Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

23° Capítulo

Mirela Oliveira

Ela se sentia triste. Estava mal com tudo o que havia acontecido e sentia- se culpada por não ter feito nada para ajudar.

Apenas observou seus colegas rindo e participando daquela brincadeira sem graça, porque ela não tinha feito nada para impedir que aquele papel chegasse as mãos de Emanuel.

Ela parou de escrever o que estava na lousa, olhou para as suas amigas e as observou. Ana Silva e Emily Moreira eram as suas melhores amigas desde o 7° ano. O único menino que era do grupo delas se chamava Davi Dantas.

Eles três conversavam animados enquanto escreviam no caderno.Ela abaixou a cabeça inquieta lembrando de que seus amigos haviam assinado os seus nomes no papel.

Suas amizades eram verdadeiras, fiéis e eles não se misturavam com todo mundo, mas os três nunca gostaram muito de Emanuel e somente por isso resolveram colocar os seus nomes no abaixo assinado.

Quem teve a ideia de fazer o abaixo assinado foi o garoto popular da sala e ele quem escreveu aquilo dizendo para Emanuel desistir da vida e ainda se matar.

Quando Mirela soube o que o garoto popular escreveu ficou assustada com a crueldade do ser humano e a sua amiga, Emily, pareceu arrependida por ter participado daquilo.

- Professora- a garota disse e levantou a mão apreensiva- Preciso sair...estou com falta de ar.

A professora de ciências a olhou e pareceu avaliar se era verdade.

- Vou deixar você ir só por conta que está perto do intervalo- disse e voltou a escrever.

Ela saiu da sala e respirou fundo ao ver que sua mentira funcionou.Agora precisava muito saber onde estava o seu colega e tentar o ajudar.

Ajeitou o óculos no rosto olhando ao redor por onde passava.Se encostou em seu armário e começou a pensar em um possível lugar que o garoto poderia estar.

- Como são cruéis com ele- disse e continuou andando- O julgam só por ser calmo e tímido. São tão infelizes. O que vêem de legal fazendo isso?

Começou a andar falando sozinha e agradeceu por não ter mais ninguém fora da sala. Ela suspirou cansada de o procurar e quando ia desistir foi que ouviu o som de uma porta ranger do seu lado direito.

O barulho vinha do banheiro dos meninos.

Emanuel apareceu andando saindo do banheiro de cabeça baixa. Parecia cansado e muito triste. Se aproximou dele com passos lentos.

Tudo parecia passar em câmera lenta enquanto criava coragem para falar com ele. Finalmente ela diminuiu a distância entre eles e parou de andar.

- O-oi- gaguejou tocando no braço dele e o mesmo se afastou asssustado- Não foi minha intenção te machucar.Você está bem?

Ele levantou a cabeça a olhando nos olhos. Mirela percebeu que segurava a respiração e soltou o ar se sentindo meio tonta.

- Parece que eu estou bem?- ele ficou a encarando depois da pergunta.

- Eu sinto muito pelo que eles fizeram na sala de aula- ela tentou ignorar a culpa que estava sentindo- E que se você precisar conversar pode contar comigo.

- Você é legal, mas acho que não vai querer estar perto de mim- dito isso ele saiu andando rapidamente e a deixou com dúvidas.

O sinal do intervalo tocou de repente. Em pouco tempo os alunos do ensino médio desceram as escadas, o silêncio foi interrompido, as crianças do 5° ano correram para a fila da merenda.

A garota ainda estava pensando na conversa com o seu colega. Por isso permanecia no mesmo lugar sem se se mexer e olhava para o chão.

Escutou passos por perto, porém não quis saber quem era.

- Oi pirralha- uma voz conhecida disse e ela sentiu alguém pegando em seus ombros. Era a sua irmã, Carla.

- Oi- a olhou forçando um sorriso e sua irmã arqueou as sobrancelhas.

- Por que estava aqui parada hein?-ela perguntou e cruzou os braços.

- Não foi nada, Carla- a abraçou forte sorrindo tentando a convencer que estava tudo bem- Eu senti muito a sua falta.

- Ah também senti sua falta pirralha- sorriu retribuindo o abraço- Não vai mesmo me contar a verdade?

- Eu já disse que não foi nada e não me chame de pirralha, porque assim parece que sou uma criança- forçou  uma voz de raiva e Carla gargalhou.

- Você não sabe fingir as coisas direito -balançou a cabeça- Só eu e a mãe que sabemos.

Elas sorriram um pouco lembrando de algumas coisas que Carla e a sua mãe, Cristina, inventaram quando eles ainda estavam juntos.

- Onde está o seu fiel companheiro?-a garota resolveu perguntar isso se referindo a Daniel.

- Deve estar enfrentando aquela fila da merenda- ela respondeu entediada

-Tem certeza que não tem nada para me dizer?- fez essa pergunta pelo que veio em sua mente do dia anterior quando percebeu seu pai com uma mulher em frente a escola.

- Do que está falando?- Mirela acabou percebendo que a sua irmã ficou  intrigada.

- Ontem eu vi o papai, você e os seus amigos junto de uma mulher- disse tudo bem rápido e suspirou- E isso me deixou confusa.

- Ah Mih- a jovem desviou o olhar e pressionou as têmporas- Esse assunto me traz dor de cabeça só de pensar na selvagem.

- Tem alguma coisa que você está escondendo de mim?- gritou por causa do barulho das conversas

- Eu vou te contar tudo, Mih. É errado te deixar sem saber de nada e nós duas precisamos estar juntas nessa.

- O que está acontecendo?- se sentou no chão e Carla sentou do seu lado- Só me diz logo a verdade.

Carla respirou fundo começando a contar toda a história desde quando ela descobriu o namoro virtual de seu pai até o dia que ele teve a ideia de convidar sua namorada e a filha dela para vir morar com eles.

Mirela ouviu atenta a tudo e não se surpreendeu muito por já suspeitar que seu pai estivesse namorando. O que mais chamou sua atenção foi por esse namoro ter sido virtual.

Pedro Miranda

A manhã estava chegando ao fim e o final das aulas havia acabado.O sinal na escola tocou as 11:30. Horário que fazia muitos alunos saírem sempre se esbarrando uns nos outros na hora da saída.

Com a volta as aulas o casal popular da escola voltou a ser o assunto do ano entre os alunos. Alguns haviam percebido o distanciamento deles e ficaram tentando saber o que de fato tinha acontecido.

Ao contrário de outras pessoas que tinham inveja do casal e só ficavam torcendo para eles se separarem.

O shipp gabspedro se iniciou a um ano atrás.

Na volta para casa Pedro fez questão de ir com Gabrielle, mas eles foram de bicicleta. O jovem foi pedalando e ela ficou na garupa.

Pedro parou a bicicleta na frente da casa dela e eles desceram.

- Está entregue- ele disse e colocou a bicicleta no descanso.

- Obrigada meu amor- deu um selinho rápido nele- Está chegando o final de semana.

Gabrielle olhou para ele fazendo um biquinho e piscou os olhos.

- O que você acha da gente sair nesse domingo?- colocou os braços ao redor do pescoço dele.

- Podemos combinar melhor depois- ele respondeu com os olhos fixos na casa ao lado.

- Olha para mim amor- se virou para ver para onde ele estava olhando- O que foi?

- Eu preciso falar com a Carla- disse sem fazer rodeios e ficou pensativo.

- A Carla é mais importante que a gente?-colocou as mãos na cintura e ficou com raiva.

- De onde você tirou isso?- finalmente ele perguntou olhando para ela.

- Você parece distante, não quer ficar comigo por muito tempo, me evita e ainda esquece da sua namorada toda vez que passa por algum problema- ela balançou a cabeça irritada.

- Eu não te evito- disse fechando os olhos- Me perdoa se as vezes parece que estou fazendo isso, mas preciso mesmo falar com a Carla.

- O que você tiver para falar com a sua amiguinha pode dizer na minha frente-bateu na porta da casa vizinha -Satisfeito agora, Pedro?

A voz de Gabrielle era de irritação.Ela cruzou os braços e ficou esperando.
A porta se abriu, mas não foi Carla que atendeu.

Pedro ficou observando a garota um pouco baixa, cabelo castanho e olhos da mesma cor. Era Natália que havia atendido a porta.

Gabrielle pegou na mão de Pedro e a encarou.

- Você de novo, garoto?- foi a primeira coisa que Natália perguntou com voz impaciente.

- Eu vim conversar com a Carla. Ela não chegou?- ele sorriu se divertindo com aquilo.

- O Victor foi buscar a patricinha na escola- o jovem ficou intrigado com a resposta.

- Acho que estamos falando de outra pessoa, porque a Carla não é e nunca foi patricinha-ele fez careta.

- Não estou nem aí para ela-disse e finalmente olhou para a garota que segurava a mão dele.

- Eu sou a namorada dele- Gabrielle ergueu a cabeça- E voce? É alguma novata?

- Seu namorado não te contou que me atropelou quando estava andando de bicicleta?- se escorou na porta e o casal se entreolhou- Foi assim que eu e o Pedrinho nos conhecemos.

- Sim- ela acabou dizendo depois de um tempo- Meu namorado me conta tudo. Então como a sua amiga não chegou acho melhor irmos para casa amor.

- Ah ele te conta tudo- ficou surpresa e franziu as sobrancelhas- Que namoro lindo o de vocês. Desejo muita sorte para os pombinhos.

- É verdade amor- soltou a mão de Gabrielle- Ainda preciso ver se meu irmão já chegou em casa.

Ele olhou para a garota, estendeu a mão e deu um sorriso cativante. Ela ficou intrigada e apertou a mão dele.

- Qualquer dia a gente se esbarra por aí de novo- ele disse divertido.

O casal se afastou da garota e ela foi logo fechando a porta. Gabrielle entrou em casa, Pedro subiu na sua bicicleta e saiu pedalando pelas ruas.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro