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ꕥ Capítulo XIX ꕥ

Tʜᴇ Vɪʟʟᴀɪɴ Oғ Pʀɪɴᴄᴇ

Cᴀᴘɪᴛᴜʟᴏ XIX

" Porque Barbie pode ser qualquer coisa, as mulheres podem ser qualquer coisa. "

— Barbie ( filme 2023 ) 


— Olá. — sorrir para o enorme dragão que me encarava.

Ele devia medir mais de dez metros desde os chifres longos no topo da sua cabeça até o chão, além do seu comprimento monstruoso. Sem contar com suas asas retraídas junto ao corpo negro, quanto ele deveria medir quando totalmente abertas? Seu olhar sinistro, serpentioso, era fixado em mim. Vermelhos brilhantes, eram os mesmos vermelhos no qual quando eu me olhava sempre no espelho. O vermelho original que deu origem a longa linhagem da família mais poderosa de RedKinolt.

"Pequena, o que faz aqui?" sua voz ressoou dentro da minha cabeça. Era telepatia o que ele fazia? E eu lá sabia o que era aquilo, sua voz apenas aparecia na minha mente.

— Eu meio que cair. — respondi sem saber exatamente o que aconteceu. Ergui mais o rosto e encarei o buraco escuro por onde despenquei. O dragão negro ergueu também a cabeça e olhou o buraco encima de si. — Acho que acionei algum dispositivo.

"Faz centenas de anos que alguém resolveu descer por ali." voltou seus olhos para mim. "Aliás, quem é o verme que ocupa a posição de rei? Ainda é um Lencastre?"

Arregalei os olhos diante daquelas perguntas e a forma que o dragão desprezava a linhagem de Lowel.

— Sim, ainda é um Lencastre. — respondi interessada naquela raiva. — Elric Orion Lencastre. Por quê?

Ele me olhou como se aquela resposta fosse óbvia.

"Não te ensinaram nada?"

— Do que você está falando?

Franzindo o cenho, Fergus, o dragão negro, abaixou lentamente sua calda até que meus pés se fixarem no tão adorável chão da caverna sinistra.

"Sinto o cheio das habilidades ativas em você, como herdeira, não te ensinaram nada?"

— Continuo sem entender.

Ele parecia meio aborrecido por eu não saber do que ele falava.

"Quem é o atual líder Vllamir? Merece a morte por não ensinar sua criança direito!" soltou um rosnado alto e alguns resmungos sobre irresponsabilidade. "Quem és?"

— Dominic. — respondi sem pudor nenhum, de alguma forma, o dragão estava com raiva do conde. E isso me deixou feliz.

"Aquele moleque franzino?" indagou em choque.

Não pude deixar de abrir a boca e soltar uma gargalhada alta e extremamente inconveniente. A imagem de um garotinho magrelo e sem jeito invadiu a minha mente de forma cômica.

— Meio difícil imaginar aquele homem sendo franzino. — limpei os cantos dos olhos que começavam a ficarem húmidos. — Desculpe em lhe desapontar, mas eu não fui criada para herdar.

"Que besteira está falando, criança?" ele aproximou sua enorme cabeça do meu corpo e fungou novamente meu cheiro. "Você despertou. É a herdeira."

— Eu sou a única herdeira da linhagem Vllamir. — declarei em tom firme. — Só não fui criada para ser a herdeira.

Dei ênfase na última parte.

— O mundo atual é extremamente patriarcal. Não veem as mulheres em posições altas de liderança. Somos criadas para sermos usadas como moedas de trocas e para permanecer ao lado dos homens como marionetes bonitas e estupidas.

Desta vez fora Fergus que abriu a enorme boca e gargalhou alto em rugidos. Senti o chão sobre meus pés tremerem e um montanha de pedras ao lado começou a despedaçar. O dragão balançou sua cabeça, como se não acreditasse naquilo. Sua calda mexia de um lado para o outro, frenética. Se ele agia assim quando achava algo engraçado, tento não imaginar o que causaria quando em fúria.

"Crianças tolas e sem o devido respeito pelos seus ancestrais." sua voz sorara agora um pouco irritadiça. "Nem repassaram as gerações futuras quem fundaram este país! É extremamente desgostoso saber que os sacrifícios anteriores geraram um presente ignorante."

Pisquei os olhos diante daquelas frases intrigantes. Era a hora de saber o que eu ainda não havia aprendido.

— Quem foram esses que o senhor se refere?

Os olhos vermelhos me encararam de forma amedrontador, engolir em seco e mantive a postura ereta e lhe encarei de volta. Da mesma forma, fixamente e de forma ameaçadora. Ficamos assim, nos encarando, por alguns longos dois minutos. Até o dragão de escamas negras brilhantes, virar a cabeça e começar a movesse para outro canto da caverna.

Permaneci calada e caminhei atrás dele.

Olhei para a sua calda, que serpenteava de um lado para o outro, a ponta fina dela arranhava o chão e deixava um rastro fundo. Só o comprimento da sua calda dava dois homens adultos, o que era espantoso. Fergus caminhava com as quatro patas, que em um só movimento, eliminaria qualquer soldado experiente. O ambiente ao redor deixou de ser de pedras e terra e começou a ter um ar verde e úmido.

O chão tornou-se uma grama verdinha e brilhante, com uma vegetação variada de arvores, plantas e flores. Mais a frente, pude avistar algo ressoando e arregalei os olhos ao descobrir que era uma cachoeira que caia em um lago de água cristalinas. Sem entender nada, olhei para o alto, o teto da caverna, como eu estava enxergando bem? Havia luz aqui.

No alto, uma bola de luz brilhava e cintilava, iluminando toda a caverna. Como? Aquilo não era o um cristal magico de luz ou algo parecido. Desci meus olhos até o dragão, tudo isso era o poder dele. Só um ser de tamanha magnitude poderia criar um lugar assim abaixo da superfície e que parecesse tão natural.

O dragão negro parou de andar e afrente, eu pude avistar uma entrada na parede rochosa da caverna. Havia outra caverna dentro da caverna? A entrada era de tamanho médio e era decorada com um arco de pedra. Olhei novamente para o enorme dragão e ele me encarava, como quisesse que eu entrasse ali.

Não disse nada, apenas caminhei até sua frente e adentrei em um lugar misterioso. O caminho desta caverna também era iluminado, era um corredor e ao final dele, me espantei novamente. Dava a uma sala de estar de alguém, isto era uma casa? Havia uma poltrona negra, uma mesinha de centro, alguns moveis e decorações. Franzir o cenho, quase tudo reluzia a ouro.

As decorações reluziam em ouro puro, isso era o covil de um dragão, certo? Apenas dragões tem esse fascínio por ouro e tudo que reluz brilhante e precioso. Tentei não ficar muito chocada com lugar, já que sempre soube que os dragões são orgulhosos e guardam seus tesouros com unhas e dentes até o fim.

Mas, ele conseguia entrar aqui?

Havia mais alguns corredores que levariam á outros lugares. Antes do meu espirito aventureiro ativasse, meus olhos se fixaram em uma moldura cromada de ouro. Mas não foi a moldura que me chamou a atenção, foi a pintura velha que ela protegia. Uma pintura que mostrava a imagem de uma mulher, uma cavaleira, de longos cabelos negros que portava uma armadura escura e uma espada.

— A primeira de tudo foi, Hellen. — uma voz ressoou no cômodo. Virei de espanto e tremi ao perceber que um homem alto havia se aproximada sem eu sentir. Era ele, Fergus. Sim, era ele. Seus olhos vermelhos ainda brilhavam sinistramente ao me encarar, ele estava em sua forma humana. Os cabelos longos e negros, caiam pelos seus ombros largos até abaixo de seu peito desnudo. Ele mantinha um par de chifres em no topo da cabeça e suas orelhas tinham o formato pontudo. Vestia um espécime de armadura que deixava o peitoral exporto, mas parecia impermeável como suas escamas. — Fora ela à quem eu dei meus sangue e carne. Fora com ela que eu firmei contrato. Hellen que deu origem aos Vllamir's. Fora ela. Hellen.

Meu corpo congelou e arrepiou ao mesmo tempo. O choque em saber que a origem de todo aqueles homens nojentos que detém do poder e dizem que só eles, e apenas eles, tens direito de sucessão, é uma mulher. 

Isso quer dizer que, em algum ponto da história, as mulheres foram usurpadas e deixadas de lado. Sendo elas a origem de tudo, alguém as deixou como apenas objetos de decoração. Olhei para Hellen, o que ela passou? Qual foi a sua história? Ela deveria seguir como exemplo para todos os seus descendentes, porém, vejo que sua história assim como de muitas mulheres, fora abafada pelos homens.

— Poderia me contar mais sobre ela? — pedir fascinada pela pintura da matriarca dessa família.

Fergus caminhou lentamente até a poltrona negra e sentou-se de forma confortável. Observei sua postura leve e despreocupada. Ele ergueu a mão esquerda e magicamente, uma taça dourada de materializou entre seus dedos. O dragão levou a taça os lábios e bebeu do liquido negro que ali dispunha. Deduzir que era o licor de Iristys, a única coisa que pode deixar um Vllamir alcoolizado. Tento imaginar se funcionava em dragões também.

— Há várias eras, reinava o caos nestas terras. Guerras, mortes e sangue era comum no cenário ao redor. Os reinos humanos não era os mesmo que os de hoje, antes, este continente era dividido em quatros reis. De senhores diferente e seres extraordinários. — seu tom era calmo, e ele olhava fixamente para a taça em sua mão. Seu semblante dizia que relembrava cada momento daqueles dias do passado. — Humanos sempre foram ridículos, cobiçando o que era do outro. Tomando-lhe e estraçalhando tudo ao seu redor. Dentre os reinos espalhados por este continente, havia um no qual uma mulher sozinha se destacou. Ela que fora filha de escravos e que teve uma infância machada de medo e horror, acendeu-se perante aos nobres cavalheiros em busca de um futuro melhor...

"...Hellen chegou a até o meu covil de forma inusitada, corria da foice da morte. Havia sido traída por uns dos seus soldados e corria pela floresta com uma adaga cravada nas costas. Sem saber o que faria, acabou entrando no meu covil para escondesse e recuperar suas forças. A primeiro instante, meus instintos queriam rasgar-lhe a pele e comer sua carne. Porém, não conseguir. Algo nela, algo em seu ser, que me fascinou."

A última frase que soltou foi tão impactante e apaixonante que me fez olhar novamente a figura da mulher na parede. Ela conquistou um dragão! Isso é extremamente absurdo e extraordinário.

— Naquela época, não era incomum que humanos firmassem contrato com seres poderosos para seu bel prazer. Mas, nenhum humano conseguira firmar contrato com um dragão. Já que, nós dragões, somos muitos orgulhosos e consideramos os humanos como moscas irritantes. Contudo, com Hellen fora diferente. — o canto de sua boca puxaram, se transformando em um sorriso terno. — Ela cativou-me e conseguiu minha proteção, meu sangue e minha carne.

Tentei não retrucar dizendo que ela conseguiu algo mais naquele contrato, o coração do dragão negro. Bem, isso estava muito na cara. Fergus ainda gostava dela.

— E o que aconteceu depois? — pergunte, extremamente interessada na história.

— Hellen conquistou o continente, claro. O que mais poderia acontecer? — retrucou dando de ombros. — Hellen apoiava uma princesa de seu reino para acessão de governante. E assim que a princesa se tornou rainha, aquela família de cobras nojentas serpenteou ao redor e abocanhou a ingênua rainha.

— Família de cobras? — ergui as sobrancelhas de forma confusa. Seu rosto então virou-se para mim. Os olhos brilhavam em fúria e sua expressão de raiva me fez lembrar-me de suas perguntas iniciais. — Os Lencastre's não eram orginalmente da realeza? Em todos os livros de história contam que eles sempre foram da realeza inicial.

— Eles se apossaram. Serpentearam ao redor da rainha solteira, fizeram sua mente para se casarem. E assim, tomaram de conta do recém formado reino RedKinolt. — ele agarrou o braço da poltrona e cravou suas garras no estofado. — Fizeram que a rainha e Hellen assinassem um pacto de não agressão das duas casas e de subordinação dos Vllamir's perante a família real. Pouco tempo depois, Hellen e a rainha Agatha foram encontradas mortas nas montanhas do norte.

O perto fora tão forte que a espuma branca começou a vazar dos cortes na poltrona.

— Aqueles Lencastre's. — rugiu ferozmente. — Aqueles malditos Lencastre's!

Sentir o chão sobre meus pés e as paredes, tremerem.

— Eles sabiam que nem eu, o grande e poderoso dragão negro, poderia fazer alguma coisa. Já que aquele contrato fora assinado com sangue e Hellen carregava meu sangue! — ele atirou a taça dourada num canto da sala e observou ela acertar o chão e rodar.

Um ponto se acendeu em minha mente, voltei meu olhar para o dragão frustrado e irritado perante os acontecimentos do passado.

— Então, os descendentes de Hellen, são seus? — indaguei ainda tentando raciocinar minha linha de pensamentos.

Ele olhou para mim e ergueu as sobrancelhas.

— Se vocês fossem descendentes direto de uma linhagem minha, não seriam tão imbecis.

— Então?

— Hellen estava prenha quando ingeriu em seu corpo meu sangue e carne. Eu havia lhe avisado que o contrato era muito poderoso nos primeiros momentos e aquela criança não viveria. Mas ela não se importou, dizia que sua criança seria tão forte quanto ela e um dragão. Bobagem, porém, a criança sobreviveu. — ergueu novamente a mão e de novo, outra taça apareceu. — Hellen a batizou de Kaira. Kaira Vllamir, sua sucessora na liderança da casa e da família.

Ergui as mãos e baguncei o penteado que Analise havia feito esta manhã, puxei os cabelos e esfreguei o rosto. Fora muitas informações e pouco tempo, minha mente estava uma bagunça. Apoie-me na parede de desci o tronco até que conseguisse me sentar no chão da caverna. Fechei os olhos e respirei fundo, a ultima vez que muitas informações foram colocadas de uma vez, eu entrei em pânico.

Só hoje eu havia descoberto o atelier de minha mãe, cair num buraco e conheci um dragão. E agora, ele me diz que toda a história está errada, não fora um homem que originou tudo. Mas sim uma mulher, sempre fora uma mulher desde os tempos primordiais. O que havia acontecido para que a valorização dessas mulheres fosse esquecida?

O que aconteceu com este reino?

Foram eles? Os Lencastre's?

Fazia todo o sentido, tudo, tudo o que faziam eram com um objetivo em mente. Tinham que eliminar os Vllamir's, já que somos os únicos com poderes o suficiente para destronar a família real. Mas a única coisa que nos impede era este pacto com sangue de não agressão.

No entanto, no livro eles haviam conseguido, na história original Vanda morre. Daryl não tem sangue Vllamir e o conde acaba sozinho isolado em suas terras. Originalmente, eles conseguem tudo o que querem. Assassinaram minha mãe, armaram o nascimento de Daryl e até tramaram contra a morte de Vanda. Já que o rei sabia que ela não era adequada e que Lowel não se dava bem com o tipo de personalidade que Vanda tinha.

No livro e no enredo original, a família matriarcal fora totalmente eliminada da história deste reino.

Der repente, uma estrema raiva me percorreu, incendiando o meu corpo.

— Eu quero destruí-los. — declarei, determinada. Fergus olhou-me com o mesmo fogo nos olhos. — Me ensine tudo o que pode e eu lhe mostrarei todo o meu potencial. Queimarei aquele contrato e aniquilarei todos os Lencastre's deste reino.

— Pequena, não me atice com palavras falhas.

— Ah não, meu lorde dragão, eu já sei por onde começar.

— Então me diga, minha criança. 

— Tenho um príncipe em minhas mãos. 


〖 Contém 2517 palavras 〗

CAPÍTULO AINDA N BETADO!!

MEUS VILÃOZINHOS, EU TAVA INSPIRADAAAAAA! O QUE ACHARAM? GOSTARAM?

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