Capítulo 20 | 28 de Novembro de 1807
Portugal/ Madrugada.
Era por volta das três horas da madrugada, quando dom. João, Carlota Joaquina, o pequeno D. Pedro, e sua corte com 15 mil pessoas, saía escondidos, para ir para o Brasil, pois a guerra napoleônica, já tinha chegado a Portugal.
Dom. João saiu disfarçado de mulher para que ninguém percebessse...
— Falei que era brocha!— Exclamou Carlota Joaquina, rindo de seu marido vestido de mulher.
— Cala boca! Sua retardada!
A comitiva ia entrando em suas caravelas e iam se acomodando...
Os últimos a entrarem eram os servos, que levavam até o navio, caixas de livros, e entre outras diversas coisas.
Cada nobre que se mudou para o Brasil, trouxe para cá suas famílias, Ferreiros, vendeiros, pedreiro, um padre que acompanhava a comitiva.
Com a ajuda dos indígenas, eles derrubavam áreas de mata fechada, para a construção de moradias.
Quando Dom. João entra em sua caravela, eles tira aquelas roupas de mulheres rapidamente, pois já não estava aguentando mais ser zombado por sua mulher, Carlota Joaquina.
O navio zarpa por volta das 5 horas da manhã, de Portugal, em destino ao Brasil.
Vila de Santa Marta.
6:00da manhã.
O Capitão Fernandes, vai até o escritório de Lorenzo, para dar um recado a ele...
— Excelente dia! Irei ficar fora da Câmara, pois preciso ensinar ética para o povo de Santa Marta. — Disse o Capitão, cumprimentando Lorenzo.
— Tudo bem. Pode deixar que eu cuido das coisas por aqui!
O capitão Fernandes, vai para as ruas de Santa Marta, e começa a dar lições de ética a todos.
Ele vê a baronesa de Mont'serrat e Domitila, a dona do Hotel brigando.
— Sai daqui seu Urubu!— Gritou Domitila, sacudindo o leque no rosto da baronesa.
— Vosmecê me respeita, seu gambá, fedorento— Reagiu a baronesa.
— Vosmecês param com isso agora!— Exclamou o capitão prosseguindo a falar — A família real, está vindo para o Brasil, e irá visitar nossa vila. Vamos ser educados!
Dois senhorzinhos estava brigando, na frente do chafariz.
— Parem com isso imediatamente! Como a família real será que vai achar como nos somos!— Exclamou o capitão.
— Família real?— Indagou os dois senhorzinhos, ironizados olhando um para a cara do outro.
— Vá! Todos circulando!.
Câmara municipal de Santa Marta.
Lorenzo estava sentado em sua mesa, quando o senhor Mariano de engenho chegou para reclamar.
— Excelente dia!— Indagou o Sr. Mariano.
— Excelente dia! O que te faz vir aqui?— perguntou o juiz Lorenzo, se levantando da mesa e cumprimentando o senhor Mariano.
— O senhor Alejandro, está invadindo as minhas terras, pediu para que escravos dele, colocasse a cerca que divide os terrenos, e meus territórios.— Disse o senhor Mariano.
— Irei passar isso ao Capitão, quando ele voltar da rua, pois ele está ensinando ética, ao povo de Santa Marta.
— Como assim você não pode resolver? Você é juiz!— Perguntou Mariano.
— Nesse tipo de caso, eu e o capitão temos que trabalhar juntos!.
— Agora pesso que Vosmecê, volte aos seus afazeres, pois em breve retornaremos ao caso.
O senhor Mariano, se despede do juiz, e sair nervoso e batendo os pés pela câmera Municipal.
Engenho de Alejandro.
— Joaquim esconde essa botija de ouro, lá no riacho!— Exclamou José, com a respiração ofegante.
— Mas de onde ocê conseguiu achar essa botija?— Perguntou Joaquim, olhando para os lados.
— Vá! Vá! Antes que alguém veja.— Exclama José, empurrando Joaquim.
A alguns metros dali, Dandara e marcelina só observa o comportamento de José e Joaquim.
— Eles estão escondendo alguma coisa! O jeito deles não me engana.— Disse Dandara.
— Concordo com ocê!.
— Joaquim! Joaquim! Aonde ocê vai?— gritou Dandara.
— Eu já volto!— Respondeu Joaquim, se embestando no meio do mato.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro