Gêmeos. 1
DIAS ATUAIS.
Oi! Quer beber alguma coisa?
Sirva-se a vontade.
As coisas estão tomando um rumo muito diferente do que eu imaginei, Amir(filho) não fala comigo, já tentei de todos os modos fazer ele aceitar a parte dele na herança e colocar o sobrenome do pai. Ele sempre me ignora, estou perdendo a paciência.
Dominic não para de ligar, chegou até a me ameaçar.
(Gargalhada bem gostosa)
Sério?!
" Mara ou você volta pra casa ou eu vou ai buscar você, nem que seja pelos cabelos. "
Eu sei que não consigo imitar muito bem aquela voz de locutor dele. Ai claro que eu tinha que revidar.
" Se você tocar seus pés na Índia, pode ter certeza que eu deixo de ser Sra. Belinne, para voltar a ser só Mara Costa. Se não quiser integra o time dos meus exs então calado. E fique onde esta. Muito obrigado e tenha um bom dia. "
Delicada como um chicote. Tenho plena consciência que as pessoas querem saber de mim, que estão preocupadas... Ou não. Porem a minha pessoa aqui, ainda acha que não é a hora de deixar a Índia pra trás. Aproveitando que estou na aqui vou continuar a contar o meu retorno tempestuoso ao Brasil.
MARA ANOS ATRÁS.
— Hakido... — corro para próximo do seu corpo machucado no chão. — Hakido acorda. — verifico os batimentos cardíacos. — Ele esta vivo. — os informo. — Alfredo chame a ambulância para levá-lo ao hospital. — escuto algumas coisas quebrando na cozinha. Deixo Hakido deitado no chão e vou em direção ao barulho.
Chego na cozinha Hakiner esta jogando tudo o que ele encontra pela frente.
— Bonito Sr. Hakiner Leffer. — ironizo, batendo palmas enquanto entro no seu campo de visão. — Vai quebrar tudo por que? Ainda não estou entendo os seus motivos?!
— Mara cala a boca. — ruge baixo.
— O que é Hakiner? Você acha mesmo que eu tenho medo de você? — o provoco.
— Porra Mara! Você se faz de doida! Só pode. — esbraveja olhando pra mim. Sinto seu olhar suavizar quando seus olhos encontram com os meus.
— Não Hakiner. Eu não me faço de doida! — falo calmamente, me aproximando do seu corpo, sem mostrar qualquer reação. — Eu sou! Mais nesse momento... Eu não sou. — ponho as duas mãos nos seus ombros. — Você espancou o seu irmão. Isso não é certo Hakiner. —falo tentando fazê-lo entender, mais parece que o tiro saiu pela culatra.
— Você? Quem é você pra falar de certo ou errado Mara? — me acusa afastando-me dele. — É sério isso mesmo!? — sorri incrédulo. — Porra eu te amo, eu dei o melhor de mim por você, eu me tornei uma pessoa melhor por você, e sabe o que eu ganhei em troca?
Eu sei mas você deixar ele falar.
— Nada! Eu fui usado. Você me traiu duas vezes na minha cara. — ele fala muito alterado chamando a atenção das pessoas para a cozinha. — Uma foi com esse... — ele tenta não tocar no nome do Hakido, eu assunto. — E a outra foi com aquele Indiano.
Opa cutucou onde não devia.
— Melhor você calar a sua boca ou eu não respondo por mim. — falo tentando me conter.
— E você vai fazer o que Mara? Vai me bater? Agora diga na minha cara que você não me traiu com o Am... — Ele começou, mais eu não deixei ele terminar. Peguei a mão dele, torcendo e fazendo ele se ajoelhar.
— Lave bem a sua boca pra falar dele. — estou quase quebrando seu braço.
— Vai quebrar meu braço mesmo Mara? — ele pergunta demonstrando dor no seu tom de voz.
— Não, não vou. Mais apartir de hoje, se você ou qualquer outra pessoa falar alguma coisa sobre eles vão sofrer as consequências. — falo entre os dentes.
— Solta ele vadia! — Maria Ruth manda. Gargalho o empurrando em direção do chão.
— Opa... Olha quem vai querer da uma de valente pra cima de mim!? — provoco-a.
— Não estou dando uma de valente, só estou defendendo o "MEU NAMORADO".— é bem enfática no final da frase. Gargalhei me aproximando dela. Meneio a cabeça debochando dela sem dá uma palavra. — É isso mesmo querida ele é M-E-U N-A-M-O-R-A-D-O. — quanto mais enfática ela é em querer me mostrar que ele é dela, eu acho mais engraçado. Pior cego é aquele que não quer ver. Hakiner ainda me ama isso é um fato. Eu gosto dele, nada além disso. Gargalho outra vez, sua fúria foi tanta que ela desfere um belo tapa na minha face.
Só teve um problema! Sabe qual foi?
Eu nem liguei, continuei rindo. Ri mais do que eu já estava.
— Só sendo muito vagabunda mesmo pra levar um tapa e ainda ficar rindo. — eu não sei o por que, quanto mais ela falava mas eu ria, era muito divertido. Hakiner levanta do chão com uma certa dificuldade, antes que ele passe totalmente por mim o puxo pelos cabelos e tomo os seu lábios.
Rápido e explosivo. Nossas bocas mal tocaram-se e já estávamos sendo separados. Maria Ruth me deu mais dois tapas um em cada face, quando vinha para dá mais um, seguro sua mão.
— Queridinha, entenda uma coisa, eu não bati ou revidei os tapas, não é por medo de você. — à olho da cabeça aos pés. — É pelo o simples fato de ser uma covardia muito grande da minha parte, bater em você, sem que você tenha a menor chance de se defender. — falo calmamente cada palavra. — Ele pode até ser seu namorado querida... — abro um belo sorriso. — Mais é à mim que ele ama. — passo por ela esbarrando propositalmente em seu braço. Subo para o meu quarto. Entro, deito na minha cama.
— Acabou o Show? —sorrio. Mia estava me esperando, sento na cama, ela vem da varanda, encosta na porta que liga os compartimentos do meu quarto.
— Acho que sim. — respondo cansada.
— Até quando vai ser assim? — tá ai uma pergunta que eu não sei responder.
— Mia eu não sei. — recosto na cabeceira da cama. — Eu quero mais, quero outro rumo pra minha vida. — cruzo os braços, olho bem dentro dos seus olhos.
— Você quer algum deles? — essa foi uma pergunta engraçada, eu queria todos, agora eu assumir isso perante a a Mia... Ai o negócio muda de figura.
— Mia... Pra ser bem sincera com você. Eu não sei nem o que eu quero ou se quero, minha cabeça esta uma grande condução, então vamos deixar esse negócio de relacionamento pra lá. — consegui camufla a resposta.
— Tudo bem! Não vou insistir, mais lembre que não vai adiantar de nada se você tentar se enganar. Você vai cometer o mesmo erro pela segunda vez? — sinto a ironia da sua voz.
— Mia... — Sorrio pra ela, balanço a cabeça.
— Tenta se manter longe deles. Hakido é casado, mesmo que seja um mal casamento, essa foi a escolha dele. Hakiner está sendo feliz com a Maria Ruth esses anos que vocês ficaram afastados. — essa retrospectiva dela me fez perceber que eles realmente viveram esses anos. Ela senta ao meu lado na cama. — Me prometa Mara. — ela me pede segurando a minha mão.
— Mia não irei prometer nada, ou melhor, prometerei sim: eu não irei atrás de nenhum deles, se eles vierem a mim ai sim eu terei alguma coisa com eles. Não irei enfrentar as duas Barbies, elas poderam falar o que quiser de mim e eu não irei revidar, assim como eu fiz hoje, para manter a igualdade, Vanessa poderá me dá três tapas assim como Ruth fez. Agora... Se Ruth vier me bater de novo, o, negócio não vai presta. — falo tudo enumerado nos dedos. Mia esta pasma ao meu lado.
— Eu não posso dizer nada, fazer nada, eu não contro vocês. — fala frustada — Mais se esses são os seus termos, eu pelo menos espero que os cumpra. — assinto.
— Mia não me leve a mal, mais por favor, se retire para que eu possa dormir um pouco. — peço, visivelmente cansada. Mia assente e sai.
Mal deito na cama já capoto, acordo com uma campainha insistente, levanto da cama, saio do quarto meio cega.
— Eles são seus filhos, a mãe deles morreu e deixou a guarda deles para você, assim como um exame de DNA provando que eles são seus filhos, e comprovantes de depósitos seus para a conta da vizinha. Vizinha essa que cuidou dela até o final da vida. — escuto a voz de um homem, mas com quem será que ele tá dizendo isso?
Termino de descer as escadas, dou de cara com duas crianças, lindas brincando na sala. Olho para a porta vejo o Sr. Ângelo.
— Eu não quero ficar com eles, minha família não sabe da existência dessas crianças, eu pago qualquer coisa pra você criar eles, mas eles não podem ficar aqui. — ele tenta falar baixo, porem eu ouvi.
— Como é? — me aproximo deles.
— Mara... — sua voz some quando me vê. — Não... É... — ele gagueja, percebo o olhar que o oficial me dá, só agora olho para as minhas veste. Estou usando um short curto para dormir e um top. Dou de ombros.
— Sr. Ângelo por favor fique calado. — olho para o outro homem. — As crianças ficam.
— NÃO!!! — ele grita, ergo uma sobrancelha. Já que é pra grita vamos grita.
— FICAM SIM. ELES SÃO SEUS FILHOS ASSIM COMO OS OUTROS, OLHE PARA A CARA DELES. — aponto para os meninos distraídos mexendo nos enfeites do armário. — NÃO PRECISA DE EXAME, APESAR DE TÊ UM. — tomo o exame da mão do oficial. — QUER MAIS PROVA DO QUE ESSA SEUS IMBECIL? — pergunto apontando pro papel. Ele segura forte o meu braço e fala entre os dentes.
— Não se meta, você não é nada minha pra se meter na minha vida. Se eles são meus filhos ou não, isso é problema meu. — enquanto ele apertava meu braço dou uma joelhada nos seus países baixos.
— Posso até não ser nada sua, mais apartir de hoje, serei alguma coisa deles. — enquanto ele se contorce e fala varias blasfêmias em italiano — tomo o papel do oficial e assino.
— NÃO MARA... — ele grita tentando segura meu braço.
— Encoste um dedo em mim pra você ver o que eu faço com você. — ameaço o olhando sobre o ombro.
— Que gritaria é essa? — Mia e Haviner entram na sala. Haviner ao olhar para os meninos não tem nenhum espanto, coisa que me deixa com mais raiva por ele saber que os meninos são seus irmãos.
— Não é nada. — Sr. Angelo responde, eu gargalho com vontade.
— Não é nada mesmo, só os seus irmãos... — aponto para os meninos. — ... Que a mãe deles veio a óbito e eles vieram morar com o papai... — aponto para o Sr. Ângelo. — ... E o papai não quer ficar com essas duas crianças. — Mia olha com uma fúria para o pai.
— Eu odeio você! — foi a única palavra que ela falou com ele, seus olhos encheram de lágrimas, ela se aproxima dos irmãos.
"Não sei por que eu senti que tinha algo mais escondido por trás da Mia? Sabe o que era pior? O Sr. Ângelo sabia. "
Ele se mantém calado, me olha com ódio, entrego o papel ao homem que não tira os olhos do meu corpo.
— Já pode ir e limpe a baba por que tá sujando o chão. — o homem fica rubro de vergonha e sai. Olho com nojo para o homem ao meu lado, ergo a cabeça e vou para perto dos meninos. — Oi? — eles olham pra mim e sorriem, o sorriso deles é perfeito, não sei como um homem consegue fazer tantas xerox assim, os olhos, cabelos... Tudo é idêntico. No Ceará temos um ditado que diz:
" Filho de puta tira a mãe da culpa"
Traduzindo: a mãe pode ser vagabunda mais os filhos nascem a cara do papai.
Nesse caso eles são copias fiéis.
— Oi! — um deles me responde, o outro só me olha e volta a brincar.
— Já comeram? — pergunto, os dois me olham rápido e negam com a cabeça. Levanto estendo as mãos pra eles. — Vamos! — tomam as minhas mãos e vamos para a cozinha. Alfredo me olha confuso. — Sem perguntas, vamos deixar para termos essa conversa depois, nesse exato momento eu quero que você dê-lhes uma ótima refeição.
Ele assente sem dizer uma só palavra, depois olha pra mim me repreendendo pelos trajes.
— Entendi, estou subindo e já volto. — afago os cabelos dos loirinhos, me viro para ir trocar de roupa, dou de cara com Mia chorando olhando para os dois. Olho para os meninos depois pra ela. Paro a sua frente, ponho uma mão sobre o seu ombro. — Quando você estiver preparada para me contar estarei aqui, e nesse mesmo dia lhe contarei o que eu fiz durante esse meio tempo em que eu sumi. — ela assente, a abraço, subo direto para o quarto.
Me troco rápido e volto pra cozinha. Mia continua no mesmo local, parada chorando e observando os irmãos, passo por ela segurando em sua mão trazendo-a comigo até a mesa, me sento fazendo-a senta ao meu lado. A visão dos dois quase terminando de comer satisfeitos é algo gratificante.
Ainda existem alguns pontos nos quais eu ainda quero esclarecer, tipo: com quem eles moravam? Quem era a mãe deles, se eles sabem que esse imbecil é o pai deles? Ainda existem muitas pontas soltas nessa história e eu tô a fim de juntar e amarrar todas.
— Estão gostando da comida da Naná? — eles balançam a cabeça mas não param de comer. Mia esta encantada pelos dois, apesar que eu posso sentir uma dor muito grande transborda pelos seus olhos ao olhar para os meninos. — Como era o nome da mãe de vocês?
— Lorrany. — um dos gêmeos responde ainda concentrado na sua comida.
— Onde vocês moravam? — pergunto pondo mais um pedaço de carne no prato do que é mais calado.
— Na nossa casa! — diz como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Mia sorri.
— Claro na casa de vocês. Meninos e como é o nome do papai? Vocês sabem? — faço sinal para Alfredo trazer pratos pra mim e para a Mia.
— Sim o nome dele é Anjo. — o mais calado bate na cabeça dele.
— É Ângelo animal. — a implicância dos dois é muito bonitinha.
— Hummm e vocês já viram ele? — Alfredo coloca os pratos e talheres sobre a mesa.
— Não ele nunca ia lá em casa quando a gente tava. — interessante, primeiro sinal de que ele não queria que os meninos soubessem quem ele é.
— Entendo. A mãe de vocês trabalhava com o que? — pergunto enquanto coloco a comida no meu prato.
— Em nada, o papai trabalha muito e manda dinheiro. — muito bom saber disso.
— Bom, o pai de vocês parece ser um bom homem. — cutuco pra ver se sai alguma pérola.
— É sim, ele é o melhor pai do mundo todo. — fala ele gesticulando. Porem uma coisa me chama a atenção, o outro resmunga alguma coisa.
— Pode falar mais alto o que disse? — peço, ele abaixa a cabeça e encolhe os ombros. — Vamos rapaz pode falar o que quiser pra mim sou como uma segunda mãe pra vocês. — falo sem me tocar da besteira que eu fiz. Os garotos me olham felizes.
— É sério? — "eita porra deu merda"— Você é a nossa mamãe agora. — os olhos deles brilham, que deus me perdoe mais eu vou assumir esses meninos.— Sim meus príncipes eu sou a mãe de vocês. — Mia me estupefata. Dou de ombros. E a única reação que eu não esperava aconteceu, os dois pulam da cadeira e me abraçam, de início fiquei sem reação mais depois os abracei. — Espero ser uma boa mãe pra vocês. — eles nada dizem. Depois de alguns minutos a mais calado fala baixinho.
— Promete que não vai pro céu e deixar a gente só? — foi o momento que depois de anos eu senti um nó se formar na minha garganta.
— Prometo tentar viver o máximo possível ao lado de vocês. — olho dentro dos olhos dele, depois do outro que sorri abertamente. O mais calado assente e me abraça o outro não me solta de jeito nenhum. — Mudando de assunto, como é o nome de vocês mesmo? — todo mundo cai na gargalhada. O mais falante me olha incrédulo põe as mãos na cintura.
— Eu sou o Paulo e ele é o Pablo mãe.
Mãe. Estava com algum tempo que eu não ouvia essa palavra, muito menos era dirigida a mim. Quando dou por mim ele já esta sentado no meu colo comendo a sobremesa que Alfredo nos serve.
Pablo esta sentado de volta a sua cadeira, comendo e olhando sorrateiramente pra mim.
— Pablo me diga o que você estava falando sobre o seu pai? — ele me olha espantado. Baixa a vista.
— Papai não é o melhor pai do mundo por que ele não quer ver a gente. — diz as últimas palavras num fio de voz.
Olho pra Mia vejo minha raiva refletida em seus olhos. Conversamos por mais algum tempo, consegui fazer os meninos rirem, esses gêmeos são uma graça juntos.
Paulo é o mais comunicativo e extrovertido.
Pablo é o mais sério, inteligente e calado, coisa que me preocupa.
Sim, me preocupa ele ser tão calado, pessoas que são caladas demais, são sempre as que mais sofrem, as pessoas mais próximas tomem cuidado, prestem atenção em qualquer mudança pois isso são grandes alertas. Depressão se manifesta de várias formas e pessoas que não conseguem se expressar são mais susceptíveis a desenvolver. Eu sempre fui comunicativa e entrei em uma imagina!?
Peço a Alfredo para arrumar um quarto para os dois, assim que esta tudo pronto, ele vem me chamar, levo os meninos, dou banho, pego as roupas de dormir dos dois das malas que Alfredo trouxe para o quarto, os visto, depois de deitados, nós três na cama de casal, conto uma história, da minha mente, ainda bem que não pisei muito na bola dessa vez. Cada um deitado em um braço meu, afago seus cabelos loiros, eles são lindos, 7 anos de idade, muito fofos, já parecem dois rapazes. Levanto cuidadosamente e saio da cama. Antes que eu consiga voltar para o meu quarto escuto a ordem.
— Para o escritório agora. — Sr. Ângelo não esta nada bem humorado. Deixo ele descer para ir atrás dele, entro no escritório, ele esta pondo uísque em dois copos. Me oferece, nego com a cabeça, me acomodo em uma cadeira. Ele toma o dele e o que ele me ofereceu, sorrio balançando a cabeça.
— Se quiser falar já pode. — falo tentando agilizar logo essa briga besta.
— Primeiro eu quero que você sai da minha casa, segundo não aceito que esses meninos fiquem aqui. — gargalhei.
— Como uma pessoa pode ser tão surpreendente assim? — cruzo a perna. — Aos meus olhos você era uma homem como não si tem muitos, mais você é tão canalha como a maioria. — levanto da cadeira. — Sairei da sua casa assim que o dia amanhecer e com relação aos meninos assine o papel de adoção que tá tudo certo. Eu os adoto como filhos e acabou, eles não sabem mesmo quem é o pai deles. — caminho até a porta, abro. — Então não faz diferença ter pai ou não... — Me viro pra ele. — Mais pode ter certeza que eu serei uma ótima mãe pra eles, não vou querer tomar o lugar da mãe morta deles, mais vou fazer mais por eles que o pai covarde vivo que eles têm.
Saio sem olhar pra trás, entro no meu quarto. Tiro a blusa o short o sutiã, quando ia tirar a calcinha...
— Se não estiver a fim de ser atacada e muito bem fodida nessa cama, não tire essa... — ele para as palavras no meio por que eu término de tirar a calcinha, viro de frente pra ele.
— Calcinha! — termino a frase dele, rodando a calcinha no dedo. Paro bem na sua frente. — Está esperando o que mesmo? — ele me vira enrola meus cabelos na mão. Vira novamente encostando-me na parede, encosta meu rosto na mesma.
— Nada! Mais espero nessa noite fazer tudo. — me da um belo tapa na bunda, que reverbera na minha vagina. Tento encosta minha bunda no seu membro que eu tenho certeza que esta bem animado, porem ele mesmo encosta se esfregando em mim. — Não preciso tocar, pois tenho a certeza que você esta pingando entre as pernas. — aperta meus seios, esfrego as pernas. Como castigo recebo uma mordida cruel no meio das costas.
— Ai... — era pra ser uma reclamação mas saiu como um pedido de mais.
Ele parece que leu meus pensamentos, distribui várias mordidas pelas minhas costas, bunda e cochas. Ajoelhado atrás de mim, ele separa as minha pernas.
— Gostosa! — põe dois dedos dentro de mim, enquanto morde minha bunda. Rebolo nos seus dedos. — Mara... Eu pretendo te fazer gozar a noite toda. — diz metendo cada vez mais gostoso.
— Cala a boca e me chupa! — dito isso Haviner cai de boca na minha vagina, sua língua percorre da minha companheira para o ânus. — Mais. — peço.
Ser saboreada desse modo é ótimo. Ele estapeia minha bunda. Levanta, escuto abrindo o zíper e baixando a calça. Depois de untar meu orifício anal, coloca seu amigão bem lentamente.
— Preparada para o prazer dessa noite? — sua voz sai sedutora e sexy.
— Sempre!
DIAS ATUAIS.
Eu ainda não tinha contado sobre os gêmeos. Paulo e Pablo entraram na minha vida no momento certo, a presença deles, o fato de eu ter que me ocupar, da atenção e o principal. Ouvir todo santo dia, "MÃE", foi o que me fortaleceu, me deu ânimo. Cada vez que eu olho pra eles imagino o meu Enzo com a idade deles. São tão parecidos. É como se eu querendo ou não estivesse com ele presente sempre que estou com os meninos.
Minha decepção com relação ao Sr. Ângelo foi grande. Imagine uma pessoa que você admira por ser uma pessoa correta, ai a pessoa se mostra ser tão errada quanto ou mais que você? Foi o que me aconteceu, até hoje a nossa relação não é tão boa. Normalmente só nos falamos quando o assunto é ou os meninos, ou negócios.
Com Maria Ruth, eu ainda acho engraçado cada vez que lembro da cena. Por um lado tenho até pena dela por ser tão inocente que não ver o que está bem abaixo do seu nariz. Não desejo mal a ela, até gosto daquela criatura atrevida, pelo simples fato de não ser, como muita gente não tem coragem de me desafiar. Adoro os nossos bate bocas. Um dia o Hakiner vai perceber que ela é realmente a mulher da sua vida.
Haviner...
Vou me limitar a dizer que as nossas noite começaram a se tornar cada vez mais quentes.
Eu vou me ater a frase mais conhecida dos últimos tempos.
" decepção sempre vem de quem você menos espera. "
Não deposite sua total confiança em outra pessoa que não seja você. Se você é capaz de se trair imagina outra pessoa?
Fazer o que né?
A vida é um jogo.
✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍
Oi amores da minha vida, como estão? Gatinhas quero agradecer por tudo, amo vocês.
Vamos lá.
Primeiramente parabéns, Tauane Sabrina e Renata Marinho. Tudo de bom pras duas, muitos homens gostosos e muitas gozadas maravilhosas. Kkkkk
Pronto meninas e meninos: Brena Lorrany, Renata Marinho, Nicolle Aguiar, Kaion Rodrigues, Gilmario, Daiane Silva e Nayra Tavares. Tai os Gêmeos.
Escutei tanto certos tipos de comentários: "cadê os gêmeos? Não vai escrever sobre eles mais? Você já falou de tudo e ainda não falou dos Gêmeos. "
A ESPERA ACABOU.
Vou começar a contar a história dos gêmeos, queria pedir pra essa turma para ter um pouco mais de paciência. Gente entendam vocês já sabem da história quase toda pq leram os 47 cadernos e agora é q os gêmeos estão com 7 anos então calmaaaaaaa pelo o amor de deus.
CLARO...
Que tem coisas que vcs não sabem pq eu estou reescrevendo a história. Bjs pra cada leitor, amo todos e aguardem vem muitas emoções por ai.
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