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Capítulo Sete


Primeiramente, eu achei que aquilo não poderia ser mais difícil do que ajudar uma vaca a dar à luz, porém, afiar uma lança, não era algo tão fácil quanto eu pensei que seria. Em primeiro lugar, a minha pedra não parecia muito afim de afiar o galho e meu braço, meu braço doía de tanto forçá-la.

Eu e Chace estávamos sentados em um tronco caído, que havíamos achado depois de andarmos por um tempo, esse tempo que havia feito eu sentir uma leve vontade de desmaiar. O tempo sem comer estava deixando tanto eu quanto Chace, extremamente fracos.

Olho em direção a Chace, esse que se encontrava atento em afiar sua lança, essa que já se encontrava com uma ponta extremamente afiada. Como ele conseguia? Será que já havia feito isso antes?

--Como você consegue?

Ele olha para mim com a sobrancelha arqueada, como se não tivesse entendido a minha pergunta.

--O que foi?

Reviro os olhos, apontando para a lança perfeita em suas mãos.

Chace solta um risinho, antes de olhar para a minha "lança", fazendo uma cara de que aquilo não poderia estar mais errado.

--Bem, pelo visto você não sabe fazer uma lança.

Lanço um olhar irritado em sua direção, ouvindo um riso baixo sair de sua boca antes de ele sentar mais perto de mim, pegando a minha "lança" em suas mãos.

--Olha, não é tão difícil, você só precisa...--Ele pega a pedra.--Prender o galho com as cochas.--Ele o prende.--E começar a raspar a madeira.

Sorrio ao ver ele fazendo isso. Seu rosto soava tão concentrado, tão lindo, chamativo, perfeito, com seu cabelo caindo em seu rosto, com os dentes mordendo os lábios de uma forma sexy...

Coro violentamente, o que eu estava pensando? Meredith Elizabeth Riley nunca pensaria em Chace Arthur Franklin dessa maneira!

Viro meu rosto rápido demais, acabando por chamar a atenção de Chace, que me olha de forma estranha enquanto parava os movimentos no galho.

--Você corou enquanto olhava para mim--Ele diz o óbvio.

Reviro meus olhos.

--Pode me passar? Eu já sei como fazer.--Peço, vendo ele entregar o galho devagar para mim, olhando para meu rosto com as sobrancelhas levantadas. Seus lábios tremiam, eu sabia que ele estava segurando o riso.

Começo a raspar o galho, corando cada vez mais sob o olhar de Chace, esse que tinha no rosto um meio sorriso estranho, coisa que eu não queria fazer questão de entender e, claro, não faria. Já estava confusa o suficiente para um dia só.



Eu não sabia o que estávamos fazendo. Uma lança seria ótima para pegar um peixe, mas era complicado para pegar um animal terrestre. Bem, funcionava, mas não tão bem quanto qualquer outra arma. Chace e eu havíamos provado o gostinho disso por um tempo que apenas o sol era capaz de nos mostrar, e no final das contas, não havíamos pego nada.

--O que você acha de uma armadilha?--Pergunto para Chace, esse que olhava para o sol de forma atenta.

--É ótimo, mas só teremos comida amanhã, se é que a armadilha funcionará.

Bufo, nós já estávamos extremamente fracos, com fome, sede, cansados, sujos... Eu não sabia se conseguiríamos aguentar. Mas se era preciso, eu aguentaria o tempo necessário.

--Okay, precisamos de uma pedra, gravetos... Mas como vamos chamar a atenção de um animal sem comida?--Pergunto.

Chace suspira, se encostando na árvore mais próxima de seu corpo, essa árvore que tinha alguns cipós descendo pelo tronco.

--Eu achei alguns cogumelos por perto, podemos tentar confundi-los.

--O animal não sentirá o cheiro e nem chegará perto.

--Não custa tentar, custa?

Fico um bom tempo olhando para o rosto de Chace, pensando se valia à pena tentar, mas se não tentássemos, muito provavelmente morreríamos de fome. A questão era: era muito mais fácil morremos de sede do que de fome. Só de pensar nisso, meus lábios já rachavam.

Concordo com a cabeça, aceitando, embora com medo.

--Okay, precisamos de uma pedra grande,--Ele olha para o tronco da árvore e toca em um cipó.--Se conseguirmos tirar um desses cipós podemos usar também...

Solto um risinho ao ver ele começar a andar enquanto falava o que poderíamos usar. Parecia tão concentrado, pronto para qualquer coisa.

--A gente pode montar três armadilhas. Começa a tentar tirar os cipós, Meredith!

Olho para a árvore cheia de cipós, vendo agora Chace um pouco afastado enquanto falava que precisava de uma pedra grande. Balanço a cabeça e começo a tentar puxar os cipós, esses que estavam muito grudados, como se tivessem sido prendidos por uma cola.

Bufo, pegando um graveto no chão e usando para tirar o primeiro cipó, esse que se desprende com um pouco de dificuldade, mas eu sorrio vitoriosa ao ver ele solto, agora era só puxar. Começo a andar para trás, puxando o cipó, tentando fazer ele rasgar, mas parecia que ele não estava afim de se separar da árvore. Seguro ele com um pouco de mais força, respirando fundo antes de puxá-lo.

Caio no chão com um baque, o cipó agora em cima de mim e no chão, não mais preso na árvore. Penso em gritar vitoriosa, mas me lembro que eu não estava mais escutando Chace.

Levanto rapidamente, sentindo a minha bunda doer devido ao fato de eu ter caído em cima de vários gravetos e pedras pequenas.

Olho ao redor assustada... Não havia sinal de Chace, o lugar estava perfeitamente silencioso.

Respiro fundo, girando meu corpo e olhando ao redor da floresta... Ele não estava por perto... Chace não estava por perto.

--Okay, respira fundo Meredith, deve ser uma pegadinha, você conhece Chace...

Sim, eu conhecia Chace, o que significava que eu sabia que ele nunca brincaria com algo sério.

Levo minhas mãos para o cabelo. Não era hora para entrar em pânico... A hora era péssima para entrar em pânico.

--CHAAAAAACEEEEEE!!!!!

A minha voz causa um eco pelas árvores, causando um coro insistente de "Chaces", o que me faz sentir lágrimas nos olhos ao não obter resposta.

Respiro fundo novamente, largando o cipó no chão e passando a andar entre as árvores. Estava ficando escuro, o dia havia passado rápido, porém também devagar, e naquele momento eu insistia para ficar devagar novamente. Eu precisava encontrar Chace enquanto ainda havia luz.

--CHAAAACCEEEEEEE!!!!!

Escuto o coro novamente, enquanto começo a correr entre as árvores, tomando cuidado para não tropeçar nas raízes. Eu podia ouvir o barulho do riacho novamente, o que só fazia eu me lembrar dele... O que, claro, fazia o barulho diminuir.

--CHAACCEEEEEEE!!!

Tropeço em uma raiz, caindo no chão e batendo a cabeça na terra dura no exato momento que escuto a voz de Chace gritar meu nome alto, causando eco entre as árvores. Eu não estava mais aí para procurá-lo. 

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