - Não são drogas, tá louca? Eu não influenciaria você a usar essas coisas. Não influencio ninguém.

Anastácia : Hum - Me aproximo mais um pouco das portas do guarda-roupa e não demoro para abrir a primeira porta. Vejo somente uma caixa branca e olho para o JK, desvio o olhar dele e volto a olhar para a caixa branca que estava ali.

Pego a caixa com cuidado e vejo o nome "Manolo Blahnik" na zona superior da tampa da caixa, olho surpresa para o JK e o mesmo revira os olhos de novo.

JK : Não faça essa cara.

Anastácia : Você tá brincando - Digo analisando mais uma vez a caixa e percebi que depois do nome Manolo Blahnik havia um R e eu sabia que aquilo significava o R de marca registrada. Abri a caixa e um papel de seda branco estava cobrindo o que estava estava dentro da caixa, tirei o papel de seda com cuidado dando de cara com os dois pares de sapatos manolo blahnik na cor azul escuro - Jackson...

Jackson : Como pode ver não é droga, é um presente - Ele disse fazendo com que eu desviasse o olhar dos sapatos para ele - Graças a você eu sou praticamente um bilionário então, te presentiei com esses sapatos caríssimos e são da sua cor favorita.

Olhei novamente para os manolo blahnik na caixa e meu Deus, são originais mesmo, toquei em um deles para comprovar isso e a sola do sapato era de couro e o forro de couro também, original, se não fosse eu reconheceria pois se tivesse qualquer sinal de material sintético em uma dessas partes, seriam manolo blahnik falsos.
Passei o dedo indicador na parte interna do sapato onde também estava escrito com as mesmas letras que estão na parte de cima da caixa, Manolo Blahnik acompanhado do pequeno R de registrado.

Anastácia : Jackson você é louco? Eu nunca tive coragem de comprar esses sapatos e você compra para mim? - Pergunto ainda surpresa e olho para ele que da de ombros.

JK : O valor não importa, como eu disse... graças a você estou muito rico e esses sapatos não são tão caros assim - Ele disse me fazendo arquear uma sobrancelha - E também não demoraram para chegar.

Coloquei a caixa novamente dentro do guarda-roupa e cruzei os braços.

Anastácia : Espera um pouco, está querendo me dizer que comprou esses sapatos em dólares? - Pergunto e ele coça a nuca - Você é maluco, eu não mereço um presente desses. Um "obrigado Anastácia" já era o bastante e - Ele me cala com um beijo, um beijo molhado e de tirar o fôlego.

Quando o ar se fez necessário, ele parou o beijo e tocou no meu rosto.

JK : Você fala demais ruivinha - Ele disse e eu encarei ele com raiva, o mesmo deu um sorriso fechado - Fica linda com essa carinha de brava.

Anastácia : Fico linda com raiva é? Assim eu acho que você está se apaixonando por mim - Provoco e empurro ele na sua grande cama de casal, o mesmo cai deitado e em seguida eu vou para cima dele e começamos a rir - Estamos parecendo dois adolescentes.

JK : Talvez - Ele coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e sinto sua mão na minha nuca, ele me puxa para outro beijo e nossas línguas se encontram, ele suga meu lábio inferior e em seguida mordisca.
Sinto sua outra mão apertando a minha bunda e ele derrepente para o beijo, olho para ele confusa e ele parecia que estava pensando em alguma coisa.

Anastácia : O que foi?

JK : O que acha de comemorarmos essa noite com um ingrediente especial? - Ele perguntou com um sorriso malicioso e eu arqueei uma sobrancelha.

Anastácia : Um ingrediente especial... que seria?

JK : Um doce que você adora.

Se antes eu já havia ficado confusa, agora fiquei mais ainda. Sai de cima dele e me sentei na cama e ele também se sentou.

Anastácia : Um doce que eu adoro... chocolate - Dei de ombros.

JK : Ótimo, uma ocasião perfeita para adicionarmos ele a nossa comemoração - Ele disse se levantando da cama e eu ainda estava confusa - Vou fazer chocolate - Não aguentei e rir alto ao imaginar ele fazendo chocolate e queimando a panela. 

Anastácia : Você vai fazer chocolate? Essa eu quero ver - Digo me levantando da cama também e ele me encara enquanto cruza os braços.

JK : E você verá, venha.

Ele estendeu a mão direita para mim e eu prontamente segurei sua mão, saimos do quarto dele e não demorou para que descessemos as escadas, quando notei já estavamos na cozinha que tinha uma decoração bonita de cinza e branco.

Em meio a risadas, beijos e muita sujeira na cozinha e nos nossos próprios rostos, o brigadeiro de panela já estava pronto. JK não quis nem esperar esfriar e muito menos eu, pois eu estava sedenta para comer. Subimos as escadas e fomos para o quarto dele praticamente brigando por um espaço na panela, nos jogamos na cama ainda em um clima animado. Nossa noite estava sendo divertida.

Anastácia : Sabe... eu nunca imaginei te ver sorrindo assim, você costuma ser tão sério - Digo e passo a minha língua na colher que estava com brigadeiro.

JK : Eu costumo ser sério? Olha quem fala - Ele disse irônico e eu dei o dedo do meio para ele - Muito feio senhorita Lessa, muito feio - Com a colher que ele estava, pegou mais um pouco de brigadeiro na panela e colocou na boca.

Anastácia : Está muito bom - Degusto do brigadeiro que estava na minha colher e vejo JK rir de canto.

JK : Tudo que eu faço é ótimo, você sabe bem disso - Ele pisca um olho para mim e eu acabei rindo, convencido, pior que ele não está mentindo.

Passo a língua mais uma vez na colher que estava com brigadeiro e ele me olha malicioso.

JK : Sabe... eu conheço várias outras maneiras de comer brigadeiro - Ele disse colocando a colher na panela e se aproximou mais um pouco de mim.

Anastácia : Interessante... não consigo pensar em nada - Digo na intenção de provocá-lo e coloco minha mão no queixo finjindo que estou pensando em algo.

Não demorou muito para JK tirar a colher da minha mão e colocar na panela que estava no meu colo. Em seguida, ele pegou a panela que estava no meu colo e a colocou do meu lado, observei os seus movimentos e vi quando ele passou o seu dedo indicador no chocolate que estava dentro da panela e o olhou bem, logo ele olhou para mim e se aproximou passando seu dedo sujo de brigadeiro nos meus lábios.
Vi que sobrou um pouco de brigadeiro no seu dedo e acabei chupando sensualmente enquanto ele me observava, seu olhar desceu para os meus lábios.

JK : Foi mal senhorita Lessa por ter sujado seus lábios... mas eu te ajudo com essa sujeirinha - Ele aproximou seu rosto do meu e sugou primeiro o meu lábio inferior, depois sugou meu lábio superior me fazendo soltar uma respiração pesada.

Anastácia : Você não vai fazer o que eu estou pensando, ou vai? - Pergunto querendo que ele me desse uma resposta mas ele nada falou, só tirou a minha blusa de cor azul escuro e a saia jeans curta que eu estava vestindo. Também não o questionei mais, observei ele levar o dedo indicador novamente a panela de brigadeiro e sujar o colo e o vão dos meus seios.

JK : Ops! Como eu estou desastrado hoje, sujou de novo aqui - Ele começou a fazer uma trilha de beijos molhados sobre o chocolate, até que chegou perto do meu sutiã e ele não demorou para tirá-lo, meus seios agora estavam expostos, notei que JK olhou de imediato para os bicos dos meus seios que já estavam rijos.

Mais uma vez ele foi em busca do brigadeiro só que dessa vez a sujeira foi maior, ele passou o doce pelos meus dois seios e começou a apertá-los e a puxar cuidadosamente os bicos, na hora em que ele abocanhou um de meus seios, não pude segurar e acabei soltando um gemido alto. Em seguida recebi os dedos sujos de brigadeiro da mão esquerda do JK sobre a minha boca em sinal para que eu tentasse me controlar.

Enquanto ele puxava, sugava, mordiscava e tirava com a língua todo o chocolate dos meus seios, eu estava sendo tomada por um tesão inexplicável, eu puxava seus cabelos com um pouco de força e tentava gemer baixo... ele parou de chupar os meus seios "judiados" e procurou mais uma vez pela panela. Dessa vez, ele colocou o chocolate em fileira até chegar na barra da minha calcinha fina de cor branca. E a única quantidade que vi passar dali, ficou na minha virilha.

JK logo tirou a camisa que estava vestindo deixando a mostra seu peitoral musculoso e bem definido, as tatuagens só o deixavam mais atrante do que ele já era. Ele me deitou na cama e começou a descer pela fila de manchinhas de brigadeiro, sugando uma por uma, a esse ponto minha calcinha já está encharcada e não tenho duvidas disso.
Derrepente, senti a língua dele próxima a minha virilha e comecei a me contorcer na cama, ele puxou a minha calcinha e sorriu com o gemido que soltei em seguida.

JK Narrando

Sorri com a reação dela quando puxei sua calcinha e logo em seguida pude contemplar a vagina da mesma, salivei imaginando o gosto dela junto com o do chocolate. Passei meu dedo indicador na panela novamente e a ruivinha me olhou.

Anastácia : JK você não... - Ela parou de falar assim que passei o doce, agora frio, na sua intimidade - V-você vai me matar - Ela disse com dificuldade e eu dei a primeira lambida na sua vagina.

Chupei a vagina dela junto do chocolate e foi o melhor gosto que já provei, senti meu amiguinho se animar na hora porém, continuei chupando sua intimidade e vendo ela se agarrar aos lençois da cama com força. Parei de chupá-la e a mesma me olhou, me levantei para tirar a bermuda que eu ainda estava vestindo e levei ela com minha box junto ao chão.
Anastácia me chamou com o dedo indicador e eu fui para perto da mesma e fiquei de joelhos na cama enquanto ela olhava para o meu pau já ereto. Ela procurou pela panela e passou o dedo indicador no chocolate e em seguida na cabecinha do meu pau, e não demorou muito para ela passar a língua e ir espalhando o chocolate pelo meu membro.
Ela me olhou e sugou a cabecinha do meu pau me fazendo soltar um gemido rouco, começou a chupar com força e logo a afastei e deitei em cima dela, ela cruzou suas pernas na minha cintura e eu rocei meu pênis na sua intimidade para provoca-la.

Anastácia : Por favor...

JK : Pede Anastácia, é só pedir - Sussurro e ela morde o lábio inferior.

Anastácia : Por favor... me fode - Ela disse com o tom de voz ainda baixo mas que eu consegui escutar.

Foi só ela pedir que a penetrei com um pouco de força e comecei a fazer os famosos movimentos de vai e vem.
Aos poucos, fui acelerando esses movimentos e estocando mais fundo e forte dentro dela, brinquei com seu clitóris e em seguida prendi o bico do seu seio esquerdo com meus dentes, arrancando gritos de prazer da ruivinha. Inverti as nossas posições mais sem que ela saísse de dentro de mim, agora ela cavalgava no meu membro com vontade e maestria. Estava chegando ao ápice e senti que ela também estava.

Anastácia : Eu vou gozar JK...

JK : Goza comigo ruivinha - Soltei um gemido rouco quando ela começou a quicar.

Mais três quicadas e gozamos juntos, essa ruiva me leva a loucura. Ela se deitou ao meu lado exausta e eu a olhei, e não demorou muito para que ela me olhasse também e com um sorriso nos lábios.

Anastácia : Não me deixa esquecer... de fazer brigadeiro mais vezes - Ela disse ainda um pouco ofegante e me surpreendi quando ela deitou sua cabeça no peito esquerdo.

Passei a mão nos seus cabelos longos e ruivos, desci um pouco minha mão para as suas costas e as acariciei.

JK : Só para deixar claro, podemos comemorar também com sorvete, gelo, chantilly, morango, halls... - Escuto ela rir baixinho e a respiração da mesma mudar um pouco, depois de alguns segundos notei que ela havia adormecido ali mesmo. Cansou minha ruivinha.

Observei o rosto angelical dela e dei um sorriso fechado. Há quanto tempo não me sinto feliz e bem só de ter alguém ao meu lado? E ainda mais uma mulher, quem diria Anastácia que iriamos mesmo acabar nos envolvendo.

Quando eu era criança meu sonho era namorar com você no futuro, e como estamos hoje em dia? Nos envolvendo e já faz mais de quatro meses, é como disse o Luan... eu não vou aguentar ficar calado por muito tempo, uma hora ou outra eu irei contar o que sinto por você porque paixão e desejo, não são sóq os únicos sentimentos que sinto por você.
E mesmo que você não sinta o mesmo por mim, eu só irei desejar que você seja feliz com quem você quiser estar.

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