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ꕥ 𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 𝗜𝗜 ꕥ

『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 3416 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

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A Vɪʟᴀ̃ ᴅᴏ Pʀɪ́ɴᴄɪᴘᴇ

𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 II

𝑉𝑜𝑐𝑒̂ 𝑒́ 𝑚𝑒𝑢 𝑏𝑟𝑖𝑛𝑞𝑢𝑒𝑑𝑜! 

𝐸𝑛𝑡𝑎̃𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑡𝑎𝑙 𝑎 𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑝𝑜𝑠𝑡𝑎𝑟? 

— 𝑀𝑢𝑠𝑖𝑐 - 𝑆𝑢𝑎 𝑉𝑖𝑑𝑎 𝐸́ 𝑜 𝑃𝑟𝑒̂𝑚𝑖𝑜 || 𝑀𝑖𝑠𝑡𝑒𝑟𝑦

Irmã?

Daryl questionou mais uma vez, fazendo uma expressão de irritação. Ele travou a mandíbula e manteve seus olhos fixados em mim. Tentei não me importar com o seu comportamento estranho. Apenas estiquei o braço e alcancei um pedaço de bolo e o levei a boca. Analise ergueu a cabeça e analisou-me com os olhos semicerrados.

— Daryl, está cedo. Deixe-me tomar meu café. — maneei a cabeça, não queria me irritar antes de tomar o meu precioso café. Mas ele continuou ali, em pé ao meu lado. Questionando com os olhos o motivo das marcas visíveis em meu pescoço. As quais eu nem ao menos notei ou me importei. Ao invés de olhar Daryl nos olhos, fixei meu olhar em Jeff. Que se mantinha na lateral da mesa, com as mãos para trás do corpo em uma postura ereta. Assim que notou meu olhar, o velho mordomo curvou-se levemente. — Jeff, vá ao meu quarto e acorde o príncipe herdeiro. O traga aqui.

Houve um longo silêncio no cômodo, fazendo com que Analise e Daryl ficassem com umas expressões incrédulas e assombradas.

— Foi o príncipe herdeiro que lhe deixou com marcas?! — minha dama disparou com perguntas altas e insensatas. — Minha senhorita passou a noite com o príncipe herdeiro?! Oh, pelos Deuses!

A cada frase que saia de sua boca, ela mesma se espantava com suas próprias perguntas. Vi Daryl morder o lábio inferior com força, parecia estar suprimindo sua raiva. Me olhava como se não acreditava em tal coisa, principalmente com as perguntas de Analise ressoando.

— Sim, milady. — Jeff saiu para cumprir minhas ordens. No mesmo momento, Donna entrou empurrando um carrinho, onde continha um bule e alguma xicaras. O aroma que saia da porcelana já encheu minha boca de saliva.

— Vá para o seu lugar, Daryl. — minha voz saiu mais séria e eu lhe olhei autoritária. Bufando de raiva, o jovem loiro se dirigiu ao seu acento ao lado de Aryeh. Que se mantinha calado, com as orelhas cabisbaixa e o olhar triste.

Enquanto Donna servia o café, levei os dedos até minhas têmporas. Minha cabeça começará a doer e nem ao menos era nove horas. Peguei a xicara e a levei até os lábios, onde eu inspirei o aroma amargo e delicioso de um café divino. Fechei os olhos aproveitei o sabor e a fragrância daquele liquido fascinante.

Sempre adorei o sabor do café.

Quando eu era Eliza, o café sempre era o meu melhor amigo. Principalmente em noites de plantões corridos ou de estudos até altas horas. Comecei cedo a tomar café junto com minha mãe e avó. Na verdade, o café sempre estava presente no dia-a-dia da família brasileira. No café da manhã, no lanche da tarde e até depois da janta. Era algo comum em todos os lugares, as crianças começavam com o famoso pingado, que era café com leite, evoluíam para o café normal e quando menos esperavam, estavam apreciando o café puro sem açúcar.

Lembro-me que umas das minhas melhores realizações fora ter ido em uma famosa Festa do Café, onde eu voltei para casa com montes de sacolas cheias de amostras de cafés gourmets de diferentes marcas e sabores. Minha família acabou com aquilo em menos de um mês.

Que engraçado, eu olho para esta mesa farta e eu sou a única bebendo café. Analise servia-se com chá de camomila, enquanto Aryeh mantinha-se um copo cheio de suco de laranja. Daryl gostava muito suco de framboesas, mas não estamos em um lugar com fácil acesso a elas, então ele se mantinha satisfeito com suco de maçã verde.

Abaixo a xicara até a mesa e Donna entende, ela se aproxima novamente com o bule e enche o recipiente. Arrancando-me um sorrisinho satisfeito. Ela havia se acostumado com o meu consumo alto de café nesses últimos quatro anos.

— O que ele faz aqui? — a voz do pentelho se fez presente, ele mastigava seus ovos mexido e fuzilava ferozmente o prato com muita intensidade.

Analise abriu a boca, mas logo a fechou. Ela sabia que a minha hora do café era sagrada, mas também se mantinha cheia de dúvidas em seu lindo rosto. Não respondi, apenas ergui os olhos até Donna e a mesma me entregou os jornais do dia. Como o Forte Cinzel era um local de difícil acesso, a correspondência geralmente chegava através de pássaros-correios, bem ao estilo Harry Potter.

Abrir o primeiro jornal, lendo a manchete da capa. Atualmente chegava no Forte quatros principais jornais de diferentes editoras e de diferentes lugares dentro do reino. Gostava de ficar atenta e situada ao que acontecia dentro do reino enquanto eu me mantinha afastada. Sei que a maioria das coisas parecem mentiras absurdas, mas fazia as massas acreditarem facilmente.

Rolo os olhos pelo segundo jornal e vejo uma matéria interessante sobre uma comemoração real. O aniversário do rei estava chegando. A capital se preparava para comemorar o quinquagésimo aniversário do Rei Elric. A quatro ano, ele não aparentava está no fim da faixa dos quarentas. Olho para um desenho do rosto do rei que não fazia jus a sua beleza.

O dia do aniversário do rei se aproximava, isso me deixou intrigada. Associei o fato da sua comemoração está presente com a convocação real que ele me intimou recentemente. O rei queria que eu comparecesse ao seu aniversário para firmar o noivado entre as duas famílias mais poderosas do reino. Ele quer que todos vejam e que todos saibam. Ele quer que eu fique sem escapatória.

O lugar deve ficar lotados de jornalistas enxeridos, que publicariam cada coisinha que vissem. Com todos os olhos fixados em mim, eu não poderia fazer ou dizer nada de errado para que a opinião do povo não caia negativamente. O que já estava. Quanto mais ruim for a imagem de Vanda sobre o reino, mais fácil vai ser o povo aceitar quando Lowel troca-la por outra pessoa. Ou até pior, matá-la. Me matar.

Fora isso que aconteceu na história original. O povo estava contra Vanda e a favor da mocinha. E não houve nenhuma discordância quando ela foi morta, apenas alivio.

Olhei para a marca do jornal. E depois para os outros jornais em cima da mesa, sorrir com uma ideia mirabolante em mente.

Acho que vou comprar algumas editoras.

Sorrio para o jornal e uma figura conhecida adentra na sala. Os olhos de todos recaem em Lowel, o príncipe herdeiro e, até então, meu noivo. O moreno manteve a expressão séria, mesmo com os cabelos bagunçados e a camisa amarrotada. Ele deve ter deixado o casaco grosso jogado no quarto junto com sua educação. Já que o mesmo puxou a cadeira ao lado de Analise e se sentou sem mais nem menos.

Donna curvou-se e perguntou o que Lowel queria para o café da manhã, que ela imediatamente prepararia. Todos na mesa não falaram nada ou ao menos o saudaram, apenas observava o príncipe que aparentemente acordou de mau humor.

— O que devemos a ilustre presença do vosso príncipe? — a voz de Daryl se fez presente novamente, o que estava começando a me irritar.

Lowel ergueu os olhos até o mais novo, como se tivesse notado sua insignificância presença agora. O rosto de Daryl se contorceu e ele se limitou a pronunciar insultos.

— Vim lhes visitar, cunhado. — o príncipe abriu um sorriso sarcástico.

A simples palavra cunhado fez Daryl fechar os punhos por cima da mesa com força.

Soltei um suspiro pesado quando levava a xicara aos lábios.

— Não se deixe levar pelas palavras dele. — me fiz presente, tentando o máximo ficar calma diante daquela situação. Ergui os olhos até os dele. — É apenas uma cobra serpenteando e se divertindo com suas reações.

— Esta noite, minha lady, não se importou com esses tipos de coisas.

Ergui as sobrancelhas, questionando a sanidade mental do príncipe herdeiro. Todos neste lugar já deve ter percebido que passamos a noite juntos e ninguém, além desta mesa, me questionaria sobre tal decisão. Mas por quer ele quer deixar isso bem claro aos demais? Está se gabando de tal feito?

Que ridículo.

Se ele soubesse o que eu estava tramando para si, nunca mais mostraria esse sorrisinho irritante novamente em minha frente.

— Onde está os seus fieis seguidores? — joguei os jornais de lado e me apressei em pegar uma torrada e passar geleia de uva nela. — Você os despistou bem ou logo estarão aqui?

— Sugiro que avisem os guardas do portão. — ainda sorrindo, encheu a boca com ovos mexidos.

Revirei os olhos e fiz um sinal para Aryeh, que mesmo entristecido, levantou-se e fora avisar os cavaleiros negros. Tenho que falar com ele depois, sua expressão triste deixa qualquer um com pena. Era como olhar para um gato que lhe foi negado carinho, triste e lamentável.

— Vossa majestade permanecerá por quanto tempo? — Analise virou-se para Lowel com um uma expressão amigável e simpática. Prestei atenção em seu movimento e postura, ela não parecia mais intimidada com as posições de status. — Mandarei que providencie um aposento e roupas quentes.

Lowel virou a cabeça e a encarou por alguns segundos até voltar seu olhar em minha direção.

— Você costuma comer junto aos criados? — indagou repentinamente. — O feral também estava junto à mesa. Confesso que não esperava isso de você, minha lady.

Imediatamente os ombros de Analise recolheram, mas ela manteve o olhar fixo no príncipe. Daryl soltou um som, irritado por está sendo ignorado por tanto tempo.

Soltei outro suspiro, sinto que o dia hoje será cheio.

— Não insulte minha corte, príncipe herdeiro. — lhe lancei um olhar severo. — Eu pelo menos mantenho as pessoas confiáveis ao meu lado, mas e você? O que você tem ao seu favor? Além, é claro, do seu fiel escudeiro Sir. Iule Bastian?

Lowel permaneceu calado, penas me olhando como se eu tivesse falado algo absurdo de si. O que era verdade. Até o presente momento, Lowel tinha alguns apoiadores sobre sua sucessão. Mas a rainha tinha uma corte grande que influenciava reino todo em alguns instantes. Além de que, Lowel não tinha muito em quem confiar. Ele suspeitava de todos no castelo desde a infância, quando teve que lidar com as tentativas de assassinato da rainha.

— Onde está sua corte, Lowel? — o provoco.

Ele nada diz. O silencio que produziu foi a melhor coisa que conseguir apreciar esta manhã, além do meu café. Termino de comer e rapidamente me levanto, atraindo a atenção de todos.

— Mande preparar um quarto para o nosso convidado, Analise. E Daryl, avise a todos que iremos sair em quatro dias, temos que deixar tudo pronto para partimos.

— Para onde, irmã? — ele se levantou também.

— A capital.

Tomo um longo e relaxante banho escaldante com óleos perfumados. Visto meu uniforme de treino e desço até o covil do dragão. Fergus encontrava-se em sua forma pequena e hibrida, para caber dentro da caverna que chamava de casa. Sentado em sua poltrona lendo um livro humano, o qual eu mesma trouxe para ele. Descobrir que ela gostava de ler livros das mais variadas histórias.

Passei por ele e caminhei em direção á uma prateleira ao lado, onde peguei uma garrafa de licor de Irys e despejei em uma boa quantidade do liquido preto em uma taça. Logo me joguei no sofá ao lado do dragão leitor.

— Mesmo depois de banhar-se e despejar perfumes por todo o corpo, ainda sinto o cheio dele em ti. É nojento.

Sorrir com a careta que ele fez.

— Tudo pelos nossos objetivos. — ergui a taça e depois engolir seu conteúdo adocicado.

— O marcou? — seus olhos vermelhos saíram do livro e fixaram nos meus. Brilhando como duas joias de sangue.

— Ao lado do coração. — respondi com um sorrisinho malicioso.

Boa garota. — ele sorriu de volta, mostrando seus dentes afiado e virou a pagina de seu livro de capa marrom.

— E ele nem ao menos questionou algo.

— Ele é um mestiço, criança. Pelo que me disse, não sabemos nada da linhagem sanguina materna do príncipe herdeiro.

Tentei lembrar-me mais alguns detalhes sobre a mãe de Lowel, mas não havia outra menção além de dizer que ela era uma empregada e que logo falecera. Isso me intrigou, o que realmente era a linhagem de Lowel? Na história original, ele foi forçado a buscar seu próprio caminho. Enfrentando muitas dificuldades e despertando poderes adormecidos dentro de si.

Podes, interessante. Se me lembro bem, Lowel despertou, no decorrer da guerra, uma magia forte que conseguia até congelar metade do reino em um único movimento. Magia de gelo. Era raro e poderosa, isso o fez ser temido pelos seus inimigos.

Ele herdou isso de sua mãe?

Encaro a taça, questionando tudo em minha mente.

— Qual era mesma a magia dos primeiros Lencastre's? — indaguei, seguindo minha linha de raciocínio.

— Magia dos ventos.

Abrir um enorme sorriso, então eu estava certa. Herdara isso de sua mãe, o que me deixava bem curiosa sobre ela e suas origens. Devo fazer uma verificação de antepassados e analisar bem a mulher que deu à luz ao príncipe herdeiro.

— Usarei bem ele ao meu favor. — murmurei com bom humor. Mas logo o sorriso se vai e eu me levanto para encher a taça novamente. — O rei me convocou. — o informei. — Ele quer firmar o noivado e também, aparentemente, me dá um aviso sobre comportamento.

Fergus fechou o livro em um movimento e me encarou seriamente.

— Não abaixe a guarda perto de nenhum deles, pequena. — me alertou. — Aquela linhagem maldita é astuta como uma raposa e mais malignas que os demônios.

— Estou ciente disso. O rei acha que vai conseguir me fazer de palhaça e me ridiculizar na frente de todos. Mas imagina só ele descobrindo que, seu herdeiro, foi marcado. — gargalhei, tentando imaginar a cena.

Fergus soltou uma risada cruel.

— Nunca se deve subestimar a ira de um dragão. Fiquei quieto por mais de quinhentos anos e agora, por sua causa pequena, estou faiscando de tanta excitação. — os olhos brilharam mortais, letais e animados.

Ele está ansioso para acertar as coisas com os Lencastre's. Por muitos anos ficara sozinho, esquecido apenas lembrando da verdade do que ocorreu com Hellen. Com sua amada e a mãe de todos os Vllamir's. Fergus viu o reino ser criado, moldado e transformado em algo em que Hellen não almejava. Um lugar altamente divido por classe sociais, que escravizava outras vidas, que apenas se importava com o dinheiro e um lugar sem chances para uma mulher crescer. Sendo que foi duas mulheres que fundaram este reino.

E uma mulher vai assumi-lo novamente.

Ignorei Lowel nos dias seguintes. E mesmo quando ela aprecia misteriosamente nu sobre minha cama, meu corpo automaticamente dava meia volta e descia até Fergus. O príncipe estava sendo irritante e constantemente me lançava flertes e piadinhas sobre como eu o negligenciei por quatro anos. Não que eu havia desgostado de nossa noite, fora muito prazerosa e satisfatória. Mas Lowel já estava sendo pegajoso com apenas uma noite de prazer, imagina se repetimos e ele não quiser mais me soltar.

Não somos um casal e nunca seremos. Não preciso que ele me ame para que faça o que eu quero, ele está marcado. Para mim isto já basta em questão de lealdade. O amor acaba, se esvai e se quebra. Mas a marca em seu peito é eterna até a minha morte.

Lowel não tem escapatória.

Olho para os papeis em cima de minha mesa e solto um suspiro. Após vim para o norte, fiquei encarregada de administrar o território. O que me deixou contente no início, mas logo me vi irritada com o comportamento insolente de algumas pedrinhas no cominho. As pessoas não aceitaram muito bem ter uma mulher no comando, principalmente eu, a filha mimada e maligna do conde. Porém, as coisas foram se ajustando a medida em que eu mostrava meus talentos administrativos e gerenciava muito bem algo que ninguém jamais me ensinou a fazer.

Levou um pouco de tempo, mas logo conquistei a lealdade destas pessoas.

Agora que terei que voltar a capital, uma enchorrada de coisas apareceu para fazer. Tenho que deixar tudo peito até a minha partida. Para que não prejudique meu povo e que tenham dias bons até a minha volta.

Dominic já estava nossa propriedade da capital, cuidando daquele território. Ele jamais passou mais de que dois ou três dias no Forte Cinzel desde que eu assumir. Ele tinha coisas para fazer como o cão de caça de sua majestade. E apesar de sua negligencia paterna durante anos, estava fazendo de tudo para que eu não voltasse a capital até que estivesse pronta.

Dominic sabia de Fergus e ficou extremamente surpreso quando me viu tramando planos mirabolantes com o dragão negro. Mais ainda quando o próprio dragão aceitou me treinar e ensinar tudo que sabia. A melhor parte fora assistir de perto enquanto o enorme dragão advertia a criança de Dominic tinha sobre os filhotes.

Ouço batidas e a porta do escritório é aberta, mostrando um Analise muito sorridente. Fiz um sinal para que entrasse. Ela se sentou no pequeno sofá preto, ajeitou o vestido azul claro e me encarou.

— Sabe, o príncipe herdeiro está a sua procura. — ela olhou para o lado e inclinou a cabeça. Não respondi, continuei a fazer meu trabalho. — Ele não quer outro quarto além do seu.

— Que ele fique lá então. — resmunguei, havia outro no qual eu poderia dormir.

— Mas ele a quer lá.

Ergui os olhos até ela.

— Por quer está dando uma de cupido para o príncipe?

— Por quer trepou com ele?

Recuei os ombros, surpresa com a palavra que usara e com sua expressão que mudara. Estava séria e um pouco irritada. Seus cabelos castanhos estavam presos em uma trança lateral, deixando todo o seu pescoço a mostra e inicio do decote reto de seu vestido.

Ela ergueu as sobrancelhas em questionamento.

— Por quer eu tive que ouvir ele se gabando, para o mestre Daryl, que havia sido mordido por você?

Me levantei com as mãos sobre as têmporas, sem acreditar nas atitudes mesquinhas de Lowel. Era certo que eu não contei a Analise ou a Aryeh sobre meus planos. Não agora, não era a hora deles de saberem. Me aproximei do sofá e dela, que tinha os olhos críticos sobre os meus.

— Já ouvir o suficiente você reclamando e o ameaçando de morte. E agora, estais a abrir as penas para ele! Ele que parece que tem um pano velho dentro da cabeça!

Não pude conter um sorrisinho travesso em meus lábios.

— Está com ciúmes, Analise?

O rosto dela corou e fez uma carreta.

— Quê?! Claro que não!

Sorrir mais ainda e me sentei ao seu lado.

— Não precisa ficar enciumada. — ergui a mão direita até seu rosto e tracei uma linha de sua bochecha rosada até seu pescoço e depois segurei seu queixo fino. — Ele é apenas uma ferramenta a qual eu preciso por agora. Ele nunca será tão importante quanto você, Lise.

Seu rosto estava quente e tão vermelho quanto uma maçã madura. Seus lábios entreabriam e eu senti que ala queria falar algo, mas nenhum som foi produzido. Seu corpo estava congelado enquanto seus olhos não saiam dos meus. Aproveitei essa brecha para me inclinar e levemente rocei meus lábios nos seus. Contornei com a língua sua boca e ela rapidamente fechou os olhos enquanto eu segurava seu pescoço e aprofundava o beijo.

Ela não sabia exatamente o que fazer, talvez seria seu primeiro beijo. Estava descoordenada e tentava respirar. Então soltei seus lábios e desci para seu pescoço, dando beijos, lambidas e mordiscadas. Fazendo sua pele arrepiar e gemidos doces escaparem. Voltei-me para sua boca, beijando-a e sentindo o gosto doce de chocolate. Enfiei a língua contra a sua, brincando e dançando em uma melodia tênue.

Com a mão livre, desci por sua cintura. Apertando-a ali, fazendo soltar um gemido contra a minha boca. Mas suas mãos subiram rapidamente contra meu tronco, me empurrando com força e se levantando bruscamente. Analise segurou o pano da saia com força com a cabeça baixa e os lábios avermelhados.

— Isso não está certo! — exclamou antes de se virar e correr até a porta, a batendo com força.

Aquilo não parecia errado para mim, mas para ela talvez seria. Estávamos em uma época em que a junção de suas pessoas do mesmo sexo não era aceita pela sociedade, pelas religiões ou por qualquer grupo político.

Deixei meu corpo cair sobre as almofadas do sofá e encarei o teto. Sorrir, um pouco frustrada por ter parado quando as coisas começaram a esquentar no meio de minhas pernas.

— Podemos arrumar isso.

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O que acharam, meus amore? Desejam mais?

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