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4° Capítulo

Natália Alves

-Fortaleza-Ce

Uma hora depois. 15:00 da tarde

Ela passou o restante da manhã na rua. Havia ido aos lugares que mais sentiria falta que eram a sua escola e  uma lagoa onde ela costumava ir quando precisava pensar.

Estar sozinha nesse último lugar a fez lembrar de momentos da sua infância e do dia do enterro de seu pai. Ela derramou umas lágrimas, mas logo as enxugou. Não queria chorar e mostrar fraqueza.

A lagoa a trazia uma sensação de paz. Ela havia se distraído enquanto estava por lá e quando voltou para casa era meio dia e meia. A sua mãe estava segurando o telefone com cara de preocupação.

Ela confessou que iria ligar para polícia, pois sua filha estava demorando para voltar. Natália revirou os olhos quando a viu preocupada.

-Oh Eliane não viaja- ela havia dito- Eu estou viva e estou ótima para sua informação mamãe- falou em tom irônico.

Já era 15:00 da tarde e Natália estava rasgando uma calça jeans. Pegou a tesoura rapidamente e sua mãe abriu a porta de seu quarto sem bater antes.

- Pelo menos bate antes de entrar dona Eliane-disse sem a olhar e cortou uma parte da calça.

- Não vou nem perguntar nada-disse séria a observando- Espero que tenha arrumado suas coisas direitinho- falou pausadamente como se ela fosse uma criança.

- Eu me comportei direitinho beleza?- piscou para ela e apontou com a cabeça para debaixo da cama.

- Suas malas estão aqui filha?-entrou no quarto.

- Esperta ela né- sorriu como se tivesse falando com alguém-Agora me deixa em paz-rasgou mais um pouco com raiva.

- Sei que para você está sendo tudo muito novo filha- ela começou- Quero que comecemos uma nova vida no...

- Desde quando você se preocupa comigo?- a olhou.

- Só quero que fique tudo bem entre a gente. Pensa que nós vamos estar recomeçando depois da morte de seu pai-sorriu.

- Não coloca o meu pai no meio disso- gritou e Eliane se assustou- Isso é só uma desculpa sua. Você quer viver bem, com seu namorado e formar uma grande família feliz-fez aspas com os dedos no final- Mas eu nunca quis isso e nem irei querer.

Eliane levantou as mãos concordando com a cabeça e saiu andando.Natália fechou a porta com o pé. Ela ficou triste por a desculpa que sua mãe inventou. Sabia que não queria uma família nova e superficial.

Jogou um travesseiro na porta.Pegou sua mala preta, a abriu e colocou o que sobrou da calça dentro da mala. Bufou irritada. Sua mãe havia tocado em uma ferida com a história sobre seu pai, a morte deles e de um novo começo para elas.

Ela pegou sua guitarra e começou a tocar.Descontou toda sua raiva. Tocou até a hora que precisou ir se arrumar para ir para o aeroporto. Vestiu uma blusa branca, jaqueta por cima e calça jeans.Fez novamente uma maquiagem e calçou uma bota preta.

Antes de sair do quarto ela olhou ao redor querendo relembrar de tudo. Desceu aquelas escadas pela última vez e pegou no corrimão enquanto descia. Observou a sala e pensou em ir até a cozinha, mas ouviu a voz de sua mãe a chamando.

Ela colocou a mala de rodinhas no chão, segurou a outra com o braço e saiu andando. Quando saiu fechou a porta e suspirou pensando no que viria pela frente.

- Vamos filha- a mãe dela pegou no seu braço e ela finalmente viu um táxi parado as esperando.

O taxista pegou as malas e colocou no porta malas. Elas entraram no carro.

- Podemos ir-Eliane disse ao taxista- Vou mandar uma mensagem para o Victor- sorriu para o celular.

- Vou mandar mensagem pro Victor- Natália imitou a voz dela, revirou os olhos e olhou pela janela.

Depois de um tempo o táxi estacionou em frente ao aeroporto.Saíram com as malas e entraram no aeroporto.

- O seu namorado vai estar nos esperando?- ela perguntou enquanto andavam.

- Sim. Eu avisei para ele a hora que provavelmente iremos chegar-elas pararam- Ele disse que vai estar com uma plaquinha com meu nome- sorriu- Vai estar escrito: "Eliane (o amor da minha vida).

Natália balançou a cabeça, colocou um dedo na boca e fingiu vomitar.

- Que melação em dona Eliane?- fez cara de tédio- Parecem uns dois adolescentes. Desiste mamãe, porque esse tempo já passou a anos- estalou os dedos.

- Eu tirei a sorte grande- ela disse séria a ignorando.

Elas fizeram o check-in, foram para a sala de embarque e esperaram. Natália sentiu um aperto no coração ao lembrar de que teria uma nova vida e uma nova família.Tudo estava mudando rápido a fazendo processar as coisas devagar.

O vôo foi anunciado as 16:30 e elas entraram no avião. Ela sentou na poltrona e olhou pela janela.As horas foram se passando.

A viagem  foi tranquila e depois de três horas o avião aterrissou no Rio de Janeiro. Eram 19:30 da noite. Natália havia dormido um pouco durante o vôo e ficou emburrada a viagem toda.

O avião ficou taxiando e depois todos desceram.Aquele aeroporto era muito maior que o de Fortaleza-Ce. Isso assustou-a um pouco e também por estar em um lugar novo.Eliane começou a andar elegantemente com a cabeça erguida como se estivesse adorando estar ali.Realmente ela estava.

Um pouco mais a frente avistaram muitas pessoas esperando seus familiares ou amigos.Eliane levantou a cabeça procurando por Victor e o avistou no meio das pessoas.Ele segurava uma plaquinha com o nome dela e parecia ansioso.

Eliane o conhecia apenas por fotos e chamadas de vídeos.Ela estava feliz por agora poder ver seu namorado pessoalmente.Elas foram até lá e quando ele as viu acenou com a mão sorrindo.Natália o olhou com cara de tédio.

- Nem acredito que você está aqui meu amor-ele a abraçou. A sua voz era bonita.

- Estou tão feliz por finalmente poder estar contigo-retribuiu o abraço.

Eles se beijaram e Natália cruzou os braços os observando. Victor olhou para ela e Natália sorriu forçado.

- Essa é sua filha?- ele perguntou depois que se afastou dela.

- Infelizmente-Natália respondeu enquanto observava as outras pessoas.

Victor olhou para Eliane com cara de desentendimento.

- Essa é a Natália-ela puxou seu braço para fazer com que se aproximasse deles- Não seja tímida filha. Cumprimente o Victor- sussurrou para ela.

- Claro mamãe- disse irônica- E aí?-estendeu a mão para ele- Tudo beleza, cara?

Ele abriu a boca e depois sorriu. Eliane reprovou-a apenas com o olhar. Ele pegou na mão dela.

- É...-ele começou- Vamos para casa então amor? Vocês precisam descansar e amanhã podemos sair para vocês conhecerem as coisas por aqui-disse com sotaque carioca.

Eles foram até um carro vermelho e guardaram as malas. Ele deu a partida e foram até a casa dele. No caminho ela ficou observando os prédios e casas.

Quando chegaram ele estacionou o carro em frente a uma casa um pouco grande.A casa tinha dois andares.Os três desceram, Victor as ajudou com as malas e o casal entrou sorrindo.

- Chegamos- gritou fechando a porta- Está dormindo minha filha?

Natália olhou ao redor para a sala e achou tudo muito arrumado.Ela se encostou na parede.

- Esperem aqui-ele pediu- Vou ter que ir chamar minha filha para vocês conhecerem.

Deu um selinho em Eliane, mas antes dele sair de perto dela ouviu uma voz que vinha lá de cima.

Eles olharam para onde veio a voz e viram uma garota alta.A jovem desceu as escadas em silêncio e correu para abraçar seu pai.

- Essas são as nossas visitas papai?-ela perguntou com uma voz que fez Natália revirar os olhos.

Elas se encararam por um tempo que pareceu longo para o casal e as duas cruzaram os braços.

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