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26° Capítulo

Andreina Diógenes

Um acidente aconteceu. Um momento de distração do motorista e do garoto foi o suficiente para algo trágico que estava por vim.

Foi uma coisa bem diferente na manhã de Roger Santos, um ótimo dentista que tinha vários seguidores no instagram.

O garoto continuava desmaiado, mas parecia não estar sangrando. Pessoas começaram a aparecer de todos os lugares possíveis.

A rua ficou bastante movimentada. Todos pareciam estar preocupados ou curiosos.

Andreina ainda olhava sem acreditar para o garoto no chão. Seu pai havia atropelado o Rafael. Ela estava bem confusa e preocupada com ele apesar de não querer admitir.

Não queria ter pena desse garoto. A diferença era que naquele momento Rafael estava precisando muito de ajuda.

- Eu vou ligar para ambulância agora- Roger disse preocupado e logo discou o número.

- O senhor não teve culpa- ela tentou ficar calma- Dêem espaço vocês. Se não sabem como ajudar então peço que não atrapalhem.

Andreina gritou para as pessoas em volta e alguns logo se afastaram, mas não o suficiente. Roger desligou e disse que a ambulância estava vindo. A garota ficou mais calma.

- Esse garoto é da minha escola-ela explicou- Estudamos na mesma sala. Eu não quero me envolver muito só que precisamos avisar aos pais dele desse acidente.

- Conhece os pais dele?- perguntou esperançoso.

- Não sei de nada desse garoto-ela respondeu um pouco triste- Preciso ir para aquela escolinha.

- Isso me acontece logo hoje que eu iria ter a oportunidade de conhecer a escola municipal onde minha filhota estuda-passou a mão no rosto.

- Não se preocupa- tranquilizou ele- O senhor não perdeu nada.

O som da sirene da ambulância foi ouvido de longe. As pessoas olharam para a ambulância, os médicos logo desceram apressados, colocaram o jovem em uma maca e levaram ele para o carro.

Roger sabia que tinha uma parte de culpa por não ter prestado atenção quando o garoto apareceu.

Apesar disso ele estava se sentindo bem por ter ajudado prestando socorro a vítima.

A ambulância foi na frente e o pai de Andreina começou a seguir. Logo um tempo depois ambulância estacionou em um hospital grande e os médicos desceram com a maca.

Andreina junto com seu pai entraram no hospital. Os dois esqueceram da escola por um tempo.Eles começaram  a ouvir gritos e viram que era de um homem que parecia ter uns 79 anos.

O homem estava gritando querendo saber o que aconteceu com o garoto da maca e assim foi contido por uma das enfermeiras.

Os médicos levaram ele rapidamente, mas o homem continuava gritando e chamando atenção de muita gente que estava presente.

- O que esse homem pensa que está fazendo?- ela sussurrou para ele- Será que conhece o Rafael?

- Vamos saber disso agora- disse logo decidido- Nem que eu precise chegar um pouco tarde no trabalho hoje.

Eles se aproximaram do senhor e conseguiram escutar a insistência da enfermeira tentando acalmar aquele homem.

- Eu conheço esse jovem-ele disse apontando para o lugar onde todos os médicos foram- Me deixa entrar ou eu vou ser obrigado a  processar esse hospital. Nunca gostei de médicos mesmo. Querem é matar as pessoas e pensam que a gente não sabe.

- Senhor- a enfermeira disse calma, mas Andreina percebeu que ela só tentava manter a paciência- Precisa se acalmar, pois está em um hospital.
O setor onde o levaram é somente para quem é autorizado. O senhor é algum parente do paciente?

- Eu não te devo satisfações- o homem ficou mais irritado e parou de gritar- O que aconteceu com ele? Por que eu não posso saber? Rafael corre risco de vida?

- Licença- ela sorriu simpática para o homem e para a enfermeira- Podemos conversar com o senhor?

- Quem são vocês?- ele perguntou com voz cansada- Acham que eu sou um velho louco?

- Esse homem é chato- ela sussurrou revirando os olhos- A gente não se conhece meu senhor. Sou a Andreina Diógenes Santos e esse aqui é o meu pai, Roger Santos.

- Sem apresentações menina-levantou a mão e se sentou impaciente- Eu não tenho tempo para ficar aqui jogando conversa fora.

- Conhece aquele garoto?-ela cruzou os braços.

- Brigar com ele não vai ajudar em nada filhota- o pai dela disse- Eu sei que está preocupada com seu amigo, mas precisa se acalmar. Deixa que o seu super pai resolve.

Roger abraçou a filha, beijou a sua bochecha e sorriu. A Andreina teve raiva disso e se afastou dele. Algumas coisas do pai eram ruins  porque ele fazia ela passar vergonha.

- Quem está brigando aqui?-manteve distância dele, olhou para os lados e fez outra pergunta- O senhor não respondeu a minha pergunta.

- Ele é neto do meu amigo Joaquim- o homem bufou com raiva- Aqueles médicos burros nem me deixaram entrar.

- Olha o Rafael sofreu um acidente-o Roger explicou- Foi atropelado, mas vai ficar tudo bem. Daqui a pouco eles vem com notícias e se tiver o número dos pais dele...

- Rafael perdeu os pais- interrompeu e continuou- Vou ligar agora para o seu Joaquim. Um dia ainda processo esse hospital e acabo com isso tudo.

Andreina observou ele se distanciar com o celular nas mãos. Ela suspirou e seu pai sorriu.

Com um tempo depois Roger decidiu levar a filha para a escola, pois não queria que ela faltasse aula e em seguida o dentista voltou para aquele hospital.

Júnior Fernandes

- 08:15 da manhã

Os alunos do 2° ano assistiam a aula de história. O tempo parecia passar sem pressa, os ventiladores e a voz do professor eram os únicos barulhos naquele momento.

Nenhum aluno havia se atrevido a dizer nada para atrapalhar aquela aula.

O Júnior estava entediado enquanto escutava o professor Carlos explicar sobre a monarquia do Reino Unido.

Para ele aquele assunto não era tão importante assim, mas fingia estar prestando atenção.

Júnior olhou para o lado direito onde estava sua prima. Ela não havia falado com ele e fingia que o garoto não existia. Para os dois voltarem a ficar bem como antes ele precisava fazer alguma coisa.

Pegou o caderno, escreveu e depois arrancou a folha. Pediu para um garoto entregar para ela e se ajeitou na cadeira.

Na folha ele escreveu que ela estava linda hoje e a convidou para depois da escola irem na padaria que ficava perto da casa dela.

Gabrielle leu o que estava escrito e olhou confusa para ele. Depois negou com a cabeça, se levantou com raiva, amassou a folha e jogou no lixo.

O garoto ficou surpreso com sua atitude e quando os dois se olharam ele mandou um beijo para ela sorrindo.

- Babaca- Gabrielle sussurrou para ele e depois começou a escrever o que estava no quadro.

- Vou esperar um pouco, mas eu sei que você vai me perdoar priminha- disse com voz baixa somente para si- Você me conhece e sabe que nunca desisto fácil.

Ele suspirou e começou a observar os seus novos colegas. Os seus olhos pararam em um cabelo que era o que mais chamava atenção naquela sala.

As mechas azuis e roxas, calça jeans, camiseta da banda Imagine Dragons, anéis de caveira e um batom vinho escuro.

Na quarta feira, primeiro dia de aula, havia recebido uma nova solicitação de amizade. Depois de ver umas fotos da garota decidiu aceitar a solicitação e preferiu não mandar mensagem.

Para sua surpresa na praia avistou de longe uma garota que estava sentada lendo um livro. Olhando com atenção ele percebeu semelhanças nela que eram iguais as das fotos da sua nova amizade virtual.

Por isso decidiu se aproximar para conversarem um pouco enquanto ele flertava com ela, porque quando o assunto era garotas não perdia tempo e agia logo.

Antes de ir para a escola ele tirou um tempo para mexer um pouco nas suas redes sociais. Nas notificações do seu facebook leu um comentário da sua nova amiga virtual que respondeu a sua publicação sobre viver a vida.

Júnior pegou o celular e procurou o nome dela na sua lista de amigos. Começou a digitar rapidamente no teclado e leu antes de enviar.

"Eu vi o seu comentário e acho que nós dois temos algo em comum. Achei muita conhecidência, porque também penso como você."

Enviou e em seguida mandou mais outra mensagem.

"Percebeu quem é o seu mais novo colega de sala?"

Érica pegou o celular  e escondeu de baixo da carteira para poder ler. Júnior ficou um pouco ansioso e bateu com o lápis na mesa esperando.

Sabia que ela não havia o visto ainda e esperava ver sua reação ao perceber que estudavam juntos.

O aparelho vibrou em cima da mesa e o garoto sorriu quando percebeu que estava certo. Ela olhava para os lados a procura de algo.

Érica: "É bom saber que finalmente estou falando com alguém que pensa como eu. Deve ser mesmo o destino nos juntando."

Érica: " O que você quer? Estou bem ocupada agora e sem tempo para ficar de papinho."

Júnior: "Tenho a leve impressão que minha nova amiga virtual usou a ironia novamente."

Júnior: "Eu também estou ocupado e deveria estar prestando atenção no professor Carlos. Só que eu prefiro nossas mensagens."

Érica: "Júnior Fernandes do facebook e o mesmo de ontem na praia. Olhei para trás agora e reconheci você. Quem diria que estudaríamos juntos."

Júnior: "Pode contar comigo se você precisar de ajuda com alguma coisa. Seu número está salvo aqui gatinha."

Érica: "Eu não preciso de ajuda com nada. Estou muito bem."

Júnior: "Essa doeu gatinha. Você é bem marrenta, mas eu gosto e isso te diferencia das outras."

Érica: "Muda o disco oh gatinho que esse seu Ah Essa Doeu já está ficando cansativo."

O garoto leu e quando iria responder ouviu a voz de Carlos. Ele levantou a cabeça no momento em que percebeu que todos olhavam para os dois.

- Érica e Júnior querem compartilhar com a turma qual é essa distração e assunto interessantíssimo que vocês tanto conversam pelo celular?-
o professor perguntou com os braços cruzados.

- Um idiota ficou me pertubando. Eu não tenho culpa nenhuma- ela disse levantando as mãos.

- São novatos e não me conhecem, mas fiquem sabendo que eu não tolero conversas durante minha aula. Que isso nunca mais volte a se repetir e...

O sinal tocou interrompendo a fala dele que suspirou pressionando suas têmporas.

- Foram salvos pela professora de educação física, mas da próxima vez não terão a mesma sorte- encarou cada aluno como se soubesse todos os segredos que eles escondiam e abriu a porta.

Todos esperaram em silêncio ele sair e quando o mesmo fechou a porta começaram a se levantar guardando suas coisas.

Alguns pareciam aliviados  por o sinal ter tocado.

Júnior se levantou, pegou seu skate e antes de sair piscou o olho para Érica. Ela o ignorou, colocou os fones no ouvido, começou a cantar baixinho e saiu da sala.

Capítulo novo aqui. Que felicidade de voltar a escrever esse livro e me desculpem pela demora.

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