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Olivaras

Harry já estava no Beco Diagonal a uma semana, alternando entre explorar as lojas do Beco e da Travessa do Tranco (que era o nome do "mercado ilegal" do Beco Diagonal), cuidar de seus negócios no mundo trouxa e pesquisar tudo que pôde sobre sua família e o mundo bruxo.

Ele havia descoberto que tinha um irmão gêmeo chamado Alexy Potter e um irmão mais novo chamado Fuyu No Hana Potter. Seu irmão gêmeo era extremamente famoso por ser o "menino-que-sobreviveu", ou seja, por ter derrotado um tal de Lorde Voldemort quando era bebê. Aquela era simplesmente a história mais mal contada que Harry já vira. Como um bebê poderia derrotar um bruxo que era, supostamente, um dos mais fortes de todos e o maior terror da Grã-Bretanha?

Além disso, ele achara algumas fotos dos irmãos. Alexy era realmente parecido com ele, mas menos bonito. Enquanto Harry conseguia ter uma aparência até que angelical, como costumavam lhe dizer, mesmo morando nas ruas nas ruas, seu irmão parecia mais... rude. Não era feio, o moreno tinha que admitir que Alexy tinha uma beleza própria. Mas seus cabelos bagunçados e formato do rosto, das sobrancelhas e dos olhos lhe faziam parecer um pouco mais rústico. Ele também tinha uma cicatriz na bochecha que lembrava o desenho de uma área de impacto, era a famosa cicatriz que diziam ter sido onde o feitiço de Voldemort ricocheteou.

Quanto ao seu irmão mais novo, ele fora bem mais difícil de achar informações, mas certamente era o mais interessante. Fuyu era dois anos, quase três, mais novo que ele (pelo que Harry entendera, iria entrar em Hogwarts quando ele estivesse no quarto ano*) e sofria de albinismo, nas fotos ele sempre carregava consigo uma sobrinha e usava chapéu. Fuyu mantinha o cabelo era comprido e exibia olhos azuis gelo, nas fotos mais recentes que Harry encontrara.

Quanto aos seus pais, Lily e James Potter, ele havia encontrado quase tanta coisa sobre eles quanto sobre Alexy. Lily Potter aparecia em várias revistas e jornais, mesmo nas fotos de família o cabelo ruivo e os olhos verde esmeralda se destacavam, parecia incrível como Alex e o próprio Harry lembravam James e apenas Fuyu parecia ter tido um mínimo de influência dela. Já James lembrava bastante os filhos mais velho, tinha também cabelos pretos e o mesmo formato dos olhos.

Bem, ele não planejava evitar os irmãos, mas não queria ter nenhum contato com os pais, eles haviam o abandonado, afinal de contas.

Além da família, ele também descobrira bastante sobre os duendes, aparentemente eles estavam entre os poucos seres que não se submetiam a todas as leis do governo mágico, tendo as próprias leis, apesar de precisarem responder dependendo do que cometiam.

Os duendes também tinham uma forma de trabalhar e se relacionar completamente diferente dos bruxos. Além de não apreciarem a companhia de bruxos no geral, pois os duendes e bruxos tinham  uma rivalidade histórica que reverberava até os dias atuais. Isso fez Harry perguntar se do por quê de a maioria deles ir para Gringotes, onde teriam que lidar com bruxos constantemente, mas, talvez, apreciassem o controle sobre a sociedade bruxa que isso os dava.

Quanto a sociedade bruxa, muitas partes ainda eram um grande mistério, mas, pelo livro com os feriados, eles não celebravam acontecimentos, as celebrações ocorriam em períodos anuais propícios para a magia, como o Samhain, que acontecia no ponto alto da magia necromante, permitindo comunicação com espíritos para aqueles que não tinham essa inclinação mágica.

Necromancia era um dos ramos de Magia Negra, o que envolvia os mortos. Magia Negra era a magia que se dava melhor com certo tipo de núcleo mágico. Porém toda Magia Negra ou Neutra era proibida em favor da "Luz", o que deixava o moreno irritado, como alguém poderia proibir dois ramos inteiros de magia? Sinceramente, aquilo lhe dava enjoo, Harry esperava que uma sociedade com magia fosse menos influenciada pelo medo humano.

Mas ainda haviam coisas que ele não entendia, como a diferença entre Artes das Trevas e Magia Negra.

De qualquer forma, Harry já estava ali a uma semana e ainda não tinha comprado o uniforme, as roupas ou a varinha, então pôs a mochila nas costas e entrou nas ruas cheias do Beco Diagonal. Ele sabia que o local das roupas seria a Madame Malkin e a varinha seria no Olivaras, agora só precisava achar essas lojas.

A primeira que achou foi a do Olivaras, assim que entrou percebeu que essa loja era muito mais parecida com as da Travessa do Tranco do que com as outras do Beco Diagonal, era uma loja vazia, com um espaço para clientes não muito grande e coberta com uma magia silenciosa, não haviam objetos lustrosos a vista, apenas um balcão e, atrás dele, duas estantes enormes cheias de caixas retangulares.

A princípio a loja pareceu vazia, mas, alguns segundos depois, um homem que parecia tão velho quanto o tempo apareceu, ele tinha cabelos brancos com fios cinzentos cortados na altura da metade da bochecha, grandes olhos perolados e uma pele bastante enrugada. Apesar disso, parecia ter tanta energia quanto alguém jovem e não se movia devagar, pelo contrário, em poucos segundos já estava encarando Harry de perto.

— Olá, receio não te reconhecer por pais, de fora do país? Bruxo de primeira geração? — Ele perguntou com os olhos fixos em nos de Harry — Se bem que você me lembra James Potter, mas não pode ser Alexy Potter e muito menos Fuyu Potter.

Harry, naquele momento, decidiu que preferia não ser reconhecido até que não tivesse escolha, então optou por usar um dos sobrenomes de que era herdeiro.

— Sou Harry Peverell, senhor. — Ele disse.

— Muito bem, — O homem continuou — qual o braço da varinha?

— Sou destro... — Harry disse meio incerto. 

O bruxo começou a medi-lo com uma fita que, depois de algumas medidas, já fazia o serviço sozinha. O homem então se afastou para aquelas estantes que Harry notara mais cedo e procurou algo.

Ele estalou o dedo e a fita métrica caiu no chão, provavelmente perdendo o feitiço que o homem havia usado.

— Qual o seu nome, senhor? — Harry perguntou curioso.

— Olivaras, sr. Peverell. — Foi a resposta obtida.

Agora fazia sentido o nome da loja. O sr. Olivaras abriu uma das caixas retangulares e tirou de lá uma varinha, ele voltou até Harry e disse:

— Experimente essa, Carvalho e Fibra de Coração de Dragão, 23 centímetros, maleável.

Harry pegou a varinha, mas o bruxo mais velho a tirou dele antes que Harry pudesse sequer registrar o que estava acontecendo, e foi assim por varias vezes. O que o sr. Olivaras estava esperando era um mistério.

— Hum... — O r. Olivaras disse olhando para uma caixa de varinha — Quem sabe?

Ele lhe ofereceu uma varinha que não parecia muito diferente das outras, mas o bruxo olhava para ela como se fosse algo que ele não entendesse, mas admirasse.

— Azevinho e Pena de Fênix, 28 centímetros. — Olivaras contou.

Harry pegou a varinha e, por um segundo, pareceu-lhe que seria como as outras, mas desta vez algo diferente ocorreu. Uma chuva de faíscas pratas e verdes saiu da ponta da varinha, assim como um pequeno vento que derrubou uma das caixas do alto de uma prateleira.

— Incrível. — O sr. Olivaras falou baixinho.

— O que é incrível, senhor? — Harry questionou.

— O senhor é realmente impressionante, sr. Peverell. — Olivaras respondeu — Essa varinha que escolheu o senhor tem duas irmãs, a fênix que produziu a pena dela produziu também mais duas, ambas as outras varinhas já foram vendidas. Quanto ao segundo acontecimento...

Ele não terminou de falar, apenas pegou a caixa que tinha caído e a abriu. Harry estava com os pensamentos a mil, varinhas irmãs? Teria de pesquisar sobre isso, pela reação de Olivaras, não era algo normal. Entrementes, o bruxo mais velho voltou com a varinha da caixa que caíra na mão e continuou:

— Quando você derrubou esta outra varinha ao experimentar essa daí, foi porque sua magia reagiu a ambas as varinhas, ou seja, as duas lhe escolheram.

Harry levantou as sobrancelhas, impressionado. Olivaras o estendeu a segunda varinha e ele a pegou, essa era bastante diferente de todas as outras que já vira, ao invés de ser de apenas uma cor, ela era formada por manchas de várias cores. Ele olhou para o vendedor com um olhar questionador. Olivaras apenas contou:

— Essa varinha foi feita por mim e por um fabricante de varinhas chamado Connor, usamos oito tipo de madeiras e quatro núcleos. As madeiras usadas são: Abeto, uma varinha para os decididos e, por vezes, intimidadores, bastantes flexível e habilidosa, boa para transfiguração, Aveleira, indica bruxos com um grande controle emocional, muito boas para feitiços de localização e um tanto rígidas. Bordo, boa para viajantes e exploradores, uma madeira realmente bonita, tem um pouco de Carvalho inglês, bom para magia natural e pessoas leais, corajosas e fortes, a parte de baixo dessa madeira é Cedro, boa para bruxos assustadores em combate, tem também Choupo Branco, que é uma madeira muito adaptativa, sem ela esse projeto de fusão não teria funcionado, um pedaço de Faia, indicando grande sabedoria, Faia-prata, boa para grandes Legilimentes e, finalmente, a madeira base, Teixo, varinhas de teixo estão entre os tipos mais raros, e seus parceiros ideais são também incomuns, e ocasionalmente notórios. A varinha de Teixo tem fama de se doar totalmente ao seu possuidor, o que deve-se dizer, é claro, sobre todas as varinhas; ainda, as varinhas de Teixo tem um lado mais escuro da fama, por ser boa com maldições e duelos. Tem 23 centímetros e meio e é meio flexível.

Harry piscou, tentando assimilar tantas informações ao mesmo tempo.

— Quanto aos núcleos, — Olivaras continuou — foi posto escama de Sereiano, muito difícil de conseguir, muito boa para feitiços elementais e donos ligados a natureza, veneno de Basilisco, por vezes temperamental, mas indica donos muito leais, a própria varinha de veneno de Basilisco não muda de dono nem mesmo se seu dono for derrotado, indica bruxos muito ambiciosos e com autoconfiança, pena de cauda de Testrálio, realmente muito difíceis de conseguir, creio que você tenha um caminho triste pela frente, e Fibra de coração de Dragão, geralmente encontra portadores fortes e aventureiros.

Aquilo era mais informação do que Harry esperava, quando finalmente estava para sair da loja,  alguns minutos depois, sua cabeça zunia de informações, mas se lembrou de algo que queria perguntar.

— Senhor, — Ele começou — você disse que a varinha de azevinho tem duas irmãs e elas já foram compradas, o senhor pode me dizer quem foram as pessoas que compraram ou...?

— Ora, acho que esse é um bom quebra cabeça para o senhor resolver. — O sr. Olivaras disse com um sorriso misterioso.

Harry bufou, ótimo, mais um quebra cabeça. Quando saiu da loja ele raciocinava mais do que se lembrava ter feito em toda a sua vida. Nunca tivera tantas perguntas.

Ele andou pelas ruas do Beco Diagonal procurando a loja onde iria comprar o uniforme, tinha certeza que o nome era Madame Malkin, agora só precisava achar essa loja.

O garoto andou por quase dez minutos e não encontrava nenhum lugar com aquele nome, era como se a, loja tivesse desaparecido. Mas Harry finalmente conseguiu encontrá-la depois de quase meia hora procurando.

Lá dentro uma mulher com um crachá dizendo Madame Malkin se aproximou.

— Olá querido, uniforme de Hogwarts, eu suponho? — Ela perguntou docemente. Harry assentiu e ela o guiou até uma parte da loja onde haviam alguns banquinhos e pediu que ele ficasse parado em cima de um.

Enquanto a mulher tirava suas medidas e marcava lugares de costura em um uniforme enorme que botara sobre ele, Harry pensava em todas as coisas que ainda o confundiam.

Quem seriam os donos das outras varinhas irmãs a sua e o que isso significava? Essa era a pergunta que ele estava mais curioso e ansioso pela resposta. Se varinhas irmãs eram raras, tinham que significar alguma coisa, certo?

Além disso, quando fora descrever a segunda varinha, Olivaras dera muitos detalhes sobre ela, detalhes esses que não mencionara sobre a de azevinho. Talvez a segunda, por ser mais complicada, fosse seu orgulho? As pessoas costumam falar mais sobre as coisas de que se orgulham.

Harry teve de reter um suspiro, tinha apenas três semanas ante do início do ano letivo e duvidava que fosse tempo suficiente para se organizar e fazer tudo o que precisava.

— Tudo pronto. — Madame Malkin finalmente disse — Vai querer alguma coisa além do uniforme?

— Algumas roupas casuais para inverno e verão. Três calças, três camisas, dois casacos, duas bermudas e uma camisa de manga curta. — Ele respondeu para ela, que anotou em um papel e falou:

— Tudo deve estar pronto até o fim de semana, prefere vir buscar ou que eu mande por coruja?

— Eu venho buscar. — Harry disse.

Alguns minutos depois, Harry saiu da loja e não perdeu tempo para ir até a Travessa do Tranco. Desde que começara a ir lá, ele parara de comprar livros na Floreios e Borrões, pois essa livraria tinha apenas livros superficiais e censurados.

O garoto andou calmamente pelas ruas sombrias daquele local, o clima era pesado e frio, apesar de ser um dia de sol. Harry não tinha certeza se era por conta de algum feitiço ou simplesmente uma sensação por conta do que o local representava.

O moreno voltou para a mesma livraria em que comprara os livros da primeira vez. Mas dessa vez ele não ficou olhando pela livraria de forma geral e procurou livros sobre varinhas especificamente. Demorou bastante, pois Harry ainda não tinha entendido como exatamente o dono organizava os livros, talvez ele apenas os pusesse em locais aleatórios.

Depois de sair da loja com um livro sobre varinhas dentro da mochila, que ele carregava para todo lado, ele andou um pouco por aquele lugar, até que viu uma loja de roupas que nunca tinha percebido perto da entrada. Assim como as outras lojas da Travessa do Tranco, aquela não tinha uma vitrine chamativa, apenas um conjunto de roupas, mas que Harry achou muito bonito e resolveu dar uma olhada.

A loja era bem iluminada por dentro e também era bem grande, haviam diversas roupas de variados tipos, o que mais chamava atenção eram as divisões das roupas: Couro de dragão, colada, solta, mágica, para trabalho; e muitas outras.

Apesar das divisões serem diferentes do que normalmente se via, as roupas eram bem bonitas, não faria mal dar uma olhada, certo?

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Dois dias depois Harry saiu para o mundo trouxa (nome que se dava aos não-mágicos na Inglaterra). Afinal de contas, mesmo ele gostava de ter alguém para conversar, e Edgy era esse alguém.

Como geralmente acontecia quando precisava encontrar o garoto, Edgy estava dormindo, bêbado como um gambá, na frente do galpão abandonado. Harry revirou os olhos e se sentou ao lado do garoto. Sem olhar para o lado ele levantou a mão e bateu na cabeça do mais velho, fazendo com que ele abrisse os olhos assustado.

— O... o quê...? — Edgy murmurou confuso, a voz arrastada pela bebida — TK?

— Quem mais? — Harry disse jogando um pacote de comida que trouxera do caldeirão para ele — Trouxe uma coisa.

— Cara... eu achei que eles tivessem te pegado! — TK falou preocupado, sem sequer olhar para o pacote — Você desapareceu por uma semana!

Harry apenas deu de ombros, se encostando na parede do galpão, com os braços atrás da cabeça. Edgy apenas suspirou, sabia que era inútil discutir, então abriu o pacote e o que viu lá o fez engasgar.

— Com quem que você teve que dormir pra conseguir comida dessa qualidade? — O garoto de cabelo castanho perguntou desacreditado. Harry deu um soco no ombro dele.

— Apenas pegue logo isso! — O moreno rosnou.

Edgy ainda o olhava espantado, mas não demorou para começar a comer. Harry se sentia um pouco mal de deixar Edgy sozinho durante tanto tempo, mas Edgy logo estaria sumindo para seja lá onde ele ia durante a maior parte do ano.

Os dois conversaram por um tempo antes de se despedirem, cada um indo fazer algo diferente. Harry suspirou, provavelmente voltaria para o Natal, como Edgy também sempre dava um jeito de voltar.

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*Eu levei um bom tempo para fazer essa conta, eu sei que parece errado o ano de entrada dele ou a quantidade de anos que ele têm a menos que Harry, mas está certo, não sei como, mas é assim (por que o sistema de anos deles tem que ser tão complicado? T-T)

Gente, sinto muito pelo capítulo pequeno, mas esse capítulo é realmente necessário e eu não posso juntar com o próximo, pois ficaria confuso.

Espero que tenham gostado do capítulo, comentem e votem, por favor.

Até semana que vem.

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