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ꕥ Capítulo XV ꕥ

The Villain Of Prince

Capítulo XV

"Você deveria me ver com uma coroa

O seu silêncio é o meu som favorito

Veja eu fazer com que eles se curvem

Um por um (um)

Um por um (um)"

— Billie Eilish - You Should See Me In a Crown


Levantei-me, sacudir o vestido levemente e voltei meus olhos para o lamentável ser a minha frente.

— Precisamos nos preparar para o baile da primavera que está a vim, meu caro pai. — sorri maquiavélica. Por algum móvito, me sentir animada com a batalha que estar por vim.

— O que tem em mente? — olhou-me do chão, com as sobrancelhas arqueadas.

— Deixe os preparativos comigo, papai. Você só precisa aparecer no baile ao meu lado, como uma pedra firme e forte. E não como o homem que agora parece um mendigo deplorável.

Seus lábios abriram-se em um sorriso perverso.

— Como desejar, minha filha. — ele se levantou com um pouco de dificuldade e encarou-me com um semblante mais calmo. — Tens minha autoridade para lidar com qualquer coisa dentro do castelo. Aliás, — olhou para a mesa e todos os papeis espalhados por de baixo das garrafas. — Está encarregada do trabalho de Charlot de administrar o Castelo Vllamir.

Franzir o cenho diante daquela ordem.

— Está dando a mim, anos de tarefas mal feitas?

Ele sorriu maldoso.

— Consequências por suas ações.

Tentei não me irritar com aquilo.

— Claro. Já que futuramente estarei encarregada de todos os territórios, então devo começar pelo lugar onde moro. — sorrir ao me despedir com um leve aceno e deixar aquele cômodo escuro.

Caminhei, sem rumo, lentamente pelos corredores. Mordendo a ponta do dedão, meus pensamentos estavam a mil. A história de Dominic não me parecia ser falsa, ele estava em um estado totalmente vergonhoso para ter a criatividade de inventar algo grande. Então a minha teoria de que ele realmente amou Lizbeth era verdadeira. Dominic me chocou com a revelação de sobre o fim dela.

Ela fora envenenada! Morta! E não morrera de depressão pós-parto como era a minha teoria no começo. Ela não morrera por ter dando a luz a Vanda ou por que odiou-a desde o nascimento. Nada sobre isso fora citado no livro, a morte da primeira condessa era um mistério preenchido por várias especulações de que ela se matou por quer não aguentara ser um Vllamir.

Sorrir, eu mesma pensei que Dominic casará com ela força. Mas não, eles se amavam!

Gargalhei, que engraçado. O homem que eu achei que era o verdadeiro canalha, tem uma história totalmente desacordo com o enredo. Mas ele evitava Vanda por quê? Por que ela se parecia com a mãe? Por que não aguentava olha-a sem relembrar sua falecida amada?

Mais e mais perguntas se formam na minha cabeça. Devo interroga-lo novamente, não estou satisfeita com a conversa de hoje, não vai preencher anos de solidão. Quinze anos de solidão que Vanda suportou, fazendo sua personalidade se deteriorar. Sua história não muda suas ações.

— Ahhh! — baguncei os cabelos, parando broncamente de andar. Muito confuso, preciso de tempo para ver o que faço com esse Conde quebrado. Além disso, até eu conseguir mudar essa porcaria de lei, eu não posso fazer nada em meu nome. Preciso dele para assinar o que eu mandar.

As semanas seguintes passaram-se rapidamente. Quando se tem algo para fazer, as os dias voam em um piscar de olhos. Com minha nova função de administrar o Castelo Vllamir, tive que verificar e analisar todas as papeladas acumulados por três dias inteiros. Descobrir que além de usufruir das riquezas dos Vllamir's, Charlot desviava dinheiro descaradamente para fundos fora dos ducados. Usava só o que precisava minimamente no Castelo e o resto transferia para uma conta na capital do reino. Como ela fazia isso? Simples, ela tinha um acordo com Claud. O mesmo que a acobertava e se aproveitava para pegar uma parte.

Eram realmente uma dupla de cobras.

Como Dominic não notou isso antes? Que homem tolo, bem de baixo do nariz dele. Como pode fechar os olhos para os seres dentro de sua casa?

Foi não foi difícil rastrear a conta recheada de Charlot. A mulher nem de se deu o trabalho de esconder suas pegadas de vaca, ou isso, ou eu sou muito boa em localizar as coisas. Estou sem acesso a redes de internet, mas mesmo assim, cheguei ao baú de tesouro sem muitos esforços. Resgatei o dinheiro e investir tanto na casa quanto em mim mesma.

Alguns dias depois de ter organizado e administrado muito bem as papeladas do Castelo Vllamir, fiz um tour por toda a propriedade. Anotando e analisando rigorosamente cada detalhe daquele lugar. Andei com um mapa e com meus olhos indo para cada ponto. Analise me seguia por todos os lados, dando nota em uma prancheta. Havia muito o que resolver, além de deixar o castelo desfalcado em verba, Charlot não cuidava muito bem das reformas e manutenções que deviam ser feitas.

Contratei alguns trabalhadores e reorganizei outros, afim de dar um novo visual a aquele castelo sombrio. Contratei também alguns professores para que a minha educação seja iniciada e ajustada naquele mundo. Posso afirmar que não muito do agrado de alguns professores, já que eu era mulher e mulheres nessa época tinham apenas uma educação básica para poder administrar seu lar.

Nada que um saco cheio de moedas de ouro para mudar a opinião de um homem.

História. Política. Filosofia. Caligrafia. Matemática. Geografia.

Apesar de que fora um grande alvoroço quando comecei os estudos, decidi mostrar minhas habilidades que foram classificadas como assombrosas. Assustei os professores com a minha inteligência e habilidades em retrucar tudo o que diziam. Era engraçado vê a cara de um velho estudioso, distorcer diante das minhas palavras.

Apesar que, no meu mundo, eu estaria só um pouquinho acima da média.

Não deixei de lado também o evento que estava prestes a acontecer. Logo chegará o dia do baile da primavera e eu tinha que me organizar para tal evento. Fui novamente a cidade, afim de achar um atelier. Precisava de um estilista ou costureiro, para um traje de altura. Que causasse olhares e que fizesse as outras flores ficarem abaixo. Não foi muito fácil achar alguém que tivesse um gosto diferente do normal. Mais arrojado e ousado, um olhar inédito.

Encontrei um atelier bem pequeno quase na saídada rua principal. Atelier Lótus era de uma pessoa bastante extraordinária.Madame Lótus claramente não aceitava o mundo como é e nem o seu própriocorpo. Apesar de ter nascido do sexo masculino, sempre se identificou como umamulher. E gostava de mostrar isso, usava vestidos e acessórios. Com lábioscarnudos bem vermelhos e olhos carregados na maquiagem colorida, ela se exibiacomo uma bela moça. E era!

Ninguém além dos mais próximos a ela sabe de sua verdade. Aquele mundo não aceitava calmamente alguém diferente e nunca aceitaria se nada fosse feito. No meu mundo, aquilo já era uma realidade bastante comum, apesar de que tinha aqueles que apesar de tudo, mantém a mente fechada.

Madame Lótus me mostrou seus desenhos e eu escolhi um modelo que causaria bastante rebuliço na alta sociedade. Não que seja feio ou estranho, mas era um modelo inédito e extremamente lindo. Após encomendar o traje para o baile, escolhi mais alguns para preencher o closet. Apresar de não ter muito tempo que eu comprei roupas, aquelas de Madame Lótus faziam as outras não serem nada.

— Está tudo bem, senhorita? — a voz de Analise me tirou dos desvaneios.

Rolei meus olhos, do entardecer, para a jovem que me olhava com preocupação. Ela ofegava e carregava em suas mãos uma espada de madeira, vestia-se com calças e seu rosto encontrava-se suado.

Os dias passaram rápidos. Estamos agora no campo de treinamento do castelo, sendo ensinados por Sir. Tomily. O chefe da guarda do Castelo Vllamir, que obviamente não gostava de mim. Mas mantinha-se calado, já que o mesmo soube o que eu fiz com o mordomo e madrasta.

— Sim, vamos continuar. — erguei a espada de madeira em minha mão e comecei a balançar. Imitando os golpes que Sir. Tomily havia demostrado mais cedo. Analise me acompanhou fazendo o mesmo, e lá atrás, Aryeh se esforçava ao máximo.

Fazia mais de cinco horas que estávamos ali, balançando espadas de madeira até o limite. Eu queria ficar mais forte, mais resistente a qualquer coisa que tente me atingir. Em meu treinamento militar, eu só tinha experiência em armas de fogo e combate corpo-a-corpo, manejar uma espada era um desafio.

De agora em diante, quero que todos pense duas vezes em se meterem no meu caminho. Quero que vejam que não sou uma bela moça delicada, quero que todos saibam que posso ser mais letal que um homem. Afinal, eu ainda sou uma flor venenosa.

Nos dias em que eu treinava, via de vislumbre em umas das janelas mais altas, a imagem de alguém observando-me. A todo momento eu sentia, constantemente, como se olhos afiados fosse presos em minhas costas. Observando-me, analisando-me com eficácia e capacidade de se esconder toda vez que olhos para o alto. Era meio estranho, no início pensei ser o Conde, mas havia momentos em que Dominic não estava no castelo.

Já estou enlouquecendo de vez?

Após mais duas horas treinando arduamente, voltei para dentro do castelo. Uma empregada já havia preparado meu banho quando adentrei o meu quarto.

— O que será o jantar de hoje? — perguntei enquanto tirava as roupas suadas e jogava-as em um cesto no canto da parede.

— O chefe está preparando um javali caçado esta manhã pelo jovem Aryeh. — me respondendo calmamente, a empregada de cabelos escuros me ajudou a entrar na banheira fervente.

Após Dominic aprovar a estadia oficialmente de Aryeh, ninguém o desdenhava.

Peguei uma esponja encharcada de sabão perfumado e comecei a passar pelos músculos suados do ombro. A empregada não me ajudava, a água estava muito quente para que ela tentasse me limpar adequadamente. A ultima que tentou, acabou com uma queimadura de segundo grau nas duas mãos. Ela está de licença até se recuperar adequadamente, recebendo devidamente seu salário.

Apoiei a cabeça na borda da banheira e me acomodei.

— Quanto tempo até o baile da primavera?

— Três dias, senhorita.

— Ahh, como é que dois meses se passaram tão rápido?

Estive tão ocupada que mal notei os dias passando ou as semanas.

— Ocorreu algum problema hoje durante meu treino?

— Não, minha lady, as reformas da ala norte estão ocorrendo como o planejado. E o jardim lateral será finalizado essa semana.

— Ótimo. — afundei na água. Tudo aqui está entrando nos eixos certos. Estou orgulhosa de mim mesma por ter conseguido colocar em ordem o grande Castelo Vllamir. — Agora só me falta me livrar do principezinho encantado.

— Você está mais bonita que o entardecer. — Aryeh sorriu para mim assim que adentrou o meu quarto com alguns papeis em mãos.

Sorrir com o elogio do feral e estendo a mão para os papeis que ele segurava. Eu fui enfermeira chefe por muito tempo, sei muito bem não me encabular com um mero elogio. Aryeh parecia um gatinho tentando agradar a dona, e eu gostava disso. Mas não irei demostrar tal coisa.

— Os desenhos de Madame Lótus são inovadores, nunca havia visto algo assim. — Analise esticou o pano do manto que cobria minhas costas.

— É como encontrar ouro na lama. — sorrir ao erguer os olhos até o espelho e analisar meticulosamente cada detalhe do traje sensacional que Madame Lótus me preparou.

O vestido era longo e bem justo, acentuando algumas curvas que este corpo continha. Mesmo que pouca, ainda assim fazia qualquer um olhar. Com a saia negra em corte sereia que se arrastava no chão, a mesma que continha uma faixa vermelha que subia até a parte de cima do vestido, sendo a mesma da mesma cor. Vermelho Ruby. As mangas eram longas, alargavam-se no comprimento do braço mas contornava o pulso perfeitamente. O busto era preso por um cosert de couro redesenhado, que levantava bem os seios e modelava a cintura. A parte de cima do busto também era moldado por um tipo de colete de couro que se perdia em uma gola alta. Haviam detalhes em dourado por todo o vestido, dando um ar audaz.

O modelo se completava com uma capa de duas camadas. A primeira era a mais longa, negra e feita de um tecido fino e macio. Já a segunda ia até um pouco abaixo da cintura e era feita de penas negras de alguma ave, a qual eu não me atrevi a perguntar.

Fiz um bom negocio decidindo investir no atelier daquela mulher. Eu sei que não sou boa em moda, mas os traços de Madame Lótus se assemelhavam muito com as altas costuras de meu mundo. Lembro-me de folhear alguma vez, revistas sobre a Fashion Week daquele ano. Havia cada coisa inacreditável.

Analise me fez um penteado simples, os deixando meus cabelos soltos com algumas presilhas de rubi em formato de flores. A maquiagem também fora simples, acentuando bem os olhos e delineando em vermelho claro os lábios.

— Já estamos na hora. — Analise encara o relógio em um canto da parede e depois olha para o céu. O baile seria de noite e precisamos sair pelo menos duas horas mais cedo para poder chegar ao Palácio a tempo para a recepção.

— Ahh. — resmungando, coloco os papeis em cima da penteadeira e me dirijo ao encontro com o conde. Hoje eu iria romper tudo com Lowel. E como ele não quis colaborar com meu pedi para sair, tive que tramar outra coisa. Uma coisa tão drástica que ele não tenha outra saída que não seja me deixar ir.

Sim, talvez eu seja a grande vilã da noite.

Como na história original, vou brincar um pouquinho com os cabelos de alguém hoje. Possivelmente eu coloque fogo em alguma florzinha.

Sorrio, como se aquela possível confusão fosse um deleite e tanto.

Encontro Dominic enfrente a carruagem que o Palácio Real mandou. Trajando o terno mais bonito, Dominic Vllamir exibia muito bem sua fortuna e aparência fatal. Não parecia nenhum pouco o homem lamentável, que eu encontrei alguns dias atrás, bêbado em um quarto escuro. Ele havia feito a barba e cortado os cabelos, portanto, aparentava mais jovem do que é.

Desviei meus olhos dele, esse cara era realmente muito bonito. Porém ainda era um merda de pai.

Ele não me disse nada, apenas entramos na carruagem e partimos para o nosso destino.

— Qual o seu plano? — a voz dele soou, quebrando o silêncio estranho entre nós.

Erguei os olhos até os dele.

— Já lhe disse, você precisa ser uma pedra. Uma pedra muito incomoda no sapato dos outros. Precisamos mostrar que temos um bom relacionamento e que você não se importa com a minha posição dentro do Jardim.

— Como pretende se livrar do príncipe?

Abrir um enorme sorriso.

— Do pior jeito.

Dominic me encarou seriamente.

— Não podemos matar o príncipe herdeiro.

Fechei o sorrio.

— Eu sei disso. — bufei. — Sei muito bem do pacto de não agressão, eu não faria algo assim. Não em público.

Ele dá um sorriso de lado perverso.

Conto a ele pequenas partes do meu plano de tornar essa noite épica. Ele ouve atentamente e dar comentários em algumas partes, de como eu preciso esperar exatamente o momento em que o rei e a rainha estivesse junto ao salão para que o show começasse. Assim causaria mais impacto contra a alta classe de aristocratas e Lowel não tivesse outra opção de a não ser me descartar.

Eu não me importo de ser a flor louca. Na verdade, isso seria até engraçado, se me ajudasse a me afastar do príncipe. Então farei, mas diferente da história original, eu vou fazer com que ninguém mais conseguisse me menosprezar.

Rapidamente a carruagem chega ao seu destino e eu me sinto ansiosa por completar o plano de hoje. O lacaio abra a porta da carruagem e imediatamente Dominic desce e estendo a mão para mim. Agindo como se aquilo fosse normal, aceitei sua ajuda e ele me conduziu para dentro do Palácio.

O Palácio era enorme e com uma arquitetura rustica puxada para o estilo gótico, me lembrava bastante o Castelo Vllamir. Era como se o arquiteto estivesse tentando plagiar a nossa casa.

Antes mesmo de passarmos por um arco, de gesso em detalhes em dourado, pude ouvir música clássica que entoava por todo os lugares. Musicas provocada apenas por instrumentos lindos e delicados. A ao adentrarmos no grande salão de festa, pude notar de imediato a orquestra que se encontravam em um palanque no lado esquerdo. Afrente havia outro palanque, onde mantinha um trono negro vazio. Do outro lado do salão, continha uma enorme mesa repleta de comidas e bebidas. No centro, uma pista de dança que estava sendo usada pelos convidados. Em outro canta, terminava uma escadaria que levava ao segundo andar. Havia soldados ao termino dos degraus, presumir que a família real viria por ali.

— Nos anuncie. — o conde ordenou para o lacaio que ficava ao lado da porta de entrada, anunciando a entrada de cada nobre naquela festa. O homem de meia idade afirmou com a cabeça e se curvou de leve.

Apertei minha mão envolta do braço de Dominic e olhei firmemente para frente enquanto mentalizava o objetivo da noite. Ouvir um sorriso de escárnio ao meu lado e eu me limitei a olhar o homem que me acompanhava.

Rebati o mesmo sorriso. Eu sou melhor que ele, disso eu tenho certeza.

— Por favor recebam, Conde Dominic Vllamir e sua filha, Lady Vanda Vllamir!

A voz do lacaio ressoa alto e muito clara, certamente está a usar uma pedra mágica para ampliar o som. Foquei em como ele anunciou nossa entrada e espero que no futuro algo mude nessa frase. Algo como herdeira Vllamir ou Condessa Vllamir.

Dominic me guia para dentro da multidão que pararam imediatamente o que faziam para nós olhar com olhos afiados e línguas más. Reconheço muitas Flores no meio das pessoas e outras só reconheço dos desenhos de identificação que estudei sobre os nobres. Posso nunca ter visto a maioria pessoalmente, mas sei seus nomes e status social.

Corro meus olhos lentamente pelas vestes das mais variadas jovens e mulheres no salão e dou um sorriso orgulhoso por ter encontrado Madame Lótus. A maiorias das Flores estavam vestindo com roupas azuis, parecendo que combinaram entre elas. Mas não era o caso. Havia um rumor circulando que, a cor preferida de Lowel era azul. Então certamente muitas moças que se vestiriam assim para lhe chamar a atenção e ter seu favoritismo.

Bando de doidas desesperadas.

Vejo todos olhando e examinando-me. Meu traje preto estava fazendo seu papel esplendidamente, era algo novo no meio de um mar azul de vestidos bregas. Enquanto os vestidos delas eram grandes e se pareciam com cupcakes coloridos, o meu era mais leve e justo. Ah, como adorei não parecer tão infantilizada.

— Conde Vllamir, como vai vossa graça? — um homem baixinho se aproximou e se curvou diante de Dominic. — Ouvir que são tempos difíceis.

Erguei umas das sobrancelhas, quele homenzinho estava se referindo a atual condição da Casa Vllamir. Sem condessa ou herdeiro.

— Está tudo bem com sua família, Marquês Josh? — a voz de Dominic saiu calmíssima e um tanto cínica. — A minha nunca esteve tão bem, não é mesmo minha filha?

— Certamente, papai. — abrir um sorriso perverso enquanto mantinha meus olhos fixado no marquês. — Nunca estivemos tão em paz. O marquês deseja conhecer de perto os nossos métodos?

Vi os olhos dele tremer e sua garganta descer várias vezes. Isso vai servir de exemplo para outro engraçadinho que achar que seria legal tirar sarro da situação. Podemos não ter uma condessa ou um herdeiro oficial nesse exato momento, mas ainda continuamos os mais poderosos deste reino.

Deixamos o marquês parado ali e formo em direção ao centro do salão. Onde acontecia as danças. Imediatamente encarei Dominic pelo canto do olho, ele estava me guiando para uma dança? Ele sabia dançar? Nunca, desde que comecei a ter aulas de dança, imaginei aquele homem bruto e ignorante dançando alguma coisa.

E foi o que aconteceu. Dominic me conduziu pela pista de dança de forma graciosa. Com as mãos me segurando levemente, guiou-me vagarosamente. Ele sabia que eu havia aprendido a pouco os passos e se adaptava a isso. Eu só havia tido Aryeh como parceiro de danças e posso dizer que o guri era pior que Analise e eu juntas. Torci o pé na primeira vez que dancei com ele, pois o mesmo pisou no próprio pé e me derrubou.

— Não sabia que o temido Conde Vllamir era um pé de valsa. — soltei essa depois de um leve giro.

— Os herdeiros Vllamir devem ser melhores em tudo, inclusive na dança.

Me peguei imaginado um Dominic catarrento, aprendendo a guiar uma moça adequadamente e errando cada passo. Rir com a cena em minha cabeça, o que fez o homem franzir o cenho questionando minha sanidade mental.

Sinto muito, ela foi embora desde quando entrei nesse mundo maluco.

Dançamos três musicas seguidas e logo fomo em direção a mesa no canto, afim de pegar algo para beber. Dominic agarrou logo uma taça de vidro preenchida por vinho e eu o observei beber tudo em goles cheio. Lembrei o que me disse a dois meses, os Vllamir's têm resistência a álcool. O álcool que nos afeta precisa ser produzido por uma flor venenosa.

Isso então me deixa longe de conseguir ter um porre daqueles quando me frustra.

Der repente a música para e todos ficam em silêncio.

— Anuncio à todos a entrada da família real de Redkinolt. — a voz do homem preenche o local com força. — Vossa majestade, o Rei Elric Orion Lencastre. Vossa majestade, a Rainha Darla Lencastre. O Príncipe Herdeiro Lowel Win Lencastre e o segundo Príncipe, Eloy Tan Lencastre.

Subo meus olhos para a entrada a cima, onde encontrava-se a escadaria com um tapete vermelho vivo. E por onde desciam quatro pessoas lentamente e majestosamente. Foquei na primeira pessoa que chamava mais atenção, o rei. Elric era extremamente lindo. Chegando aos pés de Dominic, o homem de cabelos platinados e olhos violetas tinha um charme enorme.

Enquanto Dominic emanava uma beleza fatal e desumana, Elric por outro lado transmitiam uma beleza angelical e pura. Seu rosto era maduro, com uma mandíbula forte e sobrancelhas grossas. Era alto e grande, parecia ser bastante musculoso e atleta. Vestia um traje que caia maravilhosamente em seu corpo, com uma capa vermelha que descia pelas costas largas.

— Pare de babar pelo inimigo, sua pirralha depravada. — Dominic sibilou ríspido e ácido.

Virei o rosto lentamente para encarar meu pai. Em resposta, lhe lancei um sorriso maléfica. O inimigo continua sendo inimigo, apesar de que eu provavelmente não irei esquecer tão cedo sua aparência. Diferente de Lowel, Elric era um personagem já maduro.

Ainda sorrindo, voltei meus olhos para o resto da família. Lowel estava no canto. Trajando roupas pretas com detalhas em dourado, ele mantinha uma cara de indiferente no rosto. Provavelmente estava achando aquilo tudo um desperdiço de seu tempo. Ao seu lado estava seu irmão mais novo, Eloy. Um menino muito bonito e fofo. As roupas brancas com detalhes pretos combinavam com o seu cabelo loiro pálido e olhos violetas que herdara do rei.

Mas foi a pessoa no meio deles que prendeu minha atenção. Minha respiração parou por alguns segundos, me deixando atordoada com tudo. Ela chegou ao ultimo degrau da escada e olhou a todos com um sorriso simpático.

Ela que se mantinha ao lado do rei e dos príncipes.

Ela que todos a chamavam de rainha.

— Tia Solange? — minha garganta travou e eu encarei atônita afigura da minha tia favorita



〖 Contém 3892 palavras 〗

CAPÍTULO AINDA N BETADO!!


Meus vilãozinhos, vocês sabem o que é ansiedade depressiva? 

Uma crise de ansiedade com urticaria? 

O estresses quando acumula, afetam as células nervosas e o endocrinológico responsável pela produção de hormônio. O desequilíbrio desses órgãos podem desencadear vários sintomas. E a urticaria é um desses sintomas. Eu tenho isso. 

Agora imagina comigo uma crise de ansiedade, a qual dar vária urticarias feias e depois se olhem no espelho. Se sentiriam bem?

Eu não me sinto. Ansiedade dá urticaria. E as urticarias me deixam em depressão.

Isso acaba se tornando um ciclo sem fim.

Ai eu pergunto, como sair? 

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