Quadribol
Após o Samhain, Harry percebeu como a própria magia estava mais forte, era como se ele tivesse sido recarregado.
Flint parecia maluco, com a partida de quadribol tão próxima, então havia treino praticamente todos os dias. Afinal, a partida de abertura era contra a Grifinória, os Sonserinos não podiam perder para os Grifinórios.
Os corredores também passaram a se tornar um tanto quanto hostis, era comum ver intimidação entre as casas e as vezes até feitiços. Mas os Grifinórios pararam de mexer com Harry assim que tentaram lhe lançar um feitiço pela primeira vez.
O Potter estava andando com Rony para a aula que teriam juntos, quando um feitiço veio em sua direção. Em um movimento rápido e puramente instintivo, Harry se virou e sacou a varinha para cancelar o feitiço que recebera. O moreno olhou para o grupo de garotos do quinto ano de onde o feitiço viera e perguntou:
— Quem lançou esse feitiço?
Os Grifinórios se entreolharam, ainda surpresos por um aluno do primeiro ano ter conseguido cancelar um feitiço, entretanto nenhum se pronunciou, alguns até possuíam um sorriso de escárnio, olhando para o Sonserino.
— Por que responderíamos? — Um deles questionou com certa zombaria na voz — Você é apenas um Sonserino do primeiro ano. Mal e fraco.
— Lhe asseguro que não sou fraco. — Harry disse, lançando um feitiço da ponta da varinha em direção a parede logo atrás dos Grifinórios, que deixou uma marca de queimado — Agora respondam a minha pergunta!
— Não pode nos atacar! — Outro dos garotos falou — Sabe que acreditarão em nós, seu Sonserino imundo!
Harry trincou o maxilar conhecia muito bem a situação, era como quando algumas crianças vinham lhe incomodar, mesmo que elas tivessem começado, ele sempre seria o culpado por ser de rua. Mas ele olhou para Rony, que o olhou confiante, como Harry nunca tinha visto e ergueu a varinha.
— Mas acreditariam em mim mais do que vocês. Ou esqueceu qual é a casa de reputação perfeita? — O Weasley disse — Se Harry lançar um feitiço em vocês e eu disser que fui eu, em defesa ao meu amigo sendo atacado por vocês, duvido que me questionariam.
Os garotos cerraram os dentes, mas não recuaram, obviamente não acreditavam que Rony faria isso, pois haviam percebido que o Weasley não era exatamente forte emocionalmente.
— Já que ninguém quer se assumir culpado, acho que todos vão ter que pagar o preço. — Harry disse calmamente e fez um aceno com a varinha, sabendo que teria de tomar cuidado para fazer um feitiço que não desconfiariam que Rony não fizera.
Em um momento, os Grifinórios estavam de pé olhando divertidos para os dois primeiranistas, no momento seguinte, eles estavam caídos no chão, com a pele coberto de furúnculos doloridos. O feitiço de Harry afetara a todos e o Potter falou, após vê-los no chão:
— Espero que entendam que da próxima vez não será apenas um simples feitiço de furúnculos.
Logo que acabou de falar aquilo, a professora Mcgonagall apareceu e viu a situação, ela então disse:
— Sr. Potter! O que fez com esses alunos? — Ela exclamou — Vou ter de lhe dar uma detenção por isso!
— Não foi ele, professora! — Rony discordou, abaixando o braço com a varinha e usando um tom desesperado — Fui eu, eles chegaram aqui e tentaram atacá-lo de repente, então eu lancei isso para eles não continuarem!
Os olhos de Rony se encheram de lágrimas quentes e Harry teve que admitir, algumas semanas com ele e o Weasley já aprendera a atuar divinamente. A professora olhou para o garoto, não era a primeira vez que um Lufano defendia o amigo e chorava depois achando que seria expulso, então apenas disse:
— Não há necessidade de se desesperar, sr. Weasley. Mas terei que tirar 10 pontos da Lufa Lufa por sua atitude, da próxima chame um professor.
O ruivo abriu um grande sorriso e assentiu animado, puxando Harry para longe e deixando com que a professora cuidasse dos alunos enfeitiçados. Assim que chegaram em um corredor vazio, Rony se apoiou em Harry e disse:
— Como você faz isso tão bem? É cansativo...
O tom cansado do garoto fez Harry rir, mesmo que soubesse fingir, o Potter não achava que ele fosse se utilizar muito disso, afinal, mesmo agora, ele parecia triste de ter mentido para a professora. Harry sorriu para ele e pôs a mão em seu ombro indicando que estava orgulhoso, isso pareceu fazer Rony esquecer de qualquer culpa que estivesse sentindo e recobrar a energia emocional.
Eles foram para a aula antes que ficasse tarde e perceberam que ninguém mais tentava atacar Harry, Hogwarts realmente era um lugar onde as notícias se espalhavam rápido.
Mais tarde naquele mesmo dia, quando estavam Harry, Draco, Rony, Theo e Pansy reunidos no pátio, a garota perguntou:
— Vocês perceberam que o professor Snape está mancando desde o Samhain?
Harry assentiu, havia percebido não só isso, mas como Quirrel também parecia extremamente irritado desde esse dia. O Potter se perguntava o que acontecera, talvez devesse por Nacht para vigiar eles...
— Me pergunto o que aconteceu para que ele se machucasse. — Rony interrompeu seus pensamentos, o garoto soava genuinamente preocupado — Quero dizer, ele é muito poderoso e cuidadoso, não vejo ninguém o ferindo assim ou ele entrando em um acidente que o machucasse.
— É verdade. — Draco comentou — Conheço o professor desde que sou pequeno e nunca o vi se machucar em combate ou em um acidente que fosse evitável.
— Você conhece o professor Snape desde pequeno? — Harry perguntou com a sobrancelha arqueada.
— Bem, sim. — O Malfoy respondeu, parecendo meio inseguro — Ela é meu padrinho.
Naquela hora, antes que Harry pudesse perguntar mais alguma coisa, Sirius Black chegou ao lado deles e disse:
— Sr. Potter, pode vir comigo?
Harry concordou com a cabeça se levantou, esperava que Black não estivesse o levando para sua família, isso seria um grande incômodo. Mas, quando eles entraram na sala de Black, ele estava vazia exceto por eles, o que o fez ficar aliviado por não ter que lidar com os Potter, mas tenso por estar em um lugar sozinho com Black.
— Sente-se. — Sirius disse indicando a cadeira enfrente a mesa principal e se sentando em uma cadeira de frente a que havia indicado, do outro lado da mesa. Harry obedeceu e Black continuou — Sr. Potter... posso... te chamar de Harry?
Havia um tom inseguro na voz do homem, mas Harry gostava dele, Black não estava tentando forçar intimidade, como o diretor, apenas perguntando e deixando que Harry definisse o espaço, então o moreno assentiu.
— Ok, — Sirius falou, parando por um momento para respirar fundo — não sei se sabe, mas eu sou seu padrinho. Então... gostaria de conversar, te conhecer melhor e... me desculpar, por não ter conseguido impedir que seus pais o abandonassem.
O Potter arregalou os olhos, já havia descoberto que Sirius Black-Lupin era seu padrinho por Alexy, mas não esperava um pedido de desculpas. Ainda assim ele cruzou os braços irritado, mas sem falar nada esperando que ele continuasse. Black iria provavelmente usar alguma desculpa como "eles tiveram seus motivos" ou algo parecido.
Sirius suspirou e continuou:
— Não espero que me perdoe, eu só posso imaginar que vida você foi forçado a viver. Mas, peço que me de uma chance de recomeçar, eu não fui capaz de ajudá-lo quando precisou, antes que eu soubesse de algo eles haviam deixado você em algum lugar, mas agora estou disposto a tudo para te proteger. Poderia me dar uma segunda chance?
Harry considerou a proposta, Black parecia verdadeiro e algo lhe dizia que ele seria importante no futuro. O Potter resolveu confiar em seus instintos, então se pronunciou:
— Acho... acho que posso dar-lhe uma segunda chance, você parece verdadeiramente se importar. Mas não jogue fora, ok? É uma segunda e última.
Sirius abriu um sorriso tão grande que Harry temeu que sua boca se rasgasse.
— Obrigado, obrigado. — O Black-Lupin agradeceu.
Eles continuaram conversando por um tempo, o mais velho queria saber tudo sobre Harry e o Potter percebeu que o padrinho era uma companhia divertida. Mais tarde, quando estavam no jantar, Draco lhe perguntou o que o professor Black queria e Harry apenas disse que ele queria conversar.
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Na manhã seguinte, enquanto estava no café da manhã, um pacote se destacou. Ele era fino e vinha carregado por três grandes corujas. Elas vieram em sua direção e o puseram no colo do Potter.
Muita gente o encarava, mas um olhar de Harry foi suficiente para que elas desviassem os olhos. Ele abriu o cartão que vinha amarrado no pacote.
Considere isso um começo de compensação de dez anos sem presentes.
Ass: S. e R. Black-Lupin.
Ps: Mesmo que nós sejamos da Grifinória, esperamos que vença seu primeiro jogo.
Harry abriu o pacote curioso e se espantou com o conteúdo.
— Esse modelo sequer foi lançado para venda! — Draco exclamou surpreso.
Dentro do pacote havia uma vassoura preta com uma inscrição prateada no punho que dizia Nimbus 2001. A vassoura era completamente diferente das outras que Harry vira, era mais dinâmica e certamente parecia mais rápida. todos a sua volta estavam encarando a vassoura e Harry percebeu que Flint parecia extasiado com a visão da vassoura.
— Harry, como você conseguiu uma dessas? — Pansy questionou — Só seriam lançadas ano que vem!
— Não me pergunte, para mim como quem me mandou conseguiu uma é um mistério tão grande quanto é para vocês.
— Quem te mandou deve gostar muito de você. — Theo falou espantado e Harry olhou para a mesa dos professores, onde Sirius tinha um sorriso maroto no rosto — Essa partida de quadribol já está ganha.
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No dia da partida, Harry estava ansioso. A notícia de sua vassoura se espalhara e os Grifinórios não pareciam nem um pouco felizes.
O Potter não comeu muito no café da manhã, havia passado a noite em claro imaginando todas as possibilidades de jogo e todas as técnicas que poderiam ser usadas para ganhar. No vestiário ele tomou cuidado ao se trocar, para que não reparassem em suas diversas cicatrizes que estavam espalhadas pelo corpo.
Madame Hooch iria apitar o jogo e, assim que entraram, um garoto da Grifinória se pôs a narrar, apesar da clara tendência pela casa vermelha e dourada, ele tinha um jeito incomum e divertido de narrar.
O apito soou e os jogadores se lançaram para o alto. Harry foi para o mais alto que conseguiu, afim de ter uma visão maior e mais ampla. Tudo que precisava fazer era achar e capturar o pomo Ficar em baixo, onde o jogo ocorria, só iria atrapalhar. Aparentemente o apanhador da Grifinória tivera o mesmo pensamento, pois estava lá no alto junto com Harry.
O moreno deu diversas voltas pelo campo, até que um balaço veio em sua direção e ele teve de dar um loop para desviar do mesmo. Assim que isso aconteceu a vassoura começou a tremer e balançar. Aquilo não fazia sentido, era uma vassoura nova que não havia saído da vista de Harry sem que estivesse muito bem guardada.
Ele se agarrou com toda a força na vassoura e concentrou sua magia na mesma. Assim que envolveu a Nimbus com a própria magia, sentiu um feitiço sendo continuamente lançado em direção da vassoura. Ele deixou sua magia um pouco mais agressiva, cancelando o feitiço e a vassoura tornou ao normal. Depois iria descobrir o responsável por aquilo.
Logo que a vassoura saiu do efeito do feitiço, ele voltou a voar em torno do estádio, procurando o pomo, ele não demorou para vê-lo perto das balistas da Sonserina e se precipitou em sua direção, porém o outro apanhador também o vira e estava logo atrás de si. O Potter se inclinou, fazendo uso de ter uma vassoura mais rápida e ficou exatamente na frente do Grifinório, o impedindo de o ultrapassar independente do que fizesse.
Ele estava quase com os dedos em volta do pomo quando os dois balaços apareceram e forçaram ambos os apanhadores a desviar. Pela forma como as bolas vieram, Harry não conseguiu desviar completamente e um deles passou de raspão no lado de seu rosto, provavelmente havia deixado um grande machucado, mas o Potter não se importou, o importante no momento era capturar o pomo.
Este, entretanto, havia desaparecido, colocando Harry de volta na procura.
A partida continuou, logo a Grifinória estava com 110 pontos e a Sonserina com 100. O Potter tinha que admitir que Wood, o goleiro da Grifinória, era inacreditavelmente bom. Era necessária uma estratégia muito bem elaborada para que passasse pelas balistas que ele guardava.
Harry continuou a procurar o pomo, mas era difícil ver algo tão pequeno que não passava de uma luz dourada. Ambos os times eram talentosos e Harry sabia que, se não pegasse logo aquele pomo, havia grandes chances de a Grifinória tomar uma boa vantagem. Quem havia escolhido aquele goleiro que guardava o gol da Sonserina? Ele era péssimo e acabava com o equilíbrio entre os times!
Finalmente, ele viu o pomo novamente e se inclinou, usando toda a velocidade que conseguia obter com a vassoura. O outro apanhador também foi atrás dele, mas não conseguia alcançá-lo. Um balaço veio em sua direção, porém Harry apenas desviou sem diminuir o ritmo. Estava cada vez mais perto e, no último segundo antes de desviar novamente de um balaço, seus dedos se fecharam ao redor da pequena bolinha alada. Ele ergueu o pomo e a Sonserina e alguns Lufanos que torciam para a casa bateram palmas.
Sonserina ganhara com um placar final de 300 pontos contra 190.
Harry voltou ao chão junto com os outros jogadores, todos da Sonserina estavam tremendamente animados, Flint chegava a vibrar e dar pulinhos pela quadra. Os Grifinórios, Corvinos e parte dos Lufanos, entretanto, não pareciam tão animados, muitos pareciam extremamente irritados, o que só fez o momento mais doce.
Assim que saíram do campo de quadribol, o resto da Sonserina veio comemorar com os jogadores. Logo que voltaram para a sala comunal, Harry viu que havia uma espécie de festa os esperando, como eles haviam preparado algo tão rápido?
Bem, havia muita coisa lá que alguns Sonserinos mais velhos haviam conseguido roubar, entre elas FireWhiskey, claro, o FireWhiskey seria apenas para os mais velhos, mas, como Harry era o rei e parte do time, ninguém tentou impedi-lo de beber aquilo.
No primeiro gole ele pode perceber a diferença dessa bebida para sua versão trouxa, o FireWhiskey era mais forte e queimava na garganta, geralmente Harry demorava a ficar bêbado, mas depois de uma garrafa já estava com os pensamentos extremamente confusos.
Por volta da meia noite, Theo e Draco tiveram que carregá-lo de volta para a poltrona quando ele estava flertando com uma garota do quinto ano e eles começaram a se beijar. Ambos estavam bastante bêbados, então o Malfoy e o Nott acharam melhor separá-los antes que aquilo fosse longe demais.
— Harry, você não deveria estar bebendo! — Pansy repreendeu preocupada, quando Harry começou a cheirar o pescoço de Draco.
— N... não é como se fooosse a primei... primeira vez... — O Potter disse entre alguns soluços e com a voz arrastada — Eu sei o que... o que estou fazendo!
Os três se entreolharam, aquela não era sequer a primeira vez dele bebendo?
— Hey, é melhor ir pra cama, não? — Draco perguntou, o Malfoy estava meio corado com o fato de Harry estar com o rosto em seu pescoço.
— Você não é ne... nem um p... pouco divertiiiiido, Drayyy... — O Potter reclamou rindo — Eu est... estou beeeemmm...
De repente, o moreno tirou o rosto do pescoço de Draco e olhou sério para Theo, que arregalou os olhos e perguntou meio inseguro:
— H-Harry?
— Você devia ajeitar esse cabelo! — Foi a resposta obtida. Logo em seguida o garoto se inclinou se apoiando na mesa, entre a poltrona que estava e a de Theo, de quatro e estendendo uma mão para ajeitar o cabelo dele — Você parece um... um por... porco espiiinhoo!
Harry começou a rir antes de voltar para seu lugar, dessa vez falando algumas coisas desconexas, algum tempo depois a gata do Potter apareceu e o olhou irritada.
— Olha, essa não é a gata de Harry? Qual o nome mesmo? Nacht? — Pansy observou — Ela parece irritada.
Realmente, a gata parecia irritada, pois pulou na cabeça de Harry e fez pequenos arranhões em seu rosto, enquanto miava furiosa, muitos estavam olhando para aquela cena, mas Harry apenas riu e, com um movimento de mãos, fez com que uma garrafa viesse voando dos dormitórios e pôs um pouco do conteúdo na tampinha, da qual Nacht bebeu feliz.
— O que é isso? — Theo perguntou temeroso.
— Uma espé... espécie de bebi... bida que eu fiz pra Nacht com... erva de... de gato. — O Potter respondeu.
— Você deixa a sua gata bêbada? — Draco exclamou, vendo que Nacht parecia definitivamente mais animada.
— Nã... não sempre... — Harry disse com a voz arrastada e um sorriso.
Durante o resto da noite, Harry acabou virando a alma da festa. Depois que todos que não estavam bêbados desistiram de conter os que estavam e foram para a cama, tudo foi por água abaixo.
Quando Harry acordou na manhã seguinte, estava com uma dor de cabeça terrível e apoiado perto do sofá com mais algumas pessoas que ainda dormiam. Ele se levantou, ainda cambaleando um pouco e tentando se lembrar do que acontecera na noite passada.
Assim que entrou no banheiro e foi lavar o rosto, percebeu algo que definitivamente não deveria estar em si. Os seus lábios estavam inchados e havia uma marca de chupão e batom em seu pescoço.
— Oh merda, como que eu vou tirar isso? — Ele disse baixinho. Não queria ninguém olhando para ele estranho, principalmente com a dor de cabeça que estava.
Harry tentou lavar o batom, assim chamaria menos atenção, mas ele não queria sair de forma alguma, o garoto suspirou antes e ir tomar um banho, parecia que teria um dia longo pela frente. Quando saiu, percebeu que o batom começara a se esvair e tentou esfregar um pouco mais, porém sem sucesso.
Sua sorte era que era domingo, então não precisaria ir as aulas com dor de cabeça. Assim que desceu para o café da manhã, viu que Draco, Theo e Pansy o esperavam. Eles olharam para ele divertidos.
— Continuem com esse olhar e eu vou cortar a língua de vocês fora! — Harry rosnou para eles, que engoliram em seco e desviaram os olhos.
Assim que chegaram ao Salão Principal, as pessoas começaram a apontar para Harry e sussurrar entre si. Rony os esperava na mesa da Sonserina, como de costume, ele olhou confuso para o pescoço de Harry e questionou:
— O que é isso?
— Nada. — O Potter respondeu rapidamente, tentando ignorar o barulho do resto do salão. Rony apenas deu de ombros e continuou o café.
Harry fechou os olhos, aparentemente a ressaca do FireWhiskey também era pior que a da bebida trouxa, então ele passaria por um dia bastante ruim.
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