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Preparativos (25)


Chegamos ao hospital depois de algumas boas horas de vôo.

— Pai! — Dom cumprimenta meu querido sogro que só não me mata por que não pode.

— Oi filho como está? — o abraça.

— Eu não importa. Quero saber como Dimi está?

— Ele está bem... — pelo o que percebi meu querido sogro ainda não me viu. — Ele pode ficar paralítico... — fala assim que me vê. — O que está fazendo aqui? — se afasta do meu marido e vem até mim.

— Vim acompanhar o meu esposo. — falo em um tom baixo e arrogante.

— Tudo isso é culpa sua. Se você nunca tivesse entrado na vida dos meus filhos teria sido bem melhor... — ele continuou falando besteiras enquanto o encaro como se ele não passa-se de uma mosca a me incomodar.

— Papai já está bom. Pare! Ela minha esposa e exijo respeito. — Dom intervém o afastando de mim.

— Ela não merece respeito algum! Ela traiu o seu irmão com você! — empurra o filho. — Ela começou a destruir essa família. Ela! Ela! Mais ninguém.

— Pai ela não fez nada! Eu beijei ela por que quis, eu não sabia que ela estava com o meu irmão e ela não sabia que eu não era ele. — o pai dele olha bem na cara do filho.

— O que você está dizendo Dominick?

— Estou dizendo a verdade. Tudo o que aconteceu naquela noite a Mara é inocente. Ela não sabia de nada. Eu errei, eu já tinha um amor platônico por ela a anos. Quando ela me beijou assim que entrei no apartamento pensei que tudo fosse um sonho e resolvi aproveitar. — o pai dele desfere um soco no seu estômago. Me mantenho impassível de braços cruzados.

— Vocês se merecem. — fala irado como dedo em irste e sai. Dom tenta se recompor.

— Bem que eu disse para você contar toda a verdade no dia do nosso casamento. — tripudiu. Ele me lança um olhar assassino que me faz rir.

[...]

  Horas depois o médico apareceu para avisar que Dimitri iria para a cirurgia. Ele teve uma lesão seria na coluna e tinha que ser operado o quanto antes. Sentei em um canto mais afastado deixando a família do meu marido bem a vontade.

          ANOS ATRÁS

    Uma semana depois voltei ao médico com o Haviner para fazer uma ultrassonografia e exames de rotina.

— Srta. Costa... — aumenta o som do aparelho que enche a sala. — Esse é o som do coraçãozinho do seu bebê!

— O que? — Grito. Haviner ri e eu bato nele. — Calado. — ordeno.

  Depois de mais de mil instruções e recomendações saímos da clínica direto para uma lanchonete.

— Está tudo pronto para a sua viagem na próxima semana. — comenta enquanto estamos na fila.

— Bom saber. — respondo a contra gosto.

— Como o Hakiner está reagindo? — insiste no assunto.

— Como eu esperava. — continuo evitando me aprofundar no assunto.

— O que isso significa?

— Significa Major, que seu irmão está fazendo todos os dramas esperados. Chorar escondido, fazendo mil jurar para me manter aqui e outras coisas. Está bem para você? — ele me olha sério e aponta com os olhos para algo atrás de mim. Me viro e dou de cara com a atendente de certo modo constrangida pelo o que ouviu. Fazemos os nossos pedidos e fomos a procura de uma mesa para esperar.

— E como você está se sentindo com tudo isso? — solto o ar com força.

— Bem eu posso dizer que não estou. Mas... Posso também dizer que é preciso.  — o telefone dele toca.

— Mia! — diz antes de atender. — Oi! — escuta enquanto ela fala. — Okay. Tá certo. Sim... a Mara não vai voltar hoje para o  trabalho. — Mia se assusta.

—  Posso saber o porquê? — escuto sua voz baixo pelo fone.  Sonda. Ele suspira.

— Mia a Mara passou mal novamente,  está no hospital, ela tem gastrite nervosa além da H-PYLORE. — mente enquanto balanço a cabeça.

— Tá bom. Espero que ela melhore. Hakiner sabe disso? — sua pergunta me soa meio sugestiva.

— Não! Mas se quiser contar não tem problema. — rebate e coloca a chamada no viva voz.

— Calma! Não precisa ficar com raiva. Assim que eu poder vou aí ver como ela está. — Haviner desliga.

— Você desligou na cara dela? — sei que é uma pergunta óbvia mas me pegou de surpresa.

— Sim! E aí dela se ainda falar mais alguma besteira.

  [...]

  Comemos em silêncio, me pego olhando o movimento da rua lá fora.

— Vou sentir falta daqui. — comento triste.

— Entendo. — fala — Todos sentiremos a sua falta. — tenta me comover.

— Cala a boca Haviner. — levanto indo para a porta. Vamos direto para o apartamento. Ao entrar Haviner vê algumas coisas minhas arrumadas no canto da sala.

— Suas malas já estão prontas? — se surpreende.

— Essas são as que vou deixar na casa dos meus pais. — vou direto para a cozinha atrás de água.

— Você não vai levar nada? — ri da sua pergunta.

— Meu querido, isso não é nem metade do que tenho de roupas e calçados. — ele balança a cabeça em reprovação. — Depois que fiz amizade com a sua irmã, virei uma compradora compulsiva como ela. — a campainha toca e ele abre.

— Oi família.

— Falando no diabo ela aparece. — provoco e ela rir.

— O que estão fazendo? — vem até mim e me abraça. — Como você está? — ao sentir o cheiro do perfume dela corro para o banheiro.

— Ela estava melhor sem você com esse perfume doce. — escuto Haviner recrimina-la.  Enquanto  vomito ela entra não se importando com meu estado.  Estou ajoelhada enfrente ao vaso.

— Tem certeza que isso é só gastrite nervosa? — provoca. Continuo a colocar o mundo para fora. Mia se aproxima segurando meus cabelos. — Se não quer falar okay.

— Mia desculpa... — não sei o que dizer e falo a primeira coisa que passa pela minha mente.

— Vai ficar tudo bem! — saímos do banheiro eu enrolada em uma toalha. — Você está  assim por causa do casamento né!? — assinto. — Eu sei o que você está passando. Sei que não é bom, assim como sei também que fugir, vai passar a dor por um tempo mas um dia ela vai voltar e cobrar a sua dívida. — levanto e vou para o closet, visto o que acho pela frente. — Mara... Tente enfrentar tudo isso de frente. Vai ser melhor. — me viro e ela está parada na soleira da porta.

— Não! Eu vou embora! Quem sabe seja melhor assim. — passo por ela sem olhar para trás.

— Eu acho que não vai! — insiste enquanto descemos as escadas.

— Eu preciso Emília. — por no meio da escada ficando de frente para ela. — Estou cansada de tudo isso. Quero um tempo para mim. Quero poder pensar e viver um pouco sem ter que me preocupar com esse triângulo amoroso que está fritando os meus miolos. — término de descer as escadas.

— Não vou mais falar nada sobre isso. Você já é maior de idade e pode muito bem tomar as suas decisões. Depois não se arrependa. — nem me viro para olhá-la. Vou até a cozinha, Haviner está fazendo café que me deixa muito feliz.

— Nem preciso dizer que você não pode né!? — fecho a cara. Vou mexer no armário a procura de alguma coisa.

— Querem macarronada? — pergunto tirando os ingredientes.

— Macaco quer banana!? — Mia brinca próxima a mim me fazendo sorri.

— Vá cortando a verdura Dona Emília.

— Chata.

[...]

  O processo de preparação da macarronada foi até rápido, assim que coloco a travessa dentro do forno Hakiner entra em casa.

— Boa noite? — vou até ele e o beijo.

— Boa. — ele beija a ponta do meu nariz. Me vira e vai andando comigo até a cozinha colada em seu corpo.

— Que bons ventos trazem os meus irmãos queridos aqui? — provoca.

— Viemos ficar com a nossa querida cunhada enquanto você não chegava. — responde Mia indo beijar o rosto do irmão.

— E como você está? — pergunta beijando meu ombro.

— Estou melhor agora que você chegou. — brinco.

— Estou falando sério.

— Estou com gastrite nervosa. Nada demais. — respondo tentando me soltar de seus braços mas ele me impede.

— Okay. — me solta e vai ver o que está no forno. — O senhor seja louvado... — diz ao abrir o forno e ver a macarronada. — Já disse que te amo hoje? — vem até mim e me beija apaixonadamente.

— Okay... Entendemos que vocês se amam. — Mia resmunga. A campainha toca novamente e ela corre para atender. — Meu Deus ... — corremos para ver quem era. Ao ver Alfredo parado com uma sacola na mão corro e o abraço.

— Oi minha menina. Como esta? — não sei por que mas acabo chorando em seus braços.

— Mara você está bem? — Hakiner vem até mim afagando minhas costas.

— Estou. — respondo escondendo meu rosto no peito de Alfredo.

— Está tudo bem meu filho. Me deixe conversar com ela por favor. — Hakiner assente e se afasta. — Está tudo bem? — nego. — Quer conversar? — assinto. — Okay! Então para onde vamos?

— Amor vou descer para conversar um pouco com Alfredo. Volto logo. — digo já me encaminhando para a porta. Ao chegarmos ao térreo fomos até o jardim, nos sentamos no banco mais próximo.

— O que está acontecendo com você? — vai direto ao ponto. Volto a chorar. — Eu tenho a minha teoria e tenho quase certeza que seja verdade. — assinto. — Você já falou com o Hakido? — nego.

— Como você sabe... — parece que desperto de um pesadelo rápido demais.

— Eu vi ele entrando e vi você saindo da estufa, seu estado... Juntei as coisas... — assinto. — Entendo você querer fugir. Mesmo não concordando. — continuo de cabeça baixa olhando para meus dedos entrelaçados sobre as minha pernas.

— Só quero poder ter o meu bebê em paz e bem longe deles dois. Vai ser um inferno quando descobrirem que estou grávida — desabafo.

— Ainda bem que sabe. A viagem para a Índia... — sonda.

— Haviner sabe de tudo e quando aconteceu o problema na Índia me indicou prontamente. — explico.

— Ainda bem que ele sabe. Do contrário seria mais difícil de você conseguir sair daqui sem levantar suspeitas. — assinto. Ficamos em silêncio olhando para as plantas ao nosso redor.  — Acho melhor voltarmos. Depois a gente conversa sobre isso, agora você tem que, se vestir, comer, lembre que agora não é mais só você. — assinto e o sigo. Entramos no apartamento e todos estão comendo e conversando.

— Deixaram alguma coisa para nós? — pergunto chamando a atenção deles para nós.

— Claro. — os meninos respondem rindo.

— Só deixaram por que eu tomei a travessa. — tira a travessa do colo debaixo da mesa. Rimos.

— Doido para morrer se não tivesse deixado para mim. — bato no ombro do Hakiner.

  O jantar seguiu agradável. Depois que eles se vão eu e Hakiner nos amamos como de costume. No dia seguinte tudo estava um caos. Ao final do dia fui informada que Hakiner já tinha ido para casa. Cheguei ao apartamento, abri a porta com a minha chave.

— Hakiner... — chamo e ninguém responde, tranco a porta e vou para o seu quarto, abro a porta, ele está lindo, deitado na cama nu, de bunda para cima, cabelos molhados, me encosto na porta fico o observando, admirando inteiro, não resisto, me aproximo da cama, me deito atrás dele, ponho sua cabeça em meu braço, e o envolvo com minhas pernas e braços, choro baixinho.

— O que foi amor? — desperta, sua voz é rouca de sono. Meneio a cabeça. Hakiner se vira para mim, me puxa para os seus braços, começa um beijo, calmo, me puxando de encontro a seu corpo, puxo seus cabelos, Hakiner geme. — Mara... — o empurro na cama me sentando sobre ele, nos beijamos feito loucos, Hakiner arranha minhas costas, eu adoro a sensação, me esfrego no seu membro. — Mara o que você quer? — mordo seus lábios.

— Eu quero você! — assim ele fez, rapidamente as roupas já não eram mais um problema,  antes dele colocar a camisinha eu não o deixo, ele me dá um sorriso lindo, me penetra, lentamente.

— Não vou aguentar muito tempo assim. — confessa, me movo assim com ele, nos amamos até o amanhecer. Quando o sol estava nascendo, me aproximo da janela, coberta por um lençol, observando tudo lá fora, em poucos dias tudo isso aqui seria só lembranças. Sinto os braços do Hakiner me rodeando. Encosto minha cabeça no seu peito, continuo olhando pela janela atrás de forças para falar com ele, quando percebo que não vai ter jeito, me viro seguro seu rosto entre as mãos.

— Os dias estão passando rápido. Logo, logo estarei a milhares de quilômetros de distância de você.

— Mara por favor...

— Me escute. — seguro seu rosto entre as mãos. — Me prometa que vai tentar ser feliz sem mim!?

— Não. Eu não prometo por que não serei. — se  senta na poutrona mais próxima. — Eu já cansei de te dizer isso. — fala exasperado. — Eu te amo Mara. Enfie isso na sua cabeça. — se ajoelho entre suas pernas.

— Eu entendo. Eu sei e sou bastante consciente disso. Quero que você entenda que não posso corresponder todo esse amor. — ele levanta me deixando ajoelhada apoio a cabeça na cadeira que ele estava a pouco sentado, me viro ainda de joelhos no chão. Chorando. — Não faz assim comigo por favor. — peço. Ele se encosta na parede e vai deslizando como se estivesse sendo esmagado até o chão. Segura seus joelhos e chora. Vou até ele . — Amor levanta. Vem para a cama.

— E quando você não estiver mais nela? — me olha com esses lindos olhos banhados de lágrimas.

— Quero que sonhe comigo quando estiver só e quando estiver com alguém finja que eu nunca existi na sua vida.

— Nós já falamos sobre isso...

— Já, mas deixe que seja assim! — deitamos para dormir. Acordo com o Hakiner saindo da cama só de cueca. Hakiner abre a porta e da de cara com um Mia quase louca.

— Cadê a Mara? — pergunta olhando para todos os lados, já subindo para o quarto. Ele fica parado na porta.

— Tá no quarto. — Mia abre a porta avalia a situação do quarto, cama bagunçada, minhas roupas jogadas, ela suspira aliviada.

— Mara... — grita por não me ver.

— Tô no banheiro. — respondo, ouço a porta bater, termino meu banho, vou me trocar para ir trabalhar. Desço as escadas sinto o cheiro de comida, volto para o quarto correndo, coloco até o que eu não comi para fora. Volto a descer as escadas, com as pernas bambas. Quando entro no campo de  visão dos dois, Mia sentada no banquinho apoiada no balcão, Hakiner ainda de cueca fazendo o café.

— Senta Mara! — Mia manda, eu me sento a seu lado, Hakiner não me olha, coloca a comida sobre o balcão e vai para o quarto. Começo a comer, graças a Deus. Como mais do que comi ultimamente. Terminamos a refeição em silêncio. Olho para Mia.

— Eu vou atrás dele. — ela assente, subo para o quarto. — Hakiner? — não responde, uma arrepio corre pela minha espinha, procuro no banheiro, depois olho a janela, por último, quando entro no closet, meu coração fica apertado. Ele está sentado no chão agarrado com um vestido meu, chorando, com os cabelos molhados, e uma calça social apenas. As lágrimas correm pelo meu rosto, não digo nada, o abraço, choramos juntos. Mia entra no quarto, nos vê chorando. Uma lágrima corre pelo seu rosto, ela sai nos deixando a sós novamente. —Hakiner não faz assim... — ele balança a cabeça ainda com o rosto enfiado no meu vestido. — Olha para mim. — nega.
— Por favor! — ele olha, afago seu rosto. — Eu preciso ir... — ele tenta abaixar o rosto novamente e o impeço, o forçando a me olhar. — Eu te amo, mas não como amo ele, vamos passar esses dias juntos antes de eu ir. Eu quero ir, eu tenho que ir. —
respiro fundo as lágrimas deixam a minha voz  embargada.
— Prometo que volto, e quando voltar vai ser por você. — ele vasculha no fundo dos meus olhos, querendo saber se é verdade. Ao se convencer, me puxa e me beija, fazemos amor ali mesmo, no chão do closet, entre lágrimas e súplicas, de não me deixe. Deitada no seu peito, olho a vida realmente por outro ângulo. Se eu ficasse? Se eu criasse esse filho com ele? Várias perguntas rodão na minha mente, Hakiner me tira dos meus pensamentos.

— Fique comigo, aqui em casa, pelo menos até você ir! — me ergo um pouco o olho nos olhos, assinto. — Posso ti pedir outra coisa?  — assinto novamente. Ele enrola meu cabelo no dedo o olhando atentamente. — Não leve nada seu que está aqui! —olho confusa. Será que ele acha que eu só estava com ele por dinheiro? Hakiner me olha nos olhos. — Deixa tudo como está!  Quero quando você estiver longe,  ter a ilusão de que, qualquer hora você vai voltar. — e lá se foram lágrimas e mais lágrimas. A tarde passou voando, no começo da noite, vamos ao Palazzo. Senhor Ângelo está no escritório quando entramos.

— Boa noite? — ele nos olha sério.

— Boa, podem entrar. — entramos de mãos dadas.

— Sr. Ângelo... — ele ergue a mão me impedindo de falar.

— Primeiro eu! — assinto. — Já está tudo pronto. Você irá para Índia, no mesmo dia do casamento, como pediu. — meu coração se esmaga no peito. Eu e Hakiner, apertamos nossas mãos unidas. — Você trabalhará na nossa mineradora e no marketing do hotel, espero que corra tudo bem. — olha para o Hakiner que está se segurando. O olho e começo a chorar, enxugo meu rosto em vão. Olho para o senhor Ângelo.

— Queria pedir só mais um coisa! — Ele assente. — Se o senhor permiti que eu passe esses últimos dias com o Hakiner? — Ele assente. — Não se preocupe. Irei terminar tudo a tempo. — nos abraçamos.

— Se o amor de vocês for para ser, essa distância, vai consolida isso, deem esse tempo a vocês. — o olhamos e sorrio fraca. Sr. Ângelo sai do escritório nos deixando sós. Hakiner me puxa para seus braços, tomando meus lábios, ferozmente.

— Hakiner aqui não... — tento protestar mas estou uma bomba de sentimentos por causa dos hormônios da gravidez.

— Você quem disse que me queria em todos os cantos. — provoca tirando o meu vestido. Antes do esperado já estamos fazendo amor no sofá. Depois de vestidos descemos para o jantar me sento com o Hakiner a meu lado. Mia nos olha com os olhos cheios de tristeza. Todo mundo já percebeu que a algo acontecendo.

— Tenho um comunicado a fazer! — Sr. Ângelo, começa, eu olho para o Hakiner, que beija minha mão. — Mara irá trabalhar na Índia. — os cochichos começam. — Por favor? — os repreende. Todos se calam. — Como eu já disse Mara irá para Índia, temos muitos negócios no país, e pouco gerenciamento, Mara irá tomar de conta de tudo por lá, sem tempo determinado para voltar. — fala olhando de um por um e continua. — Quem você indicará para ocupar o seu carga Mara. — sou pega de surpresa, penso rápido e dou o meu veredito.

— Só tem uma pessoa capaz de fazer as coisas iguais ou melhores que eu. — todos me olham. — Nicolle! — a mesma se engasga com a água que estava tomando, me olha confusa, com a mão sobre os lábios.

— Obrigado pela confiança Mara. — assinto. Comemos em um silêncio mortal.

— Gente ela não vai morrer, ela pode até voltar quando quiser para visitar vocês e nas férias de vocês, vocês podem ir visitá-la. — Sr Ângelo fala, começo a chorar, assim como todos os outros, Hakiner, me abraça, escondo meu rosto no seu ombro, Mia chega por trás de mim me levanto vou abraçando e sendo abraçada por cada um, no final da noite nos sentamos, no deck alguns dos meninos trouxeram instrumentos, para tocarmos, 3 violões, um violino, um teclado, uma guitarra, um pandeiro meia lua e um cajón. Tocamos e cantamos até umas 3 da manhã. A última música, eu canto para o Hakiner, olhando para ele, como se só existisse nois dois.

— Tanto tempo longe, tanto tempo sem se ver eu sei, faz doer...  — já vejo seus olhos encherem de lágrimas. — Tantas noites longas, sem carinho e sem prazer, eu sei... faz doer... Mais não fique triste amor, eu logo vou voltar... — canto sorrindo deixando uma lagrima cair. — Todo o meu coração te entregar... —  fecho os olhos cantando com todo o sentimento retido esses dias. — A distância não irá, nossas vidas separar, pois você me quer, eu ti quero também... — aponto de mim para ele, Hakiner em meio as lágrimas sorri. — Não importa aonde eu estiver, pode vir o que vier... nada vai destruir... esse amor que já criou raiz... — aproximo dele, seguro sua mão, o levantando. O olhando nos olhos. — Vou seguir viagem com o coração querendo mais, de você... — ponho a mão no seu peito, ele põe sua mão sobre a minha. — Levo na bagagem, os momentos lindos entre eu e você... Mas não fique triste amor eu logo vou voltar...
Todo o meu coração ti entregar... — seguro sua mão olho para as pessoas ao nosso redor. — A distância não ira nossas vidas separar... — Hakiner canta comigo. — Pois você me quer, e eu ti quero também... Não importa aonde eu estiver, pode vir o que vier nada vai destruir esse Amor que já criou raiz... — ele me puxa pela cintura, me beijando. Nosso beijo era um tanto feliz, pelo momento, de promessas. — Esse amor que já criou... Raiz... — cantamos junto a última estrofe, o nosso " público" aplaude, nos beijamos novamente.

— Agora tá na hora de ir! — comenta ao pé do meu ouvido. Hakiner toma a minha mão começamos a nos despedir, Sr Ângelo, fala ao ouvido do Hakiner.

— Leva ela para o quarto e aproveita. Ninguém precisa saber. — pisca para o filho, que o olha de queixo caído, entretanto... como ele não queria "contrariar" o pai, me tomou pela mão, saiu correndo me arrastando para o meu antigo quarto.

— Hakiner... Você tá lou... — Me beija quase me sufocando, me encosta na porta,  levanta-me rodeando minhas pernas na sua cintura, caímos na cama rindo. — Hakiner alguém pode vir aqui seu pai não vai gostar... — gemo com a mordida no ombro que ganhei.

— Meu pai foi quem mandou. — revela. Me surpreendo. Me vira tão rápido, que nem sei como estava de 4 na cama, dá um tapa em cada lado da minha bunda, beija e chupa meu sexo, enquanto, me contorço,  gemo e me esfrego na sua boca. Logo o dia chegou, dormimos abraçados até meio dia.

   

  Os próximos dias seguiram assim, muito sexo, que eu tenho certeza que se eu não estivesse grávida eu já teria engravidado. E o muito trabalho. Andei pesquisando um pouco mais sobre a cultura local e outras coisas o fato de ter passado as férias lá, já tinha sido uma grande vantagem e tinha realmente pesado na minha decisão, eu iria morar no hotel que ficamos hospedados quando fomos, por um tempo indeterminado, assim como o Sr. Ângelo tinha dito. Porém eu não queria ficar lá, assim que podesse irá comprar um apartamento ou alugar, não poderia deixar a minha barriga crescer a vista de todo mundo para gerar especulações.

  Hoje é véspera da minha partida, e véspera do casamento do Hakido, estou me sentindo um pouco melancólica, Hakiner ainda não chegou, ligo para ele avisando que vou para a casa dos meus pais. Meu pai não está gostando nada dessa ideia de eu ir morar fora do país e hoje vou contar a ele, o por quê dessa ideia e não sei como ele vai reagir.

         DIAS ATUAIS.

— Como ele está? — levanto a vista para ver o que está acontecendo.

— Ainda está sendo operado. — o pai de Dom responde.

— Como isso aconteceu? — levanto e vou até o grupo.

— Não sei minha filha. Não sei. — ele a abraça.

— Bruna? — pergunto ao reconhece-la. Ela solto o homem e se vira para mim espantada.

— Mara? O que... Faz aqui? — gagueja.

— Poderia fazer a mesma pergunta. — cruzo os braços.

— Desde quando vocês se conhecem. — meu sogro pergunta.

— Você responde ou vai querer que eu responda? — provoco.

— Trabalhamos juntas na empresa Leffer. — responde e baixa a cabeça. 

— Esse acidente tem alguma coisa haver com você? — diminuo o espaço entre nós.

— Não! — sua resposta vacilante me deu a certeza que eu precisava.

— Qual foi a besteira que você fez dessa vez?

— Sobre o que vocês estão falando. — me sogro insiste.

— Bruna estou falando sério. De um jeito ou de outro eu vou descobrir e vai ser pior para você. — aviso antes que eu perca a cabeça.

— Eu... Eu não posso falar... — se atrapalha entre as palavras.

— Okay. Vai ser do jeito mais difícil. — me afasto mandando uma mensagem para o Haviner.

    " Preciso que mande prender a Bruna.”

   Pouco tempo depois ele responde.

  “ Que Bruna? Seja mais específica. ”

  “ A que deu o golpe no seu pai.”

  “ Onde ela está?”

  “ Vou mandar a localização.”

  Fecho o celular volto para perto deles. Ela já estava saindo do ambiente quando me aproximo.

— Dessa vez não vai adiantar fugir. O prédio já está cercado. — minto e ela estanca no mesmo lugar.

— Sente. É melhor conversar comigo do que com o Haviner Leffer. — ela se vira me olhando assustada. — A escolha é sua.

    

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