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Capítulo Vinte e Seis


Com vamos começar, ele deveria ter dito: vamos brigar. Nada estava fluindo da forma correta. As Coisas se sobressaiam uma por cima da outra enquanto davam ideias nada inteligentes para resolvermos tudo que acontecia.

Eu sabia que a Floresta estava escutando cada coisa que dizíamos. Era possível sentir pela tensão das árvores, a forma que os animais se moviam, a maneira como o som do riacho agora parecia alto em nossos ouvidos, não desaparecendo conforme eu e Chace nos lembrávamos dele.

Não havia maneira de nós conversamos sobre o que faríamos daquela maneira. A Floresta estava se concentrando em nós, somente concentrada em nós, aguardando o momento certo para dar o bote, deixando com que as outras coisas seguissem o seu fluxo.

O que faríamos para convencê-la a parar com a tortura e morte, teria que vir totalmente de dentro de nós, sem ser discutido, porque simplesmente era plausível que não havia forma de conversámos sem ela saber.

Bufo para a discussão totalmente alta e sem sentido, essa se formando logo em minha frente. Bastiel era o mais irritado entre as quatro Coisas, quase que pulando em cima de um em específico, que muito provavelmente não fazia ideia do que aquele meio touro era capaz de fazer.

De repente, uma pergunta quase que sem sentido se forma em minha mente, será que existiam Coisas aquáticas?

--Bastiel, existem criaturas como você, só que aquáticas?--Pergunto para barrar a discussão alarmante, o que funciona, pois agora os quatro me fitavam, três com seus rostos animalescos e um com seu rosto humano.

Sim, existem, mas não temos contato com nenhuma dessas, por que a pergunta?

Dou de ombros, me pondo de pé, sentindo todos os olhares postos em cima de mim.

--Por nada, eu só queria barrar a discussão de vocês, porque ela já estava ficando irritante...--Me pego olhando ao redor da floresta, valorizando cada pequeno barulhinho.--E também, eu queria dizer que a Floresta está escutando cada pequena coisa que falamos, o que significa que a discussão sobre o que iremos fazer não serve para nada, porque ela simplesmente não daria bola alguma para nós.

Vejo o rosto de Bastiel se contorcer em uma careta confusa, antes de suas orelhas se mexerem levemente e seu focinho parecer cheirar o ar... Sim, ele só havia reparado agora.

Olho para o alto novamente, esperando que ela deixasse de prestar atenção em nós, indo fazer o seu trabalho em qualquer outro lugar do mundo. Eu tinha certeza de que havia muito trabalho para a Mãe Natureza fazer e, que durante esse tempo que ela andava prestando extrema atenção em nós, negligenciava as outras partes do mundo necessitadas de sua ajuda. Ou poderia muito bem ser multitarefa. 

Então o que faremos referente a isso?

Ignoro a pergunta daquele com rosto humano entre as quatro Coisas, ainda olhando para o alto como se eu não tivesse coisa melhor para fazer, esperando ela enjoar e dizer algo, de preferência em poucas palavras.

Estava começando a pensar que o meu prazer pessoal se tornaria irritá-la, o que eu de fato queria, irritá-la até que a morte me levasse daquele lugar miserável.

Meredith, o que você pensa que estar fazendo olhando para o alto como uma tola? Ela não vai dizer nada, caso esteja achando que ela vai.

Reviro meus olhos, não me forçando a olhar em direção a Bastiel, esse que eu sabia me fitar de uma maneira irritada, achando estupida a forma que eu lidava com aquela maldita situação. Eu simplesmente não podia me dar ao luxo de deixar com que ela continuasse nos vigiando, mas sem tentar fazer nada para nos matar.

Aquele maldito frio não havia aumentado, tão pouco diminuído. Ela não mudara o frio da noite para o calorzinho costumeiro da manhã, fora assim que eu consegui ter certeza de que todo esse silêncio não era algo normal.

--Não vai dizer nada?!--Grito para o alto, tendo plena certeza de que eu poderia estar a provocando ao ponto de mandar outra chuva mortal, ou até quem sabe aumentar aquele frio a algo extremo demais para permanecemos de pé por muito mais tempo.

Não obtenho resposta alguma, bufando pelo vazio que aquele silêncio proporcionava ao meu ser... Era como se eu estivesse sozinha, mesmo estando com todas as Coisas sobreviventes e Chace.

Chegamos à conclusão. Olho para o lado, finalmente tirando a minha atenção do vazio, vendo Clarisse. De que estamos na fossa, porque é impossível que façamos algo sabendo que ela vai saber de tudo. 

Suspiro pela fala óbvia, caindo os meus olhos nas folhas secas do chão, concentrando os meus ouvidos de uma forma que eu conseguisse escutar alguns esquilos em cima dos pinheiros ao nosso redor, já que de alguma maneira, eu havia corrido para um lugar tão longe, que deixara todos fora de curso enquanto me procuravam. Não havia pinheiros na área da floresta que antes nós nos encontrávamos.

--Okay, ela quer continuar jogando,--Digo ainda fitando o chão, meus ouvidos já não escutando os esquilos, como se a Floresta tivesse os mandado ficar quietos.--Vamos continuar o jogando então, se é isso que você quer,--Me dirijo à Mãe Natureza, fitando o alto, vendo que nenhum galho de pinheiro se mexia. Atenta, ela estava completamente atenta.--Só que eu proponho um jogo diferente!-- Minha voz sai um tom mais alto, a mesma tendo a plena certeza que todas as Coisas e Chace, estavam com os olhos vidrados em minhas costas sujas.--O que você me diz?!

Espero, aguardando meticulosamente que ela me respondesse. A ideia que acabara de aparecer em minha mente tomando completo foco em meus pensamentos. Fadas... A ideia tinha a ver com as fadas, Clarisse também tinha um papel imensamente importante.

Interessante, que jogo seria?

Contenho o suspiro contente que tentara sair de meus lábios, mantendo a minha postura rígida diante de todos.

--Um jogo que estamos jogando desde o início, mas desta vez, com tempo estimado.

Um risinho de escárnio, seguido de um assobio, me causando um revirar de olhos completamente debochado.

Quanto tempo?

Sim, eu sabia que ela não iria cumprir, eu sabia que, caso saíssemos vivos do meu plano, ela não iria cumprir sua palavra. Mas aquele joguinho era valioso para ganharmos tempo, assim como formar o resto do plano que se fazia em minha mente.

--Dois dias, dois dias que você tentará nos matar. As Coisas não estão no jogo, mas caso eu e Chace sobrevivermos a esses dois dias, você tem a obrigação de deixar a gente ao menos voltar à Vila.

Um risinho, sendo seguido de um suspiro irritado. Eu ainda não havia tido a decência de olhar para as Coisas e Chace, que deveriam estar incrédulos com o que eu fazia. Mas era assim que tinha que ser feito, discutir não era uma opção, pois não daria certo, não com ela escutando tudo.

Depois de tudo que eu disse, você ainda quer voltar à Vila?

Dou de ombros, como se não me importasse.

--Pelo menos eu estarei com a minha família.

Estarei? Você está tão certa de que sairá viva desses dois dias?

Eu sabia que aquilo era arriscado, como que eu sairia viva desse joguinho que estava fazendo comigo mesma? E o pior, eu estava jogando a vida de Chace junto à minha, então eu tinha que ter certeza do que eu estava fazendo. Novidade? Eu não tinha certeza alguma de que poderia sobreviver ao o que ela faria.

--Não, não tenho certeza, mas eu tenho fé, fé de que irei sobreviver.

Outro risinho, meus dentes ranges ao eu não conseguir me impedir.

Mais alguma coisa?

Me seguro ereta, meu olhar severo.

--Sim.--Espero um curto tempo, antes de com a minha melhor voz, tomar a palavra:--Nestes dois dias, você não deve se meter em nossas conversas, não deve escutar nem um pio.

E como você poderá ter a certeza de que eu não estarei escutando?

Sorrio, convencida, ao notar que ela havia respondido sem ao menos fazer qualquer outro som antes de falar.

--Da mesma forma que eu descobri hoje. Você deixa tudo quieto demais, além de parecer deixar o tempo em câmera lenta.

Não escuto nada por um longo tempo, bufando pela demora.

Feito.

Sorrio debochada, observando tudo parecer voltar ao normal em nossa volta, inclusive o cantar dos pássaros que antes eu nem havia notado que não estavam cantando e sim em um silêncio completamente assustador.

--Isto é ótimo.--Digo me sentindo levemente nervosa.

E quando começamos?

Respiro fundo, pensando bem antes de acabar dizendo algo que fosse me arrepender.

--Amanhã.--Eu teria tempo para me ajeitar tudo, tempo para conversar com todos.--Mas eu peço que você não nos vigie hoje.

Um som parecido com tilintar de vidro, isto que eu escuto antes de sua fala:

Certo, então está feito, espero que aproveite o seu último dia de vida. Amanhã, neste mesmo horário, eu irei atacar.

E eu soube que aquela era a sua palavra final. 

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