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Capítulo Trinta e Um


Eu não havia pregado os olhos, também sabia que Chace não havia nem tentado. Nós estávamos péssimos, isso qualquer um conseguia ver ao chegar minimamente perto de nós.

Okay, em questão de uma hora ela irá começar a usar suas melhores armas para matá-los. Clarisse se para em minha frente, fazendo eu saltar para trás ao me assustar com sua aproximação repentina. Você realmente não dormiu nada.

Reviro meus olhos pela sua fala óbvia, nem me importando em dizer alguma coisa.

--Estávamos ansiosos.--Chace responde por mim, tão acabado quanto eu.

Bufo fraco ao notar que a minha barriga estava roncando. Quando fora a última vez que eu havia colocado um alimento em meu estômago? De qualquer forma, ninguém estava notando muito a falta de comida.

Acho melhor vocês comerem, as Fadas trouxeram frutas frescas.

Clarisse havia lido os meus principais desejos ao dizer aquilo. Ando calmamente em direção às Fadas, sorrindo feito boba ao ver que elas haviam trago as tão deliciosas framboesas.

--Bom dia, Tracy, Hanna.

Bom dia, Meredith...

Eu me abaixo em frente às frutas, nem notando que as mesmas me fitavam confusas, ambas tendo respondido o meu bom dia ao mesmo tempo.

Como você consegue dizer Bom dia, sendo que irá passar pelo próprio inferno hoje?

Pego algumas framboesas, ficando de pé logo em seguida. Ambas me fitavam com as sobrancelhas arqueadas, esperando a minha resposta que deveria, ao menos, ser plausível.

--Bem, vocês merecem um bom dia, irão ter que segurar os feitiços por 48 horas em mim e Chace.

Vejo elas darem de ombros, deixando que eu saboreasse o doce gosto daquelas deliciosas framboesas em silêncio. Eu poderia nem sentir mais o gosto delas se tudo ocorresse errado, então era um bom momento para aproveitar.

Vejo Chace se parar ao meu lado, também dando bom dia para as fadas antes de pegar algumas framboesas, passando em comer em silêncio, sem tentar puxar qualquer assunto nesses momentos antes do terror acontecer, o que eu agradeço de bom grado.


Invisíveis, eu estava de mão dada à Chace, respirando com dificuldade enquanto aguardava tudo explodir. Estávamos escondidos, ou melhor, nem importava que estivéssemos dentro de um buraco na terra, estávamos invisíveis de qualquer forma, mas era uma forma de nós nos sentirmos mais seguros, mesmo que parecesse impossível enquanto a ansiedade permanecia em nossos seres. 

Sinto Chace se ajeitar ao meu lado, sua mão apertando a minha mais forte.

--Eu vou dizer algo novamente, somente porque eu quero.--Levanto uma sobrancelha para Chace, sinalizando para ele terminar de falar.--Você é incrível. Isso.

Reviro meus olhos, suas palavras se perdendo em meus ouvidos.

--Devo agradecer por suas palavras? Você disse isso ontem de noite e disse novamente porque acha que iremos morrer.

--Sei que você também acha...

Não termino de escutar sua fala, um assobio alto se projeta por toda a floresta, queimando meus tímpanos.

Declaro a caçada começada! Se protejam!

Por que, necessariamente, ela precisava ter gritado? Bem, pelo menos havia avisado o começo de todo caos, assim eu e Chace não continuaríamos com a pulga atrás da orelha.

Olho para seu rosto, analisando cada traço de uma forma até desesperada, como se imaginasse aquela sendo a última vez que eu veria seu rosto, o que era idiota, eu sabia.

--Há algo em meu rosto, Me?

Balanço a cabeça em um claro sinal negativo, antes de engatinhar para mais perto de seu corpo, me aninhando aí como um filhote em busca de conforto. Tudo estava em completo silêncio, como se ela ainda não tivesse começado sua caçada, mas havia, havia começado mesmo que silenciosamente.

--Eu sinto muito por isso...--Digo como um sopro do vento, esperando que ele tivesse escutado minha fala, mesmo que tivesse soado baixa.

--Não foi completamente sua culpa, eu poderia ter feito no seu lugar, nunca se sabe.

Eu admirava o fato de Chace sempre conseguir fazer dessas coisas. Diminuir a sensação de culpa de alguém, mesmo que estivesse óbvio que ela era completamente culpada. Chace Franklin de fato era alguém incrível, ninguém poderia duvidar disso.

Um aspiro soa pela floresta, embora baixo, mortal. Olho para Chace em um claro desespero silencioso, esperando amargamente que fosse Clarisse ou as fadas, mas que a Floresta não tivesse nos encontrado.

Engulo em seco, contando os segundos enquanto pensava escutar passos por perto, como se um animal estivesse nos farejando, procurando por suas presas escondidas, invisíveis, mas pelo visto ainda rastreáveis.

Respiro fundo, trancando a respiração em seguida, tentando atrasá-lo, sela lá o que fosse. Chace faz o mesmo ao meu lado, nossos corações batucando nossas costelas, sendo provavelmente escutado pelo animal ou até, se tivéssemos um azar completo, uma criatura.

Escuto um choro, sendo seguido de uma corrida para longe de nós, ou ao menos, era isso que eu havia escutado. Destranco a respiração, levando minha mão direita para cima do meu coração, sentindo sua aceleração diminuir. Por pouco, por muito pouco, Clarisse ou as Fadas, haviam o afastado.

Arrisco um olhar para Chace, que se encontrava tão aliviado quanto eu. Uma ansiedade enorme tendo tido tirada de seu peito, ou ao menos parecia que havia sido.

--Por pouco...--Sussurro.--Mas ela ainda tem muitos truques.

Eu pensava em todas as armadilhas que ela deveria ter armado por toda a Floresta, apenas aguardando a nossa chegada para nos matar. Ela deveria ter pensado meticulosamente em cada coisinha, o que era realmente assustador.

--A gente vai ficar aqui até passar as 48 horas?

Penso na pergunta de Chace, uma sobrancelha arqueada presente em meu rosto. Ficaríamos aí por 48 horas?

--Acho que sim, por quê?

--Por nada...


Quando eu era criança, por volta dos seis, sete anos, eu costumava me parar ao lado de mamãe na cozinha, prestava atenção na forma que ela se movia ao redor da área, sempre com um sorriso em seu rosto, fazendo coisas que eu não entendia, mas via como sendo algo sem graça. Ela me disse uma vez que aquilo era cozinhar, que ela estava cozinhando bolinhos para quando papai entrasse em casa, cansado e fedendo por causa do serviço cansativo com o gado.

Eu gostava de bolinhos, afinal, quem não gosta de bolinhos? Então eu prestei atenção na forma que ela mexia a massa, do tempo que aquilo ficou no forno, até que ela os tirou, deixando que enfriassem na mesa de carvalho.

O doce cheiro invadira minhas narinas por horas, mas papai não chegava em casa. Uns 30 minutos se transformaram em 60, até que mamãe começou a chorar, desesperada pela falta de papai.

Mais tarde descobriríamos que ele havia ficado preso no celeiro antigo, que todo aquele desespero havia sido idiota porque não havíamos ido a sua procura mais cedo, demorando quatro longas horas somente pelo medo do que acharíamos ao cruzarmos o pasto.


--Meredith, por que você parece tão avoada?

Olho para a Chace, a confusão me invadindo por um curto momento antes de eu me lembrar dos pensamentos que havia tido. Eu havia cochilado, sonhado com aquilo.

--Desculpa, acho que cochilei.

Vejo ele concordar levemente com a cabeça. Estava com olheiras enormes, chegava a ser levemente medonho, mas eu preferia não pensar muito naquilo, certa de que eu não pegaria no sono se ele também não parecia querer pegar, mesmo que estivesse visivelmente exausto.

Crack.

Travo, erguendo uma sobrancelha para Chace, que me olha com um dedo em frente a boca, dizendo silenciosamente para eu ficar quieta.

Crack!!!

Estava chegando mais perto, os gravetos se quebravam conforme seus pés, ou patas, que não pareciam ser pequenos, andavam lentamente em nossa direção, deixando que eu contasse os segundos, com meu peito subindo e descendo rapidamente.

Perto, mais um pouco, cada vez mais perto... Aonde estavam Clarisse e as Fadas?

Desespero, eu estava me desesperando.

Um punhado de terra cai em cima de nós, tento conter um grito, felizmente obtendo sucesso, pois ele não passara por minha garganta ociosa.

Sinto cheiro de cocô, cocô e humano...

Que não fosse um urso, que não fosse um maldito urso. O que poderia ser pior que um urso? Bem, existiam muitos animais que poderiam nos devorar em poucas dentadas, mas eu simplesmente detestava ursos.

Parece realmente delicioso, tirando o cocô... Mas onde?

Era uma péssima hora, mas eu odiava a forma que os animais aí falavam como mães conversando com seus bebês.

Mais terra cai em cima de mim e Chace, meu desespero lutando para se soltar do meu interior. Seguro com mais força sua mão, apertando até que temesse quebrar seus ossos, mas sem diminuir o aperto, me sentindo levemente protegida enquanto sua mão continuasse na minha.

Mais terra, ele ou ela estava acima de nós, muito provavelmente olhando ao redor, tentando identificar o local onde suas presas fracas e derrotadas se encontravam.

Mais terra, mais terra. Eu temia que toda a terra caísse em cima de nós, temia que nosso esconderijo fosse totalmente destruído, nos deixando à mercê da sorte.

Mas onde aquelas três haviam se metido?! Elas deveriam estar nos protegendo, deveriam estar por perto, mas... Mas... Será que elas estavam bem? Agora a ansiedade estava novamente em meus pés. 

Mais terra, mais e mais terra.

Aonde eles se meteram?

Embaixo de você, é só seguir o cheiro, nos mate logo e assim será menos torturante.

Chace não parecia querer afastar sua mão da minha, mesmo que estivesse claro que sentia uma dor agonizante.

Parece que eu não irei encontrá-los, que pena...

Me contenho, mesmo que a minha vontade fosse bufar pela burrice do animal, ou quem sabe estivesse apenas com vontade de bufar pelo fato idiota de todos sempre falarem daquela forma, pareciam que eram programados ou obrigados pela Floresta a agirem feito perfeitos panacões.

Sinto ele ou ela sair de cima de nós. A terra para de cair em nossas cabeças, ao mesmo tempo que o crack, crack, recomeça.

Solto todo o ar que estava segurando, assim como a mão de Chace, que parece agradecer por ter sido solta antes que os ossos fossem completamente quebrados.

--Foi por pouco...--Digo.

Bem, teria sido se a terra não tivesse desabado totalmente em cima de nós. 

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