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A Última Semana

No mesmo dia, durante a tarde, ocorreram os exames práticos de Transfiguração e Defesa Contra as Artes das Trevas. Eles foram bastante fáceis para todo o grupo, pois tinham treinado bastante ao passar do ano, pois sabiam que Harry não aceitaria notas baixas deles.

Em Transfiguração, apenas foi necessário fazer pequenas coisas, como o fósforo em agulha e coisas semelhantes. Já em Defesa Contra as Artes das Trevas, o teste se constituiu, principalmente, em pequenos feitiços que haviam aprendido durante o ano, como rictumsempra.

Após isso, eles foram liberados e a maioria dos alunos voltou às salas comunais para estudar para os testes do dia seguinte, Harry não foi um deles.

O garoto foi direto ao seu quarto para examinar melhor os prêmios que conseguira na pequena expedição que haviam feito. A Pedra Filosofal não era um mistério, ele sabia como utilizá-la, porém o pedaço do espelho que pegara o intrigava.

— Engorgio. — Ele murmurou e o espelho aumentou até se um pouco maior que o rosto de Harry — Agora, quais feitiços você tem? Como você funciona?

A primeira vista, o funcionamento do objeto parecia simples, ele mostrava o seu desejo dominante, aquilo que você mais almeja. Mas era mais complicado do que isso. O espelho tinha a capacidade de acessar o subconsciente de qualquer um que estivesse olhando nele e ainda representar o que encontrasse de forma precisa e imediata.

Ele se mirou no espelho e, novamente, viu a mesma cena da última vez, porém com grande parte disso cortado, afinal o espelho estava bem menor. Ignorando a imagem, ele sacou a segunda varinha, que o garoto não estava usando na escola, mas que já percebera ser a mais poderosa.

— Revelio. — Ele sussurrou e viu o espelho brilhar um pouco, antes de voltar ao mesmo ponto de antes, para desagrado do Potter, precisaria de algo mais forte — Reducio.

Talvez na biblioteca tivesse algo sobre os feitiços que poderiam ter sido utilizados no espelho, ou um que os revelasse, pelo menos. Assim que chegou ao local viu o professor Quirrel sentado em uma mesa fingindo ler um livro e murmurando algo consigo mesmo.

Harry se aproximou silenciosamente de onde o homem estava e ficou atrás de uma das estantes para ouvir o que ele falava.

— Só falta descobrir sobre isso... mas o que pode ser? Eles não deixariam a Pedra com uma proteção baixa... — Ele sussurrou tão baixo que Harry quase não pôde ouvir.

Então Quirrel estava atrás da Pedra? Isso era interessante. Deveria dizer que já a possuía? Mas esperar que ele fosse roubá-la e descobrisse que não estava mais lá parecia bem mais divertido.

Antes que pudesse se decidir sobre o que fazer, Draco entrou naquele corredor em que o professor estava e foi até alguns dos livros de magia de cura.

— Oh, Sr. Malfoy. — O professor falou ao ver o garoto, que olhou para o adulto ali, como se só então tivesse percebido sua presença.

— Professor Quirrel. — O loiro cumprimentou educadamente.

— Pesquisando sobre magia de cura? — O homem questionou indicando que o outro se sentasse.

Aparentemente Quirrel reconhecia Draco o suficiente para também falar normalmente perto dele, ao invés de vestir seu disfarce de gago.

— Sim, esses dias atrás um amigo meu se machucou, não gostei da sensação de não poder fazer nada além de torcer para que ele chegasse até alguém com conhecimento para curá-lo a tempo. — Ele respondeu e Harry permitiu um sorriso de canto aparecer, era bom saber que o Malfoy estava atrás de aprender mais — Além disso, se eu não tiver uma área em que me destaco e, portanto, sou importante, que utilidade terei em uma... tarefa.

O Potter percebeu que tarefa não era bem o que o loiro quisera dizer, apenas não estava seguro se deveria confiar tanto assim em Quirrel ou achava que Harry poderia ficar bravo por revelar como o grupo deles funcionava tão facilmente. Mas havia entendido o que ele queria dizer, Draco falava de missões, testes. Como o que ele dera para Rony com o xadrez gigante.

Quirrel, entretanto, também parecia ter pegado a base por trás das palavras do mais novo e sua surpresa só foi visível por um momento antes de ele voltar ao normal.

— Entendo. Mas, considerando a época de provas, não seria mais importante estudar para as provas? — O professor questionou.

— As provas não são tão difíceis, e isso é mais importante do que qualquer coisa que essa escola tem a ensinar, com todo o respeito, professor. — O loiro disse de imediato, alargando ainda mais o sorriso do Potter e fez com que o mais velho se surpreendesse ainda mais, mas também deixou um pequeno sorriso escapar.

— Sem problemas, eu reconheço que a escola não ensina todas as coisas importantes, principalmente no primeiro ano. — Ele falou calmamente, antes de lançar um tempus para ver as horas — Infelizmente, tenho que ir. Mas, se tiver alguma dúvida em sua pesquisa, não hesite em falar comigo, ok?

Draco assentiu com um sorriso e o professor se levantou e saiu do corredor, desaparecendo entre as prateleiras que ficavam em direção à saída. Harry saiu de seu esconderijo e sentou-se ao lado de Draco, convocando um dos livros da biblioteca que falava sobre formas de investigar objetos enfeitiçados. O garoto se surpreendeu ao vê-lo ali, mas não mencionou.

— Boa... tarde...? Será que já escureceu? — O Potter comentou calmamente sem tirar os olhos do livro que lia.

— Acredito que ainda seja tarde. — O Malfoy contou. O moreno assentiu antes de continuar:

— Ok. Agora, como foi o teste teórico de Defesa Contra as Artes das Trevas?

O loiro se surpreendeu um pouco, havia achado que Harry perguntaria a eles sobre o teste prático, mas ainda assim respondeu:

— Foi... mais complicado que o esperado, não que eu não pudesse fazer, mas três das questões definitivamente me pegaram de surpresa, não esperava que ele falasse sobre assuntos dados apenas nos livros recomendados e que não foram tão discutidos em sala de aula em si. Porém creio que tenha conseguido responder as perguntas de maneira satisfatória.

— Isso é bom. — O Potter aprovou, o que fez Draco dar um sorriso.

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Terça feira de manhã foi aplicado o teste escrito de Herbologia. Ele foi surpreendemente simples, as plantas mais faladas foram Valeriana e Visgo do Diabo, seus cuidados, hábitos, lugares em que crescem e alguns outros tópicos.

O exame prático foi basicamente reenvasar um Visgo do Diabo sem ser estrangulado pela planta. Depois deste estavam todos sujos e tiveram que ir se limpar, a sala comunal continuava a ser um lugar tremendamente tenso, com Nacht e Edwiges ainda ajudando a todos e os alunos do quinto e do sétimo ano, tendo saído dos N.O.M's e dos N.I.E.M's na semana anterior, estavam ajudando os alunos com as maiores dificuldades.

Terêncio parecia ser o mais estressado do grupo, o garoto almejava um cargo bom no Ministério e, por isso, tinha ficado com diversas matérias dificílimas, como Aritimancia, Runas Antigas e Poções Avançadas eram as três matérias mais complicadas que ainda não havia tido testes. Graças a isso, o garoto praticamente não tirava o rosto dos livros.

Harry, entretanto, continuou usando sua tarde para pesquisar sobre o espelho. Ainda não descobrira muito sobre a criação dele, apenas o nome da família o qual ele pertencera primeiro, Savoia, uma família bruxa italiana que era tanto conhecida nos mundo mágico quanto no trouxa (sendo uma família real para estes). Aparentemente eles tinham sido os criadores do espelho, mas, em certo ponto, ele fora parar com uma família francesa e a forma como tinha sido criado tornou-se um grande mistério.

Quarta feira ocorreu o exame de Poções, o qual Harry gostou imensamente, pois, no teste prático, tiveram que lembrar como fazer a poção do esquecimento e fazê-la sem absolutamente nenhuma consulta. O Potter quase podia rir da tremenda ironia que aquela prova era e, após o término do exame, deu um olhar desacreditado e divertido para o professor, que respondeu com um sorriso de canto e deu de ombros.

Quinta feira foi, sem dúvida, o dia mais caótico, seja na sala comunal ou no Salão Principal, pois, desta vez, um dos exames práticos, o de Astronomia, aconteceria apenas meia-noite. Draco merecia um destaque por ser o mais estressado com isso, considerando a dificuldade que tinha nesta matéria.

Foi necessário Harry repreendê-lo para que o Malfoy se acalmasse minimamente e parasse de ficar murmurando coisas desconexas e, durante os exames desta disciplina, ele parecia mais pálido que o normal.

Sexta feira o último teste, o de História da Magia, que Harry se limitou a responder apenas o estritamente necessário para ter uma nota 100%, afinal aquela era, sinceramente, a pior aula de Hogwarts, principalmente considerando o potencial que ela tinha.

Como História da Magia não tinha prova prática, todos os alunos do primeiro e segundo e os do terceiro ano acima que não tinham nenhuma matéria cujo exame prático fosse naquela tarde, estavam ou nas salas comunais relaxando ou descansando nos jardins. O que era o caso do grupo, ou a maioria dele, pelo menos, já que Terêncio estava no exame prático de Runas Antigas.

— Finalmente acabou! — Rony falou, deitando na grama com a cabeça no colo de Pansy — Sinto como se meu cérebro tivesse levantado cem quilos.

Draco riu de leve, era realmente estranho ver o Weasley tão acabado quanto parecia no momento.

— Falta quanto tempo para as férias? — A garota questionou meio desconfortável.

— Uma semana apenas. — O loiro disse com um sorriso animado — Vocês estão todos convidados para passar algumas semanas lá em casa! Mandei uma carta para o meu pai sobre isso ontem.

— Eu tenho certeza que posso ir. — Theo respondeu.

— Não acho que meus pais vão se importar — A Parkinson comentou, parecendo mais animada, entretanto, o ruivo parecia ligeiramente para baixo.

— Não acho que meus pais me deixariam ir para a sua casa... não com você sendo um Malfoy e um Sonserino. — Ele contou.

— Nós podemos dar um jeito. — Harry falou — Diga que vai passar um tempo na casa de outra pessoa e vá para a casa de Draco. Mas eu tenho algumas... coisas para fazer no mundo trouxa, então não sei exatamente quando poderei ir. Quando isso acontecer te mandarei Edwiges, ok?

O Malfoy assentiu. Terêncio não demorou a chegar e Draco o contou sobre esta visita nas férias.

— Meus pais também não vão ter problema com isso. — Ele disse.

— Posso brincar com seu cabelo? — Rony pediu ao mais velho, se sentando. Este apenas deu de ombros e soltou o cabelo, que estava preso em um rabo de cavalo baixo, deixando que os longos fios dourados caíssem até a metade das costas e o Weasley começou a trançá-lo alegremente. Todos ali já tinham percebido a fascinação que o Lufano possuía pelo cabelo de Terêncio.

Algum tempo depois, Harry viu o irmão, que estava ali perto, se levantar bruscamente e andar apressado em direção à cabana de Hagrid com um Jhonathan e uma Granger confusos em seu encalço.

O Potter, então, assobiou alto o suficiente para ser ouvido, mas baixo o suficiente para não chamar atenção de ninguém além de seu grupo, os quais o olharam confusos. Entretanto ele não prestou atenção neles.

Como que se tivesse se formado da sombra dos galhos da árvore, Nacht pulou do alto desta, caindo no colo de seu dono.

— Olá, Nacht. — O garoto falou baixinho — O que acha de um pequeno servicinho? Já faz alguns meses que você não ganha um.

A gata miou animada e deu uma mordidinha de leve no dedo de Harry, não o suficiente para machucar, claro.

— Ok, siga meu irmão e seus amigos, certo? — O Potter pediu e Nacht pulou de sue colo, indo rapidamente na direção do trio de Grifinórios, mas mantendo certa distância.

— Isso é assustador. — Terêncio comentou — Como você consegue fazer isso?

— Na verdade, não tenho certeza. — Ele respondeu — Um dia ela simplesmente decidiu que iria viver comigo e, quando percebi, já estava me obedecendo e até consegui ensinar diversas coisas para ela.

— Essa gata parece um amasso em suas atitudes, mas, certamente, não tem a aparência de um. — Theo contou — Não me surpreenderia se ela fosse uma espécie de familiar.

— Sim, entretanto familiares geralmente seguem uma linha familiar, então também é improvável que ela seja um, afinal Harry só a teria conseguindo quando foi para Gringotes e fez o teste de herança. — Pansy ponderou, um tanto quanto pensativa.

Harry deu de ombros, não sabia muito sobre essas coisas, porém duvidava que Nacht fosse uma gata normal, alguns anos antes havia pensado na teoria de que ela tinha saído de alguma espécie de laboratório de testes em que submetem os animais a coisas que acaba os deixando mais inteligentes, depois disso não pensou muito nisso.

Antes que pudesse pensar mais nisso, seu irmão passou em direção a escola com seus amigos e Nacht em seu encalço, ele parecia desesperado, o que deixou o Potter bastante intrigado.

— Por que eu sinto que mais de uma pessoa vai passar por uma grande decepção hoje? — Terêncio questionou, vendo o olhar do moreno.

Este apenas deu de ombros e continuou olhando na direção que seu irmão fora, alguns minutos depois ele decidiu voltar para o dormitório e tentar preparar algumas coisas para quando as férias de verão começassem.

Enquanto fazia esses preparativos, ele pensou em tudo que acontecera naquele ano e todas as perguntas que aquilo abrira, de certa forma sua vida era mais simples quando estava nas ruas e seu problema mais importante era saber como iria conseguir a próxima refeição. Ainda assim, havia algo em lidar com tantas coisas complicadas e com seu grupo, que ele apreciava e fazia com que sua magia praticamente ronronasse.

Nacht escolheu aquele momento para aparecer e pulou na cama de Harry, onde ele estava sentado, e lambeu o dorso de sua mão. O garoto acariciou a nuca da gata, a fazendo ronronar satisfeita antes de começar a passar a mensagem que deveria.

Harry ouviu atentamente e não pôde deixar de soltar uma risada quando descobriu que Alexy ainda pensava em Snape como aquele que estava atrás da Pedra, não só isso, mas achava que ele ia realizar o roubo neste dia, pois Dumbledore havia saído da escola.

O Potter realmente gostaria de poder ver o que aconteceria com Quirrel quando ele visse que a Pedra não estava lá, ou com o trio de Grifinórios quando tentassem impedir Snape e se deparassem com outra pessoa.

Nacht também parecia bastante divertida quando saiu pelo buraco-janela do quarto, provavelmente indo caçar algum rato ou animal pequeno distraído.

Enquanto pensava no que fazer em seguida, o garoto se pôs a cantarolar uma música baixinho, até que ouviu um barulho vindo da direção da porta e olhou para lá.

Draco estava parado em frente à porta parecendo meio constrangido e disse:

— Você tem uma voz bonita...

Harry deu um pequeno sorrisinho em resposta.

— Obrigado. — Ele agradeceu — Tem algo que precise?

— Na verdade não... eu só vim ver se você estava bem... já faz algumas horas que você está aqui e... — O loiro se embolou tentando explicar sua presença.

— Bem, eu estou bem. Mas sei que não foi isso que veio perguntar, assim como também estou consciente da presença dos outros no corredor ouvindo tudo o que falamos. — O Potter contou — Agora, por que não entram e explicam o que querem? Não é como se eu fosse mordê-los por isso.

O Malfoy olhou para o chão e os outros apareceram, também parecendo meio constrangidos, porém impressionados por Harry ter consciência de sua presença.

Todos se acomodaram em algum lugar, Rony sentou-se na escrivaninha e Theo puxou a cadeira da mesma para se sentar, Draco preferiu sentar-se no chão apoiado na parede, Terêncio ficou em pé ao lado do loiro e Pansy ficou em pé, com o braço apoiado no Nott.

— E então? O que está incomodando vocês? — O moreno questionou-os.

Eles se entreolharam, até que Theo resolveu tomar a frente e perguntar:

— Nós... — Ele apontou para si mesmo e para todos no quarto, exceto Harry — Somos o quê? Nós somos o seu grupo? A sua corte?

— Isso depende. — Harry falou, considerando a pergunta por um momento — O que vocês acham que são? Não posso dar-lhes uma resposta até vocês chegarem a sua própria conclusão.

Os outros se entreolharam, aparentemente haviam gostado da resposta que receberam, apesar dela ser um tanto quanto confusa. O grupo passou o resto do dia, até o horário do jantar, ali mesmo, quando finalmente desceram para o Salão Principal, notaram a ausência de Quirrel e de Jhonathan, Alexy e Granger.

Mais tarde naquela noite, Harry teve uma ideia, ele sabia que, após uma tentativa de roubar algo que Dumbledore protegia, o professor de Defesa Contra as Artes das Trevas teria de ir embora, então provavelmente já estava longe da escola.

O Potter pegou pergaminho, pena e tinta e escreveu uma carta:

"Caro Professor Quirrel,

Considere o conteúdo deste pacote um pequeno presente pelas aulas deveras interessantes e informativas que o senhor se dispôs a nos dar durante o ano.

Atenciosamente,
H.P
"

Junto com aquela carta, ele colocou um pote com uma quantidade razoável do elixir da imortalidade que a Pedra Filosofal produzia. Conhecia Quirrel o suficiente para ter certeza que o que ele buscava não era a riqueza que o objeto poderia produzir, e sim o elixir que permitia a todos estender sua vida.

Ele guardou tudo em uma caixa de madeira pequena e se esgueirou para o corujal, onde deu o pacote para que Edwiges entregasse.

Na manhã seguinte, Harry percebeu que o diretor parecia extremamente frustrado com algo, assim como o trio Grifinório estava parecendo tremendamente cabisbaixo.

— Rony, a Lufa Lufa é bem próxima da Grifinória, sabe o que exatamente aconteceu com os pequenos leões dourados? — Ele questionou ao garoto, que no momento estava ocupado enchendo um pote com o único sorvete que todos pareciam evitar, o de gorgonzola, e olhou para Harry, pensando por um momento antes de responder:

— Acho que eles foram pegos no corredor proibido, ouvi alguns alunos mais velhos comentando que por algum motivo não perderam pontos, mas ganharam o resto dos dias antes das férias de detenção.

Bem, a pequena expedição deles não fora como o planejado. Provavelmente haviam se precipitado e, quando foram descobertos lá, Quirrel já tinha ido embora.

— Onde está o professor Quirrel? — Theo perguntou.

— Acho que o professor não vai retornar para cá. — O Potter comentou, antes de explicar baixinho para eles.

— É uma pena. — Draco falou — Ele era um bom professor e até que não era chato conversar com ele.

— Tenho que concordar. — O moreno disse — Apenas espero que o professor do próximo ano tenha bastante conhecimento em alguma área para conseguir se igualar ao deste ano.

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Os dias passaram e logo o dia de voltar para casa (ou para a falta de uma, em certos casos), chegou. Logo antes de saírem da escola em direção a Hogsmead para pegar o trem, Harry chamou o grupo e lhes disse:

— Eu vou precisar de ajuda, minha família dessa vez vai tentar ainda mais me manter com eles, não vão querer me deixar ir passar as férias de verão longe deles.

— E se eu pedir ajuda para Fred e Jorge? — Rony sugeriu — Eles são ótimos em distrações, tanto para que você consiga ficar conosco no trem, quanto para que passe despercebido por eles na hora de sair em Londres.

— Você acha que eles fariam isso? — O Potter perguntou — A maioria dos Grifinórios não ajudaria um Sonserino.

O Weasley apenas deu de ombros antes de falar:

— Não é que eles gostem dos Sonserinos, duvido que o façam, já que não conhecem realmente ninguém da Sonserina e se baseiam no que nossos pais falam. Mas duvido que eles deixem passar qualquer oportunidade de causar confusão.

— Bem, se conseguirem me ajudar, não vou reclamar de seus motivos. — O moreno falou.

— Vou falar com eles então. — O ruivo disso antes de sair correndo em direção à massa de estudantes da Grifinória.

Eles continuaram seu caminho até o lado de fora, onde pegariam a carruagem até o trem, mas, assim que se aproximaram delas, Harry notou com interesse os cavalos que a puxavam.

— Algum de vocês sabe que espécie de animal é esta? — Ele questionou, os mirando com interesse.

— Que animal? — Theo perguntou, parecendo confuso e olhando para os lados.

— Esses puxando as carruagens. — O Potter apontou.

— Eu não vejo nada. — Pansy comentou.

— São Testrálios. — Draco contou, ele mirava os cavalos com intensidade — Só podem ser vistos por aqueles que viram a morte de alguém e a compreenderam.

Testrálios... Olivaras falara sobre esses animais nas especificações de sua varinha.

— Você viu alguém morrer? — Pansy exclamou para Harry, que apenas subiu na carruagem sem dizer uma palavra, não querendo trazer as memórias de seus piores pesadelos de volta a superfície.

Os outros se acomodaram e, alguns segundos depois Rony se juntou a eles com um grande sorriso e os informou que seus irmãos haviam concordado em ajuda-los.

O clima pesado que se instalara foi deixado para trás junto com a escola.

Assim que chegaram ao trem ouviram um som de acidente de carruagens e puderam ver os marcantes cabelos Weasley no meio da confusão, portanto utilizaram a oportunidade que os gêmeos criaram para alcançar a cabine de sempre e se acomodarem lá.

A viajem foi bastante calma, exceto pelo fato que Rony parecia tão nervoso que todos temeram que ele arranjasse um jeito de andar pelas paredes para gastar aquela energia.

Quando finalmente alcançaram a plataforma 9¾, puderam avistar suas famílias, a mãe e o pai de Rony se destacando na multidão.

— Se eles fizerem algo me mande uma mensagem. — Harry falou para o ruivo, quando o viu se encolher de leve a visão dos pais — Não importa onde eu esteja, eu vou arranjar um jeito de ir até você.

O Lufano deu um pequeno sorriso aquela frase e abraçou cada um dos amigos fortemente antes de pegar suas coisas e sair do vagão. Aos poucos eles foram saindo também de lá. Assim que chegou à porta (já com o malão guardado na mochila), Harry viu em primeira mão o estrago que os gêmeos Weasley eram capazes de causar.

Metade das pessoas da plataforma haviam se transformado em gansos, causando uma confusão tremenda enquanto os que não estavam transformados tentavam desfazer a confusão, mas não conseguindo pelo fato de os animais estarem extremamente agitados.

Harry se permitiu apreciar aquela visão por um momento, antes de usar a oportunidade de sair para a Londres trouxa. Assim que isso aconteceu, ele sentiu o calor do verão em seu rosto, sabendo que aquele verão seria diferente de todos que já passara.

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N/A:

Eu confesso que, no meio desse capítulo, fiquei meio tonta ao perceber qual ele era.

Chegamos ao fim do primeiro volume dessa história, é a primeira vez que eu vou tão longe com alguma história minha e isso se deve puramente ao apoio de vocês. Mesmo que eu nem sempre responda, eu olho todos os comentários e cada um deles me deixa mais feliz de continuar com isso.

Mas, mesmo com o fim do primeiro volume, este não é o último capítulo que será publicado. Ainda teremos mais três ou quatro capítulos. Um deles será o especial que vou fazer e que venho planejando já a algum tempo.

Neste especial vocês vão poder escolher entre duas opções, basta votarem em uma:

1°: Um capítulo respondendo perguntas sobre a história (inspiração, planos, etc.), mas sem dar spoilers. Caso vocês escolham essa, vou postar um capítulo para deixarem as perguntas.

2°: Um capítulo especial na narração de um personagem no futuro que não seja o Harry (Ex: Draco no sexto ano), claro, será menor que os capítulos que eu geralmente escrevo, porque vou tentar deixar sem spoilers, vai servir mais para vocês verem como estará psicologicamente o personagem escolhido. Se essa for a sua opção preferida, comente o personagem que gostariam logo ao lado do voto.

Assim que eu acabar tudo nesse livro, vou postar o primeiro capítulo do próximo volume, junto com um aviso de publicação aqui.

O próximo livro também vai ser mais pesado que este, como eles ainda estavam no primeiro ano e conhecendo uns aos outros, além de serem crianças muito jovens, o livro foi bastante raso em questões fortes, que irão começar a se aprofundar mais no próximo.

Espero que tenham gostado de ler esta primeira parte da aventura deles tanto quanto eu gostei de escrevê-la.

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