Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

39º Capítulo (Parte 7: Flashes registram um momento romântico)

Sejam bem-vindos ao nosso primeiro Baile de Máscaras. 
Damas de um lado e cavalheiros do outro. Vamos começar...

Pedro Miranda

Podem escutar a música We Are Young enquanto leem esse lindo Capítulo. Preparados? Vamos lá...

A música We are young tocava. Ajeitou sua máscara no rosto se sentindo meio sufocado. A máscara cobria quase metade do seu rosto. Ia da parte dos olhos até a parte do nariz e estava deixando ele com um pouco de calor.

Se arrependeu de ter escolhido aquela máscara. Ele não estava no clima para um Baile de Máscaras, porque sentia raiva de Davi, seu amigo, sentia raiva por Paulo ter sido convidado para festa.

Tinha quase brigado com Carla por tentar explicar que não tinha nada a ver com essa história e que Davi tinha convidado Paulo, mas ela disse que os dois eram iguaizinhos e o amigo também tinha culpa.

Quase brigaram relembrando o passado de quando criaram a lista. Por isso não estava no clima.

Give me a second, I

( Me dê um segundo, que eu)

I need to get my story straight

( Eu preciso contar a minha história direito)

My friends are in the bathroom

( Meus amigos estão no banheiro)

Getting higher than the Empire State

( Ficando mais altos do que o Empire State)

A música tocava enquanto ele andava pela casa a procura de alguém para o acompanhar numa dança. Ao ver os casais dançando animados, pertinho um do outro, em um clima de romance.

Começou a ficar um pouco a vontade e tentou entrar no clima. Tentou se deixar contagiar por toda a alegria deles. Davi passou do seu lado, esbarrou no seu ombro, não pediu desculpas e foi andando na direção de Luciana.

Ele tentou dançar com a garota e levou um fora. O momento foi engraçado, mas não teve como rir da situação. Estava com raiva do amigo.

Ajeitou o chapéu na cabeça e se sentiu meio ridículo por estar usando aquele chapéu. Ele ouviu uma tosse, olhou para trás e se deparou com um garoto baixo e muito branco. Era aluno da Escola e era muito inteligente.

Sofria bullying por ser inteligente e por ser considerado nerd. Tirava muitas notas boas, vivia isolado e os professores que conversavam com ele. Pedro era um dos que mexiam com o garoto e vivia tirando sua paz junto com Davi.

Se surpreendeu com a presença do mesmo ali, pois achou que Davi nunca ia o convidar para suas festas. O garoto tossia muito e parecia estar gripado. Ele olhava para todo mundo e se sentia cada vez mais sozinho.

Estava observando os jovens dançando, mas Pedro se aproximou devagar, rapidamente tirou o chapéu dele da cabeça, assustou o garoto com sua atitude, o mesmo se encolheu ao ver o popular rindo, depois assanhou o cabelo dele e continuou rindo.

Pegou o óculos dele e deu o óculos para Luciana, porque a menina estava passando no momento, parou para ver a cena e começou a rir. Luciana segurou o óculos do menino e continuou achando graça.

O jovem engoliu em seco. Ele gritou, mas ninguém o ouviu direito. Começou a ficar desesperado para achar seu óculos e o ter de volta. Pedro e Luciana riram e Luciana saiu andando, porém foi interrompida com a chegada repentina de alguém. Natália Alves, a rebelde. Ela estava sem a máscara.

- Acho bom devolver o óculos para ele. Vamos logo. Não tenho a noite toda- cruzou os braços com a expressão séria.

- Ver se se enxerga, garota- gritou- Vai embora logo se não eu chamo o Davi e ele te expulsa daqui.

- Ah é? Quero só ver- Natália a desafiou de novo, pegou o óculos da mão dela e devolveu ao garoto- Não quero arrumar confusão. Estamos em uma festa se ainda não percebeu.

Luciana bufou e saiu rapidamente. O jovem colocou o óculos no rosto e saiu empurrando as pessoas para sair dali o mais rápido possível.

Pedro observou a rapidez dele, encarou ela, cruzou seus braços, fechou a cara. O jogo de luz fazia os dois não conseguirem se ver direito. Natália encarou os olhos pretos do popular e continuou séria.

- Quem você pensa que é? Agora vai defender todos os nerds? - gritou e atraiu atenção de algumas pessoas.

- Como você é arrogante- balançou a cabeça com raiva e gritou- Eu vou defender ele sim por que? Não tenho medo de você e não estou nem aí se seu amiguinho está com raivinha de mim.

- Fica aí toda marrenta, se achando, dando ordens e se esquece que também tem defeitos- Pedro a olhou dos pés a cabeça- Ninguém é perfeito. Muito menos você.

Os dois continuaram se encarando com raiva um do outro. A música continuava tocando e parecia que não ia acabar mais. O clima havia ficado ruim para eles e os casais dançavam pela sala. Todos se divertindo felizes e com um clima de romance pelo ar.

So if by the time the bar closes

( Portanto, se no momento em que o bar fechar)

And you feel like falling down

( E você sentir que está caindo)

I'II carry you home

( Eu te levarei para casa)

Eles olharam ao redor. Casais dançando com máscaras. Afinal ali era para ser um Baile de Máscaras. Havia sido a ideia inicial. Aquela era a surpresa da festa. Eles eram para estar aproveitando com seus respectivos pares, mas estavam discutindo.

Sempre discutiam e principalmente depois dela descobrir que o mesmo pratica bullying. O momento era para ser aproveitado só que não pareciam dispostos a ceder. Não queriam voltar atrás. Não queriam dar o braço a torcer.

- Eu... É... Eu acho que foi uma péssima ideia ter vindo para esse lado procurar alguém para ser meu par...- ela falou ainda com raiva-Vou embora e você nem se atreva a mexer com aquele menino- o empurrou de leve e ele não fez nada. Apenas a encarou e tentou relaxar um pouco.

- Você não manda em mim- se aproximou do seu ouvido e disse depois de um tempo em silêncio- Mas eu também não quero brigar. Já que estamos aqui- abriu os braços-  Quer dançar comigo?

Abriu a boca e a fechou novamente sem saber o que responder. Ficou em silêncio o analisando para ver se não era nenhuma brincadeira dele. Depois respirou fundo, estendeu a mão devagar, ainda fechou os olhos e os abriu novamente meio nervosa.

Ele não entendeu bem sua reação. Encarou a mão estendida dela, ouviu o som tocando, e finalmente pegou em sua mão. Eles logo entrelaçaram os dedos. Passou o braço ao redor da cintura dela, continuou a encarando, os dois se aproximaram um pouco.

Natália e Pedro começaram a dançar sem desviar o olhar. Pedro não teve como tirar da cabeça quanto a achava bonita. Seu jeito rebelde, a marra, jeito independente, jeito de falar, de agir, se comportar. Isso tinha atraído a atenção dele. Não podia negar o quanto a achou bonita e legal nos primeiros dias.

O jeito inusitado que a conheceu, o atropelamento, a primeira troca de olhares, o segundo dia que a viu na praia, o esbarrão deles na praia, a roupa dela suja com o sorvete, sua raiva e a frase típica que ele inventou: "A gente se esbarra por aí."

Se ela não tivesse se intrometido no dia que o popular e Davi mexiam com o menino, se ela não tivesse os ameaçado, se ela não tivesse sido mandona então até podia tentar uma aproximação e não se importava com sua personalidade forte.

Podiam ser amigos. Porém, ela havia sido intrometida e acabou perdendo as chances de ter a amizade dele. O popular pensava assim e não ia voltar atrás.

So let's raise the cup

( Então, vamos levantar uma taça)

Cause I found someone to carry me home

( Porque eu encontrei alguém para me levar para casa)

Tonight

( Hoje a noite)

We are young

( Nós somos jovens)

So let's set the world on fire

( Então vamos deixar o mundo em chamas)

We can burn brighter

( Nós podemos queimar mais brilhante)

Thant the sun

( Que o sol)

Natália encostou a cabeça no ombro dele acabando com o contato visual. Pedro sentiu seu cheiro, seu perfume. Seu perfume tinha um cheiro forte e não era nenhum pouco enjoativo. Podia sentir aquele cheiro bom por muito tempo.

Se deixou levar pelo som We are young e também pelo cheiro daquele perfume. Natália fechou os olhos, chegou mais perto dele, deitou a cabeça no ombro do garoto. Pedro não esperava que ela fosse relaxar tanto assim na dança.

Aprovou sua atitude e ali percebeu que os dois haviam dado o braço a torcer. Voltaram atrás. Estavam em um clima bom. Até quase romântico.

Carry me home tonight

( Me leve para casa esta noite)

Just carry me home tonight

( Apenas me leve para casa esta noite)

The Moon is on my side

( A lua está do meu lado)

I have no reason to run

( Eu não tenho razão para fugir)

Pedro se desequilibrou um pouco na dança, foi mais para o lado direito a puxando e a fazendo abrir os olhos sem entender direito o que ele estava fazendo, quase ia caindo, apertou sua mão e percebeu o quanto a mão dele suava. Estava meio nervoso.

Ela continuava com a cabeça deitada no seu ombro e tentava dançar, mas ele estava insitindo em ir pro lado direito e se perdendo nos passos. Até que de repente o popular pisou no pé dela sem querer e a fez levantar a cabeça rapidamente.

Ao levantar a cabeça encontrou o rosto do popular, os olhos pretos, a boca dele. Pedro também a olhou parando logo de dançar e encarou sua boca sem querer.

Tonight

( Hoje a noite)

We are young

( Nós somos jovens)

So let's set the world on fire

( Então vamos deixar o mundo em chamas)

Natália tirou a máscara dele para o ver melhor, tomou atitude e beijou Pedro de repente. Ele ficou com os olhos abertos no começo do beijo por ter sido pego de surpresa e pôde escutar os seus batimentos cardíacos.

Ele não queria admitir para si mesmo o quanto estava com vontade de beijá-la desde o dia que se viram pela primeira vez. Não percebeu o quanto se sentiu atraído e o quanto pensou em beijar a desconhecida a qual havia atropelado.

Os lábios dela eram macios. Passou os dedos entre o cabelo dele fazendo seu chapéu cair no chão sem os dois perceberem.

Eles estavam se beijando. Se beijando pela primeira vez. Na frente de todo mundo.

Um beijo que começava a ter alguns sentimento da parte dos dois.Se sentiu feliz enquanto a beijava, mas ainda se arrependeu. Sabia o que estava fazendo e sabia o quanto aquilo era errado.

Um flash de uma câmera acabou interrompendo aquele momento. Os dois não pararam de se beijar um minuto se quer. Algumas risadas e assobios foram ouvidos por eles.

Ela abriu um olho devagar no exato momento que outro flash veio em cima deles e foi ali que a garota caiu em si. Achou estranho os flashs, mas não quis acabar com o momento.

Mas ele sabia que estava fazendo uma coisa muito errada.

Havia traído Gabrielle. Ela logo o empurrou. Respirou fundo tentando se acalmar ao voltar para realidade e ver que um monte de gente estava rindo enquanto tiravam fotos.

Flashes e mais flashes vieram em seguida.

Pedro engoliu em seco quando quase ficou cego ao ver outro flash vim em sua direção.

Natália ainda estava meio sem saber o que fazer. Ela tinha ficado tonta com o ocorrido. Saiu correndo sem falar nada.

Pedro observou enquanto Natália se distanciava. Eles riam tirando fotos.

- Gaby vai adorar ver isso- um ruivo falou rindo olhando para o celular e estava quase enviando a foto para Gabrielle- Agora vou poder ficar com a Gaby. Ela vai ficar solteira mesmo- gritou para os amigos.

Pedro voltou a ficar irritado, respirou fundo e foi em direção ao ruivo. O popular agarrou-o pela camisa, o empurrou em direção a parede e o ameaçou.

- Apaga essas fotos agora. Estou mandando- falou irritado o segurando pela camisa e o ruivo abriu a boca prestes a gaguejar- Apaga essas fotos se não você vai se ver comigo. Quer pagar para ver?

O ruivo ficou com medo e se tremendo apagou todas as fotos. Os outros ao redor ficaram observando tudo.

- Isso serve para vocês também- apontou o dedo para os outros- Não vão mostrar isso para ninguém. Apaguem logo.

- Fica aí pegando as meninas e ainda fica se achando, né?- uma menina loira riu irônica- Tem namorada e nem parece. Você ainda é sim o pegador e sempre vai ser assim. Coitada é da Gaby que está sendo enganada.

- Eu não vou falar de novo. Por favor- suspirou e se arrependeu do que fez- Apaguem essas fotos.

Todos foram se distanciando um pouco depois de o encararem. A maioria ali já havia falado pelo menos quatro palavras com ele. Porém, não eram seus amigos e nem parceiros.

E sabia que aquele povo não ia o obedecer. Ser respeitado era uma das qualidades da popularidade. Naquele momento isso não tinha importância. Não o respeitaram nem tiveram medo dele.

Pedro lembrou dos lábios de Natália, do cheiro forte do seu perfume, do seu toque. Ela também quis aquele beijo. Estava mais envolvida que ele. Saiu dali em passos largos procurando um lugar para ficar sozinho.

Se aquelas fotos chegassem em Gabrielle estava muito encrencado. Não sabia como ia se explicar para namorada. Queria ter parado e ficou se culpando por ter deixado tudo acontecer.

Se sentia perdido e queria poder ter alguém para o aconselhar a fazer a coisa certa. Só que não podia confiar em ninguém.

Chegou na parte da piscina e encontrou uns jovens sentados em umas cadeiras que tinham por lá. Se aproximou da piscina, sentou e ficou observando as águas balançarem de vez em quando. Aquilo o fez relaxar. Adorava estar em contato com a água.

So if by the time the bar closes

( Portanto, se no momento em que o bar fechar)

And you feel like falling down

( E você sentir que está caindo)

I'II carry you home tonight

( Eu te levarei para casa esta noite)

Érica narrando

- Clima de romance. Tudo baboseira. Que saco- fez careta ao resmungar pela terceira vez- Papinho de: "as damas vão poder se aproximar mais dos cavalheiros", "ficar, rolar um clima"- imitou a voz de Davi.

Érica falava sozinha do lado de fora da casa. Tinha odiado a ideia da surpresa e não pretendia voltar para casa. Só ia voltar quando acabasse aquele Baile. Estava decidida.

Tinha lutado muito para ir na festa e estava decidida a não deixar nada atrapalhar aquela noite. Nada mesmo. Suspirou ao levantar a cabeça e olhar para lua no céu.

Era noite de lua cheia. A lua brilhava no alto e iluminava aquele lugar. Ficou a observando por uns instantes.

Sentiu um vento passar por si rapidamente. Como um vulto de uma pessoa. Se alertou, olhou para trás e olhou para frente de novo. De longe ela pôde ver Natália e a garota ia andando muito rápido até que parou em um ponto de ônibus.

Érica não entendeu o que houve para sua amiga sair daquele jeito. Elas tinham feito as pazes, ela não tinha sido expulsa da festa, estava tudo bem. Ficou pensando e continuou sem entender a rapidez da amiga.

Tinha acontecido algo e ia procurar saber. A menina tinha saído feito um raio. Só se via o vulto dela. Nem se quer viu a garota parada ali.

- Eu não te valorizei antes- uma voz afastou o silêncio e ela se virou para trás se deparando com seu ex namorado parado a uma certa distância- Não te amei. Mas eu fiquei abichornado quando tu terminou comigo- deu dois passos a frente em sua direção.

- Me poupe das suas palavras e das suas mentiras- escutou as batidas do seu coração e viu o quanto tinha se abalado com a chegada de Paulo-
O que você tá fazendo aqui? Anda me perseguindo por aí?

- Guria, não faz assim. Eu te peço- pediu e deu mais três passos em sua direção- Não sabia que tu conhecia o Davi.

- No dia que fiz a besteira de acreditar nas suas mentiras... Foi aí que errei e prometi que nunca mais ia fazer isso- se afastou sentindo seu coração bater cada vez mais forte e teve medo de Paulo poder escutar as batidas do seu coração- E nós não temos nada para conversar então eu vou embora- ela ia saindo, mas ele a alcançou a tempo a fazendo parar quando pegou no braço dela.

- Tu precisa me escutar. A gente tem muita coisa para conversar sim- afirmou com a voz séria e o seu toque na pele dela a fez suspirar cansada-
O destino quis esse reencontro então vamos fazer as coisas certas. Estou cansado de ficar abichornado sempre que lembro de quando terminamos.

- Eu vi como você está triste. Vi bem como você estava triste quando agarrou e beijou aquela lá- ela gritou sem querer e se afastou novamente se sentindo arrependida de ter mostrado sua raiva-  Não quis dizer isso... Tá vendo como você me faz mal? Coloca palavras na minha boca.

- Espera... Tu viu a Luara comigo? Mas como?- ficou pensativo tirando o seu chapéu da cabeça junto com máscara.

- Claro que eu vi vocês. E eu não estou nem aí. Pode namorar a vontade e até casar se quiserem. Já não me deve satisfações- falou sentindo-se ridícula com aquela conversa e por ter reagido assim.

- Tu tá com ciúme- Paulo disse rindo e tentou a abraçar, mas ela se afastou de novo- Tá com ciúme de mim- passou a mão no queixo pensativo- Sabia que não tinha me esquecido. Tenho certeza que ainda lembra da nossa música também.

- Aquela música foi algo passageiro. Um passatempo infantil e sem importância- desconversou- E a gente nem deveria estar conversando numa boa.

- Érica, nós dois sabemos o quanto fomos felizes juntos- mexeu no cabelo- Eu estou namorando e sei que tu vai namorar um dia.A marrentinha que conheço é teimosa e faz tudo para um namoro acontecer.

- A marrentinha que conhecia morreu- encarou os olhos dele de um jeito diferente e ele percebeu que seus olhos não tinham mais o mesmo brilho- A marrentinha que conhecia era uma boba, teimosa, apaixonada sem limites. Nunca mais vou admitir que um mentiroso chegue, mude a minha vida e quebre meu coração de novo- segurou o choro ao lembrar da conversa que ouviu de Paulo com um amigo e dele ter dito que o namoro deles era temporário, da afirmação que ele ia passar uns meses com ela só para a levar para cama, de ter dito que iria descartá-la no final como se ela fosse um simples objeto.

E a pior lembrança: 1-"Fiquei contigo para me divertir e nós dois ganhamos com isso, 2- "Eu te ajudei e tu deveria era me agradecer por ter feito uma caridade quando te pedi em namoro" e 3- "Nunca te amei, nunca quis morar junto, nunca quis formar família."

Paulo e Érica namoravam a 7 meses em 2014 e já falavam em casamento. O garoto dizia umas palavras bonitas, prometia viagens com a namorada, prometia o casamento.

Érica achava que vivia um namoro perfeito. Porém, Paulo começou a se cansar de fingir ser bonzinho o tempo todo e quase ia desistindo dela mas não desistiu, porque ainda não tinham ido para cama.

Ele a influenciou muitas vezes, percebia o quanto a namorada estava iludida, apaixonada e se aproveitava. Só que um dia ela escutou sem querer uma conversa do namorado com um amigo dele. Eles falavam dela nessa conversa.

E Paulo não foi capaz de fingir para o amigo. Contou tudo que planejava com a namorada. Contou de um jeito divertido e sua voz estava sóbria. Ele não tinha bebido nem nada. Sabia o que estava falando para o amigo.

E foi a partir dessa conversa que a garota descobriu tudo. O fingimento foi embora com todo o encanto do namoro. Lembrar desse dia a fazia ficar mal por ter sido enganada. Nunca iria ser capaz de perdoar seu ex namorado. Não acreditava no arrependimento dele.

Érica segurou o choro, passou por ele, tapou a boca sentindo aquele enjoo novamente como se quisesse vomitar e entrou na casa. Não conseguia mais passar nenhum minuto ao seu lado. Quando entrou escutou outra música. A música All of me do John Legend.

Palavras gaúchas:

Guria: menina/garota

Abichornado: é triste, desanimado

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro