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A Pedra Filosofal

— Você tem certeza disso, Harry? — Pansy questionou preocupada — E se você precisar de ajuda?

— Sim, Pansy, tenho certeza. — O Potter confirmou — Você e Draco me esperam aqui enquanto eu vou para o último desafio sozinho.

— Mas e se você se machucar? — Draco perguntou.

Harry apenas olhou para eles irritado, o que os calou no momento. Logo em seguida ele pegou a garrafa menor e tomou um gole, o líquido desceu como gelo em sua garganta e o garoto pôde sentir todo o seu corpo esfriar e foi em direção as chamas negras.

Enquanto passava por elas, percebeu que podia senti-las, mas não queimava, sequer estavam quentes. Ele tinha que descobrir como Snape fizera aquele obstáculo.

A sala na qual entrou estava vazia, exceto por um espelho bem no centro dela. Assim que se aproximou o suficiente para se ver no espelho, arregalou os olhos e teve usar todo seu autocontrole para não soltar uma exclamação.

O reflexo lá era dele, mas não era exatamente ele. Sua versão do espelho era alguns centímetros mais alta, o cabelo preto estaca bem cuidado e sedoso, indo até pouco abaixo do ombro e amarrado em um rabo de cavalo baixo. A pele pálida que ele sempre teve continuava clara, porém um leve tom bronzeado estava presente e todas as cicatrizes haviam desaparecido. Os seus olhos ainda eram os mesmos, mas possuíam um ar sábio experiente, um tanto quanto nostálgico. O rosto desse outro ele exibia um sorriso sarcástico, que lhe dava um ar superior.

As roupas também se diferenciavam, no espelho, Harry usava uma camisa social preta com detalhes prata, uma calça de couro preta uma bota preta com detalhes prata. As mangas da camisa estavam dobradas até pouco abaixo do antebraço e ele utilizava luvas pratas que iam da metade do caminho entre o pulso e o cotovelo e que não cobria os dedos. Em volta de seus ombros, pendia uma capa preta com partes prata e ele utilizava um chapéu que parecia uma boina, mas com aba de um boné.

Esse Harry estava cercado por algumas figuras que o garoto não pôde identificar o rosto, pois estes estavam borrados, porém conseguia perceber três coisas, uma era que duas dessas figuras estavam mais próximas de si do que as outras, ficando ao seu lado, outra era uma marca que estava brilhando no ombro de todas as figuras, exceto por Harry e uma das pessoas ao seu lado. A marca era uma silhueta preta que parecia humana, mas com grandes asas que rodeavam o ombro das pessoas, a ponta da asa de cada lado se encontrando na parta de braço que ficava virada para o tronco, a parte dos pés da silhueta estava desfeita e alongava para baixo como se a tinta que tivessem usado para fazer as marcas tivesse escorrido.

A última coisa que podia notar era que, aqueles que utilizavam a marca usavam a mesma roupa, como um uniforme. Uma camisa regata preta, com uma jaqueta de couro cuja parte do tronco ia apenas até a metade do caminho, como se fosse um cropped, uma calça de couro justa e botas te couro, a única diferença das roupas de um para o outro eram os detalhes, que se estendiam por todas as peças e cada um tinha uma cor.

O garoto ficou preso na imagem por alguns momentos antes de sacudir a cabeça e lembrar a si mesmo que aquilo era apenas uma ilusão e não valia apena ficar admirando algo falso. Harry observou o espelho, procurando alguma pista do que ele era. A primeira coisa que chamou foi uma inscrição no topo do mesmo, na qual estava escrito: "Oãça rocu esme ojesed osamo tso rueso ortso moãn".

O que aquilo poderia significar? Talvez fosse latim? Não... o Potter pesquisara um pouco sobre as línguas antigas e aquilo não soava nem como grego, nem como latim. Também não aparentava ser norueguês antigo.

— Espelho... — O moreno sussurrou — espelhado!

O garoto tornou a ler a frase, porém, desta vez de trás para frente.

— "Não mostro o seu rosto, mas o desejo em seu coração". — Ele leu em voz alta — É isso, ele mostra o que mais desejamos, nossa maior cobiça!

O garoto rondou o espelho, examinando-o, aquilo era um belo trabalho, mas havia algo errado, como se ele estivesse adulterado de alguma forma.

— Eu me pergunto... — Harry disse colocando a mão na borda e fechando os olhos — ao espelho provavelmente é o caminho para a pedra, mas... que tipo de feitiço foi usado? Transporte ou ilusão? Não é armazenamento, se fosse haveria alguns centímetros a mais na grossura do espelho. Já um feitiço de ilusão poderia interferir na forma que o espelho opera, então o mais seguro seria o de transporte, agora... o que ativa o transporte da pedra?

O moreno concentrou sua magia no objeto a sua frente e conseguiu sentir a magia do espelho, maçante, sufocante e viciante. Aquele não fora um objeto feito com boas intenções, mas o Sonserino deixou para se concentrar nisso em outro momento, então prestou mais atenção à pequena porção de magia que era diferente da do resto do espelho, aquela que ele reconhecia. Era a magia de Dumbledore, o feitiço da pedra.

Como ativá-lo?

Harry voltou a pensar e examinar o espelho, a busca e o desafio que era obtê-la começava a parecer ainda mais interessante do que possuir e utilizar a pedra. Assim que esse pensamento lhe veio à mente, ele sentiu o bolso pesar com algo, então tirou aquilo de lá para ver o que era e, para sua surpresa, uma pedra âmbar pouco maior que sua palma saiu de lá.

Era exatamente como os livros haviam descrito e, para ter certeza que era ela mesma, o garoto foi até o canto da sala e pegou um pedaço de pedra que estava lá, depois encostou isso na pedra âmbar e falou:

Aurum.

O pedregulho imediatamente tornou-se ouro maciço e Harry sorriu, enquanto guardava a pedra novamente no bolso e retornava ao espelho.

— Seria uma pena desperdiçar essa arma tão docemente apresentada em minha frente. — Ele murmurou consigo mesmo antes de usar o pedregulho de ouro para retirar uma lasca do espelho do tamanho de sua mão e duplica-lo, colocando a duplicata no lugar onde antes estivera aquele pedaço que retirara.

Como havia pegado um pedaço que ficava na base, seria praticamente impossível perceber aquele pedaço mínimo que não possuía qualquer que fosse o feitiço daquele espelho.

O Sonserino deslizou o tesouro recém-adquirido para o mesmo bolso que a pedra filosofal se encontrava.

Mais do que satisfeito consigo mesmo, o garoto retornou à câmara dos frascos, onde Pansy e Draco o aguardavam, ansiosos.

— E então? — O loiro questionou.

Harry sorriu e lhes mostrou a pedra, antes de voltar a coloca-la onde estava antes.

— Vamos, estou curioso de como a situação de Caterpin se desenvolveu, além de que temos que estudar para os exames e se sumimos por muito tempo, tem mais chances de toparmos com Filch no caminho da sala comunal. — Ele falou e os outros assentiram, embora estivessem obviamente muito animados.

Eles voltaram pelo caminho que haviam passado. Assim que saíram, viram novamente o grande cão, que olhou para Harry de forma animada e o lambeu animado.

— Parece que ele gostou de mim. — O menino observou enquanto fazia carinho na cabeça do meio.

— Eu não teria coragem de ficar tão perto assim, ele é grande o bastante para nos comer em duas mordidas cada. — Pansy comentou receosa, mas o Potter continuou brincando com o cachorro por um tempo, antes de finalmente deixarem o corredor proibido.

— Ele apenas está irritado por estar trancado. É um cão grande, precisa se exercitar. — O moreno comentou.

Eles retornaram até a sala comunal e olharam em volta, no canto da sala que ficava perto da lareira, Rony estava deitado em um dos sofás lá, dormindo calmamente com Caterpin em pé ao seu lado, guardando alguns produtos de volta em uma sacola. Theo estava sentado em uma poltrona que ficava em frente ao sofá no qual o Weasley repousava.

— Vejo que recebeu facilmente as instruções, Caterpin. — Harry falou indiferente, ainda não tinha tido contato com o garoto desde o dia que ele viera falar com ele e queria saber como seu discurso o afetara. Os Caterpin eram uma família puro-sangue com boas conexões e o garoto era muito poderoso, além de ter se provado bastante corajoso e determinado, se tudo tivesse ido como planejara, o mais velho poderia ser uma adição valiosa ao seu grupo.

— Ele é do grupo do rei. — Foi a resposta obtida — E eu aprendi a respeitar o rei e, portanto, seus escolhidos.

O sorriso que apareceu no rosto do primeiranista não possuía nada de inocente. Ele se aproximou dele e perguntou:

— O que acha de se tornar um deles?

Os olhos do garoto se arregalaram e a sala inteira ficou silenciosa, observando o que acontecia, até mesmo Theo, Pansy e Draco pareceram surpresos. O mais velho se recuperou rapidamente e se curvou de leve antes de responder:

— Seria uma honra.

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Dizer que Terêncio Caterpin se misturou rapidamente no grupo era, certamente, um eufemismo. Na manhã seguinte ele estava com o resto do grupo, conversando como se estivesse lá desde sempre, e os outros o tratando igualmente.

Harry esperara que os Sonserinos do grupo, que haviam visto a forma como Terêncio falara com ele na primeira vez que conversaram, ficassem um pouco receosos com o garoto, mas eles pareceram pensar que, se o Potter considerava aquilo passado o suficiente para botá-lo no grupo, então eles também deixariam aquilo no passado.

Rony se recuperou sem nenhuma sequela da pancada que recebera e parecia muito orgulhoso de como jogara. Os outros também pareciam ansiosos, esperando a sua chance de se provar útil para Harry.

Na última semana antes dos exames, quase todos pareciam prestes a ter um colapso. Granger, Jhonathan e Alexy, que haviam sido classificados pelo resto da escola como o "trio de ouro", pareciam prestes a ter um ataque dos nervos, embora Harry suspeitasse que tinha algo haver com a pedra filosofal e o aparente roubo com o qual se preocupavam, segundo a conversa que o Sonserino escutara.

Nacht e Edwiges, apesar de serem animais, pareciam afetadas pelo clima tenso da escola pré-exames, ambas haviam conquistado certo respeito na Sonserina ao entrarem na sala na segunda-feira e, literalmente, forçarem todos a estudar. A gata havia arranhado e rosnado todos que não estudassem ou apenas fingissem estudar e Edwiges tinha decidido se tornar a ajudante dos alunos, sempre trazendo livros que julgava importantes para certos alunos piando uma ou duas vezes para indicar se estavam errados ou certos em certos pontos quando os recitavam em voz alta, como ela aprendera os assuntos era algo que nem Harry sabia responder.

Aquilo também ajudou na popularidade do Potter entre os demais alunos da casa, afinal, se seus animais eram tão inteligentes, o rei tinha que ser simplesmente um gênio.

Atualmente, porém, Harry estava enfrentando o maior desafio de sua vida, ajudar Rony a estudar. Não que ele fosse ruim ou não se esforçasse, pelo contrário, o garoto era incrível na prática, mas, quando se tratava da teoria, ele não conseguia se lembrar ou se concentrar, por mais que tentasse.

O Sonserino precisava achar uma solução, já era quinta-feira, ou seja, apenas quatro dias até os testes. Até que, algo que o próprio Weasley disse, o fez encontrar a solução perfeita.

O grupo estava reunido estudando quando Draco fez uma pergunta:

— Hey, algum de vocês se lembra quantas luas Júpiter tem?

— Setenta e nove. — O ruivo respondeu se hesitar nem um segundo e, ao ver todos o encarando, perguntou — Eu disse algo errado?

— Não, é só que geralmente você não sabe questões técnicas como essa... — Pansy respondeu.

— Bem... eu só lembrei porque Harry e Terêncio tiveram aquela conversa um tempo atrás sobre a diferença de conhecimento dos trouxas e dos bruxos, já que os sem magia ainda pensam que o planeta tem apenas sessenta e uma luas. — O garoto contou — Acho que absorvi a informação sem querer.

— É isso! — O moreno exclamou com um sorriso.

— O quê? — Theo questionou.

— Nada, apenas tive uma ideia.

Depois daquele dia, o Potter passou a ler seus livros ou derramar alguns fatos importantes em momentos que Rony estava concentrado em outra coisa, como xadrez, ou simplesmente sem fazer nada e brincando com algo para não manter as mãos paradas. Assim ele conseguia aprender melhor do que parando tudo para estudar e tentar decorar as coisas.

Na última aula de poções da semana, os Sonserinos, apesar de nervosos, pareciam bastante confiantes, enquanto os Grifinórios estavam tão nervosos que explodiram mais de um caldeirão.

— Ok, desde que vocês parecem incapazes de realizar a mais simples das poções. — O professor Snape rosnou com raiva — Vamos juntá-los com estudantes competentes, para ver se eles conseguem colocar alguma coisa nessas suas cabeças de nabo. Longbottom, você fica com Potter, não esse! Eu disse que ia juntá-los com alunos competentes, é claro que estou falando do outro Potter! Potter Grifinório, você fica com Nott. Lupin, vá para Malfoy!

Draco saiu do lado de Harry com um olhar contrariado e Longbottom sentou-se ao lado nervoso e praticamente tremendo.

— Eu não vou morder, sabe. — Ele falou para o Grifinório, que se assustou, mas assentiu nervosamente.

— S-sim! — Foi o que o garoto respondeu.

— Merlin... — O Potter murmurou consigo mesmo, se perguntando como alguém conseguia ficar tão assustado dele sem ter o visto fazer nada, será que sua máscara fora tão falha assim? Mas o resto das pessoas agia normalmente, ou o tanto quanto seria normalmente para o irmão do menino que sobreviveu e o Potter na Sonserina.

Aquele comportamento do garoto continuou durante o resto da aula, até que Harry teve uma ideia e deixou sua magia se liberar um pouco mais que o normal, vendo o Longbottom pular no assento assustado assim que ele o fez.

O moreno arqueou a sobrancelha, o garoto realmente podia sentir sua magia, mesmo que em tão pouca quantidade? Ele experimentou prender sua magia um pouco mais e sentiu o outro relaxar levemente, impressionante. Mas, pela forma que o Grifinório agia, duvidava que ele percebesse isso conscientemente.

Aquilo era incrível e, no meio fim da aula, quando entregaram o resultado de sua poção ao professor, o garoto viu algo brilhar no braço dele, a mesma marca que vira no espelho e a mesma que também brilhara momentaneamente no braço de Terêncio logo antes de Harry decidir recrutá-lo.

Será que essa pequena ilusão tinha algo haver com sua clarividência? O que significava? Seria uma reação de sua magia a algumas pessoas?

De qualquer forma, ele tomou uma decisão, Longbottom era poderoso demais para ser desperdiçado com a forma falha de ensino de Hogwarts. O Sonserino podia não ter uma estratégia para trazê-lo até si no momento, mas, no próximo ano, ele falaria com o garoto na primeira oportunidade.

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As provas chegaram e os alunos receberam seus horários. Durante a manhã aconteceriam os exames teóricos e, durante a tarde, teriam o exame prático, exceto por Astronomia, cujo exame seria a meia-noite.

O primeiro teste fora o de transfiguração, que se provou muito mais fácil do que Harry previra. Logo após o término do tempo para escrever, eles receberam as questões de Defesa Contra as Artes das Trevas, que foram bastante interessantes.

A prova possuía três questões que lhe chamaram bastante à atenção, a primeira era a de número 7, que dizia:

"As Artes das Trevas são frequentemente confundidas com Magia Negra/Escura. Explique com suas palavras a diferença entre essas duas regionalizações da magia."

O Potter quase podia ver Quirrel escrevendo aquela questão com um sorriso no rosto.

"As Artes das Trevas são uma classificação criada pelo Ministério da Magia por volta de 1830, quando Marcus Jany assumiu o poder, e elas englobam todo tipo de magia que o Ministério classificar como "perigosa"" Harry escreveu "Já a Magia Negra/Escura é uma divisão tão antiga quanto à própria magia e ganhou esse nome na Idade Média, ela engloba todo tipo de magia cujas pessoas com certo núcleo mágico que as facilita para certos feitiços."

A segunda questão que prendeu sua atenção foi a de número 13.

"O que significa Magia Neutra? E Núcleo Neutro?"

"Magia Neutra é um termo utilizado para feitiços e rituais que não são nem Magia Negra/Escura, nem Magia de Luz/Clara. Já o Núcleo Neutro é o que as pessoas sem preferência ou tendências para nenhum dos lados da magia (Escura e Clara), apenas escolhendo o feitiço mais conveniente no momento e tendo os mesmos níveis de dificuldade ou facilidade para ambos os tipos de magia." Harry respondeu a questão.

A última questão, entretanto, foi a que mais lhe chamou atenção.

"Como começou a proibição das Artes das Trevas e quando ela tomou a proporção atual?"

"Em 1830 Marcus Jany criou a divisão Artes das Trevas, mas era uma questão tratada de forma diferente dos dias atuais. Inicialmente a pena era uma multa nas primeiras vezes e, na quinta vez utilizando magia ilícita, a pessoa iria para a prisão por determinado período, dependendo de quão perigoso era o que o bruxo ou a bruxa fizesse. Entretanto, havia uma exceção em que, para determinados usos e com a aprovação do Ministério da Magia, a pessoa era autorizada a utilizar a magia solicitada. Porém, em 1915, Jhon Crow assumiu o cargo de Ministro e retirou essa parte do decreto de Artes das Trevas e mudou a pena, já dando no mínimo um ano de prisão para a primeira vez pego utilizando magia proibida. Crow também foi o responsável por classificar toda a Magia Escura e grande parte da Neutra como Artes das Trevas e pela campanha de difamação aos magos com Núcleo Escuro." Harry respondeu.

Essas perguntas ele conseguira responder facilmente por conta de serem assuntos de seu interesse e que ele havia pesquisado, mas muitos provavelmente estavam tendo grande dificuldade por não lerem as recomendações do professor, que era onde estava grande parte da informação necessária para a resposta daquilo.

Durante aquele ano ele havia percebido uma coisa, Defesa Contra as Artes das Trevas era uma matéria bastante política e, portanto, provavelmente era a fusão de mais de uma aula, ou para cortar gastos, ou para manter a discussão política no mínimo.

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