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39º Capítulo (Parte 3: Acordo de Paz)

Foto de Gabrielle Freitas (prima de Júnior e namorada do Pedro) Pedro é o popular da escola
Ela é representada pela atriz Clara Tiezzi

A foto dos pais de Júnior. Sophia representada pela atriz Alessandra Negrini e Mauro representado pelo ator Sérgio Guizé

Érica Sousa

Érica andava em direção a uma rua escura e perigosa.

Ela teve medo de ser assaltada ou pior de ser sequestrada, mas não podia se dar ao luxo de marcar com Júnior em frente ao apartamento e acabar sendo surpreendida por sua mãe ao vê-la com ele e não com a tal amiga que inventou.

Por isso achou melhor ir se encontrar com ele nessa rua escura que ficava um pouco perto do apartamento.
O vento bagunçava seus cabelos enquanto andava rapidamente.

A única coisa que iluminava naquele momento era a luz da lua. Ela não queria admitir para si mesma, mas estava ficando insegura por estar sozinha nessa e ainda se arriscando.

De repente sentiu como se alguém estivesse a seguindo e tentou não vacilar. Continuou andando rápido sem olhar para trás.

Era preciso mostrar segurança naquele momento e esperava que essa sensação fosse coisa da sua cabeça.

Torceu em silêncio para parar de sentir a sensação de estar sendo seguida. Podia ser paranóia ou coisa boba. Ela esperava.

Parou de andar ao chegar em uma calçada da rua escura e tentou olhar na direção dos carros escuros que estavam estacionados um pouco longe dali. Achou que alguém podia estar escondido ali pelos carros, mas não conseguiu ver nada.

A falta de iluminação na rua não facilitava e acabou desistindo de tentar ver alguma coisa na escuridão. Começou a olhar para os lados e respirou fundo percebendo que Júnior estava atrasado.

Como sempre. O garoto dizia que era pontual, mas todas as suas atitudes mostravam o contrário.

Lembrou da breve conversa que teve com Daniel. O garoto quase descobriu o seu plano e achou que ele fosse acabar com tudo.

Então agiu mais rápido, encerrou a conversa, desceu as escadas sem olhar para trás e seguiu seu caminho.

Conseguiu se livrar de Daniel. Suspirou meio cansada e de repente os seus pensamentos foram direcionados para seu pai, Henrique.

Lembrou da voz carinhosa que ele usou ao falar com a pessoa misteriosa do outro lado da linha, do cuidado ao escolher as palavras certas, da felicidade que ele parecia sentir naquele momento.

Era algo diferente, único. Ela nunca tinha visto o seu pai tão carinhoso assim.

As perguntas ainda a pertubavam. Queria muito saber quem era a pessoa misteriosa do outro lado da linha e principalmente quem era o "grande dinossauro" a quem ele se referiu na ligação.

De repente veio em sua mente uma hipótese meio impossível. Pensou: "E se meu pai está traindo minha mãe?" A pergunta em sua mente a deixou muito pensativa.

Ela já tinha pensado nisso outras vezes, mas logo descartava essa ideia por pensar que seu pai nunca ia ser capaz de trair.

Ele era grosseiro as vezes, autoritário, porém não conseguia imaginar vê-lo  beijando outra mulher, abraçando outra mulher, vivendo com outra mulher que não fosse a sua mãe.

O som de uma moto pôde se escutar de longe e ela olhou para os lados. Uma moto vinha rápido no lado direito da rua e interrompeu o silêncio.

Ela ficou meio inquieta, a moto se aproximou parando na frente dela, o dono da moto desligou os faróis e a rua continuou escura novamente.

A jovem encarou o garoto alto, magro, de cabelo preto enquanto ele tirava o capacete e pôde ver que ele sorria. Parecia estar despreocupado.

Sem se importar se havia chegado atrasado. Ele virou o rosto para ela com um sorriso sedutor e ajeitou o cabelo.

- Que bonito, né? Chegando atrasado- Érica sorriu forçado o encarando- Não viu a última mensagem que mandei?

- Fui pontual e não esqueceria desse nosso compromisso gatinha- se aproximou para beijar a bochecha dela e ela se afastou rapidamente- Só ia te cumprimentar. Prefere beijinho na bochecha ou um beijo de verdade? - soltou uma risada alta rompendo o silêncio ao redor.

- Como você é irritante. Até sua voz me irrita- mordeu o lábio com raiva e o encarou novamente- Lembra das condições para mim sair com você?

- Hoje é dia de paz, relax, dia de aproveitar. Não precisamos brigar- levantou as mãos como sinal de paz e sorriu- Vamos apenas aproveitar a noite, sem regras, sem cobranças, sem condições.

- Não tenho outra opção, né? Te pedi ajuda e agora vou ter que ir com você para festa. Também tem a trégua... Topo esse acordo de paz - os dois pegaram na mão um do outro para selar o acordo de paz e acabaram sorrindo no final.

O sorriso foi meio sem querer.
Como se a briguinha de minutos atrás tivesse sido engraçada e tivessem rindo de si mesmos.

- Então me diz como você conseguiu convencer seus pais a te deixarem ir para festa- ele pediu com calma e soltou a mão dela.

- Digamos que eu precisei inventar uma pequena mentira para conseguir escapar de casa. Mentirinha.- deu de ombros para mostrar que não havia motivos para se preocupar- Digamos que eu vou passar a noite na casa de uma amiga.

- Você é bem esperta, né? Mentiu para seus pais e nem se arrepende. Que coisa feia, Érica- ele disse balançando a cabeça repreendendo sua atitude, mas ela percebeu que ele tentava segurar a risada-Bom... Agora digamos que eu sou essa tal amiga?

- Eu preferia que fosse uma amiga mesmo. De verdade, mas infelizmente precisei mentir então a "amiga" vem a ser você- fez aspas com os dedos.

- E essa mochila enorme? Por que trouxe ela? Achei que a gente ia para uma festa e não acampar no meio do mato- cruzou os braços sobre o peito e analisou a mochila nas costas da garota.

- A mochila foi para minha mãe não desconfiar. Eu disse que ia dormir na casa de uma amiga então precisei trazer essa mochila comigo- deu de ombros e o garoto franziu as suas sobrancelhas confuso.

- Mas esse negócio é enorme. Tem o que aí? Barracas de acampamento?- soltou a gargalhada se divertindo com a própria piada e Érica contou de um até dez para se controlar e não bater nele.

- Suas piadas são impressionantes. E você é muito lerdo as vezes. Que saco- murmurou- Se eu fosse dormir na casa de uma amiga eu precisaria levar roupas para vestir lá.

- Não precisava dessa mochila enorme. Você vai ficar desconfortável com isso. Vamos de moto se você ainda não percebeu- ele disse com a voz convencida e ela revirou os olhos.

- Não tinha pensado nisso. Arrumei tudo muito rápido- bateu a mão na testa e suspirou- Bem que você podia ter um carro.

- E a sua roupa está bem legal. Eu diria que está... Apresentável para uma festa- disse a analisando dos pés a cabeça e ela bateu no braço dele com força.

- Se liga, idiota. Você sabe que eu não vou com essa roupa. Minha roupa tá aqui dentro da mochila e vou precisar me trocar ainda.

- Não precisava me bater- reclamou irritado e completou- Eu te levo para minha casa e você pode se trocar lá. Vamos logo e aí chegamos a tempo na casa do Davi- a apressou e pegou o capacete para ela, mas a garota pegou no braço dele.

- Acha que sou suas ficantes para ir para sua casa assim? Vou nem morta- colocou as mãos na sua cintura- Nem vem inventar essas ideias.

- Acha mesmo que eu iria tentar ficar com você? Fiz um acordo de paz, eu aceitei as condições. Sou um homem que sabe respeitar as coisas- disse meio ofendido por ela ter desconfiado dele.

- Não sei se confio nas intenções de um cara como você- o analisou também e revirou os olhos- Mas eu não vou perder essa festa por nada nesse mundo. Vamos para sua casa e e se você tiver planejando tentar algo comigo- o lançou um olhar mortal- Eu juro que te mato.

Érica pegou o capacete, colocou na cabeça, subiu em cima da moto e passou os braços em volta da cintura dele. Júnior saiu com a moto pela rua escura.

Érica fechou seus olhos um pouco, porque tinha muito vento e não sentiu medo nenhum.

Pelo contrário. Ela se sentia livre. Por um momento até foi percebendo um pensamento surgir em sua mente.

"E se ela pedisse para ele o ajudar a aprender a andar de moto?"

Foi a pergunta que veio sem sua mente, mas ela achou que não ia ser bom pedir isso a ele. Ia fazer os dois se encontrarem mais vezes e ela queria evitar se aproximar muito dele.

Júnior estacionou a moto em uma casa grande. A casa tinha bastante janela e isso a deixou confusa do motivo de ter tantas janelas.

Eles desceram da moto e ela observou a casa grande a sua frente. Logo ela pôde perceber a beleza que era aquela casa. Ficou maravilhada com o que via. Parecia um lugar aconchegante.

- Ah e não liga para os meus pais ok? Eles são meio protetores demais e com certeza vão achar bem estranho eu ter voltado para casa, porque já disse que ia para festa.

Os dois foram andando lado a lado e enfim entraram na enorme casa. Ela viu que realmente o lugar era bem aconchegante e sentiu uma paz.

Se sentiu bem naquela casa e por incrível que pareça sentiu também confiança. Parou de desconfiar das intenções do garoto.

Júnior Fernandes

- Fica tranquilo, xuxuzinho. Eu já conversei com nosso filhote e ele prometeu não chegar perto da Gabyzinha- a voz de Sophia, mãe do Júnior, foi a primeira coisa que eles escutaram ao abrirem a porta da casa do garoto e Érica segurou a risada quando escutou apelido "xuxuzinho."

- Se ele se atrever a se aproximar da Gabrielle- eles escutaram a voz de Mauro Sousa, pai do Júnior, e a voz parecia vim da cozinha da casa deles, mas os dois permaneceram na sala aconchegante.

Érica observou cada detalhe do lugar e se admirou com o enorme sofá cor de vinho vinho que ficava no meio da sala.

- Calma, meu xuxuzinho. Ele não vai se aproximar da Gabyzinha- Sophia interrompeu o marido e disse- Ele só vai chegar perto da prima se for para se desculpar e nunca mais vai voltar a beijar ela.

- Acho que chegamos em um mal momento, Juninho- Érica sussurrou se aproximando do garoto e com um sorriso nos lábios- Vai levar uma bronca.

- Vai se trocar no meu quarto e eu fico aqui te esperando. Vai - Júnior a empurrou na direção onde ficava o seu quarto e foi nesse momento que apareceu um casal na sala.

O garoto soltou um suspiro profundo ao ver os pais parados os observando de longe.

- Ah General Sophia, como está linda hoje. Papai... Achei que vocês tinham saído para jantar fora.

Júnior esperava que seus pais estivessem em casa, mas teve um pouco de esperança de chegar e não vê-los mais.

Ele queria evitar o constrangimento, as perguntas bobas, os sorriso exagerados. Queria evitar que os pais conhecessem Érica Sousa.

Ele sabia como o casal era e sabia também que os dois adoravam saber da vida agitada do filho. Ele não parava em casa, passava mais tempo com os amigos e seus pais ficavam preocupados com isso.

Quando o filho chegava com uma amiga ou ficante então os pais queriam saber quem era a tal garota que estava com o filho e ele precisava apresentar todas elas aos pais.

Júnior sabia que os pais estavam certos. O casal precisava saber das companhias do filho e estavam fazendo sua parte.

Porém, ele não gostava de passar por esses momentos constrangedores.

Aonde os pais faziam mil perguntas as garotas e deixava elas sem jeito diante dessa situação.

Sophia e Mauro já estavam sabendo do beijo de Júnior com Gabrielle, sua prima, e eles não aprovaram nenhum pouco a atitude do menino.

Sophia conversou bastante com o filho e implorou para ele não se aproximar da prima. Fez o menino prometer que não ia pertubá-la.

Mauro era autoritário e não apenas teve conversas com o filho, mas também o proibiu de ir para a rampa de skate, porque ele sabia que o garoto adorava ir para rampa.

Júnior havia obedecido o pai e ficava distante da rampa. Sophia costumava colocar apelidos nas pessoas da família.

Seu marido era "xuxuzinho" Gabrielle era "Gabyzinha", Júnior era "nosso filhote" e assim por diante.

Uma família bem unida. O garoto ainda encarava os pais e esperava eles dizerem alguma coisa. Um clima meio tenso ficou no lugar.

Érica olhou para o casal, sorriu um pouco, olhou de volta para o seu colega e beliscou o braço dele. O casal observou os dois e se entreolharam.

- O que significa isso?- seu pai perguntou observando os jovens se implicando- Pensei que havia ido para festa.

- Érica essa é minha mãe, Sophia e o meu pai, Mauro- ele os apresentou rapidamente- Família essa é a Érica. Uma colega. E a gente ainda vai para festa, mas antes ela precisa trocar de roupa- desconversou rapidamente e empurrou a garota para seu quarto.

- Aquele ali é seu quarto? Então eu já sei o caminho- ela reclamou chateada e parou de andar- Não precisa me empurrar. Foi um prazer conhecer vocês. Tchau- se despediu sorrindo forçado para os pais dele e foi para o quarto.

- Não precisam fazer mil perguntas, tá? Ela é só uma amiga. Nada mais- apressou em explicar para o casal- E eu não vou namorar com ela. Sabem que não quero compromisso sério com ninguém.

- Tudo bem- Sophia se aproximou dele e ajeitou seu cabelo, mas o jovem se afastou e o ajeitou novamente do jeito que queria- Me promete de novo que não vai...

- Relaxa, general Sophia. Vou manter distância de um metro da Gabrielle. Eu já sei- ele abraçou a mãe para a tranquilizar e o pai os observou de longe- Já aprendi a lição. Confia em mim.

- Espero que cumpra sua promessa- disse enquanto o abraçava- Ah e essa moça é linda. Ela parece comigo quando tinha a idade de vocês.
Eu adorava fazer mechas no cabelo e deixava meus pais bem preocupados comigo- lembrou e se desvencilhou do filho- Vocês dois formariam um belo casal e não é só eu que acho isso.

A mulher apontou discretamente para o marido e sorriu. O casal havia achado a jovem legal e Mauro não queria admitir, mas tinha imaginado que a jovem era namorada do garoto.

Eles tinham muitas esperanças que o filho arrumasse uma namorada e parasse de sair tanto.

Queriam ver o filho casado e queriam ter netos porém o garoto sempre pedia que não esperassem isso dele porque nunca iam vê-lo casado.

Érica saiu. Estava com uma blusa preta amarrada na frente deixando a barriga um pouco a mostra, um short jeans, meia-arrastão para completar o look e um tênis.

Usava um colar e ela continuava com suas pulseiras de rock e com seus anéis de caveira, havia feito uma make simples.Deixou seu cabelo solto.

- Uau. Você está deslumbrante- foram as primeiras palavras de Júnior ao vê-la parada na porta de seu quarto.

- Obrigada, né? Eu acho- ela falou um pouco sem graça e depois mudou sua postura, cruzou os seus braços e fez a pose de "não estou nem aí." Sua pose de sempre- Então acho bom irmos logo. Estamos muito atrasados.

- Você é linda, querida- Sophia a elogiou- Sempre será bem-vinda na nossa casa. Pode voltar aqui mais vezes.

Os dois se entreolharam. Eles se despediram do casal e saíram da casa. Subiram na moto novamente e seguiram seu caminho. Com um tempo depois eles chegaram na festa.

A música alta podia já ser ouvida de longe. Júnior estacionou a moto e eles desceram. A casa de Davi era grande, tinha uns dois andares e um pinheiro na frente.

Muitos alunos da escola estavam chegando na festa no momento que os dois chegaram. Alguns estavam do lado de fora.

Alguns conversavam, outros dançavam, já outros riam alto e a maioria segurava um copinho com bebida.

Os dois subiram algumas escadas que tinha na frente da casa e enfim entraram. A escola quase toda estava ali, o cheiro de álcool era muito presente no lugar e a animação de todos era surpreendente.

Davi apareceu de repente segurando dois copos, ele sorria muito, dava para perceber que estava um pouco bêbado. Davi os avistou de longe e se aproximou.

- Entrem logo novatos- entregou um copo de bebida para Érica e o outro para Júnior- Sejam bem-vindos a melhor festa do ano. Aqui tudo é liberado. Se divirtam- deu dois tapinhas no ombro de Júnior e sorriu malicioso para Érica.

A festa só estava começando...

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