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Capítulo Trinta e Quatro


Fique atrás.

Foi o que disseram, mas aonde era o atrás?!

Eu puxava o braço de Chace para todo o canto, tentando me manter longe de todo o caos, mas era impossível. Os animais estavam inclinados a nos matar, então não havia ponto seguro. Teríamos que ficar o mais perto possível das Coisas, na esperança de que nenhum animal conseguisse nos matar. A esperança era pequena, quase que transparente.

Bastiel lutava incansavelmente, seus olhos vermelhos impregnando ira pura, vingança pelos males causados pela Floresta enquanto lutava com os animais que tinham a audácia de chegarem perto de seu farto corpo.

Clarisse usava magia para jogar as raposas longe, assim como os animais menores que apareciam para lutar também.

Aranhas, havia aranhas e escorpiões... Cobras, cobras rastejando, venenosas e feiosas. Engulo em seco. Eu imaginava o azar de morrer picada por uma cobra, escorpião ou aranha. Eu não queria isso para mim.

Puxo Chace mais para perto de mim, observando as Fadas ao longe, essas pareciam jogar cargas elétricas em lobos, fazendo com que eles não atacassem tão facilmente as poucas Coisas presente. Olhando pelo meu ângulo, realmente não havia forma de vencemos.

Eu falava para Chace não ser tão Chace, mas eu estava sendo Chace agora. Pessimista, eu tinha que parar de ser pessimista.

Vejo uma cobra se aproximar de mim e Chace, então pulo para trás com ele, pisando duro no chão como se tentasse afastá-la. Meu olhar era puro desespero, assim como o de Chace. As Coisas estavam muito ocupadas para se importarem com o que acontecia conosco.

A cobra era mediana, a cabeça era média assim como seu corpo. Eu não sabia nada sobre espécies de cobras, então não poderia dizer muito sobre aquele animal assustador tentando nos atacar.

--Clarisse, Bastiel!--Chamo, subindo em cima de uma pedra grande com uma precisão maravilhosa, quase que me esquecendo de puxar Chace junto comigo, mas conseguindo antes que a cobra o picasse com suas presas incrivelmente afiadas.

Busco eles com o meu olhar, sentindo todos os pelos do meu corpo arrepiarem ao não  encontrar Bastiel, mesmo que tivesse achado Clarisse a uns metros de mim. Aonde Bastiel estava?

--Alguém!

Olho para chão, ela estava tentando subir, mas felizmente não estava tendo precisão no trabalho. Seu olhar afiado ia de mim para Chace enquanto tentava achar formas de nos pegar, falhando miseravelmente em seu trabalho.

--São muitos animais para poucas Coisas...

Clarisse e as Fadas eram as únicas que estavam conseguindo obter sucesso total no que faziam. Não era muita coisa considerando o estado lamentável das várias outras Coisas que tentavam impedir os animais de chegarem até mim e Chace. Mas já era alguma coisa, mesmo que parecesse que a cada animal caído, outros apareciam para repor a quantidade. Era admirável o número de cobras que aquele maldito lugar tinha.

--Está cobra está quase dando um jeito de subir.--Chace diz ao meu lado, quase que caindo para fora devido o pouco espaço que a pedra tinha.

--É, eu estou vendo. --Eu não queria ser desagradável, mas Chace às vezes testava a minha curta paciência. --Você sabe onde está Bastiel?

Me assusto quando Chace salta para mais perto de mim, quase que me derrubando de cima da pedra.

--Chace, cuidado!

--A cobra deu um bote, quase que acertou meu pé!

Suspiro, tentando lhe dar mais espaço da pedra pequena.

--Okay, já que você não está nada feliz com essa cobra tentando picar seu pé, com toda a certeza começará a chorar com aqueles escorpiões que estão andando em nossa direção.

Chace geme assustado ao meu lado, se negando a olhar em direção ao número desnecessário de escorpiões enviados pela doce Mãe Natureza. Meu coração estava completamente acelerado em meu peito, como se estivesse vivendo em um filme de terror. EU ESTAVA VIVENDO EM UM FILME DE TERROR!

--Quantas vezes nós já nos despedimos das nossas vidas?--Pergunto-lhe, vendo que o mesmo tentava subir em meu colo, fugindo dos botes da cobra que só focava em seus pés. O que tinha meus pés para ela não tentar pular em mim?

--Eu já perdi as contas, eu realmente não faço a mínima ideia dos números de vezes que nos despedimos da nossa vida. Quase não vale nem à pena fazemos isso de novo!

Uma das coisas que eu admirava em Chace, era o fato de ele conseguir ser completamente franco em momentos de raiva, sendo que depois sempre ficava se culpando por horas a fio como se não acreditasse nas palavras que havia dito no momento passado.

--Certo, realmente não vale à pena.

Me agarro a seu braço, fechando meus olhos enquanto aguardava silenciosamente a subida dos escorpiões ou o bote final da cobra no pé de Chace.

Quantos escorpiões!

Arregalo meus olhos diante da voz de Clarisse, vendo-a se colocar em frente à nossa pedra, jogando a cobra para o alto e a explodindo em pedacinhos. Eu sentia inveja do que ela podia fazer...

Ei, por que eu fui usar o feitiço de explosão justamente na cobra?

Não parecia que aquela pergunta havia sido para mim, então fico quieta ainda abraçada ao braço de Chace, aguardando ela destruir todos os escorpiões que marchavam incansavelmente em nossa direção. Eles não eram lerdos, na realidade era um milagre que eles ainda não tivessem chegado em nós dois.

Clarisse levanta as mãos e de repente todos os escorpiões desaparecem em um piscar de olhos.

--Você os fez desaparecerem? --Pergunto o óbvio.

É, não me encontrei muito capaz de pensar em qualquer outro feitiço. Sabe, eu não posso usar feitiços repetidos depois de um tempo, os mais difíceis como aquele que eu usei para parar a chuva são duas horas, os mais fáceis dez minutos, então tem que se preparar bem.

Concordo com a cabeça, abrindo a minha boca para dizer algo, mas sendo forçada a fechar ao ver um lobo faminto correr em nossa direção.

--UM LOBO!

Ela grita, acenando em direção ao lobo, de uma forma que ele voe e bata contra um pinheiro a dez metros, caindo desmaiado no chão.

--Acho melhor você se concentrar, a gente vai ficar aqui.--Digo, recendo um aceno de concordância pela parte de Chace, que só faltava se fundir ao meu corpo de tão colado que estava.

É, só tomem muito cuidado. Peguem. A vejo pegar um galho no chão, entregando-o para mim. Use-o bem.

E ela sai correndo para uma explosão de cabeças de animais assustadoras.

--Eu sempre me perguntei algo engraçado. Têm Coisas que são metade animais que nem são de origem Inglesa, além de ter meios animais que são da savana ou não sei aonde, mas não existe nenhum desses animais aqui. Como será que a Floresta os trouxe para cá? E mais, como a climatação não os faz adoecer? E como é possível que tenha tanto deles sendo metade animais domésticos e selvagens sem se atacarem? Aqui tudo é muito estranho.

Pisco diante das perguntas de Chace. Nunca havia parado para me perguntar sobre uma boa parte do que ele havia dito agora. Acrescendo à lista de coisas para perguntar depois que todo o caos acabasse.

--Realmente, eu não faço ideia de como isso é possível...--Digo meio avoada, a questão rodando por minha mente barulhenta.

--Teremos que perguntar depois, porque algumas dessas coisas não estão entrando na minha mente.

Suspiro, balançando a cabeça.

--Estou preocupada com Bastiel.--Digo, olhando ao redor sem conseguir achá-lo. Eu teria um ataque aí em cima se ele não aparecesse logo. Aquilo estava me fazendo explodir de ansiedade.

--Ele deve estar bem, não se preocupe, Me.

Era fácil para ele falar, não era como se ele se preocupasse com Bastiel. Chace não o entendia tanto quanto eu entendia, então não tinha motivo para temer sua morte, mas eu tinha, eu tinha muitos motivos para temer a morte de Bastiel. Eu não estava sendo capaz de imaginar um mundo onde ele estivesse morto.

--Eu tenho a leve impressão que a meia raposa está se dando mal com aquelas raposas.

Olho para aonde Chace apontava, grunhindo com a cena péssima. As raposas estavam mordendo e arrancando seu pelo, transformando sua pelugem ainda grudada em sua pele em vermelha, uma verdadeira coloração medonha.

--Deveríamos ajudar...

Interrompo Chace, apertando seu braço com força bruta.

--A gente vai morrer se tentar ajudar!

Que Chace tentasse, mas eu não deixaria que ele fosse até a meia raposa cujo o nome a gente nem sabia.

--Mas...

--Sem mas, a gente vai morrer se sairmos daqui.

Eu não gostava de saber que as Coisas estavam morrendo para nos salvar, mas aquilo era maior que nós dois. Elas não estavam lutando apenas por nós, mas pela liberdade delas, para não serem forçadas a viverem em um único local, a fazerem tudo que ela lhes manda, a não terem liberdade de linguagem e etc. Eu não poderia me dar ao luxo de pensar que fosse somente por nós dois, mesmo que antes eu pensasse assim.

Quase me permitido gritar com um lobo pulando em cima de nós, mas consigo bater com o galho nele, o fazendo cair no chão, meio zonzo. Bato três vezes seguidas forte em sua cabeça, agradecendo quando uma meia ursa pula nele, rasgando seu pescoço com os dentes.

Obrigada, garota!

E ela volta para o campo de batalha, atacando qualquer animal que aparecesse diante de seu caminho tumultuado.

--Por um momento eu pensei que ele fosse pular em nós.--Chace diz.

--Agradeça ao galho que Clarisse nos deu.

Chace ri, talvez alto demais diante de uma cena tão caótico quanto a que víamos.

--Galhos estão sendo uma das nossas salvações.

Levanto uma sobrancelha, tentando entender o que ele havia dito, mas falhando miseravelmente. Dou de ombros.

--Vamos ficar alertos, eu quase deixei que ele pulasse antes.

Olho ao redor do local, vendo que cada vez menos animais apareciam, o que significava que, embora fossemos em menor número, estávamos vencendo.

--Estamos vencendo. --Digo para Chace, felicidade correndo solta pelas minhas veias. --Espero que a Floresta cumpra sua palavra, ou eu não sei o que será de nós. --Eu já não sabia antes, quem dirá agora!

De tudo que eu havia sido capaz de descobrir no tempo aí presente, do tempo que eu e Chace estávamos sozinhos até o tempo com ajuda, era que humanos são de fato inúteis sem armamento e treinando e, portanto, não devem ser deixados sozinhos.

Eu me perguntava o que a Floresta deveria estar pensando sobre aquilo, o que ela deveria estar pensando enquanto via seus animais serem derrotados pelas poucas Coisas sobreviventes do massacre na Clareira. Ela deveria estar se sentindo péssima, se sentindo totalmente arrasada com a cena que presenciava.

Algumas árvores estavam sendo derrubadas, mesmo que sem querer, assim como arbustos queimados com a magia extensiva que as fadas e Clarisse jogavam nos animais. Aquela não era uma cena muito boa, fumaça subia os céus.

--Você deve estar se sentindo ótima, todos os seus animais sendo mortos por causa de uma vingança sem sentido. O que você ganha com isso?!--Grito para o alto, não obtendo resposta. --Me corrija se eu estiver errada, mas a vingança não traz nada de bom, a vingança é um prato que se come frio, que não tem gosto algum. Você nunca conseguirá nada com esse joguinho que está jogando, você só continuará aumentando tudo de ruim que fazem contra você, porque é assim que as coisas funcionam. Todo o mal que você faz volta para você.

Congelado, tudo havia congelado. Arregalo os olhos, sabendo que ela havia me levado para outro lugar, pois não havia nenhum animal, Chace, ou as Coisas ao meu redor. 

E o que eu posso fazer? Ficar em silêncio enquanto vocês me matam aos poucos?

Havia dor em sua voz, uma dor verdadeira.

--Você está matando pessoas que não têm nada a ver com todo esse mal que ocorre com você, crianças completamente inocentes, apenas porque quer continuar jogando esse jogo sem vencedores.

Um suspiro.

Eu estou cansada, cansada de tudo isso.

--Não é todo mundo que concorda com o que fazem com você. Você me contou pouco sobre tudo, mas eu realmente não concordo com nada que você disse que nós humanos fazemos, mas e se existem pessoas que lutam contra isso? E se existem pessoas que procuram formas de terem as coisas sem precisar acabar com você? Com toda a certeza, eu seria uma dessas pessoas que lutam contra o mal que fazem você passar.

Um outro suspiro, esse mais baixo e muito mais destruído.

Se eu livrar a Vila dos Perdidos, o que você fará ao chegar lá?

Respiro fundo, trocando o peso do corpo para o pé direito.

--Primeiro eu procurarei a minha família, os abraçarei até tira-lhes o fôlego. Depois irei até os Franklins e farei o mesmo. Procurarei a senhora Mayer e sua filha deplorável e direi a verdade sobre o que eu acho delas, depois eu irei até o gado e olharei os pássaros, como uma homenagem silenciosa para Will, e...

Will não está morto, ele tem um dos melhores cantos, então eu não pude o matar.

Suspiro em completo alívio. Aquele 'já esteve melhor' havia me assustado demais, mas felizmente Will estava vivo.

--Obrigada, mas mesmo assim eu farei uma homenagem a ele, assim como tentarei achar uma forma de fazer uma homenagem à Nozes, que nem teve chance. E em seguida eu irei viver minha vida, meus planos junto à Chace e tentarei convencer a minha família que existem coisas brilhantes fora dessas muralhas feitas de tronco e folhas, mesmo que eu esteja pensando muito da beleza que a Vila dos Perdidos sempre teve, mas que eu me negava a ver por ser uma pessoa terrível.

Abaixo a minha cabeça, pensando em todas as palavras que eu havia dito. Uma dorzinha pulsante se fazia em meu coração.

Eu não pensei que eu estivesse sendo a vilã... Mas aí as Coisas me deixaram, porque eu menti para elas, deixei que Richard morresse porque ele queria ir até a Vila. Mas a questão é que sempre temi, eu temi que eles não fossem aceitos, sempre temi que eles fossem até lá e morressem pelas mãos de vocês, mas por minha estupidez tantos morreram, assim como vários dos meus animais agora nessa luta idiota... Eu sou tão tola.

--Sim, você errou, mas nunca é tarde para mudar isso e construir um novo fim, nunca é tarde para olhar por um novo ângulo. Eu sei que nós humanos vamos continuar cometendo os nossos erros. Eu sei que vamos continuar a fazer coisas terríveis com você, que muito provavelmente você não irá gostar de ficar em silêncio quando essas coisas ocorrerem, mas eu lhe digo, isso pode soar estranho depois de tudo o que eu disse, mas por que você não "brinca" com os que tentarem fazer coisas ruins com você? Mas deixa os que não fazem livres. E só brinque quando a coisa for grande, não um simples arrancar de folhas ou um banho no rio.

Um riso, ela estava rindo, não um riso irônico ou maléfico, mas um riso gostoso, como se não risse assim a tempo.

Você é uma pessoa e tanto, Meredith Riley. Nunca encontrei um humano tão brilhante quanto você.

--E eu nunca acreditei em magia até cair em cheio aqui.--Paro para pensar um pouco, o vento fresco batendo contra meu rosto.--Mas o que se fez me chamar aqui? O que fez você abrir os olhos para tudo isso?

Um suspiro baixo, seguido de um som gutural que poderia ser um soluço.

O que você disse e uma morte em específico. Eu não queria que ele morresse, eu não queria ter feito o que fiz, não queria ter mentido, eu... Eu...

Ela parecia desamparada, quebrada, mutilada por tudo que havia acontecido. No final das contas, nós havíamos conseguido feri-la psicologicamente.

Franzo as sobrancelhas, esperando que ela falasse o nome de quem havia morrido.

--Qual morte?

Acho que está na hora de enviá-la de volta. Aproveite sua vida Meredith, todos vocês estão livres.  

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