Capítulo Sete
— Tá bom. Existia um rei...
— Um rei? — Que tipo de história ela pretendia contar?
— Sim, um rei. — Samaris disse. — Não me interrompa e você entenderá, ok?
Nós dois rimos.
— Existia um rei que tinha tudo o que queria. Sua vida era perfeita... Tão perfeita que ele acabou esquecendo o que era tristeza...
"Esqueceu o que era tristeza? Isso me parece bom".
— Acontece que ele ficou angustiado, pois os seus dias eram monótonos e sem surpresas, até o dia em que decidiu largar tudo e virar camponês.
— Camponês?
— Sim, virou camponês. Um plebeu trabalhador. E ficou bastante feliz por novamente ter desafios na vida... O problema é que depois de um tempo ele foi acumulando muitas dívidas. Ficou tão pobre e endividado que novamente era um homem infeliz.
— E então?
— Aos poucos, foi pagando suas dívidas e logo se tornou um homem rico novamente. Então, pediu aos seus sábios que lhe fizessem um anel que tivesse o poder de sempre balancear suas emoções. Para tanto sua alegria, quanto sua tristeza, não lhe atormentarem mais.
— E eles fizeram o tal do anel?
— Sim, fizeram. Depois de pensarem e estudarem muito, lhe deram o tal anel. E eu o tenho aqui.
Dei risadas.
— Sério?
— Sério, ele tá aqui. — Samaris abriu a bolsa que segurava e tirou uma aliança simples, banhada a ouro, de dentro. — tome, segure-a — Peguei o tal anel, obviamente não senti nada de diferente e perguntei:
— E então? Cadê o tal poder?
— É só ler o que está escrito nele. — ela respondeu.
Manipulei o anel em minhas mãos até encontrar a gravura:
"Isso também passará"
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