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19° Capítulo

Érica Sousa

- 18:30 da noite

O cheiro forte de esmalte começava a incomodar um pouco a garota e um cachorro latia sem parar no andar de baixo do apartamento. Ela já estava cansada e entediada.

Érica começou a sentir mais falta de coisas que costumava fazer antes de desfazer a amizade com seus antigos amigos. Coisas essas que muitas vezes era perigoso para a jovem.

Sentiu falta de ir para festas nas casas de algum amigo, baladas e as noitadas que havia ido. Em uma dessas noites ela conheceu algumas pessoas barra pesada que a influenciaram a beber e misturar as bebidas.

Ela era daquelas que gostava sempre de se misturar e não percebia bem as más influências. Era fácil de confiar nas pessoas e isso a fez não perceber que aqueles amigos da escola integral eram falsos o tempo todo.

Estava pronta para a nova fase de sua vida e havia se distanciado das más influências. Porém, curtir a vida do seu jeito incluía fazer somente tudo que ela quisesse fazer.

Isso podia ter resultados bons se a garota soubesse aproveitar a vida do jeito certo e ela estava disposta a isso. Mesmo ela sendo quase a mesma de antes. Havia mudado pouco.

O seu primeiro dia de aula na escola municipal Henrique Alves havia sido bem entediante por nada de novo ter acontecido. Ela não sabia muito bem o que esperar dessa nova escola, mas achou os alunos um pouco calmos.

Érica gostou muito da escola, achou as salas de aula aconchegantes e pela primeira vez usou um armário para guardar seus materiais.

Por um momento a garota se sentiu como uma estudante de fora do país e sorriu enquanto andava naqueles corredores.

Naquela noite a sua mãe trabalhava na pequena área do apartamento.
Daniela fazia a unha de uma cliente, elas estavam conversando e rindo muito. Aquela conversa parecia estar animada para as duas.

A jovem estava na tranquilidade de seu quarto se sentindo entediada.Ela olhava as publicações no facebook deitada de barriga para baixo em sua cama.

- Eu em uma quarta feira a noite em casa é quase impossível. Nem parece comigo-suspirou.

Sua cabeça estava apoiada em uma das mãos.

- Até que não seria má ideia eu ser convidada para uma balada-bufou irritada e revirou os olhos ao lembrar de que não tinha mais companhia.

Havia desfeito a amizade com todos seus amigos da antiga escola para o seu próprio bem. Ninguém ia vir a convidar para sair. Se fosse para irem a uma festa onde eles precisariam de identidades falsas seria mais dificil ainda de convidá-la.

Ela pegou em seu piercing no nariz e lembrou da conversa de mais cedo com sua mãe. Seu pai ainda não havia chegado do novo trabalho, pois devia estar no ônibus a caminho para casa.

Érica sentou na cama com as pernas cruzadas e continuou mexendo no celular. De repente apareceu algumas pessoas desconhecidas no seu feed do facebook e isso chamou sua atenção.

A garota se atentou para as pessoas e não conheceu nenhuma. Os rostos das pessoas nas fotos não a fizeram reconhecer ninguém.

Algo acabou despertando o interesse dela e uma ideia surgiu na mente da garota. Fazer amizades virtuais não parecia ruim para ela e isso poderia fazer parte da nova etapa da sua vida.

Um rosto de um garoto apareceu entre aquelas pessoas desconhecidas e o sorriso dele chamou sua atenção. Ela sorriu sem perceber ao olhar para a foto dele.

O sorriso dele parecia convencido e seus olhos estavam parecendo com os dos japoneses. Se fechavam quando ele sorria muito.

A garota começou a olhar o facebook dele e decidiu mandar solicitação de amizade. O nome do garoto naquele aplicativo era Júnior Fernandes e as fotos dele mais recentes eram de um acampamento.

Ela continuou sua busca e encontrou uma garota de cabelo castanho com o nome de NatyAlves no facebook.Essa garota morava em Fortaleza-Ce, mas havia se mudado para o Rio de Janeiro recentemente.

A sua foto do perfil era ela com um skate em uma rampa. Decidiu mandar uma solicitação de amizade para ela.

Soltou o celular ansiando para saber se iriam aceitar as suas solicitações e se levantou. Ela precisava muito de novas amizades.

Natália Alves

- 19:00 da noite

O céu estava nublado, sem estrelas e aquela noite era fria. As aulas haviam se iniciado nesse dia e ela ainda não tinha sido matriculada em nenhuma escola.

Natália se sentia meio deslocada no Rio de Janeiro. Para ela o estado era muito bonito, com pontos turísticos bem bonitos e havia variedades de coisas novas para conhecer, mas se apegar aquele lugar não era bom.

Esperava um dia poder voltar a Fortaleza com sua mãe. Torcia muito para que aquele relacionamento de Eliane com Victor terminasse logo. Aquela ilusão de sua mãe tinha que acabar para poderem voltar a levar a vida de antes.

Mudanças nunca foram bem aceitas para ela e com essa viagem não seria diferente. Victor não poderia ocupar o lugar de seu pai, ele já tinha uma filha e isso estava de bom tamanho para a jovem.

A noite fria a fez lembrar do nordeste onde os dias eram muito quentes e as noites o tempo mudava de repente.O calor já era coisa permanente para os nordestinos.

Natália escrevia em um caderno com a capa preta. Escreveu tudo o que ela estava sentindo naquele momento e que sentia tristeza. A garota tinha um medo do que era desconhecido,mas não admitia isso para ninguém.

Ela havia apregado um adesivo de uma guitarra junto com umas notas musicais na parede. Aproveitou que Carla tinha ido para escola de manhã e decidiu mudar um pouco aquele quarto.

A reação de surpresa da patricinha ao ver o adesivo foi o suficiente para fazer Natália dá de ombros e sorrir se divertindo com aquilo.

Fechou seu caderno, suspirou e abriu sua mala. O guardou e decidiu tomar um bom banho. Ela e Carla estavam dividindo o guarda roupa.

Tomou um banho demorado, saiu e vestiu sua roupa. Olhou para o lugar da penteadeira de sua nova irmã e uma ideia surgiu em sua mente.

- Ah como tudo aqui está lindo-ela disse sorrindo- Muito organizado, mas bem que poderia ficar melhor...

Pegou um batom vermelho vivo e passou no espelho da penteadeira. Ela derrubou alguns pincéis e sombras e para finalizar abriu um vidrinho de esmalte.

Em seguida ela deixou o vidrinho escapar de suas mãos e cair no chão. A cor era vinho e como estava aberto logo iria ficar uma mancha no local.

- Uma surpresa para você, Carlinha- disse satisfeita e saiu do quarto- Você vai adorar o que eu fiz.

Ela sorriu e resolveu sair de casa, mas não queria avisar a ninguém. A jovem saiu escondida. Estava usando casaco com capuz.

Decidiu pegar um ônibus para passear por ali, pois queria conhecer aquele estado sozinha. Os lugares por onde passou foram bonitos.

Desceu do ônibus depois de um tempo e continuou andando pelas ruas. Percebeu que estava perto de uma praia. O vento forte bagunçava seu cabelo e ela andou pelo calçadão.

Estava movimentado, muitos jovens andando de skate, bicicletas e com conversas. Se sentiu bem ali por estar perto da água. O lugar que ela mais gostava era praia ou lagoas.

Comprou um sorvete e continuou andando séria observando aquelas pessoas. Ela começou a pensar em algumas coisas, se distraiu um pouco e acabou esbarrando em alguém.

O sorvete caiu em sua roupa, o garoto se assustou e se afastou dela. A jovem o olhou irritada e o reconheceu pelo seu rosto. Era o garoto da bicicleta. O que havia a atropelado.

- Dessa vez não foi culpa minha- ele disse levantando as mãos em defesa com um sorriso perfeito.

- Tinha que ser o cara que atropela as garotas- disse com raiva- Manchou meu casaco... Que droga- ela tirou o capuz.

- Me perdoa...- ele disse sem saber o nome dela e ela o olhou novamente.

- Achei que a dona Eliane tinha te falado meu nome naquele dia que você me atropelou. Sou a Natália-disse com um sorriso forçado.

- Ah claro... Natália. Como eu pude esquecer dessa garota não é?- bateu de leve na testa- Sou Pedro Miranda- se aproximou para dar um beijo na bochecha dela, mas ela estendeu a mão rapidamente.

Pedro a olhou meio envergonhado e pegou em sua mão.

- Olha, Natália, essa tal de Eliane que você falou eu não sei quem é- o jovem guardou uma câmera na mochila e ela o observou.

- Claro que sabe garoto- ela disse sem paciência- Aquela mulher dramática que fingiu preocupação com o meu atropelamento.

Ele pensou um pouco e se lembrou de Eliane.

- Ah a sua mãe...- começou, porém foi interrompido.

- É Eliane ok?- ficou chateada- Eu vou até soletrar para você o nome dela. E-l-i-a-n-e entendeu? Agora me deixa em paz, porque não quero ficar aqui perdendo meu tempo.

O garoto sorriu com o seu jeito e não deixou de prestar atenção nela. Achou ela bonita.

- Então... A gente se esbarra por aí-ele disse sorrindo e surgiu uma covinha em sua bochecha direita.

Natália sorriu alto se afastando dele.

- Vai sonhando, garoto- gritou e saiu andando sen olhar para trás.

Bufou ao olhar para seu casaco e continuou andando pelo calçadão. Passou um bom tempo nessa praia.

Quando percebeu que o movimento havia parado um pouco resolveu pegar novamente um ônibus e voltar.

Chegou em casa cansada e assim que abriu a porta percebeu sua mãe no sofá preocupada e Victor tentando a acalmar.

Carla, sua nova irmã, só observava e quando olhou para ela parada na porta balançou a cabeça de braços cruzados.

- Que coisa feia sair sem avisar-Carla disse com um sorriso nos lábios e o casal a olhou rapidamente surpresos.

Natália respirou fundo os olhando bem séria e não gostou do jeito que aquela garota havia falado com ela. Suas suspeitas pareciam estarem sendo confirmadas.

Carla pareceu ter ficado feliz com o "sumiço" de Natália e com as reações de preocupações de Eliane e Victor. Aquela garota não parecia ser do bem.

Para ela aquela patricinha podia ter gostado de ver sua nova irmã assim. Aprontando daquele jeito. O sorriso em seus lábios parecia ser de algo como uma satisfação.

Sua mãe enxugou uma lágrima a olhando com raiva e Victor a abraçou forte.

- Que bela recepção- fechou a porta com o pé- Por que vocês estão aqui me esperando?

Os três ficaram calados e os primeiros a fazerem algo foi o casal. Eles foram se levantando e sua mãe pegou em seu pulso.

As duas se encararam sérias e depois Eliane disse que elas precisavam ter uma conversa séria. Carla e Natália foram obrigadas a se sentaram juntas e o casal começou a conversar com elas.

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