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Capítulo 30| Visita da família real

A madrugada, foi cansativa, para a corte, pois não pararam para dormir. Carlota Joaquina, passou a noite inteira xingando seu marido, e tentando fazer sua cabeça.
Dom. Pedro dormia, falando os nomes de suas amantes.

— Já tamos chegando?— indaga Carlota Joaquina.

— Não. Ainda falta 3 horas de viagem.

— Esse lugar fica no buraco do inferno né, só pode.— diz Carlota.

— Para de encher o saco mulher.

Vila de Santa Marta.

O cavalo vinha a galopes, em direção a Câmara Municipal.
O povo de Santa Marta, fica desconfiado e um pouco com medo.
O mensageiro amarra o cavalo, e entra na Câmara municipal.

— Excelente dia! O que Vosmecê deseja?— Pergunta o Capitão Fernandes, ainda pensando em Lorenzo.

— Eu sou o mensageiro da família real, e o rei Dom. João, pediu para lhe entregar isso.— diz o mensageiro, dando a carta na mão de Fernandes.

Fernandes ficou meio assustado, passou inúmeras coisas na sua cabeça, uma delas é se ele fez algo errado. Ele curioso, tira o fecho que fechava a carta e abre e começa a ler.

" Capitão! Venho informar, que eu, Dom. João, e minha família, Estamos indo a destino a vila de Santa Marta, chegaremos hoje por volta das 3 horas da tarde!.
Peço-lhe que vosmecê, deixe a segurança atenta,minha comitiva irá tá esperando alguns soldados da vila de Santa Marta na entrada da cidade".

O capitão tira seu olho da carta e vai subindo e olha nos olhos do mensageiro, e da um sinal que entendeu.
O mensageiro sai da Câmara Municipal, desamarra o cavalo, e vai em direção a corte.
O capitão Fernandes,não esperava que ia acontecer tudo rápido desse jeito.
Ele senta em sua mesa, e começa a escrever uma carta...

" Excelente dia! Passo a informar, que de última hora eu príncipe regente, Dom. João. Está a caminho de Santa Marta, para uma visita e nomear as pessoas importantes.
A previsão de chegada é de 3 da tarde, repassem esse comunicado aos demais.
Atenciosamente Capitão Fernandes".

O Capitão Fernandes, dobra a folha, e se levanta, Indo em direção a rua, ele sai pela Câmara Municipal, rapidamente, pois o tempo não para.
E vai em direção da Gráfica do escritor Calixto.
A gráfica era pequena, fica em um porão de uma casa, e tem que subir em uma escada, que range, e as madeiras já está velhas.

O Capitão Fernandes, sobe as escadas, quando chega lá, ele vê Calixto sentado, escrevendo um livro que se chamava " As aventuras de Alexandre Leão". E povo de Santa Marta, já está ansioso para o lançamento do livro.

— Excelente dia!— diz o Capitão Fernandes.

— Excelente dia!— diz Calixto, se levantando e cumprimentando o capitão Fernandes.

— Preciso que Vosmecê faça 350 cópias desse texto, o mais rápido possível— diz o capitão Fernandes, dando o papel para ele.

— Daqui uma hora Vosmecê pode vim pegar— exclama Calixto analisando o tamanho do texto.

Enquanto Calixto fazia o texto, o Capitão Fernandes, desceu e ficou na porta do armazém, avisando o povo.

— Sr. Odair. A família real irá chegar hoje a tarde a vila de Santa Marta— diz o Capitão.

Era assim com todos...

— Capitão Fernandes que bom que te achei! Só Vosmecê pode me ajudar!— diz Flor, dando a mão para a sua filha.

— E o que a senhorita deseja?— pergunta o capitão colocando a mão no queixo.

— Essa criança é filha de Lorenzo, e eu tenho direito a algo não tenho??— indaga Flor.

— Sim Vosmecê tem. Mas não tem como provar que é filha de Lorenzo.

— Mais como não capitão, ele deve ter deixado em seu depoimento.

— Chega. Não consiguerei te ajudar nisso agora!— diz o capitão Fernandes.

Depois disso Flor vai embora, e o Capitão Fernandes, volta a fazer o que ele estava fazendo.

Engenho de Lorenzo.

— Sem Lorenzo aqui, tudo fica vazio e sem graça!— diz Olívia, sentado no banco da varanda junto com Ramon e Pietra.

— Eu concordo com Vosmecê!— diz Pietra.

— Sr. Lorenzo não queria o mal de ninguém! Só queria a união e o respeito— diz Ramon.

— Mas como será que foi a morte dele?— indaga Pietra.

Ramon suspira fundo, e segui em frente...

— Desculpa! Eu presenciei tudo! Foi horrível, ver aquela cigana atirando o canivete primeiro em sua cintura, e depois, dando um tiro em sua cabeça.

— Vosmecê mentiu para mim. Bem que meu falecido pai falou. "Não se deve confiar em cigano"— Exclama Pietra magoada. E prosseguindo a falar:

— Vosmecê não olha nunca mais na minha cara! Seu desgraçado! Vai embora daqui agora.

— Minha filha acalma-se!— diz Olívia.

— Eu vou embora mesmo. Mas fique sabendo, minha mãe que matou seu pai, e eu como adoro seu falecido pai, matei minha própria mãe por Vosmecê, pense nisso!— Exclama Ramon, indo embora.

Pietra vai para o seu quarto e sua mãe vai atrás.

Zona urbana de Santa Marta.

— Voltei. — diz o capitão Fernandes.

— Aqui está! Só tome cuidado que tem tinta molhada ainda.

O Capitão Fernandes paga Calixto, e vai para a Câmara Municipal. E reuni dez soldados.

— vosmecês cinco, irão entregar esses comunicados aos Senhores dos engenhos. E Vosmecês irão colar esses pelas ruas de Santa Marta.

Todos os soldados vão fazer as ordens que o capitão Fernandes mandou, e enquanto isso outro grupo está sendo preparado na Câmara Municipal.

Engenho de Lorenzo.

— Minha filha, não fique assim!— diz sua mãe entrando e sentando na beira da cama de Pietra.

— mamãe Vosmecê escutou o que ele disse??— Indaga Pietra.

— Sim. Escutei!.

— Sinhá Olívia. Deixaram isso aqui!— diz Daren, dando uma carta na mão de Olívia.

Ela pega e lê a carta, no começo ela não tinha acreditado muito.

— Minha filha. Vamos se arrumar, a família real portuguesa está chegando a Santa Marta.

Pietra nem da bola para o que sua mãe disse.

— Minha filha eu sei que é difícil, mas Precisamos nós alegrar um pouco faz bem.

Pietra levanta e vai se arrumar, Olívia exclama para Daren:

— Hoje irá ter a festa de vosmecês?.

— Sim.— Indagou Daren curioso.

— Me aguarde! Irei ir aprender um pouco sobre a cultura de vosmecês.

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