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Capítulo Vinte e Oito

No dia seguinte acordo e me espanto ao perceber que a Jéssica já está no meu quarto. De pé em frente ao espelho, ela levanta a camisa revelando a sua branca e reta barriga, olha para ela, fica de perfil, vira, passa a mão... Percebe que eu estou acordado:

            — Engraçado. — Começa a falar ainda olhando para o espelho. — Se não fosse pelos sintomas e o teste que fiz, eu não diria que estou grávida.

            — Demora a começar aparecer que tem algo dentro de você, eu acho. — Digo, ainda sonolento. — Ele ainda é um embrião.

            — Ele deve ser do tamanho de uma ervilha agora.

            — Na verdade ele nem está formado, ainda. Pelo que eu sei, ele começa desenvolvendo primeiro os órgãos internos.

            — Sério? Bem... Isso é nojento. — Ela senta na beirada da minha cama.

            — O que mais você sabe sobre gravidez?

            — Sei que os seus seios vão crescer.

            — Isso é legal. — Ela bota a mão sobre os seios animadamente.

            — E depois irão cair.

            — Isso não é legal.

            Os olhos dela estão inchados, estava chorando horas antes.

            — Eu fico pensando nisso, Ick. — Se levanta e olha para o espelho novamente. — A minha cintura vai crescer, vão aparecer estrias, eu vou ficar gorda...

            — Mesmo assim as pessoas só vão conseguir dizer que você está mais linda. — Completei. — É isso o que acontece com as grávidas. Elas ficam mais bonitas, só que de forma diferente.

            Jéssica fecha os olhos iniciando uma revanche contra o choro. Ela vence dessa vez e consegue segurar mais um pouco as lágrimas.

            — Se isso não estivesse acontecendo nesse momento da minha vida, seria tão lindo.

            Eu entendia.

            — Você pretende ficar com essa criança?

            — Não sei. — Respondeu. — Eu não tive muito tempo para pensar nisso ainda. Nem sei se os meus pais vão me aceitar de volta para casa.

            — Eles não seriam capazes de te deixar sozinha, quando se acalmarem irão te chamar de volta.

            — Sabe. Eu meio que sempre me senti sozinha perto deles. Eles me tratam mais como uma boneca do que como uma menina de verdade.

            Ela passa a mão na barriga e diz sonhadoramente:

            — Eu vou tratá-la diferente. Vou sempre ouvir o que ela tiver para falar. Vou abraçá-la com força sempre que puder.

            — O que você disse?

            — Nada.

            — Pensei que não sabia se iria ficar com o bebê.

            — Ai Ick, eu falei por falar. — Balança os ombros e senta-se na minha cama novamente.

            — Eu percebi. — Dei uma risadinha sarcástica. — Já até escolheu um sexo para o bebê. Chamou de "ela".

            Nós dois rimos. Ela volta a massagear a barriga.

            — Tenho quase certeza que vai ser uma menina.

            — Como você sabe?

            — Não sei. Só sinto isso.

            — Dizem que as mães têm um sexto sentido, não é mesmo?

            — É mesmo. Vai ver é isso: intuição de mãe.

            O sol da manhã entra pela janela e a ilumina, seu cabelo reflete forte a luz do sol.

            — Jéssica, quantos dos seus amigos sabem que você engravidou?

            — Nenhum. Eles não precisam saber.

            — Não precisam saber? Não acha que eles vão perceber por conta própria depois que a barriga começar a crescer?

— Também não precisam ver a barriga. Vou sumir por uns tempos, quando eu voltar, inventarei uma história ou algo do gênero...

            — Jéssica! Você não pode parar de ir à escola por causa disso! Que ideia maluca!

             — Eu reponho ano que vem.

            — Vai manchar o seu histórico escolar perfeito!

            — Tudo na minha vida era perfeito antes disso acontecer. Agora nada é.

            — Você não pode continuar a evitar o Lucas!

            Ela para de falar e olha para o outro lado.

            — É por isso que você quer evitar a escola! — Continuo.  — Mas isso não vai adiantar nada. Ele é o pai da criança. Seus pais irão querer conhecê-lo, os pais dele irão querer te conhecer...

            — Meus pais acham que você é o pai, Ick.

            — O que foi loucura da sua parte. E não faz sentido, uma vez que qualquer teste de DNA provará o contrário.

            — Você só faz o teste se quiser...

            — Eu QUERO fazer esse teste!  Eu não sou o pai dessa criança, o Lucas é.

            Na terceira vez em que o choro pede revanche ele vence e as lágrimas despencam dos olhos de Jéssica.

            — Teria sido tão mais fácil se tivesse sido com você, Ick.

            — Creio que seria difícil de qualquer jeito.

            — Eu queria que não tivesse sido com alguém tão dissimulado e nojento como ele.

            — As coisas nem sempre são como nós queremos.

            — É como aquela frase famosa. "O ideal da vida seria se todas as pessoas soubessem amar assim como sabem fingir". 


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