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Capítulo 3

Anastácia Narrando

Eu e minha mãe sentamos no mesmo sofá e ela agora me encarava aguardando respostas. Respirei fundo antes de começar a contar tudo... bom, quase tudo.

Anastácia : Mãe o que aconteceu foi o seguinte, há dois anos atrás... justo no dia do meu casamento eu decidi ir embora porque... - Pausei e caramba, nunca pensei que fosse tão difícil contar isso para minha mãe. - Eu precisava ficar sozinha, por isso fui embora.

Paula : Como assim precisava ficar sozinha Ana? Você tinha a mim, você tinha tudo o que precisava. Por que querer ir embora e ficar sozinha? Ainda mais você foi embora não só do Rio de Janeiro mas também do Brasil.

Anastácia : Eu precisava ficar sozinha e longe daqui. - Desviei o olhar de minha mãe, sabia que ela iria desconfiar de tudo isso que eu estava falando.

Paula : Anastácia quando você não consegue me olhar nos olhos por muito tempo enquanto fala sobre algo é porque está mentindo. - Ela disse e eu soltei um suspiro pesado. Ela está certa. Senti suas mãos pegarem nas minhas e olhei para a mesma novamente - Por favor querida, me diga a verdade.

Anastácia : Está bem, vou te contar a verdade... no dia do meu casamento eu vi o Pietro com outra mulher, e não foi aos beijos, eu vi ele transando com essa mulher.

Paula : Como é que é? - Perguntou incrédula. - Pietro no dia do casamento de... não acredito nisso filha, isso é sério? Onde?

Anastácia : Na rua mesmo. - Improvisei, se colocasse o nome de paola no meio dessa conversa minha vingança não iria dar certo - Foi em um beco bem escondido e estreito, antes que me pergunte como eu fui parar lá, pietro me ligou e eu fui me encontrar com ele e quando cheguei lá... bom, ele estava transando com essa mulher - Disse agora olhando nos olhos da minha mãe para que ela acreditasse em mim.

Paula : Como ele pode fazer isso com você? - Vi a expressão de raiva no rosto de minha mãe, ela acreditou, pelo menos não estou mentindo que tomei um chifre - E ele agora está casado com a sua irmã... e se ele também estiver traindo ela? Temos que contar a ela.

Anastácia : NÃO - Altero a voz e ela se assusta - Não... eu acho que ela não precisa saber de nada, sabe por que? Porque ela sabe muito bem o homem com quem se casou e paola, é diferente de outras mulheres, a senhora sabe mãe que ela bateria de frente com pietro se descobrisse que estava sendo traída. E mãe... essa conversa que tivemos, tem que ficar entre nós, ninguém pode saber de nada disso que conversamos.

Paula : Meu Deus filha, você volta depois de dois anos me dizendo uma coisa dessas - Ela disse colocando as mãos na cabeça.

Anastácia : Por favor mãe, não diga nada para ninguém.

Paula : Sua irmã pode está sendo traída anastácia - Disse e eu arqueei uma sobrancelha - Oh meu Deus, eu não estou me importando nem com o que você deve estar sentindo. Você foi traída por pietro e descobre que ele agora está casado com sua irmã... isso te magoa filha? - Perguntou preocupada e eu apenas dei um sorriso fechado.

Anastácia : De forma alguma, e em relação a paola está sendo traída... acredito que não, se ela estivesse mesmo sendo traída já teria descoberto e teria se separado de pietro.

Paula : Tem razão... vai ser difícil olhar para o homem que magoou o coração da minha filha e fingir que não sei de nada do que ele te fez - Disse cabisbaixa e eu passei a mão pelos seus cabelos longos e ruivos, a mesma me olhou e deu um sorriso fraco - Mas estou feliz que esteja de volta... meu Deus, onde esteve durante todo esse tempo?

Anastácia : No México, na casa de uma velha amiga minha, ela me acolheu em sua casa, me ajudou a conseguir um trabalho enfim... o que importa agora é que estou de volta - Digo e ela coloca as mãos no rosto.

Paula : Meu Deus.

Anastácia : Mãe, quando vai parar de falar meu Deus? - Começo a rir da mesma, ela não parava de falar "meu Deus".

Paula : Meu Deus ana - Disse mais uma vez e paro de rir dela quando a mesma afasta suas mãos do seu rosto e me olha - Eu senti tanto a sua falta filha - Me abraçou novamente e eu retribui seu abraço, aproveitei para sentir o cheiro dos seus cabelos, um cheiro doce que nunca me esquecerei. Logo sentir uma mecha do meu cabelo ser puxada com força e me afasto do abraço de minha mãe.

Anastácia : Ai mãe! Que violência é essa - Digo percebendo que ela havia puxado uma mecha do meu cabelo e essa mecha ainda estava em sua mão - Mãe solte o meu cabelo.

Paula : Isso ainda é pouco para você, eu deveria te bater com o pau da vassoura que os empregados da mansão usam... ah eu deveria, deveria porque eu chorei várias noites, pensando no que poderia estar acontecendo com você, se você tinha sofrido acidente ou sei lá o que... eu fiquei muito preocupada com você - Vejo seus olhos encherem de lágrimas e acaricio o seu rosto.

Anastácia : Me perdoe mais uma vez por isso, por ter feito você chorar e te deixar preocupada - Ela assente e acaricio sua bochecha com meu polegar.

Paula : Você vai voltar para a mansão? - Perguntou e eu fiz um sinal de negação com a cabeça.

Anastácia : Não, irei ficar em um hotel e depois eu vejo... se volto para lá, preciso andar um pouco pelo bairro novamente sabe? Ver se mudou alguma coisa.

Paula : Entendo, as portas da mansão estarão abertas para quando você decidir voltar.

Anastácia : Obrigada mãe, sério mesmo - Abraço ela mais uma vez e ficamos abraçadas durante alguns minutos até que, minha mãe se afasta do abraça e me olha.

Paula : Gostaria de ficar aqui a tarde toda abraçada com você filha mas, preciso ir para o trabalho agora - Se levantou do sofá e eu agora a encarei.

Anastácia : Arrumou um trabalho? Onde? - Pergunto já que da última vez em que estive com minha mãe, ela havia sido despedida.

Paula : Na loja Shoes Pachecos, sua irmã paola conseguiu me colocar para trabalhar lá, eu também estava e ainda estou precisando de dinheiro - Deu de ombros e eu me levantei do sofá também ainda olhando para minha mãe - Então, aceitei trabalhar lá.

Por fora eu estava calma, por dentro eu estava surtando... ELA ESTÁ TRABALHANDO NA SHOES PACHECOS? CARALHO.

Anastácia : Está trabalhando no lugar que não deveria estar trabalhando - Cruzo os braços e minha mãe rir de canto.

Paula : Ana foi difícil eu arrumar um emprego, esse foi o único que sua irmã conseguiu para mim.

Anastácia : Então aproveite essa semana lá porque semana que vem, a senhora não vai trabalhar mais lá.

Paula : Filha, deixa eu te fazer uma pergunta?

Anastácia : Já esta fazendo - Ela me encara e eu reviro os olhos - Pode.

Paula : Você ainda tem raiva do pietro pelo que ele fez?

Anastácia : Se eu tenho raiva dele? Que isso mãe - Digo colocando a mão no peito e olhando para ela incrédula - Eu não sou de guardar rancor.

Paula : Hum... filha, eu percebi que você mudou, mudou muito, mudou até mesmo na expressão de falar comigo. Eu lembro que a dois anos atrás você falava comigo e era sempre com um sorriso no rosto, seus olhos até brilhavam de felicidade mas agora... as vezes em que você sorriu enquanto conversava comigo, foram bem poucas.

Anastácia : Mãe, a anastácia ingênua e sorridente que você conheceu, ela já não existe mais. E essa anastácia que poucas vezes riu com você, é a nova anastácia - Explico para ela que parece me analisar - As pessoas mudam.

Paula : Eu já percebi... enfim, conversamos depois filha, tenho que voltar para a loja se não luciana ficará brava e, o pietro vai hoje da uma olhadinha na loja.

Anastácia : Talvez eu resolva visitar a loja mais tarde - Digo e ela revira os olhos, dou um sorriso malicioso e minha mãe me repreende com o olhar.

Paula : Sem confusão anastácia, pelo amor de Deus - Disse e em seguida beijou minha bochecha - Tchau - Saiu caminhando em passos apressados e logo abriu a porta, saiu para fora e em seguida fechou a porta.

Anastácia : Gabriel - Altero a voz e o mesmo demora um pouco para sair do quarto, iria chamar pelo seu nome de novo quando vejo a porta do seu quarto abrindo e o mesmo saindo de dentro do quarto.

Gabriel : E então? - Caminhou na minha direção e eu enrolei uma das pontas do meu cabelo no meu dedo indicador.

Anastácia : Contei o que tinha para contar, agora... eu vou dar uma volta pelo bairro e em três horas eu estarei aqui, para você poder me levar para o hotel.

Gabriel : Estarei aqui lhe esperando, vai e cuidado.

Assenti e logo sai da casa do gabriel,  comecei a andar pelas ruas e notei algumas diferenças, algumas casas e lojas foram reformadas, lanchonetes também... avistei uma sorveteria que eu costumava ir muito, me lembro perfeitamente de quem é a sorveteria. Resolvo atravessar a rua para ir a sorveteria pórem não prestei atenção nos lados, um carro cinza e dos vidros escuros quase me atropela, passou de raspão por mim.

Ah mais ele tinha que pelo menos ter bozinado, ele não é louco, ele tava me vendo esse filho da mãe.

Anastácia : TÁ CEGO É? EXAME DE VISTA É DO OUTRO LADO DA RUA BABACA - Praticamente gritei já em cima da calçada, percebi o carro voltando e encarei o mesmo. Se me atacar eu vou atacar.

O carro logo foi estacionado ali na minha frente e um homem saiu de dentro do carro, demorei um pouco para reconhecer porque estava de costas mas quando se virou para me olhar... não, só pode ser brincadeira. Eu não acredito no que eu estou vendo, é pietro... meu ex noivo... ele não mudou nada. Meu coração estava batendo como um louco ao vê-lo ali, parece que com o passar dos anos ele ficou mais lindo do que já era, isso eu tenho que admitir.

Por um momento eu me lembrei dos bons momentos que tive com ele para logo me lembrar... da traição.

Pietro : Ana? - Chamou pelo meu nome e ele parecia surpreso ao me ver ali, os carros que entraram na mesma rua em que nós estavamos logo buzinaram atrás de pietro para que ele saísse da rua. O mesmo subiu a calçada em que eu estava e tentou se aproximar de mim porém, eu me afastei o encarando com raiva.

Anastácia : Fique longe de mim e primeiro, meu nome é anastácia lessa para você - Digo mas o mesmo parece nem prestar atenção nas minhas palavras já que seu olhar estava analisando o meu corpo, é um descarado.

Pietro : Você sumiu durante dois anos, onde esteve? - Perguntou e eu rir de sua pergunta.

Anastácia : Desde quando eu te devo satisfação?

Pietro : Por que está falando assim comigo? - Perguntou surpreso - Você nem parece mais a mesma anastácia que eu conheci.

Anastácia : Porque eu não sou mais a mesma anastácia que você e outras pessoas conheceram - Rir de canto e percebi que agora ele me encarava.

Pietro : Impressão minha ou você ficou mais linda?

Anastácia : Eu sempre fui linda - Coloco algumas mechas do meu cabelo para trás.

Pietro : Nossa, você mudou muito... é, aceita tomar um café comigo? Podemos conversar um pouco.

Anastácia : Eu estou com cara de que quer tomar um café e conversar um pouco? E ainda mais com você, ah pelo amor de Deus me poupe né - Digo e em seguida dou as costas, ainda pretendia ir na sorveteria, dou só dois passos e sou impedida de dar o terceiro passo quando sinto uma mão pegar no meu braço. Fechei os olhos, sabia que era pietro e sentir um maldito calafrio ao sentir sua mão tocando na minha pele, logo encaro o mesmo que ainda me olhava - Solte o meu braço.

Pietro : Para que? Para você ir embora de novo? Você Anastácia Lessa me abandonou no altar, eu fiquei te esperando na igreja feito um idiota.

Anastácia : É mesmo? Você ficou me esperando? Que bonitinho, é uma pena que você não saiba mentir - Digo e ele me olha confuso.

Pietro : Não estou entendendo, o que quer dizer com isso?

Anastácia : É um idiota mesmo - Continuo encarando ele até que escuto uma voz muita familiar vindo de trás de mim, essa maldita voz irritante.

Paola : Maninha? Ai meu Deus você voltou - Pietro solta o meu braço e eu agora encaro paola que me olha desentendida - Ai! Está de mau humor?

Anastácia : E isso te interessa? Ou melhor, te deixa feliz me ver de mau humor?

Paola : Credo maninha, só perguntei se acalma - Disse me olhando preocupada. Paola por que não se tornou atriz?

Anastácia : Então me poupe de suas perguntas desnecessárias - Passo por paola e apresso os passos para ficar o mais longe possível daqueles dois, chego na sorveteria e solto um suspiro aliviada. Não estava preparada para me reencontrar com essas duas pessoas.

Pietro Narrando

Ainda não acredito que acabei de ver anastácia, está mais linda do que nunca, apesar de me ter se arrependido de trair ela com a irmã dela... porém, foi preciso, eu precisava que a loja ficasse mais reconhecida, esse foi o acordo que paola propôs. Anastácia havia ido embora no dia do nosso casamento, fiquei plantado no altar... acho que mereci ter ficado esperando no altar, eu a trair. Pensei que ela não voltaria mais para o Rio de Janeiro e por isso, me casei com a irmã dela mas, agora anastácia voltou, agora tudo vai ficar complicado... muito complicado. Agora que a vi, acho que ainda tenho sentimentos por ela.

Paola : O que será que a minha irmã veio fazer aqui? Ela não tinha ido embora? - Perguntou um pouco irritada.

Pietro : Eu não sei porque ela retornou... mas gostaria muito de saber.

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Bjoooos 😍🖤❤

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