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Capítulo Trinta e Seis


--Tem certeza que vocês não irão ir até a Vila conosco?

O riacho se encontrava reluzente ao nosso lado, meu ser mal acreditando que nós o havíamos encontrado e que dessa vez ele não desaparecia como nas outras vezes. Ele havia aparecido logo depois de recolhermos os mortos. As Coisas, que antes eram muitas, agora não passavam de onze, somente onze, duas crianças ainda vivas e o resto adultos. Tudo aquilo serviu para destruí-los, a dor era enorme.

A gente quer, mas infelizmente não é um bom lugar para nós, espero que entenda.

Meneio a cabeça levemente, olhando para a água reluzente ao meu lado.

--O que fez vocês mudarem de ideia?

Clarisse suspira, olhando para o riacho.

É idiota pensar que seríamos aceitos junto a vocês. Não é certo que vivámos entre os humanos. Também, agora estamos livres aqui, podemos fazer o que bem queremos, então não há motivos para irmos até a Vila.

Suspiro, eu não queria deixá-los, eu não queria ter que cruzar as muralhas de árvores de volta à Vila como se eu nunca tivesse tido conhecimento sobre as Coisas. Eu não queria ter que deixá-las depois do que acontecera a Bastiel.

--Foi a morte de Bastiel que fez com que você ficasse com um pé atrás?

Vejo-a suspirar, tristeza presente em seus olhos reluzentes.

Não podemos arriscar que matem o resto de nós. O mundo humano é cheio de preconceito e embora alguns pudessem nos aceitar, outros tentariam nos matar, então é melhor não arriscarmos.

Meneio a cabeça, limpando uma lágrima que já escorria por minha bochecha. Doía deixá-los, doía demais.

--Vão ficar bem?

É o plano.


Tracy e Hanna já não estavam mais presentes, haviam ido embora antes que eu e Chace pudéssemos nos despedir, o que havia me deixado levemente triste. Eu sentiria saudades daquelas criaturinhas radiantes, mas eu também sentiria muita mais saudade de Bastiel, porque eu sabia que quando saísse daí, ele não passaria de apenas uma memória qualquer, e que nunca, nem se eu voltasse até a floresta, eu seria capaz de criar novas lembranças.

O riacho corria, os peixes pulavam, estava cheio.

--Eles vão ficar bem, você sabe, não sabe?

Pisco para Chace, sorrindo fraquinho ao ver que seus olhos me fitavam com preocupação.

--Eu sei, mas eu estou pensando em Bastiel, que ele fez tudo aquilo por vingança pela morte de Richard, para ter liberdade, ir até a Vila. Agora ele está morto e as Coisas permanecerão na floresta.

Chace suspira, tateando o ar no espaço entre nós até achar a minha mão, a qual ele aperta gentilmente.

--Ele está com Richard agora. Tenho certeza que nunca esteve mais feliz sabendo que a luta valeu à pena. As Coisas agora poderão viver normalmente, mesmo sendo poucas, mas poderão continuar a vida, dessa vez sem ninguém para mantê-los em algo que não querem. A luta valeu muito à pena, Me.

Dessa vez eu aperto sua mão, apressando meu passo.

--Obrigada, ela realmente valeu.--Suspiro, limpando uma lágrima rebelde.--Mas agora vamos voltar para nossas famílias.


Mamãe correu para meus braços, lágrimas pingando em meu vestido rasgado enquanto chorava em meus ombros. Sua boca proferia palavras ilegíveis e seus membros tremiam como se não acreditasse no que via, como se pensasse que eu não passava de um fantasma, um fantasma de uma filha morta.

--Me, eu senti tanta, tanta...

Tampo sua boca, impedindo-a de continuar falando.

--Por que você inventou de colocar eu e Chace em cavalos tão velhos?--Não era meu plano dizer aquilo.

Vejo ela corar, lágrimas mais volumosas descendo por suas bochechas.

--Eu queria que você se atrasasse para conversar com Chace, vocês são perfeitos juntos, mas ainda não conversaram o suficiente para se permitirem sentir algo a mais do que ódio um pelo outro.--Seu desespero era palpável.

Suspiro, pensando se eu deveria contar no momento ou se esperaria mais um pouco soltar a bomba. Vejo papai e Rosa correrem para fora do portão do celeiro. Eu esperaria.

Abro meus braços no momento que papai chega, deixando que ele me apertasse com força contra seu peito, chorando como mamãe. Rosa se espreme entre nós e mamãe aproveita para fazer o mesmo, deixando que uma calmaria se estalasse em meio peito enquanto eu sentia os três me apertarem e me molharem com suas lágrimas quentes. Não parecia que eles se importavam com o cocô em meu corpo, nem com o cheiro terrível que eu exalava. 

Eu estava de volta, eu estava com a minha família, eu estava com meu pai, minha mãe e minha irmã. Me derramo entre eles, caindo de joelhos no chão, com eles ainda grudados em mim.

--Mas como você voltou?--Papai pergunta, alisando meu rosto com carinho.

--Chace e eu seguimos o riacho. Não é isso que dizem? Para seguir o riacho?

Rosa se solta de mim, um sorriso vacilante em seus lábios.

--Sim, mas você e Chace foram os únicos que conseguiram voltar.

Sim, de fato havíamos sido os únicos.


Naquela noite eu fiquei com mamãe, papai e Rosa, espremida em seus braços calorosos até pegar no sono. Havia tomado banho, vestido roupas limpas, comido um verdadeiro banquete, sem ninguém além de nós, parecia um momento muito íntimo para que a Vila toda participasse.

Eles me perguntaram sobre as coisas que havíamos passado lá dentro, mamãe sempre ansiosa como se eu fosse contar que estava namorando Chace e que por isso teria um casamento, mas eu não deixo que algo assim saia de minha boca, parte por vingança, parte porque não queria que houvesse um casamento logo no dia consecutivo de minha volta.

Eu também não conto muitas verdades, me achariam loucos se eu contasse sobre animais falantes, Fadas, Lobisomens e principalmente as Coisas. Quem sabe eu estivesse louca.

No dia seguinte toda a Vila ficou sabendo da nossa chegada. Megam Meyer com suas lágrimas falsas tentou se aproximar de Chace e tomá-lo em um abraço, felizmente Chace era ótimo quando o assunto significava fugir. Ela felizmente não insistiu, deixando-o livre para fingir raiar por coisas que haviam acontecido. Eu, mesmo tendo dito a mim mesma que jogaria verdades em cima dela e da mãe, me mantenho quieta, incapaz de estragar o doce momento. 


Festejamos até  tarde, quanto eu decidi andar lentamente em direção ao gado da minha família, me sentando entre ele enquanto fitava o céu azul logo em cima de nós. A ficha ainda não havia caído completamente, parecia impossível que eu estivesse livre ou que tudo aquilo havia realmente acontecido. Eu poderia acordar em qualquer segundo e notar que nada havia passado de um simples sonho... Quem sabe eu tivesse imaginado tudo.

Pensando?

Arregalo os olhos, olhando para os lados como se não acreditasse na voz que eu havia escutado.

--Will?--Sussurro, baixo demais para que alguém conseguisse escutar e assustada demais para conseguir acreditar.

Oi, Meredith. Você conseguiu.

Lágrimas se fazem presentes em meus olhos, deslizando em pura felicidade pelo meu rosto. Eu não acreditava que Will realmente estava aí.

--Eu senti a sua falta...--Sussurro, meu coração acelerado.

Eu estou bem. Ela me prendeu no escuro, mas me soltou, sem dizer nada.

Estendo meu braço para ele, vendo-o pousar delicadamente em minha pele, agora completamente limpa.

--O que você vai fazer agora?--Pergunto, admirando suas penas.

Migrar para outro lugar, acho que para o sul.

Balanço a cabeça, suspirando com o vento fresco que bate contra meu rosto, com o barulho nostálgico do riacho e o cheiro delicioso de pão fresco.

E você?

--Irei aproveitar a minha liberdade, assim como um pássaro, assim como você.  

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