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Essa noite você é meu.

MARA — DIAS ATUAIS

   Oi! Como está? Eu estou bem obrigada por perguntar. E as novidades? Bem... Aqui pela Índia com a minha chegada realmente passou a ter novidades, cada dia uma coisa nova. Depois de um mês o restaurante está pronto. Desço as escadas me mantenho firme. Não preciso mais tanto da minha bengala mais ela virou um item muito útil e que compõe parte do que eu sou agora.

  Morris sorri ao meu ver descendo as escadas, me ajuda a descer os últimos degraus maravilhado como se eu fosse algum tipo de divindade encarnada

— Obrigado! — agradeço por me conduzir majestosamente até o carro.

O caminho do hotel até o restaurante foi rápido, assim que o carro para alguém na porta me chama a atenção. Sorrio mais uma vez com a semelhança entre pai e filho. Amir Filho deveria ser menos arrogante e aceitar que ele é realmente uma cópia muito bem feita do pai.

— Boa noite Amir! — o cumprimento enquanto ele ainda está de costas para mim. Ele virá rápido me devorando da cabeça aos pés. — Você está muito belo também! — provoco o tirando do seu filme pornô interno.

— Desculpe! — dou de ombros, enlaço nossos braços. Ele fica tenso com a nossa proximidade.

— Já disse. Eu só mordo se você pedir. — faíscas de fogo saem dos seus olhos. — Sei ser civilizada  por mais que não pareça. — ele assente.

— Essa eu vou pagar para ver! —provoca.

Sorrio de canto.

  “ Eu se fosse você não apostaria tão alto. Você está completamente entregue a meus pés desde quando nos vimos a primeira vez, por mais que não queira admitir”

  Entramos juntos, eu ainda não tinha vindo aqui antes de terminando. Sorrio para Rafik que vem até mim feliz. O abraço mesmo que nesse país isso não seja bem visto.

— Ficou perfeito. — bagunço seus cabelos e volto a enlaçar o braço de Amir com o meu.

— Sim ficou tudo como sempre sonhei. Uma coisa que eu queira falar com você é sobre aquela ideia que você deu de fazermos uma noite de cada país...
 
   Entramos em uma conversa sobre negócios por alguns minutos, Amir Filho demonstrar que está entediado por ficar ali de móvel.

— Rafik por favor leve-nos para a nossa mesa e traga a melhor bebida que a casa tiver para oferecer hoje. — peço.

— Claro desculpe. — fica vermelho de vergonha e nos leva até o nosso destino. Realmente gostei do ambiente, minha mesa ficou em um andar separado, algo bem a minha cara, a música era mais baixa já que tinha proteção acústica, podíamos ver todos abaixo,  porém ninguém podia ver nada aqui. Eu mesma desenhei e projetei essa pequena sala de visitas. Tinha um garçom só para servir exclusivamente aqui. Sento e Amir fica espantado olhando ao redor como um bicho acuado.

— Sente Amir, está tudo bem, aproveite a noite. — ele vaga mais um pouco pela sala. O piso é do mesmo vidro projetado, de dentro é como se estivéssemos em uma bolha flutuando sobre os mortais abaixo de nós, por fora parece simplesmente vidro escuro espelhado. O sofá de couro italiano super macio na cor marfim, com adornos em dourado. Um bar no canto, um lustre poderoso no centro do teto, arranjos e obras de arte muito bem posicionados dando todo o glamour ao local. O Garçom se aproxima da mesa coloca uma garrafa de Karuizawa uma lenda no mundo dos Whiskys. Agradeço, me sirvo o primeiro gole dele puro, suspiro de puro deleite pela explosão de sabor, sinto esquentar meu sangue, não é por nada não, mais ele tem 57 % de álcool então ele é sim bem forte e encorpado.

Amir continua andando de um lado para o outro observando tudo.

— Sirva-se. — ele me olha, está lindo com as mãos nos bolsos recosto minhas costas no sofá a fim de admira-lo.

— Você vem sempre aqui? — pergunta me olhando desconfiado.

— Na verdade eu sou a dona! — informo dando o último gole no conteúdo do meu copo. Ele sorri debochado.

— Claro que é!

— Desculpe se eu sei fazer dinheiro, isso não é pecado pelo o que me lembro. — rebato. Ele senta o mais longe que o sofá permite.

— Então essa...

— Sala! — completo.

— Que seja! Aqui é seu novo matadouro? — sorri da sua língua afiada.

— Não Amir, aqui só é uma sala privê, as vezes preciso de privacidade para fechar negócios, tenho um escritório nesse prédio também, mais criei essa sala para dar um ar mais jovial e menos sério ao trabalho. — ele assente. — Voltei a Índia a procura de respostas, em um certo momento espero que você também possa me ajudar a obtê-las. — peço.

— Mara. Não sei se isso é algo bom a se fazer...

  “Enterrompo por que no fim o papo dele é sempre o mesmo”

— Amir é muito simples; o assunto que nos aproxima é o seu pai, eu entendo que você está claramente aborrecido por desejar sexualmente a viúva dele... — ele levanta de uma vez.

— Deixe de fantasiar coisas Mara. Eu nunca sentiria nada por você além de quem sabe uma amizade. Já que até isso eu acho difícil.

  Ri da sua declaração desnecessária e repetitiva.

— Não é assim que eu vejo, mais tome suas próprias decisões. — o garçom completa meu copo, tomo um gole da meu Whiskys sorrio novamente deliciando-me com seu sabor.

O silêncio toma conta do ambiente até chegar alguns convidados meus. Mia e Phyllype.

Por um momento os dois ficam parados sem conseguir dizer uma palavra, somente olhando a reencarnação perfeita sobre seus olhos.

— Mais... — Phyllype até tenta formulár algo, todavia não consegue.

— Esse é Amir Jones, filho de Amir Rashan. — os dois ainda não conseguem acreditar.

— Meu Deus! — exclama Mia se aproximando de nós dois. — Desculpe, mas a semelhança entre vocês é assustadora. Mia Leffer. — estende a mão para ele.  Amir sorri fraco e aceita sua mão, Phyllype também o cumprimenta.

— Não sabia que Amir tinha um filho. — comenta Phyllype.

— Não ninguém sabia. Nem ele!

  A noite seguiu, nós quatro descemos para algumas vezes mais logo voltamos para a nossa privacidade.

Estou sozinha no momento então vou aproveitar para escrever um pouco.

MARA — ANOS ATRÁS

6 MESES DE CLÍNICA

   Realmente depois da seção de “exorcismo” eu melhorei bastantes, as coisas começaram a ficar mais reais para mim. Hoje vou passar o meu primeiro final de semana me casa. Pretendo comprar uma casa, ainda não sei onde mais a ideia me agrada, vou falar com Bruna e Mia e vamos sair para procurar.

Chego a casa dos meus pais de táxi, eles ainda não sabem que vou passar o final de semana fora da clínica. Cumprimento algumas pessoas na rua, depois vou apertar a campainha de casa, meu pai me vê pela câmera e libera minha passagem. Depois que fecho a porta. Sou claramente derrubada na grama por três pequenos demolidores.

— Meu Deus!!! — sobem sobre mim, ficamos nessa bolha de alegria por um tempo até dona Emília aparecer.

— Muito bonito para vocês, se sujando nesse chão. — reclama, olho para ela ainda deitada no chão com os três sobre as minhas costas.

— Oi para você também mãe. — brinco.

— Oi Mara! — sorri de lado. — Agora levante e venha comer alguma coisa e fazer esses meninos comer também, eles ainda não comeram esperando você chegar.

— Se eles saírem de cima de mim eu posso me levantar! — continuo nesse tom brincalhão.

— Meninos saiam de cima da mãe de vocês. — depois olha para o Théo — Serve para você também “gaiato”. — os três saem rindo e correm para dentro, levanto-me estralo as costas.

— Eles estão muito grandes. — comento enquanto me alongo agradecendo a Deus cada osso que estrala, causando um prazer maravilhoso.

— Estão sim e, cada dia mais precisam de você. — me dá aquele olhar duro que eu conheço bem. — Não se esqueça disso, eles dependem de você, eu e seu pai já criamos você e seus irmãos agora está na hora de você criar as suas crias. — a puxo para um abraço, beijo seus cabelos.

— Sim senhora! — puxo pela mão e caminhamos para casa. 

[...]

  Enquanto preparávamos o almoço Hakido, Mia e Hakiner chegaram.

— Estou pensando em comprar uma casa. — comento enquanto sirvo ao Hakido de um belo pedaço de colchão de porco assado na brasa.

— Você não tinha comprado uma já? — pergunta cortando a carne e se deliciando com o sabor.

— Tinha, mais já vendi, não sei por que aquela casa não me fez bem. Estou a procura de outra, pensei até em um triplex na Beira mar mais ainda não decidi. — ele dá de ombros. Mia se mantém calada assim com os outros. Por fim Hakiner quebra esse silêncio desagradável.

— Você pretende sair da clínica? — sorri de lado. Vou até ele beijo sua bochecha.

— Não cunhado! Pretendo terminar meu tratamento do melhor modo possível, mais... Eu quero poder sair da clínica e saber que tenho uma casa minha. — olho para meu pai.

— Essa casa sempre será sua. — rebate meu pai contrariado.

— Eu sei, mais passei muito tempo como dona da minha vida para agora regredir e voltar para debaixo das asas do papai. — brinco e pisco para ele.

— Pois eu prefiro você debaixo das minhas asas sim, antes eu tivesse mantido você assim, tinha sido melhor. — comenta irritado. Sorrio.

— Não paizinho, o certo foi me deixar viver. —  tomo meu lugar ao lado de Hakido, ele afaga minha cocha por baixo da toalha, esse simples gesto me arrepia, deixando-me quente. — Mia tem como você ligar para as meninas e irmos todas escolher a casa? — falo mudando meu foco.

— Claro! — responde animada. — Mais quem seria essas meninas?

— Carla, Camila, Bruna, Você, eu ... — penso e sorrio — ... E Nicolly . — Hakiner manda um jato de vinho que por pouco não pega em mim, Mia se engasga, Hakido estupefato assim como os demais. — Algum problema? — pergunto.

— Só por curiosidade; vocês duas não se odiavam não? Ou aquilo tudo era só encenação. Vocês enganavam todo mundo enquanto era super amigas de trocar figurinhas e tudo? — Hakiner pergunta me fazendo da altas gargalhadas que até leva a risada a todos. Depois de muito tentar consigo me controlar e falar.

— Eu nunca odiei ela. Do contrário, tenho um tremendo respeito por ela... — dou um gole na minha fanta uva. — Nicolly sempre foi a mais direta de todos, ela não mente, joga com todas as cartas que estiverem a sua disposição, é uma mulher muito determinada. Tenho que admitir as qualidades dela. Tivemos sim os nossos embates... todavia era desnecessário continuarmos nos engalfinhando. — desliso minha mãos pela cocha grossa do meu ...

   “ espera aí... eu e Hakido não temos um rótulo até agora?”

  Olho para ele, depois sorrio de canto.

  “ Tenho sérios planos para hoje a noite.”

— Então... Se você quer sair com a sua ex arquerrival ... que seja. — fala Mia meio a contra gosto.

— Vamos cunhada, deixe disso por que você é a melhor de todas, pare agora com esse ciúme. — brinco e ela joga uma uva em mim.

— Se estivéssemos em outro local você iria me pagar por essa uva. Por hora vai ficar por isso mesmo. — rimos cúmplices e nosso olhar deixando claro que ainda haveria um guerra. Volto a pousar minha mão sobre a cocha do Hakido que se mexe desconfortável. Sorrio de canto sem olha-lo.

A conversa segue a todo vapor enquanto esperamos a chegada das meninas. Nesse tempo eu me deitei na rede com Hakido, meu pai na outra de um lado meu, a nossa frente Hakiner tomava banho de mangueira correndo atrás dos meninos, Mia estava teclado furiosamente no seu telefone tão atenta ao assunto que parecia que nada existia ao seu redor, algumas vezes ela sorria de canto outras fechava a cara, era divertido de se ver. Minha mãe tinha ido a cozinha fazer brigadeirão de forno, já que não tinha sobrado nada do que ela fez para o almoço e, eu sou apaixonada por ele. É um dos meus doces prediletos. Presto atenção, meu pai dormiu, Mia, Hakiner e os meninos não estão ligados em nada ao seu redor. Hakido está cochilando nas minhas costas agarrado comigo. Me viro, afago seu rosto, mordo seu queixo depois seu lábio inferior.

— Hakido... — sussurro baixinho, ele se mexe e abre os olhos. Tomo seus lábios.

— Mara... — me adverte baixo.

Passo minha perna sobre a sua cintura e quando minha mão afunda em seus cabelos, aprofundando o nosso beijo. Ele fica de lado me colando em seu corpo, aproxima nossas pélvis moendo seu pau entre minhas pernas, gemo involuntária.

— Aqui não Mara... — adverte entre beijos. — Vamos ter bastante tempo para isso. Eu prometo... — suas palavras morrem no exato momento em que eu toco seu pênis sobre o short, ele morde meu lábio com força arrancando gemidos uníssonos de nós dois.

— Assim espero! — sua mão passeia pelas minhas costas, cintura, coxa, panturrilha na volta ele aperta com todo o gosto minha bunda.

— Há... — gemo alto, ele me beija forte.

— Estou louco para comer você... — morde o lóbulo da minha orelha.

— Eu também... — ouvimos um roncado alto do meu pai e caímos na gargalhada. O beijo e observo meus dedos brincando com seus cabelos que já estão em um tom cobre, esses dias mandei pinta-los e gostei do resultado.

— Agora eu concordo plenamente com a história de você comprar uma casa. — rimos cúmplices, voltamos a nos beijar, ele deita sua cabeça no meu ombro.

Tocam a campainha e Hakiner vai abrir com os meninos a tira colo.

— Meu Deus!!! — rio do grito eufórico das meninas e sei que “tudo isso” é só por ver o senhor Hakiner Leffer todo molhado e sem camisa.

— Meu Deus eu claramente não estava preparada para uma vista maravilhosa dessas. — Ri do descaramento de Nicolly

— Posso fazer uma visita ao seu AP assim que você quiser! — provoca Hakiner. Olho espantada para Hakido que também tem a mesma expressão refletida em seu rosto.

Saio da rede, me ajeito um pouco, olho para Hakido que não saio do canto só colocou um travesseiro sobre os “documentos” .

— Mara você está claramente muito bem servida com esses dois. — brinca Nicolly. Nós abraçamos e respondo.

— Em questão de vista realmente eu tenho que concordar, mas nos demais aspectos, só tenho o Hakido mesmo.

— Por que não quer. — grita Hakiner que já tinha desligado a água. — Eu nem sou ciumento... — brinca e os meninos chutam uma bola cheia né lama no peito dele. Dou de ombros enquanto todos riem menos o Hakido.

— Camila! — a abraço. — Você ficou mais bonita com esse cabelo loiro.

— Não diga isso que eu me apaixono. — tenta brincar mais eu sei a verdade.

— Não finja não, você no mínimo é Bi. — ela dá de ombros. — Minha cota de mulher na vida já passou e não gostei para chegar ao ponto de repetir.

— Espera aí você ficou com mulher? — pergunta Carla, agora todos me olharam chocados.

— Sim!!! Fiquei com uma mais não gostei, não tinha aquele “Q” — estico o braço colocando a mão no ombro como se estivesse medindo. — A mais... — todos caem na gargalhada fazendo meu pai acordar meio atordoado.

— Quando eu penso que você não pode me surpreender você me vem com essa! — Carla comenta. Rio e beijo o rosto da minha amiga.

— Carlinha querida; meu negócio é Boy mesmo. — outro tumulto de risadas.

— É uma pena! — se lástima Camila. — Mais se caso ainda queira testar de novo estou aqui a sua inteira disposição.

  Rimos novamente.

— Mudando de assunto vamos?

— Claro! — respondem em uníssono.

— Ótimo, vou só pegar meu cartão e vamos. — subo correndo pego minha carteira e volto. Analiso de longe a conversa animada de todos, agora eu senti uma boa pontada de alegria. Algo que eu não sentia a tempos. Me aproximo abraçando Hakido por trás. Ele me vira capturando meus lábios

— Aí que inveja!!! — escuto Camila e Nicolly falando. Carla e Mia seguram o riso.

— Vão pro inferno a as duas! — mando assim que solto os lábio do meu lindo loiro.

[...]

  Rodamos até bastante, conversamos e rimos muito... Cada uma tinha uma história ou outra para contar,  o dia estava anoitecendo quando chegamos ao triplex que eu tinha falado, depois de ir em pelo menos três casas resolvi seguir meu coração e vir conhecer esse imóvel. Assim que entro sou logo recebida pela vista maravilhosa do céu azul me aproximo das janelas,  vejo o mar perfeito a frente.  Janelas de alto a baixo uma varanda que com TODA a certeza eu iria reformar antes de me mudar. Não que fosse feia o problema era que ela era aberta. De maneira alguma eu iria deixá-la assim com dois pequenos príncipes em casa.

— Como a senhora vê temos a praia de Iracema a nossa frente, um dos cartões postais de Fortaleza...

  A vendedora continua seu texto ensaiado e enfadonho. Entro na cozinha, gostei bastante, bem amplo e arejado. Os Quartos ficam no último andar. O primeiro é só sala de visitas, escritório, um salão grande que eu pretendia fazer uma biblioteca e três quartos para futuros funcionarios. O segundo tinha a cozinha, sala de cinema, dispensa, uma sala que eu faria de depósito, outra que eu transformaria em uma sala de treinamento. Outro espaço grande que seria uma sala de jogos para os meninos. No terceiro os quartos, cerca de 4 quartos imensos sendo que a suíte do casal era o maior.  Todos os nossos outros três era iguais, banheiras no banheiro de modelo pequeno, um quanto todo sem nenhum móvel mais chamativo. O quarto principal era imponente, cama estrategicamente posicionada, local amplo do tamanho do um apartamento comum...

— Ainda tem o terraço a cima senhora.

   Quando ela falou isso eu realmente fiquei impressionada. Subi os degraus com ela. As meninas ficaram para trás tirando várias fotos, só Mia me acompanhava.   Quando em fim chegamos estremeci. Sorri  já com a certeza reforçada que aqui  seria o meu lar. Uma piscina de cerca de 10 por 6 metros,  borda infinita cascata imitando uma cachoeira natural, a arborização do local dava exatamente essa ilusão de ótica, um espaço imensa em uma área separada por uma ponte que ligava um prédio ao outro ficava o heliporto.

— Quem compra esse apartamento tem livre acesso ao heliporto, por isso tem uma passagem individual. — informa e meu sorriso se amplia.

— Ótimo! Onde eu assino? — ela me olha espantada logo pós retoma suas postura profissional, Mia sorri balançando a cabeça.

— Por que você não veio logo para esse envés de ficar rodando em outros cantos? — reclama Mia.

— Ai não teria graça! — rimos e descemos para o escritório.

Entro com Mia ao meu lado.  Lemos o contrato o valor fez Mia se assustar um pouco, já eu sorri.

— E quanto ficaria com os móveis que aqui já estão? — a moça se espanta.

— Vou ligar para a empresa. — saca seu telefone.

— Mara? — olho para Mia já esperado o carão!  — Você está certa disso? — pergunta apontando o valor no papel.
Tomo o contrato de suas mãos.

— Mais certa impossível. — pego a caneta sobre a mesa e assino, a vendedora fica de queixo caído.

— Bem Senhora Rashan o nossos chefe disse que como cortesia da casa todos os móveis serão seus. Um pequeno presente da nossa parte para a nossa mais nova cliente.

  Sorri debochado pois já sabia que isso aconteceria.

— Mia quero contratar a sua empreiteira para cuidar da reforma e algum arquiteto. — minha cunhada sorri super feliz, talvez ela não pensasse que eu soubesse que ela tinha começado em negócio só, que não tinha nada ligado ao do pai.

— Sim senhora! — rimos.

[...]

Tivemos um ótimo fim de tarde, elas beberam alguns drinks, enquanto eu ficava na minha fanta uva, demos boas gargalhadas no fim todas acabamos descobrindo que não é a primeira impressão que importa.

— Meninas vocês podem ir eu vou ficar! — comunico.

— Tem certeza Mara? — Mia pergunta.

— Tenho sim! — sorrio maliciosamente. — Pretendo estrear a casa com o seu irmão cunhadinha. — todas riem.

— Bem... se é assim ... Que tenha uma boa noite. — elas saem.

  Olho ao redor sorrio, vou pegar as chaves e saio. Ligo para Alfredo que me atende no primeiro toque.

— Boa noite Alfredo. — falo feliz.

— Boa noite minha menina. Como está?

— Muito bem! Preparado para fazer as malas e vir morar comigo? — sorrio só de imaginar a sua cara ao ouvir isso.

— Estou, sempre! — rimos.

— Pois pode se ajeitar aí, amanhã mandarei alguém ir lhe buscar, estou a procura de funcionários se poder entrar em contato com alguns, desde de já agradeço.

— Claro.

— Então até amanhã. Boa noite.

— Até boa noite.

Depois de desligar ligo pedindo um táxi, vou ao shopping mais próximo, compro algumas roupas para mim e algumas roupas de cama, toalhas e louças o necessário para hoje. Depois entro no melhor restaurante do local escolho um ótimo cardápio pago o triplo do valor para que eles entrequem a domicílio. Volto para casa... Minha casa. Em fim, minha casa.

  Tomo um bom banho, coloco toda a depilação em dias, deleito-me com os cremes que comprei, faço uma maquiagem fraca focando especialmente na minha boca. Coloco uma calcinha Victória Secrets vermelha, botas  Prada pretas, que já é minha marca registrada, lindas, são botas sem cano estilo vintage. Visto um vestido Dolce e Gabbana costas nuas, soltinho, sómente amarrado no pescoço, desamarrou caiu. Sorrio com o pensamento.  Verifico novamente se estou perfeita. Jogo os cabelos  por sobre o ombro. Pelo o celular mando uma mensagem para o Hakido com o endereço e o número do apartamento. Logo após ele me liga

— De onde é esse endereço? — rio.

— Esse é o endereço da minha casa, venha conhecer e traga a champagne! — ele ri do outro lado.

— O que você está aprontando? — pergunta maliciosamente.

— Venha e irá decobrir. — desligo.

  MARA — DIAS ATUAIS

 
— Tão concentrada! — diz Amir com sua voz debochada sentando ao meu lado tentando ver o que estou digitando. Desligo o parelho.

— Sim. —  respondo dando um gole no meu Whiskys. — Como está a animação lá embaixo? — mudo de assunto.

— Ainda está a todo vapor, já passa das 3 da manhã e as pessoas ainda super animadas. — responde sorrindo.

— Muito bom. — continuo o olhando. Ficamos nos olhando por algum tempo até Mia entra.

— Enterrompo? — pergunta maliciosa.

— Nunca. — respondo sorrindo. Amir toma em um gole só seu drink. Troco um olhar cúmplice com Mia que sorri descrente que eu ainda tome jeito na visa.

— Só vim dizer que já estou indo Phyllype já foi, saiu logo após uma ligação. — beija meu rosto,  o de Amir e sai. Depois que a porta fecha bato as mãos duas vezes deixando a sala escura só com a pouca iluminação que vem de fora e de um pequeno lustre iluminando o local.

— Querendo criar um clima para me fazer cair na sua teia querida madrasta? — provoca.

  Viro para ele, pouso meu copo sobre a mesa.

— Se eu quisesse você já estaria totalmente enterrado em mim. — ele se próxima ficando a centímetros de mim.

— Se toque quem não te quer sou eu! — sussurra a centímetros da minha boca me fazendo ri.

— Se isso fosse verdade você não estaria olhando tanto para a minha boca como está. — rebato ele se afasta ficando de pé.

— Vá para o inferno Mara. — da as costas, rio e antes de ele sair

— Não se preocupe já tenho meu lugar reservado lá. — debocho. Ele sai e eu fico sorrindo de que em pelo menos uma coisa ele era diferente do pai. Sem me abater, pego meu celular e volto a escrever.

MARA — ANOS ATRÁS.

   Alguns minutos depois a campainha toca, me olho novamente no espelho, pisco para a mulher linda refletida, sorrido e vou abrir a porta. Abro e dou de cara com um Hakido lindo. Camisa listrada, calça jeans rasgada e tênis.

  “Um minuto de silêncio por favor.”

— Entre! — peço abrindo a passagem. Assim que passa pela porta me puxa colando seus lábios nos meus. Nos beijamos apaixonadamente. Suas mãos brincam com minhas costas e os fios de cabelos que por ela caem.

— Eu sei bem qual a sua intenção hoje! — murmura entre beijos.

— Ainda bem que sabe! — mordo seu lábio, ele se baixa sobe boa parte do vestido e me levanta, passo minhas pernas ao seu redor e meus braços pelo seu pescoço, devorando sua boca enquanto ele caminha. Sinto a maciez do estofado do sofá quando ele nos faz cair sobre ele, rindo.

— Quero você por inteira hoje! — pede com seus magníficos olhos azuis me teletransportado para momentos antigos. Afago seu rosto, beijo seu queixo.

— De corpo você pode ter de mim o que quiser. — dito isso ele avança sobre mim, tira a blusa me dando a visão perfeita dos seus músculo arranho propositalmente o fazendo gemer, põe as mãos por debaixo da saia do vestido puxando minha calcinha, cheira ela me dando um sorriso devasso.

— Você é perfeita! — rio da sua inocência. Ele me faz calar a mente quando cai de boca no meu sexo pulsante.

— Hakido... — Gemo surpresa pela explosão de sentimentos que me consomem. Ao longe escuto um barulho e só me dou conta bem depois que é a campainha. — Hakido... A campainha. — o desgramado morde os lábios da minha vagina.

— Deixa tocar! — e volta a me deixar loca.

— Hakido é o nosso jantar! — ele nem liga, puxo seus cabelos o tirando do seu park de diversões, ele me olha brabo. — É o nosso jantar, vamos pelo menos uma vez fazer as coisas direito. — ele sorri e levanta me ajudando a ficar de pé também.

  “ Coisa muito difícil no momento”

— Como dizem a última palavra do homem “ sim senhora”. — brinca, mostro o dedo a ele e vou abrir a porta.

MARA — DIAS ATUAIS.

— Olha só para você entender de vez uma coisa, eu não vou ficar com você nunca... — pausa. “ Amir Filho voltou, e quer brigar, não sabe ele que está só confirmando ainda mais o que eu falei.” — Você pode até ter sigo a mulher do meu pai mais para mim você não é nada...

  Ele continua falando besteiras sem a menor coerência, levanto do sofá, vou até ele que ainda está próximo a porta, passo por ele fechando a mesma, depois paro a sua frente.

— Entendi agora se quiser me beijar já pode. — provoco, ele se próxima como se fosse me bater e eu me mantenho impassível me apoiando a Ala...

  “ Ala é o nome da minha bengala. Achei que ela precisava de um nome .”

  Voltando. Ele sem perceber encosta o seu corpo no meu e esse foi o seu maior erro. Noto a confusão em seus olhos, uma ira sem tamanho, até que o desejo corta tudo e ele segura forte os meus cabelos me beijando rudemente, minha mente se esvazia entrando completamente no mundo dos desejos carnais

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