Capítulo 23
Anastácia Narrando
Eu já estava pronta para ir embora, tomei até mesmo café já que Lety insistiu para que eu não fosse embora com fome. Agora só aguardava pela chegada de JK que não demorou muito para estar de volta, eu ainda estava na cozinha e chupando um pirulito.
JK : Seu amigo foi embora as quatro e quinze da madrugada com a sua adorável irmã - Ele disse se encostando no balcão, parei de chupar o pirulito e encarei JK - Foi o que vi nas câmeras.
Gabriel foi embora com a Paola? Falso.
JK : Você vai embora agora?
Anastácia : Vou - Digo mordendo o pirulito já cansada de ficar chupando o mesmo, mastigo o doce ainda séria e coloco o pequeno palito em cima do balcão.
JK : Agora não precisa mais se preocupar com ele, ele está vivíssimo e creio eu que ele também deve estar em casa agora.
E eu me preocupando atoa quando na verdade ele foi embora mesmo foi com a Paola? Filho da mãe.
JK : Vou chamar um Uber para você e também irei mandar o zé ruela do L3 para te acompanhar na descida do morro e também até o seu Uber - Ele se afastou do balcão.
Zé... o que?
Anastácia : Zé... o que? L3? Por favor me diga que esse não é o nome dele. Por que todos nesse morro tem nomes estranhos? - Pergunto e JK rir.
JK : É claro que o nome verdadeiro dele não é esse mas, todos chamam ele assim. Se lembra do ser humano que veio aqui ontem a noite?
Anastácia : O decepcionado? - Pergunto e JK gargalha, só lembrava desse homem que chegou ontem a noite se lamentando.
JK : Ele mesmo, é ele quem irá te acompanhar. Ele é legal, é o único que chamo de amigo e também em quem confio de olhos fechados - Avisa e caminhei para fora da cozinha - Irei ligar para ele colar aqui ok?
Escutei sua voz de longe e fiquei pensando, que esse morro além de ter pessoas com nomes estranhos tem também umas gírias estranhas.
Anastácia : Ok - Altero a voz para que ele me escute, não demorou muito e escutei batidas na porta. Sai da cozinha para ir abrir a porta porém JK já estava na sala e com a mão na maçaneta da porta, ele girou a mesma e a porta se abriu.
Então o mesmo homem que havia vindo aqui ontem a noite, estava ali de novo.
Anastácia : Que rápido - Digo e os dois me olham, o decepcionado me olha da cabeça aos pés e começa a bater palmas devagar. Está bem, ele estava me assustando.
Xxxx : Eu tô cho-ca-do - Ele disse pausadamente a palavra "chocado" - Caralho, o que você acha de doar um pouco dessa sua beleza para mim?
Anastácia : Doar o que se você já tem beleza o suficiente? Eu que pergunto, o que você acha de doar um pouco dela para mim? - Pergunto e o mesmo olha para JK e depois olha para mim com um sorriso largo. É, eu decidi entrar na brincadeira dele.
Xxxx : Cacete eu gostei de você - Ele se aproximou de mim e me cumprimentou - Se quiser já pode me chamar de Luan.
Até que fim um nome de gente.
Anastácia : Anastácia, também gostei de você - Demos um aperto de mão - Você gosta de ser chamado de L3 e zé sei lá o que?
Luan : Sou mais conhecido como L3 porém, gosto que me chamem pelo meu nome mesmo - Deu de ombros e nos afastamos nossas mãos, ele é simpático e engraçado, realmente... eu gostei dele.
JK : O carro já está perto do supermercado, podem ir - Ele disse e entregou o celular para o Luan, em seguida me olhou - Tchau Anastácia.
Anastácia : Tchau JK - Digo e ficamos nos olhando durante alguns segundos até que o mesmo desviou seu olhar do meu e olhou para Luan, em seguida saio de sua casa acompanhada de Luan, fomos descendo o morro e percebi agora que as ruas estavam movimentadas porque ontem a noite, não tinha quase ninguém.
Luan : Você é mais bonita do que eu havia imaginado - Ele disse quebrando o silêncio e olhei para ele.
Anastácia : Você já me conhecia?
Luan : Digamos que JK falou de você para mim.
Agora estava explicado, JK realmente considera ele como um amigo para ter falado sobre mim.
Anastácia : Entendi - Dei um sorriso fechado, segui o mesmo que entrou em um beco esquisito porém eu o segui - Esse beco a noite deve ser assustador - Sussurrei para Luan e vi o mesmo confirmar com um aceno de cabeça.
Do nada uma pessoa passou correndo por nós e quase que eu caia no chão pois tinha me desequilibrado. Sem encarar a pessoa que passou correndo por nós apenas passei a mão nos meus cabelos.
Anastácia : Olha por anda... - Digo rude e percebo que a pessoa que quase me derrubava no chão ainda estava no beco e próxima a mim, olho para a pessoa para encará-la e fico surpresa - Roberta? - Analiso o rosto da mesma que estava machucado, um corte na boca e que ainda estava sangrando, seus olhos estavam lacrimejando e suas mãos estavam trêmulas. Até mesmo seus braços tinham marcas roxas.
Roberta : Me desculpe... Anastácia - Sua voz saiu embargada e ela parecia surpresa em me ver.
Anastácia : O que aconteceu com você? - Pergunto preocupada me aproximando dela para tocar no seu rosto mas a mesma da um passo para trás e começa a chorar, em seguida sai correndo do beco.
Luan : Coitada eu tenho dó dela, ela sofre tanto ruiva mas... vamos, o seu Uber está te esperando - Ele iria continuar caminhando pelo beco e eu iria segui-lo mas, não fiz isso, peguei no seu braço e ele me olhou.
Não sei o que aconteceu com Roberta mas estou preocupada, eu deveria me importar? Não mas, algo me diz que devo ajudá-la.
Anastácia : Cancela essa corrida - Digo e em seguida apresso meus passos na direção em que Roberta havia ido ou melhor, corrido. Saio do beco e olho para os lados, avisto ela descendo o morro correndo e logo corro atrás dela. Não demorou para que ela entrasse em outro beco e esse era mais estreito, meus braços inclusive passaram ralando nas paredes e que horror, um cheiro terrível de drogas... talvez seja maconha, não sei.
Finalmente sai daquele beco estreito e fedido a maconha, avistei Roberta agora correndo na direção de uma casa que estava caindo aos pedaços, com certeza era uma casa abandonada, corri na mesma direção e vi Roberta entrando dentro daquela casa.
Quando me aproximei da casa velha e abandonada, parei para respirar melhor, havia corrido muito e agora estava cansada. Nunca mais havia corrido desse jeito.
Respiro fundo e entro na casa velha, de fato é uma casa velha e abandonada. Tudo aqui cheira a mofo e tem muitos movéis quebrados.
Anastácia : Roberta? Você está aí?
Continuo caminhando pela casa e quase tropeço em um pedaço de madeira que estava no chão, tinha um retrato perto do pedaço de madeira, iria pegar mas escutei um choro vindo do meu lado esquerdo. Caminhei em passos lentos e adentrei o quarto do meu lado esquerdo, o mesmo estava bagunçado e fedendo a mofo.
Foi então que a vi, sentada em cima de um papelão no chão e chorando muito. A mesma estava olhando para a parede porém, ao perceber que tinha mais alguém naquele quarto(no caso eu) a mesma me olhou. Seus olhos estavam vermelhos e inchados de tanto derramarem lágrimas, não falei nada, apenas caminhei na sua direção e sem me importar com o lugar sujo, me sentei ao seu lado e a abracei, ela retribuiu meu abraço e começou a chorar mais ainda no meu ombro.
Anastácia : Eu estou aqui, está bem? - Passo minha mão nos seus cabelos longos, depois de alguns minutos ela pareceu se acalmar já que havia parado de chorar. Me afasto do abraço para olhá-la e tocar no seu rosto - Quem fez isso com você? - Pergunto séria.
Roberta : É melhor não saber... não foi nada, já passou - Ela disse enxugando as lágrimas e eu a olhei incrédula.
Anastácia : Não foi nada? Roberta tá na cara que você foi espancada e eu quero saber quem fez isso com você - Ela desviou seu olhar de mim e eu peguei na sua mão - Me diga quem foi.
Escuto passos dentro da casa e fico olhando para a entrada do quarto em que eu estava com Roberta. Luan aparece na entrada do quarto e parece soltar um suspiro aliviado.
Luan : Caralho vocês davam para ser atletas, correr que só a porra - Ele dizia ofegante e Roberta riu de canto - Sim, cancelei sua corrida, quer que eu chame por outro agora?
Anastácia : Não... agora não, pode me esperar lá fora - Digo olhando para ele e o mesmo me olha confuso. Olho para Roberta e depois para ele de novo, o mesmo entende o que eu quis dizer e se retira.
Roberta : Ele é gente boa né?
Anastácia : Sim ele é mas, não me enrole. Me diga quem fez isso com você.
Roberta : Se eu te dissesse que foi meu próprio pai, você acreditaria?
Que tipo de pai é esse? Isso nunca foi pai.
Anastácia : Acredito em você Roberta - Pego na sua mão e ela me olha surpresa - Por que ele fez isso com você?
Roberta : Na verdade... Ana, posso te chamar assim? - Perguntou e eu cocei a nuca confirmando com um aceno de cabeça - Ana isso sempre acontece comigo, ele sempre me bate todas as manhãs, ele me espanca quando está com muita raiva como por exemplo hoje. Eu... perdi minha virgindade da pior forma que você possa imaginar e quer saber o motivo? Porque com certeza você está se perguntando porquê ele deve me bater tanto? E eu respondo, ele me bate, me espanca porque eu deixei de ser uma... prostituta - Desabafou e eu a olhei surpresa, quantas revelações.
Anastácia : Eu sinto muito por tudo que ele te fez e está te fazendo passar. Você era uma prostituta?
Roberta : Sim, eu era... eu só trabalhava na boate graças a ele que me obrigava a ser uma prostituta, ele não trabalha, ele não faz merda nenhuma e me obrigava a se prostituir para ganhar dinheiro. Eu ganhava o dinheiro mas na verdade nunca foi meu mesmo, meu pai sempre pegava o meu dinheiro, e os homens que pagavam para ter uma noite comigo... pagavam bem. Porém eu não estava mais aguentando essa situação entende? Não aguentava mais ser forçada a fazer esses tipos de coisa então, eu sai dessa boate, sai dessa vida e ele? Começou a bater mais ainda em mim.
Anastácia : Espera, ele já te batia antes de você começar a ser uma meretriz? - Pergunto inconformada e ela assente - Roberta você tem que denunciar esse monstro, não pode continuar assim sofrendo nas mãos dele.
Roberta : Não é tão fácil assim Anastácia, ele me ameaça e não é pouco. Ele conhece o dono desse morro e ele disse que pode fazer com que o dono desse morro me torture e depois me mate e eu não quero morrer, não quero - Ela disse com lágrimas nos olhos e mais uma vez a abracei.
Anastácia : Calma, é difícil mas tenta manter a calma e o dono desse morro, não vai te matar - Digo acariciando suas costas e me afasto para olhá-la - Se o dono desse morro encostar um dedo em você para te ferir, eu mesma faço questão de matá-lo.
Roberta : É a primeira pessoa que eu conheço e escuto falar esse tipo de coisa, você parece que não tem medo dele.
Anastácia : E não tenho, tudo que você precisa saber é que eu o conheci há muitos anos atrás e fomos grandes amigos, nos reencontramos agora pouco e acredite em mim, ele não irá te torturar e nem te matar. Eu não vou deixar que isso aconteça - Digo e ela solta um suspiro pesado.
Roberta : Obrigada... sabe, todo esse sofrimento começou quando eu fiz onze anos de idade, minha mãe faleceu pois estava com câncer e, depois que ela faleceu foi então que minha vida de boa foi para pior. Meu pai abusou de mim quando eu fiz doze anos e até hoje ele me obriga a fazer coisas contra minha vontade, me espanca, me dar socos... e eu já não aguento mais - Ela disse colocando as mãos no rosto - É tanto sofrimento que as vezes penso em me matar.
Anastácia : Não pense nisso Roberta - Toco no seu braço e ela afasta as mãos do rosto, seus olhos estavam marejados de novo - Não pense em cometer suicídio porque não é uma boa opção, você pensa que é mais não é. Você ainda é jovem e tem muito o que viver pela frente, não pense em tirar sua própria por causa desse homem nojento que diz ser seu pai... está sendo difícil agora mas não faça isso, tenha esperança de que esse sofrimento irá acabar, tudo passa.
Roberta : Mas... eu não aguento mais ficar sofrendo nas mãos dele.
Anastácia : E por que não denuncia ele? Ele pode ir preso - Pergunto já ficando impaciente mas não com Roberta e sim com esse homem que diz ser o pai dela, pai um caralho, pai não faz isso que ele faz com ela não.
Roberta : Do que iria adiantar? Os amigos dele podem pagar a fiança dele e eu vou me ferrar mais ainda - Ela disse passando a mão entre os cabelos, fez uma careta e colocou as duas mãos na cabeça - Minha cabeça dói tanto.
Anastácia : Quero saber onde você mora.
Roberta : Por que quer saber?
Anastácia : Porque sim, me leve até a sua casa - Digo me levantando do chão e estendendo a mão para ela se levantar também.
Roberta : Mas ele ainda está em casa... ah não eu não deveria ter te contado sobre mim, sobre meu passado e sobre o que eu estou passando, se ele souber que eu contei essas paradas para alguém ele vai me matar. Não Anastácia, é melhor você ir embora e esquecer que me conheceu - Ela pegou na minha mão e eu a ajudei a se levantar do chão.
Anastácia : E esses machucados? Roberta você precisa de um médico, seu olho está roxo e inchado e esses machucados nos seus braços estão precisando de cuidados.
Roberta : Não posso, se eu for para um médico será pior para mim... eu vou para casa mas, obrigada, obrigada por tentar me consolar - Ela disse com lágrimas nos olhos e em seguida soltou minha mão e saiu correndo de dentro da casa, corri atrás dela e sai da casa avistando a mesma subir a rua correndo e entrar em outro beco.
Luan : Ela é problemática - Escuto a voz de Luan e olho para o mesmo que estava encostado em um poste, ele se afastou do poste e caminhou na minha direção.
Anastácia : Você sabe onde ela mora?
Luan : Sei sim, por que?
Anastácia : Porque eu quero que você me leve até a casa dela - Digo e ele arregala os olhos.
Luan : Avemaria o que ela te falou? Olha ela é encrenca em.
Anastácia : Não me importo se ela é encrenca ou se é problemática, ela precisa de ajuda - Ele me olha confuso e cruza os braços.
Luan : Olha ruiva você é nova por aqui e tudo que sei sobre aquela mulher que você está tentando ajudar é que ela é encrenqueira, ela arrumava e ainda arruma brigas com as prostitutas da boate todas as manhãs.
Anastácia : Quem te contou isso? - Pergunto semicerrando os olhos.
Luan : O próprio pai dela, eu até estranhei uma vez e decidi perguntar a ela e ela confirmou que era verdade.
Que homem filho da mãe.
Anastácia : Me leve agora até a casa dela - Digo e ele da um passo para trás negando com a cabeça, reviro os olhos e também cruzo os braços - Não vou chegar perto da casa, só quero analisá-la de longe.
Ele pareceu pensar e logo descruzou os braços.
Luan : Ok vem, conheço um atalho para chegar mais rápido na rua em que ela mora - Ele disse e eu segui o mesmo que entrou em um beco, na verdade esse foi o primeiro porque passamos por mais três becos, ele começou a subir uma ladeira não muito reta e eu já estava cansada - Olha só, chegamos.
Anastácia : Sério? - Apresso os passos para caminhar ao seu lado, ele parou de caminhar quando nos aproximamos de uma esquina e eu também parei de caminhar.
Luan : Fala Sombra noiero - Ele disse ao ver um homem não muito alto passando por perto.
Sombra? Noiero?
Sombra : Fala viado, suave? - O homem olhou para ele e eles se cumprimentaram com acenos de cabeça.
Luan : Demais mano.
O homem desceu a ladeira e eu olhei para o Luan, o mesmo me observava e em seguida começou a rir.
Anastácia : Essas gírias de vocês são muito estranhas.
Luan : Você se acostuma com o tempo. Olha, está vendo aquela casa ali de paredes brancas e portão amarelo? - Apontou discretamente para uma casa do outro lado da rua a nossa frente, era um pouco distante de onde estavamos - É a casa dela.
Então a casa dela é de frente para uma ladeira pequena... interessante.
Anastácia : Estou vendo - Digo e não demora muito para eu ver Roberta apressando os passos na direção da casa que eu e Luan estavamos observando, realmente os três becos são um atalho para chegar mais rápido aqui.
Não resistir e corri na direção dela, ela iria subir a calçada mas não subiu pois me viu correndo na sua direção. Me aproximei dela e ela agora me olhava assustada.
Roberta : Anastácia meu Deus... o que você está fazendo aqui? Como conseguiu chegar aqui? Vai embora por favor. Meu pai vai querer me matar se me ver conversando com você aqui - Ela disse assustada e eu tentei me aproximar dela.
Anastácia : Calma, só queria perguntar se você não que ir embora desse lugar? Desse morro - Digo e ela fica pensativa, vejo o portão amarelo ser aberto e um homem sair de dentro da casa, encarei o mesmo por já ter noção de quem poderia ser. Ele era um homem pançudo com tatuagens nos braços, era forte mas não tanto e também era baixo.
Roberta parecia que havia congelado no lugar pois não piscava nem os olhos, notei que ela tinha medo dele e até compreendo o motivo.
Xxxx : Que porra é essa Roberta? Eu já te disse que não quero ver você de conversinha com ninguém de manhã sua puta - Ele alterou a voz e se aproximou dela desferindo um tapa forte no lado do seu rosto esquerdo.
Ah mais isso vai acabar, se tem uma coisa que eu odeio é homem que agredi mulher.
Olhei para o Luan e o mesmo negou com a cabeça, era como se ele quisesse me dizer para não se meter. Foda-se, parei de ser medrosa há dois anos atrás.
Voltei meu olhar para Roberta e o homem pançudo que agora, puxava os cabelos dela com força querendo arrastar ela para dentro da casa.
Anastácia : Solte-a - Altero a voz me aproximando deles e só agora o pançudo me encara, encaro o mesmo de volta e que raiva. Só de imaginar o que ele fez com a Roberta, que ódio.
Xxxx : O que você disse? - Perguntou ainda com as mãos nos cabelos dela, me aproximei mais ainda dele e continuei o encarando.
Anastácia : Você tem problema de audição? Eu mandei você SOLTAR ELA SEU MERDA - Digo alterada, minha paciência já era. Ele soltou os cabelos da Roberta com força e ela cambaleou para trás.
Xxxx : Quem você pensa que é garota? Eu nunca te vi por aqui então não se meta.
Anastácia : Sou amiga da Roberta e é bom você parar de maltratá-la se não será pior para você.
Xxxx : E quem vai me impedir? Você? Me poupe sua vadia, você não passa de uma mulher intrometida e não conseguiria fazer nada para me impedir - Ele disse e deu risadas, continuei o encarando e esperando que ele parasse de rir e ele parou - Agora vá embora e se intrometa na sua vida.
Anastácia : Eu vou embora mas quero que saiba que, seu pior erro até agora foi me subestimar - Encaro ele e em seguida rir de canto - Não me subestime, você não tem ideia do que eu sou capaz de fazer.
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Espero que tenham gostado votem e comentem...
Gente já tô vendo a treta do pai da Roberta com a Ana 🍿
Bjooooooos 😍❤🤩
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