Epílogo
A Vila continuava a mesma, as casas, o cheiro, o gado. Nenhuma mudança que eu pudesse notar depois dos 20 anos tendo saído.
Eu estava certa que mamãe e papai estavam me esperando para aproveitarem o natal, assim como os Franklin's e meus sobrinhos. Mas eu havia prometido para mim mesma que olharia cada detalhe antes de me permitir guiar até a velha casinha ainda habitada por meus pais.
--Está tudo bem, mãe?
Olho por cima de meu ombro, avaliando o rosto sardento de meu filho de 12 anos.
--Sim, Bastiel, eu estou bem, é que é nostálgico ter voltado aqui depois de tanto tempo, nada mudou, entende? Agora onde está seu pai e sua irmã?
Olho ao redor, procurando Chace e Clarisse, falhando miseravelmente em meu trabalho de encontrá-los. Onde aquelas criaturas haviam se metido?
--Mas onde seu pai e sua irmã inventaram de se meter?
Bastiel aponta para a floresta, me fazendo franzir as sobrancelhas antes de olhar para onde ele estava apontando. Meus lábios se contorcem em um sorriso pequeno. Começo a movimentar meus pés naquela direção, ciente de que Bastiel me seguia curioso.
--O que você pensa que está fazendo?--Pergunto para Chace, que segurava Clarisse em seus braços. A pequena de 5 anos sorria com algo que via ao longe.
--Silêncio, senão ele vai fugir.
Estreito meus olhos, olhando entre as folhas. Lá, logo atrás de uma árvore, uma cabeça de cervo nos fitava curioso e logo no chão, um pé humano era percebível. Abro a boca em um O, a minha impressão abismada.
Depois de tanto tempo?
--Você acha?--Sopro em seu ouvido.
--Tenho certeza.
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