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Capítulo Doze


Dito e feito,  eles não haviam gostado nenhum pouco da ideia de Will. Não poderia culpá-los, também não estava com vontade de voar pelo céu em uma noite escura como aquela, tendo somente as estrelas e a assustadora Lua Cheia para iluminar o caminho.

Pensei que vocês tivessem aceitado!

Noto seus olhos em mim. Havia menos pássaros que antes aí, mas era quase impossível de reparar.

Ninguém disse sobre levar de noite e ainda em uma noite de Lua Cheia!

Noto que vários haviam falado ao mesmo tempo, quase como se fosse algo ensaiado, porém era óbvio que não havia sido. 

Eles podem morrer se tentarem passar a noite aqui!

Os pássaros nada dizem por um bom tempo, me causando uma sensação nada amigável. Não queria que eles corressem risco, mas não havia motivo para me preocupar com os Lobisomens, duvido que uma criatura sanguinária iria querer devorar pássaros. Mas sim, estava com medo do que a Floresta poderia fazer com eles.  O problema é, que, de qualquer maneira, eu também não queria virar comida de Lobisomem.

Um outro uivo soa alto, fazendo com que eu leve meus braços em direção ao meu peito, abraçando a mim mesma enquanto de uma forma disfarçada, eu vou para mais perto de Chace, ficando com meu ombro grudado em seu braço.

--Com medo, Me?

Reviro os olhos e bufo. 

--Você não estar?

Chace solta um risinho baixo e se aproxima para ficar mais próxima de meu corpo, de uma forma que meus braços cruzados toquem em seu peito, o que causa uma leve queimação em minhas bochechas. Agradeci mentalmente por estar escuro.

--Digamos que sim, mas você sempre pareceu ser a mais durona.

Reviro meus olhos novamente. 

--Bem, digamos que o ser humano vive de máscaras. Posso me fazer de durona, mas no fundo eu só sou alguém que me esconde por medo de ser eu mesma...

Me surpreendo com a facilidade que aquilo havia saído de minha boca. Nunca havia sido a melhor pessoa quando se tratava de lidar com sentimentos, nunca fui boa com palavras proferidas pela boca, sempre fui melhor escrevendo, mesmo que até escrevendo não soasse do jeito que eu imaginava que fosse soar. De qualquer forma, aquela frase havia saído de forma tão natural de mim, que havia até feito meus olhos umedecerem.

Olho para o rosto de Chace, sorrindo fraco ao notar que ele me fitava com carinho, algo que eu nunca havia visto antes de acabarmos presos com criaturas meio humanas/animais, totalmente assustadoras. De qualquer maneira, eu acho que descobri mais sobre Chace...Havia sido a única coisa boa de tudo aquilo.

--Caso a gente não consiga sair daqui vivos, quero que saiba que...

Um estrondo ecoa pela floresta, fazendo o chão tremer sob os nossos pés, nos derrubando no chão úmido, o que acabar por barrar o que Chace dizia.

Olho ao redor, completamente abismada. O que havia acontecido? 

--O que foi isso?--Pergunto para Will, que agora não conversava mais com os pássaros, mas sim olhava para mim e Chace com pena no olhar.

Mais um estrondo ecoa, sendo seguido por um terremoto, que faz com que pedras caiam nas paredes externas, e muito provavelmente internas, da caverna. Eu não havia nem notado que ainda estava em frente à nossa prisão, havia ficado tão presa na conversa com Chace, que podia jurar que estávamos em qualquer outro lugar, menos aí.

Olho para Will assustada, ouvindo mais um uivo de Lobisomem, esse mais longe que o de antes. Algo muito sério estava acontecendo e não tinha a ver com criaturas viciadas em Luas Cheias. Esse algo era grande, tão grande que estava causando terremotos terríveis.

--Will!!!--Chamo o pássaro e tento me sentar, mas sou jogada novamente no chão após sentir mais um terremoto.--O que está acontecendo?!

O pássaro suspira, olhando para todos os seus amigos com expectativa, porém o que eu acreditava ser o líder, balança a cabeça em um claro sinal negativo, acabando por voar para longe, sendo seguido por todos os pássaros que se encontravam no lado de fora da caverna. Eu sabia que era questão de tempo até os de dentro largarem as Coisas e voarem também.

Olho para Will com um claro sinal de socorro.

Corram...Olho para ele sem entender, somente entendendo ao sentir um outro terremoto e os pássaros começarem a sair de dentro da caverna, CORRAM!!!

Levanto-me rapidamente, agradecendo por não ocorrer outro terremoto. Pego a mão de Chace e saio correndo entre os tropeços, transformando o meu pesadelo em algo real. Correr não era algo para mim. Eu não sabia correr rápido, eu nunca fui boa em correr e agora eu estava tendo que correr para salvar a minha vida.

Chace de longe era o mais rápido. Com aquelas pernas longas, quem não seria? Ele me puxava com força, quase arrancando o meu braço direito fora, mas eu não tinha tempo para lidar com a dor, nenhum de nós tinha.

AAAAAUUUUUUU!!!

Me assusto com o uivo, esse que havia vindo logo atrás de nós. Chace começa a me puxar com mais força. Eu não conseguia mais pular por cima das raízes, estava cansada, não tinha mais forças nas pernas e minha barriga havia voltado a roncar.

Começo a ouvir os passos apressados do Lobisomem. Por sorte não estava mais havendo terremotos, mas como conseguiríamos ser mais rápidos que aquilo que estava atrás de nós? Era um Lobisomem, iria nós alcançar em questão de segundos... Eu e Chace não tínhamos como sair vivos. Chace salta por cima de um tronco, quase não conseguindo me puxar para cima, mas eu consigo saltar, o que me faz ficar impressionada comigo mesma, isso era basicamente que impossível. Chace me puxa para o  buraco lamacento abaixo do tronco, onde haviam inúmeros vermes andando por cima do tronco podre e da lama que eu fingia não ter cheiro de cocô.

--Se cobre com a lama, ele está quase chegando!

Não entendo Chace por um segundo, mas logo arregalo os olhos ao escutar os passos do Lobisomem por perto, passando a me cobrir com a substância fedida. Algum animal grande deveria ter feito cocô aí, porque não era possível que o de um pequeno fedesse tanto.

Eu queria vomitar, mas me seguro, ficando o mais perto de Chace possível, enquanto ainda jogava a lama cheia de vermes em cima de mim.

Sinto Chace me abraçar com força, somente para depois jogar um monte de lama em meu cabelo. Não reclamo, eu deveria saber que ele iria fazer algo assim.

AAAAAAAAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!

Grudo a minha cabeça no peito de Chace, sentindo-o me puxar para mais perto de si, mesmo eu já estando totalmente grudada em seu corpo.

Eu estava sentindo... Sim, era um cheiro delicioso... Me tremo toda, sentindo Chace fazer a mesma coisa. Aquela voz era péssima, debochada e muito medonha. Mas esse cheiro sumiu. Ou não...

Escuto ele começar a andar em cima do tronco, fazendo a madeira pobre tremer por inteira, deixando alguns farelos e vários vermes caírem em minha cabeça. Parecia que a qualquer momento iria desabar em cima de nós. O auge do meu medo, foi quando o Lobisomem pulou em cima do tronco três vezes, fazendo eu fechar a minha boca com a mão, temendo deixar qualquer som assustado sair de mim.

Sinto Chace apertar a cabeça contra o meu cabelo grudento enquanto sentia ele me apertar mais forte em seus braços, me deixando levemente sem ar. Eu sabia que era por que ele estava com medo, mas custava me deixar respirar? Consigo desforçar com um pouco de dificuldade seus braços, sendo olhada por Chace com um olhar claro de culpa.

O cheiro está fraco, mas é aqui que eu mais sinto ele. Onde será que vocês se meteram?

Este Lobisomem parecia o senhor Franklin fazendo o personagem em suas histórias, o que me causava uns certos Déja-vus tristes. Eu queria voltar a apenas escutar histórias de terror, onde eu não precisava vivê-las, apenas escutá-las e temê-las.

Que peninha, acho que terei que procurar outras comidas apetitosas, mesmo que elas não tenham o cheirinho único de humano.

Escuto seus passos pesados ecoarem pela floresta, deixando claro que estava se afastando rapidamente de nós, fazendo eu soltar o ar que nem sabia que estava segurando. Havia sido por pouco. Se ele tivesse sido esperto e olhado embaixo do tronco, quem sabe tivéssemos nós tornado o jantar, mas por um milagre não havia feito eu ter que olhar nos olhos que eu não queria saber de que cor eram.

Olho para Chace, finalmente me tocando que estávamos perto demais. Tento me afastar, porém sou segurada por ele, que me apertava em seus braços com mais força do que antes, me fazendo gemer de dor.

--O que você pensa que estar fazendo?!--Brando com ele, ficando totalmente irritada ao ver seus olhos sendo revirados.

--A gente não pode sair daqui! Tem um monte de Lobisomens loucos para comer carne de humano e ainda as Coisas que provavelmente estão loucas para nos acharem antes do jantar de amanhã. Temos que ficar aqui, camuflados, pelo menos até o sol nascer...

Concordo, pelo menos Chace estava aí para me impedir de fazer coisas sem pensar. Sem ele eu já estaria morta a tempo, isso ninguém poderia negar.

Tento afrouxar o aperto de seus braços, tentando achar uma posição confortável para tornar aquela noite mais suportável. Não que eu não me sentisse até bem por estar tão próxima do meu antigo inimigo de infância, já que, como vocês devem ter notado, eu percebi que ele é tão fantástico quanto as garotas da Vila costumavam dizer... Eu deveria ter dado mais razão para elas, mesmo isso soando tão idiota quanto uma garota de 12 anos falando sobre o primeiro amor.

--Você está fedendo...

Levanto uma sobrancelha, tendo certeza que Chace não havia nem reparado levando o fato de eu estar toda coberta de barro e cocô no rosto.

--Nós estamos fedendo, estamos lotados de lama, vermes e cocô. Na realidade é um milagre que ainda não tenhamos vomitado para tornar a coisa mais insuportável aqui.

Chace solta um risinho baixo.

--Pense assim, estamos fedidos, mas pelo menos estamos vivos, e adivinhe só...

--O quê?--Pergunto de forma fria, me arrependendo logo em seguida. Eu conseguia ser assim sem querer em momentos totalmente inoportunos. Por que eu tinha que ser uma pessoa tão horrível? Felizmente, Chace dar de ombros.

--Eu estou realizando uns dos meus desejos mais sombrios, o de a ter em meus braços.

Pisco várias vezes, olhando para ele de forma confusa, congelando ao ver um sorriso em sua face. Ele não estava brincando, queria mesmo me ter em seus braços, como na primeira noite passada aqui, quando eu acordei em cima do mesmo.

--Me diga que você não mentiu sobre os motivos de ter me colocado em cima de você na primeira noite que passamos aqui.

--Me, como você acha que surgiu esse meu desejo sombrio? Na Vila eu nunca pensei assim de nenhuma garota, mesmo sabendo que eu nutria algo por você desde os nossos 12 anos. Na realidade, eu acho que isso veio muito antes, só nunca havia reparado. E eu havia mesmo puxado você para cima de mim para nós proteger do frio e dos animais que poderiam entrar, só sentir que eu havia gostado de ter você em meus braços de manhã, assim eu queria muito ter você novamente, independente da forma... Eu simplesmente gosto de você Me... É a coisa que eu sempre tentei fugir, porque eu achava que não era recíproco, mas eu vejo que você sente o mesmo.

12 anos, talvez antes. Como eu não havia reparado? Mais ou menos aos 12 anos que as pegadinhas haviam parado, nessa idade que ele cansara de ser um grande pé no saco, me fazendo sentir uma leve saudade de ter a sua atenção... Acho que eu também gostava dele desde cedo, mesmo que continuasse mentindo para mim por longos cinco anos... Agora não havia forma de fugir, havia sido pega.

--Sabe, eu realmente senti saudade de suas pegadinhas...

--É sério que sentiu saudades?

Meneio a cabeça, envergonhada.

--Óbvio, de repente eu não tinha mais toda a sua atenção em mim.

Chace beija a minha cabeça, o que faz meu rosto se contorcer em uma careta. Eu estava toda suja de barro, cocô e vermes, ele acabaria ficando doente.

--Você...

--Sim, eu não deveria ter beijado a sua cabeça.

E eu reviro os olhos, soltando um risinho doce em seguida. 

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