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Capítulo Vinte e Três


Já deveria ter passado uns vinte minutos e nenhum sinal da Mãe Natureza. A coisa deveria estar extremamente séria na clareira para ela ainda estar lá. Sentia a minha respiração acelerada, o tempo simplesmente não estava cooperando comigo.

Me sento, deveria haver uma forma de eu sair desse estado mental, deveria haver uma forma de eu voltar para a clareira real e ficar a par do que estava acontecendo.

Querida, não adianta nem tentar, não há forma de você voltar sem eu deixar.

Me levanto rapidamente, minha postura ereta diante da Mãe Natureza.

--Qual a situação?

Por que não ver com seus próprios olhos?

Raiva, desprezo, nojo.

Me sento com um susto... Estava de volta, de volta a clareira real. Era possível escutar um choro baixinho, misturado com uivos baixos vindos de longe, como se os Lobisomens estivessem fugindo.

Olho ao redor do local, sentindo lágrimas nos meus olhos ao ver como a clareira havia ficado. Havia Lobisomens no chão, mortos, igual à várias Coisas. Seus corpos em estados lamentáveis.

Eu via Bastiel logo ao longe, estava discutindo com sua avó, seu rosto severo, aqueles olhos de touro vermelhos de ódio enquanto a mulher permanecia calma, rosto completamente sereno, como se nada pudesse arrancar a sua paz de espírito.

Me levanto e olho ao redor, tentando achar aonde Chace poderia estar, meu coração acelerado com a ideia terrível de ele estar morto, com a ideia terrível de algum Lobisomem ter o matado ou pior... Que ele tivesse sido mordido e fosse se tornar um.

Garota, o que aconteceu para você ter ficado esse tempo todo no chão e sem se machucar?!

Olho para trás, vendo uma das Coisas. Era uma mulher com parte de cima como a de um búfalo, enquanto a de baixo exibia pernas humanas longas e negras.

Levanto uma sobrancelha ao pensar na última coisa que ela havia dito. Como assim eu não havia me machucado em meio a todo o caos que parecia ter ocorrido aí?

Olho para o meu corpo, franzindo as sobrancelhas ao ver que eu realmente não havia sido machucada. Não era possível ver nenhum arranhão novo em minha pele, apenas os de alguns dias atrás e os mesmos já estavam desaparecendo.

Abro a minha boca para respondê-la, mas a fecho ao pensar bem. Ela acreditaria que eu estava presa em minha cabeça? Acreditaria que a Mãe Natureza estava me mantendo em um limbo total, sem eu poder me levantar para ajudá-los? Não que eu fosse de muita utilidade.

De qualquer maneira, eu me via forçada a dizer algo.

--Acredite em mim, eu não sei como estou inteira, mas eu sei que ela me puxou para um estado onde eu fiquei no limbo, sem conseguir assimilar as coisas que aqui aconteciam.

Vejo ela balançar a cabeça em uma leve concordância, seu rosto confuso me olhando de cima à baixo.

Então a Floresta a puxou para um estado onde você não era capaz de nos ajudar?

--Ela me puxou para dentro da minha própria mente, ela era capaz de conversar comigo mentalmente. Eu estava aqui, nesta mesma clareira, mas não havia ninguém ao meu redor, não havia ninguém lutando, era um silêncio total.

Eu sabia que ela iria permanecer neutra sobre acreditar em mim ou não, porque ninguém tinha certeza do que a Floresta era capaz de fazer.

Tudo bem, vá conversar com Bastiel e Clarisse.

Eu iria perguntar para ela onde estava Chace, mas ela se afasta o mais rápido possível de mim, mancando. Atrás de sua perna havia um machucado cruel, que sangrava. Em minha frente a poça não estava pequena. Como ela conseguia se manter em pé?

Contenho a náusea que tomava conta de mim e então ando em direção a Bastiel e Clarisse. Bastiel ainda discutia alto demais com sua avó, e agora ela não estava mais tão serena, seu olhar se encontrava levemente irritado em sua face.

Não termino de andar até eles e ambos me olham ao mesmo tempo. O olhar de Clarisse agora parecia me agradecer por ter justamente aparecido no momento certo, como se faltasse pouco, a minutos atrás, para ela jogar toda a sua ira em cima do neto.

O que aconteceu com você? Inúmeras vezes os Lobisomens tentaram a atacar e não conseguiram tocar em seu corpo.

Avalio a pergunta de Bastiel, bufando logo em seguida.

Se a tão formosa Mãe Natureza queria me matar, por que havia justamente feito com que eles não conseguissem me matar durante a batalha na clareira? Que se decidisse logo! Eu estava cansada desse jogo idiota!

--Não sei, coisa da Floresta, mas aonde está Chace?

Era Chace em primeiro lugar no momento, não podia escapar do meu medo de algo ter acontecido com ele.

Bastiel aponta para um ponto à minha direita, me fazendo seguir o seu dedo. Chace estava lá, ferido, quase que totalmente ferido. Era aparado por Coisas cuidadosas, que tentavam limpar seu sangue com panos secos.

Sinto um soluço se prender em minha garganta antes de eu andar rapidamente em sua direção, notando que eu havia esquecido de agradecer Bastiel, Clarisse ou qualquer outra Coisa por ter me salvado... Eu era tão ingrata assim?

Me ajoelho em frente a Chace, seus olhos estavam abertos, esses que me fitavam com um alívio enorme, quase podendo ser confundido por felicidade. Ele parecia alheio ao estado de seu corpo.

Cumprimento as duas Coisas que cuidavam de Chace com um aceno de cabeça, essas que se levantam, andando para longe de nós como se tivessem lido a minha mente.

--Me.-- Sua voz sai de uma certa maneira apaixonada.

Levanto uma sobrancelha irritada para ele, quase rindo de sua expressão incrédula em seguida.

--Você é maluco por acaso?! Eu teria salvado a sua vida se você tivesse deixado que aqueles Lobisomens me devorassem. Mas não! Chace Arthur Franklin teve que bancar o herói! Ela disse que deixaria que vocês saíssem dela, mas com a condição que eu morresse, uma vida por várias, isso que ela queria, mas agora, por culpa da sua ideia de girino, já era para nós!

Eu não queria ter gritado, não queria ter gritado para todas as Coisas vivas aquelas palavras cruéis, mas eu havia me descontrolado como a perfeita inútil que eu sempre fui.

Não consigo olhar para o rosto de Chace, apenas sinto uma de suas mãos em meu cabelo, antes de escutar passos atrás de mim e me virar para Bastiel.

Com ela, você quer dizer que a Floresta conversou com você?

Balanço a cabeça.

--Sim, dentro da minha cabeça. Duas vezes ela me puxou para um limbo, onde eu continuava fazendo as coisas normalmente, mas no piloto automático, aqui, mas a minha cabeça permanecia longe, vendo o que ela quisesse que eu visse.

Vejo Bastiel concordar com a enorme cabeça de touro, levando uma de suas patas até seu queixo, pensando a respeito.

Vejo Clarisse aparecer logo atrás de Bastiel, sua expressão assustada.

Ela já fez isso comigo, me forçou a enfeitiçar o riacho, mas esse... Ela olha para Bastiel, desprezo em sua face. Não acreditou em mim! E até hoje me odeia por ter nos dado um destino cruel.

Abro a boca em um O. Agora eu finalmente havia descoberto o motivo pelo qual neto e avó se odiavam. Tudo começara com o riacho, e se eu estava correta, haviam se visto presos no poder da grande tirana, incapazes de escreverem o próprio destino... Bem, até eu e Chace aparecermos e darmos a chance deles se revidarem. Agora entendia o motivo pelo qual haviam aceitado tão facilmente se entregarem ao nosso plano maluco.

Olha vovó, eu não sabia que você estava falando a verdade...

Conta outra, seu grande mané! Eu disse antes também e você não acreditou! Você ficou me chamando de mentira por anos, então eu não irei aceitar as suas desculpas tão facilmente.

Reviro meus olhos para o problema familiar que acontecia logo atrás de mim, os focando logo em Chace, que me fitava ainda perplexo pelo o que eu havia dito antes.

Um suspiro sai de seus lábios rasgados.

--Você disse que quando se ama alguém, você vai até o inferno por ela...--Levanto uma sobrancelha, esperando-o continuar.--Eu te amo... Eu não poderia te deixar sozinha no inferno.

Me contenho a pular em cima dele e o beijar. Eu ainda estava totalmente irritada com a estupidez dele.

--Olha, isso foi muito fofo, mas não muda o fato de que você poderia ter morrido... Nem sei como está vivo...

--As Coisas me protegeram...

Por que vocês chamam a gente de Coisas?

Olho em direção a uma garotinha, pele morena, orelhas de raposas, tronco e um rabo longo, sua expressão confusa fitando meu rosto.

--Foi assim que as Fadas que me salvaram, antes de eu achar a caverna, chamaram vocês.--Respondo, olhando para Chace que tinha as sobrancelhas arqueadas.

--Fadas?--Chace pergunta extremamente confuso.

Claro, Chace não tinha como saber o que eram, nem eu sabia antes de acabar acordando no cantinho delas.

--Fadas são criaturas minúsculas que tem asinhas e podem voar, são muito cuidadosas. As que eu vi usavam vestidos feitos de folhas. Quando você foi pego pelas...--Me contenho ao quase chamá-los de Coisas.--Por eles, eu comecei a correr desesperada, porque eu precisava encontrá-lo, então eu tropecei e acabei desmaiando, então, quando acordei, eu as encontrei. Elas costumam cuidar dos humanos que caem de bandeja aqui quando se machucam, antes de morrerem, basicamente.

Chace concorda com a cabeça, seu rosto contorcido em uma carreta, muito provavelmente tentando criar a imagem mental de como eram as fadas.

Bem, nós não nós chamamos de Coisas. A garotinha continua a falar. Mas nós nos chamamos do que, mamãe?

Vejo ela se virar em direção a mãe, que coloca uma expressão confusa em sua face.

Eu não sei, sempre nos referirmos uns aos outros pelo nome...

Olho para Bastiel, que dá levemente de ombros.

Continue se referindo a gente como quiser, agora temos assuntos muito mais sérios para tratar...

Engulo em seco, temendo o que viria a seguir. 

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