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12° Capítulo

Pedro Miranda

13:00 da tarde

Uma saída que era para ser tranquila e fazer ele esquecer um pouco dos problemas se tornou atordoada.Sair naquele dia não tinha adiantado de nada.

Pedro sentia-se confuso depois da cena que havia visto.Gabrielle tinha traído ele e não se preocupou em beijar o primo dela na rua.Era muita coisa para cabeça dele.Ele se sentia traído.

O beijo da sua namorada com o primo dela, atropelamento a uma garota desconhecida e culpa.Isso rondava pela cabeça dele o deixando ainda mais confuso.

Ele havia passado um bom tempo fora de casa e preferiu parar na praia para comprar uma água de coco. Encontrou com uns amigos por lá e ficaram conversando.

Entrou em casa, suspirou, guardou a bicicleta e quando colocou o pé no primeiro degrau da escada ouviu uma voz.Seu pai apareceu encostado na parede da sala.

-Onde você estava?-repetiu a mesma pergunta.Sua voz estava paciente.

-Fui só...-engoliu em seco- Dar uma volta.

-Dar uma volta?-se aproximou dele- Devia era estar estudando.

-Estamos de férias-o encarou e cruzou os braços.

-Essa sua farra está bem perto de acabar-sorriu-Só o que você fez nessas férias foi sair com seus amigos.

-Só foram algumas vezes- balançou a cabeça.Estava cansado disso.

-O Emanuel é um ótimo filho-disse com orgulho- É inteligente, criativo e não anda por aí em bando.

-Eles são só meus amigos-se alterou um pouco-E eu precisava sair.Não posso ficar o tempo todo preso nessa casa.

-Aqui é a sua casa-abriu os braços- Não estou prendendo ninguém.Eu tinha planejado as nossas férias...

-Até imagino como seriam perfeitas e proveitosas- interrompeu ele.

Michel percebeu que Pedro tinha sido irônico. Ele odiava quando era interrompido e sabia que seu filho não levava as coisas a sério.

-Passaríamos mais tempo juntos-o ignorou- Somente nós três.Preciso saber como estão meus filhos, com quem andam, com quem falam e ficar mais presente.

-Quer me controlar-gritou-Como sempre você fez.Nunca deu atenção para gente e agora quer ser um pai presente-sorriu forçado e começou a subir as escadas.

-Com essa sua rebeldia só me resta fazer uma coisa-suspirou- Você está sem videogame.

-Como é que é?-parou no meio da escada-Vai me tratar como se eu fosse criança?Me proibir de jogar no meu videogame?

-Quem comprou fui eu-bateu no peito- Você não tem nada aqui e é mimado assim por culpa da sua...

-De quem?- gritou novamente-Da minha mãe?Vai colocar a culpa nela agora?Ela não tem nada a ver com essa conversa.

Pedro tinha muita raiva da sua mãe por ela ter abandonado sua família. Nunca a defendia e não gostava quando seu pai tocava no nome dela.

-Está avisado-apontou para ele com raiva- Sem videogame.

Michel foi para a cozinha e Pedro fechou a cara. Foi para o quarto,
tacou a porta e teve vontade de chorar com saudades dela.

Sua mãe fazia muita falta.O jovem sempre se perguntava o motivo de sua mãe, Cinthia, ter sumido pelo mundo sem dar nenhuma explicação.

Carla Oliveira

Já estava tudo planejado na sua cabeça.Quando chegasse iria ignorar seu pai, a garota rebelde e a sua madrasta.

Ela queria ter feito isso, mas precisou usar seu melhor sorriso para seu pai e fingir novamente.Não podia agir como uma filha ruim.

Carla só saiu da casa de Daniel quando ele a convenceu de que o melhor seria aceitar.Ele havia dito a ela que se fugisse estaria fazendo a maior burrada da sua vida.

Em parte ela sabia que ele tinha razão.A garota não poderia fugir de seus problemas. Ela gostava de um desafio, erguia a cabeça em meio a apelidos maldosos, se defendia e ainda mostrava ser corajosa.

Carla não queria decepcionar seu pai e teria que enfrentar esse desafio de cabeça erguida.Daniel fez ela pensar em coisas que não havia pensado antes, refletir e ver o que era o certo a se fazer.

Seu amigo era a pessoa que podia fazê-la mudar de ideia.Em vez dele alimentar a imaginação dela ele agia sempre ao contrário e mostrava ter os pés no chão.Ela achava isso bom as vezes.

Quando havia chegado em casa teve a infelicidade de ver logo sua nova irmã.Elas ficaram no quarto durante um bom tempo, mas não se falaram.Seu pai contou para ela do acidente que Natália havia sofrido e disse que achava que conhecia o garoto que a atropelara.

Victor havia dito como o garoto era e Carla soube que foi o Pedro, seu amigo.Ela se surpreendeu por ele ter atropelado Natália e achou que algo tinha acontecido para o fazer perder o controle da bicicleta.

Ela sabia que Pedro sempre havia sido cuidadoso com suas coisas e que prestava atenção aos pedestres quando andava de bicicleta.

Estava de tarde e ela se sentia sozinha naquele grande quarto.Era acostumada a ter somente seu pai com ela e ao silêncio que as vezes predominava na casa, mas tudo havia mudado.Tinha duas pessoas novas morando com eles.

Era difícil para Carla admitir para si, mas estava com um pouco de ciúmes de seu pai.Isso a deixava em uma situação ruim e desagradável.Sabia que seu pai gostava da namorada dele e não aceitava nenhum pouco.

Ela teve vontade de avisar a sua mãe que precisava passar uns dias com ela.Isso faria com que ela ficasse bem novamente.Perto de sua mãe e da irmã caçula.Infelizmente ela sabia que não teria como ir, pois suas aulas iriam começar em breve.

Deitada em sua cama ela pensava nos momentos felizes que passou com sua família.Victor, Cristina e Mirela eram sua verdadeira família e eram insubstituíveis.

Seu celular tocou e ela o pegou rapidamente.Era uma mensagem de texto de Rafael.Seu coração bateu um pouco mais rápido nesse momento ao ver o nome dele na tela.

Carla nunca havia admitido de verdade, mas gostava muito de seu melhor amigo.Ela sentia que eles tinham como uma conexão por serem parecidos.Na mensagem de texto dizia:

"E aí Carlinha. Estou com saudades de você e pensei da gente ir dar uma volta na rampa. Você topa? Vamos hoje a noite. Aproveita e chama o Daniel."

Ela sorriu, se levantou e nem se importou dele ter a chamado de Carlinha.Fazia uma semana que não via seu amigo e estava com muitas saudades dele.Essa mensagem deixou a garota animada.

-Filha?-seu pai abriu a porta do quarto-Precisamos conversar.

Carla olhou para ele ainda sorrindo e acentiu com a cabeça.

-Conversar comigo pai?-se aproximou dele-Sobre o que?

-Sobre minha namorada e nossa convivência nesta casa-respondeu sério e ela percebeu que ele parecia nervoso.

Seu sorriso desapareceu rapidamente e ela arquiou uma sobrancelha.A  única coisa que pôde fazer foi dar atenção para seu pai.

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