Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

18° Capítulo

Pedro Miranda

Naquele dia o jovem não queria jogar e nem estava muito a vontade para socializar.Ele queria ficar distante das pessoas. Poder pensar sem nenhuma interrupção.

Seu despertador não tocou naquela manhã, pois ele nem o colocou para despertar. O jovem passou a noite em claro.

Michel havia saído de casa as 06:30 para ir trabalhar na escola onde ele ensinava. Sua sala antiga do 3° ano do fundamental o esperava. Ia ser mais uma manhã de trabalho e barulho com aquelas crianças.

Pedro e Emanuel foram pegar o ônibus para irem a escola. O ônibus de sempre estava com alguns alunos a mais do que no ano passado.

O jovem estava pronto para a mesma rotina da manhã. Tinha que passar por isso, estudar se fosse preciso e como sempre fingir que estava bem. O seu grupinho de pessoas populares sempre se reunia na frente da sala e quando Pedro chegou na escola os encontrou no lugar de sempre.

Ele sentia sono, pois não dormiu a noite com vários pensamentos na cabeça. Começou com sua mente se dirigindo ao beijo de sua namorada com o primo dela e depois aquelas lembranças do dia que ele soube do abandono da mãe.

Pensamentos esses que sempre vinham o assombrar, mas ele gostaria que o beijo nunca tivesse existido de fato. Sentia raiva de Gabrielle, mas sabia que os dois precisavam se resolver.

Quando estavam na sala ele só falou com quem lhe interessava e observou de longe sua namorada entrar junto com Luciana. Elas eram muito amigas e pertenciam ao grupo de Pedro.

Seus amigos perceberam seu jeito e o distanciamento dos dois. Ele precisou mentir para todos que perguntaram dizendo que eles tiveram só um desentendimento.

Na sala percebeu que Gabrielle parecia distante e se atreveu a o olhar algumas vezes. Pedro desviava o olhar rapidamente e fingia não estar a observando.

Antes do professor chegar um novato entrou na sala. Pedro o reconheceu assim que o viu e sentiu uma raiva crescendo dentro de si. Era o primo de sua namorada. Júnior era um dos novatos naquele ano.

Ele precisou se segurar para não se levantar da cadeira e ir tirar as satisfações com o garoto. O sorriso de convencido dele permanecia e isso fazia Pedro ter mais raiva.

Na terceira aula todos foram para a quadra com a professora de educação física. O jovem foi para de trás das arquibancadas. Se sentou no chão onde não estava sujo e aproveitou aquele silêncio.

Logo ele ouviu passos pisando em algumas folhas que haviam ali e quando levantou a cabeça se deparou com a pessoa que estava evitando a dias.

- A gente precisa conversar-ela disse parada a uma distância dele.

Era Gabrielle. Ela estava muito linda e isso o desconcertou um pouco. Seu olhar mostrava tristeza e sua voz demonstrava um certo nervosismo.

Mordia o lábio em um ato que o garoto já conhecia. Ela estava mesmo nervosa.

- Eu também acho-disse sem saber como começar essa conversa.

- Eu posso?-perguntou indicando com o dedo o chão e ele só assentiu com a cabeça. Gabrielle sentou ao seu lado.

- Concordo que precisamos ter uma conversa- ele disse seco- Eu sempre fui fiel no nosso namoro e você nem ao menos pensou em mim. Na primeira oportunidade já foi ficando com seu primo.

- Não, Pedro-disse rapidamente- As coisas não foram assim. Por favor você precisa entender-sua voz estava desesperada e seus olhos começaram a se encher de lágrimas.

- Então me explica-ele se alterou e seu rosto ficou vermelho.

- O Júnior-ela começou- Chegou lá em casa de surpresa e começamos a conversar-tomou fôlego nervosa- Você sabe como ele gosta de se aproveitar das... situações.

- Eu só sei que esse seu primo é um completo babaca com as garotas- a interrompeu com raiva.

- Ele me beijou a força-ela disse rápido demais e isso fez que ele a olhasse confuso- Foi só isso que aconteceu.Eu nunca iria te trair com ninguém. Você não tem ideia de como estou mal com isso tudo.

- A força?-perguntou alterado e se levantou- Pelo que vi naquele dia você parecia estar gostando-gritou enquanto andava de um lado para o outro.

- Me escuta-ela se assustou com seu jeito e se aproximou dele- É verdade o que estou te contando. Você precisa acreditar em mim. Eu te amo e nada vai mudar isso.

- Não. Depois daquele dia eu não sei é mais de nada. Como quer que eu confie em você depois do que aconteceu? Acha que é só apagar a traição com uma borracha? Nada vai mudar o passado.

- Por favor-derramou uma lágrima e pegou em seu braço- Eu te amo com o mesmo amor de quando a gente começou a namorar. Esquece ele, pois o que temos é um sentimento lindo- ela sorriu um pouco- Nada vai mudar o que eu sinto por você.

Pedro tentou se acalmar e olhou em seus olhos. Ele não sabia se confiava nela, pois tudo indicava o contrário. Que havia mesmo uma traição e que os dois pareciam querer aquele beijo.

- Esquecer não tem como-balançou a cabeça- Aquela cena me destruiu.Eu ainda estou com raiva de você. Nunca pensei que você seria capaz até te ver beijando outro cara.

- Quero ficar bem com você de novo- pegou nas mãos dele- Não vamos dar esse gostinho para meu primo. A gente terminar por culpa dele sabe? Acho que é isso o que ele quer.

- Não sei quais os planos desse cara, mas eu não me importo -disse sério- Você sabe que eu também...te amo- ele disse meio perdido e sem muita certeza se estava sendo sincero com ela.

- Então você acredita em mim, Pê?- perguntou com esperanças na voz e sorriu.

- Vocês brigam como cão e gato. Um dia estão bem e no outro já estão se implicando. Só toma cuidado com ele, Gaby-pediu- Se ele te agarrou a força como você disse então esse seu primo é muito mais aproveitador do que pensei.

- Vamos esquecer isso que aconteceu. Deixar no passado. Você nunca duvide do que eu sinto por você e de que pode sempre confiar em mim. Sempre, sempre e sempre.

- Nossa meta-sorriu fraco- É eu e você sempre juntos contra o mundo. Eu também odeio ficar brigado com você e nem quero mais falar desse cara.

- Nós sempre juntos-ela dá um selinho nele sorrindo.

- Contra o mundo-completou a frase de meta do casal. Eles se abraçaram.

O garoto não sentia mais o amor que sentiu no começo do namoro, porém gostava dela. Era um sentimento meio confuso para ele.

Depois que flagrou o momento dela com seu primo sentiu raiva.Era como se tivesse medo de perdê-la e isso só o deixou mais confuso em relação a seus sentimentos.

Pedro beijou Gabrielle. Aquele beijo estava cheio de saudade e era da parte dos dois daquela vez.

Júnior Fernandes

-09:30 da manhã

O sinal tocou e os alunos saíram das suas salas. Estar em uma nova escola era muito bom para ele pelo fato de ter pessoas novas para conhecer. Ele adorava fazer novos amigos e tinha uma facilidade para socializar.

Ao chegar na escola ele preferiu ficar andando sozinho. Onde passava havia algumas meninas que lhe lançavam olhares e sorrisos. Ele retribuía com seu sorriso perfeito e percebia uns suspiros das meninas.

Quando havia chegado na sala do 2° ano percebeu um papel apregado na porta. Ali eram os nomes dos alunos que seriam daquela sala esse ano e o seu nome estava na lista.Agora era do 2° ano B.

Tinha um grande quadro verde, a sala era forrada, parede branca e o jovem observou as janelas que eram Maxim Ar. Havia um ventilador em cima do quadro e mais quatro ventiladores do lado esquerdo e do direito.

As primeiras aulas haviam sido bem tediantes para ele e na de educação física ele só ficou sentado sozinho escutando músicas.

Sua prima nem se quer olhou para ele, pois estava séria e tinha um olhar triste. Júnior imaginou que essa sua tristeza tinha a ver com o popular da escola e por causa daquele beijo que ele praticamente a obrigou.

O sinal tocou para o intervalo e ele escutou de longe alguns gritos de crianças do 5° ano. Os alunos ficaram animados com a hora da merenda e de algumas brincadeiras.

Júnior saiu da quadra aproveitando para observar melhor cada local, pois achou aquela escola bonita. Ele nunca teve preconceito nenhum com escola municipal.

Quando ia para a fila da merenda escutou uns assovios. Ele olhou para trás e percebeu uma garota magra e alta.Ela vinha andando, sorria e ainda falava com algumas pessoas. Sendo a maioria meninos.

Aquela garota parecia ser familiar para ele. Como se a conhecesse de algum lugar, mas não conseguia era lembrar de onde no momento.Sua camisa da farda estava amarrada deixando sua barriga um pouco a mostra, calça jeans azul e seu cabelo era loiro com preto.

Quando a garota olhou para ele deu um sorriso e acenou. Júnior logo a reconheceu por causa do seu jeito e das suas roupas. Era ninguém mais e ninguém menos que a garota que ele havia visto na rampa. O garoto olhou para o corpo dela e desejou que aquela calça jeans fosse um shortinho curto.

Balançou a cabeça sorrindo com tais pensamentos. Ela chamou a atenção dele por causa de sua beleza. Aquela garota era sensual. Ele decidiu que ia se aproximar dela para descobrir como era o seu nome e em qual sala estudava.

Ela passou por ele chamando atenção de outros meninos. O jovem foi até a fila e percebeu que a merenda era sopa.

As horas se passaram e o sinal para a última aula terminar tocou. Era 11:30 da manhã. Já no ônibus ele escutava música no fone de ouvido quando alguém sentou do seu lado.

Ele tirou os fones rapidamente vendo que era a mesma garota da escola. Ela o ignorou e ficou só passando a mão no seu longo cabelo.

Júnior se intrigou com esse jeito dela, pois não quis nem ao menos falar com ele. Tirou um brilho de dentro da mochila,pegou um espelho e começou a passar o brilho nos lábios.

Ele a observou passando esse brilho e fingiu conversar com alguém pelo celular. A jovem passou um lábio no outro de forma sensual enquanto se olhava no espelho e fez um biquinho.

Júnior Fernandes achou que aquela garota queria o provocar e ainda podia estar se fazendo de difícil. Ele decidiu jogar o jogo dela.

Passaram um tempo em silêncio, eles fingiam fazer algo, mas estavam era observando um ao outro tentando disfarçar sem muito sucesso.

Ela resolveu quebrar o silêncio e esse distanciamento entre eles.

- Que horas são?-perguntou tocando no braço dele. Sua voz era bonita.

- 11:50-respondeu com um pequeno sorriso.

- Eu tenho a impressão que já te vi sabia?-ele olhou para a sua boca enquanto ela falava.

- Nos vimos na rampa na quarta feira passada-lembrou a ela-Você mora por perto?

- Um pouco longe na verdade-disse e cruzou os braços- Agora eu lembrei de onde nos conhecemos. Bom saber que estudamos na mesma escola.

- A gente pode marcar de sairmos um dia-sugeriu ao olhar pela janela.

- Ah eu adoraria sair com você-ela disse quase sussurrando- Nós vamos combinar sim.

- Como é seu nome?-perguntou um pouco animado por finalmente estar conversando com aquela menina.

Ela deixava claro o que queria e o interesse dela era o mesmo que ele tinha. Ela não estava mais parecendo ser difícil, pois talvez havia cansado daquele jogo.

- Luciana e você?-colocou a mochila nas costas.

- Sou o Júnior-disse com uma voz sexy que a fez sorrir e morder um pouco o lábio.

Eles ficaram se olhando e ela logo se levantou apressada.

- Eu preciso ir-disse- Te vejo amanhã na escola gatinho.

A garota saiu e ele ficou a olhando pela janela. Em sua mente seria fácil ficar com ela, pois eles queriam a mesma coisa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro