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Prisão


― O que?! – completamente em estado de choque, Kammi olha para os policiais armados a sua frente.

― Isso que você ouvir, assassina. – fala um dos policiais – Você está presa!

A mulher continua ali, sem reação, enquanto um dos policias pega um saco plástico e tira a arma de suas mãos, colocando-a no saco e, o outro policial algema as mãos de Kammi, que continua petrificada, sem entender o que está acontecendo.

O terceiro policial a empurra com força, forçando-a a andar em direção uma viatura de polícia. E, é quando anda em direção a viatura que Kammi vê Richelle, entre mais dois policias e com uma expressão facial que demonstra medo e pavor.

E é neste momento que Kammi desperta de seu estado de choque, e entra em desespero ao se dar conta do que está acontecendo.

― Esperem um pouco...! – ela tenta argumentar – Eu não fiz nada...! Sou inocente...! Foi ela...! Foi a Richelle...! Ela queria me matar...! Ela atirou para me matar...! Mark me empurrou para longe, para me proteger e levou os tiros em meu lugar...! Não fui eu...! Não fui eu...!

― Cale a boca, assassina! – diz um dos policiais – Você foi pega na cena do crime e com a arma em mãos. Quantas pessoas você acha que acreditarão nessa sua historinha para boi dormir?

― É a verdade...! – a voz de Kammi é desesperadora – Não sou mentirosa...!

― Cale essa maldita boca e continue andando! – fala um dos policiais – Aquela mulher é nossa principal testemunha, ela viu quando você atirou!

"Maldita...!"

Pensa Kammi, enquanto é obrigada a entrar em uma viatura. Lágrimas e mais lágrimas inundam a face de Kammi enquanto ela tenta compreender o que está acontecendo. Como é que ela pode ser acusada de matar o homem que ama? O pai do bebê que espera...? Além de tudo, ela é a vítima de tudo isso!

O trajeto até a delegacia parece durar uma eternidade para Kammi, que continua meio em choque enquanto sua mente revive o momento em que Mark deu sua vida para salvá-la...! Como é que em um segundo, é a vítima de um atentado mal sucedido contra a sua vida e no segundo seguinte é acusada de cometer um crime?

É tirada de seus pensamentos no momento em que a viatura para em frente à delegacia e ela é obrigada a descer do carro, sendo brutalmente empurrada, como se fosse um animal para dentro do prédio.

Acompanhada dos policiais, vai direto para a sala do delegado, um homem robusto com um olhar duro, que fez Kammi se estremecer de medo, porém, sua surpresa foi ver Richelle, sentada em uma cadeira e fingindo um choro de forma copiosa.

― É esta a mulher que viu atirar, senhorita Richelle? – pergunta o delegado.

― Sim, delegado. – responde a mulher – Foi ela! Fo a cena mais horrível de toda a minha vida! Matar um homem a sangue frio como ela fez!

― Mentirosa...! – a voz de Kammi é de puro desespero – Foi você...! Você tentou me matar...!

― Já mandei você calar essa maldita boca, vadia! – fala um dos policiais, dando uma forte bofetada na face da jovem inocente – Aqui você só fala quando for mandada!

As lágrimas voltam a inundar a face de Kammi, pois nunca, em toda a sua vida, fora humilhada dessa forma. Sente toda a força do homem, que a maltrata sem qualquer sinal de piedade e, nem ao menos quer escutar sua versão dos fatos, acusando-a de assassina sem pestanejar!

― Não sou assassina...! – Kammi repete, como se fosse um mantra, e desesperada para que alguém ali acredite nela.

― Não acredite nesta cretina, delegado Ramsey. – fala um dos policiais – Nós vimos ela na cena do crime com a arma em mãos. Foi presa em flagrante. Além disso, temos o testemunho da senhorita Richelle, que viu tudo! Não há como esta infeliz ser inocente, e até onde sei todos os criminosos se dizem inocentes quando são chamados a acertar contas com a justiça.

Por alguns minutos, o delegado estuda as feições de Kammi, sem demonstrar qualquer reação. Recebera a denúncia de Richelle e ouvira o relato dela e, a esta altura dos acontecimentos, o IML já deve ter levado o corpo da vítima e a perícia logo entrará em ação. Mas, por enquanto, a jovem à sua frente é culpada.

― Levem-na para uma cela! – a voz do delegado Ramsey se faz ouvir.

― Espera! – diz Kammi, de forma desesperada – Não podem me prender...!! Eu não fiz nada...! Não fiz nada...!

― Ouviu o delegado, assassina. – diz um dos policiais – Você vai para o xadrez!

― Me deixem ao menos dar um telefonema...! – implora ela – Eu tenho esse direito...! Sei que tenho...!

― Deixem que ela telefone. – ordena o delegado – Mas não demore muito, mulher.

Um dos policiais tira as algemas de Kammi, enquanto Richelle é acompanhada para fora da sala do delegado. Em seguida, a autoridade máxima da delegacia entrega a Kammi um aparelho de telefone.

Desesperada e com as mãos trêmulas, a jovem mulher liga para a primeira pessoa que lhe vem à mente, Laureen. Parece que se passa uma eternidade até a prima atender ao telefone, no quinto toque e com a voz sonolenta.

― Alô...? – fala Laureen, ao telefone com a voz cheia de sono.

― Laureen, por tudo o que é mais sagrado, você tem que me ajudar! – exclama Kammi, totalmente desesperada.

A voz agoniante de sua prima faz com que Laureen desperte em um piscar de olhos.

― O que aconteceu, Kammi? – pergunta ela.

― Estão me acusando de ter matado o Mark! Me prenderam! Por favor, Laureen, você precisa me ajudar!

― Fica calma, Kammi, eu estou indo para a delegacia agora mesmo!

Um dos policiais toma o telefone de forma brusca das mãos de Kammi, desligando o aparelho antes que ela possa dizer qualquer outra coisa. Em seguida ele volta a empurrá-la, obrigando-a a andar pelos corredores da delegacia até chegar a uma cela, empurrando-a para dentro e a trancando em seguida.

O lugar tem as paredes frias, é sujo e possui um colchão, no chão mesmo. Completamente sem forças para continuar a suportar, Kammi se joga no chão e começa a chorar.

*****

Sem tempo a perder, Laureen levanta da cama em um pulo, escolhe a primeira roupa que vê em seu armário, penteia os cabelos de forma apressada e nem perde tempo se maquiando, pega as chaves de seu carro e ruma na maior velocidade possível para a delegacia.

Não entendeu quase nada do que Kammi lhe dissera, mas a voz da prima estava desesperada. Mas, conseguiu compreender a parte de que ela estava na delegacia e presa! Seu instinto lhe diz que Richelle pode ter alguma coisa a ver com isso e, nunca, em toda a sua vida, o instinto lhe falhara antes.

Precisa chegar à delegacia, descobrir o que está acontecendo e tirar Kammi da encrenca em que ela se meteu.

Na maior velocidade possível, não demora muito a chegar à delegacia, onde estaciona seu carro e adentra o prédio de forma abrupta.

― Doutora Ambler. – cumprimenta um policial – O que aconteceu para senhora estar no meio da madrugada aqui?

― Poupe-me dos cumprimentos e me responda onde está o Ramsey! – devolve Laureen, preocupada demais para perder tempo sendo cordial.

― Na sala dele.

Sem ao menos agradecer, a ruiva se dirige apressadamente para a sala do delegado, e entra ali sem ao menos bater na porta.

― Pode me dizer que história é essa de prender a minha prima, Ramsey? – pergunta Laureen, pegando o homem completamente desprevenido.

― Doutora Ambler. – diz o delegado Ramsey – A que devo a visita no meio da madrugada?

― Poupe-me de cordialidade e responda a minha pergunta, Ramsey. Estou ficando sem paciência. Quero saber por que prendeu minha prima, Kammi Ambler?

― Ela foi pega em flagrante em posse de uma arma após matar um homem. Temos uma testemunha.

― Richelle Parker? – deduz Laureen.

― Anda bem informada, Doutora Ambler. O nome da testemunha confere.

― Quero ver a Kammi!

― Você não pode! As visitas estão proibidas a detenta.

― Sou a advogada dela, Ramsey! Poupe-me desse discurso, conheço os protocolos, um advogado pode ver seu cliente quando bem entender. Agora chame um policial qualquer para que ele me leve até a cela da Kammi.

― Como desejar, Doutora Ambler.

O delegado Ramsey chama um policial para acompanhar Laureen até a cela de Kammi, e, encontra a prima no chão, aos prantos. Em pensar duas vezes, se aproxima das grades de cela.

― Kammi! – exclama Laureen, penalizada com a situação da prima – Kammi, eu tô aqui!

Ao ouvir a voz da prima, Kammi se levanta do chão, e, desesperada, corre em direção as grades, os olhos vermelhos de tanto chorar.

― Laureen você precisa acreditar em mim...! – fala Kammi, tomada pelo desespero – Eu não matei o Mark...! Eu o amava...! Eu não o matei...!

― Calma, Kammi. Preciso que você se acalme e me conte exatamente o que aconteceu. Ei, você! – se dirige ao policial – O que está esperando para abrir esta cela? Eu preciso entrar!

O policial faz o que Laureen manda e, assim que ele abre a cela, a ruiva entra ali e abraça Kammi de forma protetora. Sente o corpo trêmulo da prima, enquanto as lágrimas dela molham o seu casaco, mas não se importa com isso. O mais importante é tirar a prima dessa situação em que ela se meteu.

― Escuta Kammi. – a voz de Laureen é gentil – Eu preciso que você se acalme e me conte exatamente o que aconteceu, para que eu possa agir melhor e te tirar daqui o mais rápido possível.

― Vou tentar... – diz Kammi, a voz entrecortada.

Laureen conduz Kammi até o colchão no chão, se senta e faz sinal para que a prima se sente a seu lado. Passam-se vários minutos até que Kammi se acalme e consiga contar detalhadamente a Laureen tudo o que havia acontecido no fatídico momento em que a vida de Mark fora tirada de forma tão cruel.

A ruiva escuta pacientemente e com toda a calma do mundo a narrativa de sua prima, e, presta demasiada atenção a parte em que Kammi conta que, em estado de choque, colocara as mãos na arma do crime. Para Laureen, essa fora a pior parte de toa a história, pois sabe que é este fato que incrimina Kammi, mesmo ela sendo inocente. Ama a prima como uma irmã, e, fará de tudo para ajudá-la mas, por mais que ela esteja desesperada, não pode mentir sobre a gravidade da situação.

― Kammi, você sabe que a pior besteira que você fez foi colocar suas mãos na arma, não sabe? – pergunta Laureen, com cuidado para não assustar ainda mais a prima.

― Não pensei na hora...! – confessa Kammi – Como é que poderia imaginar que a Richelle iria chamar a polícia? Eu fui a vítima dessa história toda, era para eu estar morta se não fosse o Mark...! Como é que eu poderia imaginar que uma coisa dessas poderia acontecer?

― Não vou mentir para você, querida. O fato da arma estar repleta de suas impressões digitais complica bastante a sua situação. Mas, como eu já disse, vou fazer o impossível para te tirar daqui, acredite. Assim que o dia clarear vou tentar um pedido de Habeas Corpus junto ao fórum, para que você possa responder ao processo em liberdade.

― Responder a um processo...?

― Querida, não posso te enganar, muito provavelmente o ministério público irá te processar por assassinato.

― Mas eu não matei ninguém...! – Kammi volta a se desesperar.

― Eu sei, Kammi. Mas a justiça não sabe, e, agora, nós temos que provar a sua inocência perante a justiça e fazer com que a verdadeira culpada pague por tudo isso.

Um policial surge na porta de cela de mal humor.

― Doutora Ambler. – a voz dele se faz ouvir – Seu tempo acabou.

Ouvir as palavras do policial faz com as lágrimas voltem a face de Kammi, ante a perspectiva de passar o resto da madrugada sozinha naquele lugar horrível.

― Não se preocupe, prima. – a voz de Laureen é confortante – Eu voltarei para te ver. Enquanto isso, tente manter a calma. Se não por você, por esse bebê que está esperando.

Até aquele momento, Kammi havia se esquecido completamente da vida que está gerando, entregando-se completamente a dor e a angústia de estar sendo acusada por um crime que não cometeu.

Laureen deixa a cela e a prima e, novamente, volta a sala do delegado Ramsey.

― Muito bem, Ramsey. – diz Laureen, decidindo ir direto ao ponto – O que você tem contra a Kammi além de uma arma com as impressões digitais dela?

― Acha pouco, Doutora Ambler? – questiona o delegado – Temos uma testemunha que viu tudo, lamento, mas ao que tudo indica sua cliente é culpada.

― Disso eu duvido muito. Mas quero estar presente quando ela for dar o depoimento dela amanhã, e você sabe que tenho esse direito. Outra coisa, também vou trazer aqui os pais dela, e não se atreva a barrar a visita, ou esfrego uma ordem judicial com autorização na sua cara. Você me conhece e sabe do que sou capaz.

― Perfeitamente, Doutora Ambler.

E, após dizer estas palavras, Laureen deixa a delegacia com um sentimento de pura tristeza em seu olhar.

*****

― Acorde, assassina! – um policial bate com seu cassetete com toda a força na grade da cela, fazendo Kammi acordar – Você tem visitas.

Ainda sonolenta, Kammi olha ao reder, esquecendo-se de onde está, mas, a confusão não dura muito e, após olhar para as grades de sua cela, todas as lembranças da noite anterior vem a sua mente, fazendo com que novamente comece a chorar.

Depois que Laureen a deixou, demorara horas para dormir, revivendo todo o pesadelo da morte de Mark e de sua prisão. Esfrega os olhos, tentando se recompor da noite mal dormida, se levanta e, dá alguns passos em direção as grades de sua cela, imaginando se sua visita é Laureen, com alguma boa notícia para ela.

Não demora muito para Laureen aparecer, acompanhados de um homem e de uma mulher que passam dos quarenta anos, e, ao vê-los, a humilhação toma ainda mais Kammi, pois nunca, em toda a sua vida se imaginou em uma situação como essa e, muito menos, em ser obrigada a encarar seus pais como se fosse uma criminosa.

Ao ver a filha, a mulher corre em direção as barras de cela e segura uma das mãos de Kammi com as suas, deixando que lágrimas desesperadas inundem seu rosto, ao ver a filha amada em um lugar tão horrível.

― Kammi! – fala a mulher – Laureen nos contou o que aconteceu! Como é que você foi se meter em uma situação dessas, filha?

― Eu não sei, mãe. – a voz de Kammi soa desesperada – Tudo o que eu sei é que foi a Richelle...! Ela queria me matar...!

― Tia Georgina. – a voz de Laureen se faz ouvir – Não é bom deixar a Kammi mais nervosa do que ela já está, isso não fará bem para ela e o bebê.

― Ela tem razão, Georgina. – fala o pai de Kammi – Perder a calma e se desesperar não vai servir de nada em uma hora como essas. Filha, eu e sua mãe queremos que você saiba que acreditamos em sua inocência e sabemos perfeitamente bem que você não fez o que te acusam de fazer. E não se preocupe, Laureen está cuidando do seu caso, você está em boas mãos.

― Tio Damon está com a razão. – fala Laureen – Hoje você vai ter que prestar o seu depoimento para o delegado e, não é bom que você fique desesperada. Você precisa se acalmar para falar de forma bem clara com ele, e contar exatamente o que aconteceu.

― Vou fazer isso. – promete Kammi – Vou tentar me manter calma para contar o que realmente aconteceu.

― Ótimo. – continua Laureen – Eu já entre com um pedido de Habeas Corpus junto ao fórum, se o juiz conceder você não precisará ficar muito tempo aqui.

― Você acha que eu tenho alguma chance de responder a esse processo em liberdade? – questiona Kammi.

― Sinceramente, eu não sei, querida. – responde Laureen – Isso vai depender muito do juiz que pegar o caso.

― Espero que você consiga...! Não vou aguentar ficar aqui muito tempo...! Vou enlouquecer...!

― Não vai ficar, filha. – fala Georgina – A justiça será feita e quem pagará por este crime será a verdadeira assassina, e não você.

― Tomara, mãe.

Nisso, um guarda chega, com toda a sua autoridade e marra.

― A vista acabou. – anuncia ele – E não sei porque o delegado deixa que visitem alguém que é culpada.

― Kammi não é culpada de nada. – fala Georgina – E esta verdade ainda será provada!

― Sim, com toda a certeza. – zomba o policial – Agora como eu já disse o tempo de vista acabou, deem o fora, a única que tem autorização para permanecer aqui é a Doutora Ambler, na qualidade de advogada da assassina.

― Você pode até ser um policial, mas isto não lhe dá o direito de tratar uma pessoa assim. – diz Damon, a voz carregada de rancor.

― Até onde sei esta garota é uma assassina. – diz o policial – Logo, estou chamando-a pelo que ela é, nada além disso.

― Tio Damon, tia Georgina, é melhor vocês irem e me esperarem no carro agora. – fala Laureen, sem dar muita atenção ao policial – Daqui a pouco Kammi irá depor e preciso dar algumas instruções a ela.

― Pode deixar, Laureen. – fala Georgina, para em seguida, depositar um beijo carinhoso na palma da mão de sua filha – Kammi, seja forte, esse pesadelo irá acabar.

― Eu vou tentar ser, mãe. – promete Kammi.

― Seja forte, filha. – pede Damon – Por você e pelo seu filho.

― Serei, pai.

Acompanhados pelo policial, Damon e Georgina deixam o local com seus corações destroçados ao verem a filha em tão difícil situação, mas, com uma pequena esperança de que a verdade irá prevalecer.

Ao se verem sozinhas, Laureen sabe que é hora de falar com Kammi.

― Muito bem, Kammi. – fala a ruiva – Chegou o momento de você dar o seu depoimento. Está pronta?

― Estou. – responde Kammi, reunindo toda a sua coragem.

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