Capítulo 4| Porão
Quando continua a andar até a janela, vê só o olho de alguém naquele porão escuro.
O mar está muito agitado, fazendo com que a caravela balance. Rapidamente, um raio corta o céu, fazendo com que a sua claridade passe por aquela janela. É com essa claridade que ele consegue ver o que há ali dentro, dando-lhe uns apertos no coração e uma vontade de sair dali.
Quando ele se vira para falar com o marujo, dá de cara com o capitão Leopoldo.
— Como esses marujos sobrevivem no mar com essas condições? —pergunta ao capitão Leopoldo.
— Já cansei de limpar, eles mesmos que fazem essa bagunça. — murmura o capitão Leopoldo tentando disfarçar — Acho melhor o senhor sair daqui antes que pegue algum vírus.
— Já vou sair mesmo. — exclama Lorenzo Martin, subindo a escada de volta a superfície da caravela.
Ele vai diretamente para onde estão as malas e troca de roupa, mas é interrompido pelo capitão Leopoldo, que bate na porta.
— Já vou! — exclama Lorenzo, abrindo a porta.
— Amanhã de manhã, irei te levar para conhecer o Navio direitinho. — diz o capitão Leopoldo.
Dia seguinte/ 5 de Dezembro 1800
Acordo cedo, faço minha higiene e vou direto até o capitão Leopoldo.
—Bom dia! Capitão Leopoldo. — exclama Lorenzo com um belo sorriso no rosto.
— Bom dia! Sr.Lorenzo. — exclama capitão Leopoldo, dando um sorriso discreto.
Ele leva Lorenzo até a parte da caravela onde são guardados os alimentos. Os barris que armazenam água doce estão cheios de limo e com um cheiro insuportável, dá até ânsia de vômito. Os sacos de comidas estão todos abertos, fazendo com que ratos e baratas entrem e façam suas necessidades sobre a comida.
— Bom, quais são as próximas salas? — pergunta o capitão Leopoldo, louco para sair daquele lugar.
No mesmo corredor, entram na sala ao lado da que estavam, na sala que todos os homens gostam, na sala de armamentos.
— Essas armas vão para onde? — exclama Lorenzo, pegando o arco e flecha na mão.
— Elas vão para a Espanha. — diz o capitão Leopoldo, fazendo força para puxar uma Caixa.
— Vou te dar uma relíquia de presente — murmura capitão Leopoldo, entregando aquela caixa para mim.
— Wow. O que será que é? — pergunta, abrindo a caixa.
O presente é lindo, é uma pistola toda banhada em ouro.
Falta apenas um dia para a caravela chegar a Espanha, a ansiedade toma conta.
O dia foi tão cansativo, que Lorenzo dorme cedo, nem vê o sol se pôr.
Em santa Marta.
Ao cair da noite, os ciganos vão à prisão atrás de Ruan. Nas ruas de Santa Marta, não tem mais ninguém, a não ser os que são da noite e taberneiras.
Soraya entra na prisão com um punhal, mas não encontra o seu marido.
— Ele não está aqui. — exclama Soraya, ficando estressada.
— Será que o capitão Fernandes não levou ele junto? — Igor exclama.
— Tem uma solução, já que não achamos ele por bem, será por mal. Vamos invadir as casas. — exclama Soraya, dando gargalhadas.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro