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Capítulo 10


— Aqui estão os doces que prometi — Elenor entrega algumas balas na mão do mais novo, que apenas as arranca da mão de Elenor e vai embora. Quando ele parte, ela se vê mais uma vez sozinha com seus pensamentos. A imortal andou e andou por aquele lugar procurando o caminho para o quarto onde ficava, enquanto repassava os acontecimentos do seu dia. Aqueles seres eram mesmo espíritos? Então por que eram tão diferentes dos livros? E ainda tinha as pílulas... Uma coisa ela sabia com certeza: não podia confiar nas pessoas daquele lugar.

Coincidindo com seus pensamentos, surge um daqueles seres que a angustiava tanto em sua frente. Elenor não pensa duas vezes antes de começar a segui-lo. Assim, ela andou o mais sorrateira que conseguia. E por mais que continuasse procurando algo suspeito, aquilo estava tão monótono. Será que realmente valeria a pena? A resposta logo veio quando ela viu a criatura esguia que perseguia virar em direção à esquina de um corredor, olhando para os lados, verificando a presença de alguém (e por sorte de Elenor, ela tinha uma boa habilidade para se esconder). Ele se vira contra a parede e...

Ela sente a presença de alguém atrás dela. Rapidamente se vira e se prepara para bater em alguém, mas só dá de cara com Polly, que acaba ficando mais assustada que a própria bruxa.

— Acalme-se, Elly, sou eu! O que fazes por aqui? Desse jeito acabará se perdendo.

— Desculpe, acabei me perdendo em meio aos meus pensamentos e, quando dei conta, estava aqui — Ela só sabia de uma coisa: naquele momento, agradeceu por nunca ter ido ao inferno, para não receber as punições por tantas mentiras.

— Sem problemas, isso acontece com mais frequência do que você imagina. Enfim, preciso que faça um favor para mim: precisamos de alguém para ler a história de hoje à noite. Quer fazer as honras?

Elenor suspirou, parecia que mais uma vez as respostas para suas perguntas seriam adiadas.

— Na biblioteca tem vários livros com histórias perfeitas para serem contadas, te ajudarei a escolher! — Então, a mais velha se vê diante de uma biblioteca e, como esperado, era pequena e empoeirada. Certamente, um ninho de traças seria um nome melhor para aquele lugar. Mas, para a surpresa de Elenor, havia mais de dois livros nas poucas estantes.

— Irei procurar meu livro favorito enquanto você procura algo que te interesse. — Obedientemente, Elenor se senta em um banco empoeirado, observando Polly procurar o que queria de cima a baixo.

O tempo passava devagar, Elenor estava entediada, e com um suspiro cansado, ela se levanta e vai observando as prateleiras em busca de algum livro que chamasse sua atenção. E para sua surpresa, encontra mais um rosto conhecido. Olive se estica na ponta dos pés, tentando alcançar um livro na penúltima prateleira, mas não obtém sucesso. Ela então se levanta e chega por trás do garoto.

— Qual livro? — O loiro se assusta sem soltar um ruído.

— Oh, que surpresa te encontrar aqui, Elenor!

— Elenor, na verdade.

— Sim, sim, sinto muito, minha memória não é das melhores — Ele sorri e mostra o livro que precisava para a mais alta. Sem dificuldades, a bruxa entrega o livro.

— Bem, como tem sido sua estadia aqui? — Eles se sentam no mesmo banco de antes, e para descontrair, Olive tenta se aproximar.

— Oh, eu não sei como descrever, esse lugar difere de tudo, admito que sinto muitas saudades de onde eu vim.

— Eu imagino, também senti isso quando cheguei aqui. — Ele estende a mão e a coloca sobre o ombro de Elenor, em um gesto reconfortante.

— Como era sua vida antes daqui? — Ela olhava para Olive pensando em quem ele poderia ser, baseado em poucas palavras trocadas. O rosto dele sai de um sorriso para uma expressão vazia.

— Eu não consigo me lembrar — Ele morde os lábios, tentando arrancar de sua mente até a mais abstrusa lembrança, mas nada. Sua respiração agora era pesada, o desespero agarrou sua garganta, e Elenor via tudo aquilo assustada. Será que aquilo era o resultado daquelas drogas? Em um pulo, ela se afasta do banco, sabendo que aquilo ia pesar em seus pensamentos antes de dormir. Porém, continuou firme em sua decisão. Foi então atrás de Polly, deixando Olive se afogando em um vazio existencial que acabaria na hora da próxima pílula ingerida.

Naquele espaço pequeno não foi difícil encontrar Polly. Lá estava a garota, sentada no chão com um livro com aspecto de acabado em suas mãos.

— Oh, que bom te ver, já ia te chamar. Olhe só, achei o livro! — Ela estende para Elenor, que estranha ao ler o título, que era só um monte de letras misturadas sem o menor sentido. Com um sorriso amarelo no rosto, ela segurou o livro, fitando-o, e finalmente abrindo para ouvir:

— Você não sabe ler em inglês, sabe? — E olhando para as páginas, mais uma vez ela responde rindo envergonhada.

— Não, eu não sei.

— Está tudo bem, você não é a única estrangeira aqui, deixe que eu leia. — Polly conforta Elenor, que não estava mais interessada na história.

O tempo que antes se passava tão devagar, acelerou. O sol já havia se despedido, e Elenor escovava o cabelo de Polly em um dos colchões no chão gelado, Derek palitava os dentes acima delas, numa cama levemente aconchegante, enquanto ele contava histórias das outras crianças que ele apelida carinhosamente de capachos. Elenor nem sequer pensou em todos aqueles problemas que a rodeavam, estava tão distraída em conversas cotidianas, mas o menino a puxou para a realidade quando disse:

— Como é o mundo lá fora? — Polly embasbacou com a pergunta e se levantou emburrada batendo o pé.

— Derek! O que você pensa que está fazendo? Sabes muito bem que não deveria fazer esse tipo de pergunta! — Aquele escândalo dela atraiu olhares e risadas do outro lado da sala, fazendo as bochechas da menina corarem. Derek apenas olhou feio para os que presenciaram tudo aquilo e na hora as risadas cessaram e eles saíram do cômodo. Agora um silêncio matador pairava sobre nós.

A menina cabisbaixa implorou pelo perdão do mais velho.

— Me perdoe irmão, só não queria você se encrencando novamente...

— Não me chame assim, não somos parentes, e eu não preciso da sua proteção, sei muito bem me virar sozinho. — Ele se levantou, olhou nos olhos de Polly e saiu sem olhar para trás. Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto da loira. Elenor a abraça, e ela não precisou dizer nada, a menina desabou em seus braços.

— Quando mais novo ele sonhava em sair daqui, em ter uma família, ser amado, não encontrava essas coisas aqui, ele tentou fugir, mas seu plano não deu certo. Foi pego, e o Sr. Solei e a Sra. Lune podem ser muito mais cruéis do que pensa. — Mais e mais filetes de lágrimas escorriam pelo rosto delicado de Polly. Elenor a agarrava com força, tentando consolá-la como um dia fizeram por ela.

— Ei, respire, ele só me fez uma pergunta, está tudo bem?

— Está tudo bem? Você jura? Jura não deixar o pensamento de "e se" e uma saudade te assombrar ao ponto de querer me abandonar? Jura não se autossabotar e aceitar esse lar incrível que os deuses te trouxeram?

Elenor gaguejou, fora pega de surpresa. Engoliu seco e com um sorriso falso mais verdadeiro que ela pôde fazer.

— Eu juro pela minha vida.

Polly, por sua vez, sorriu de forma tão genuína. Seus olhos brilharam ao ouvir as palavras da bruxa, que doíam, perfuravam a alma de Elenor, a fazendo se sentir um monstro, um monstro que poderia se esgueirar num lar feliz de uma garotinha e assassinar seu pai a deixando sozinha e desnorteada.

Quando a garota começou finalmente a roncar levemente, a bruxa suspirou aliviada, colocou a cabeça dela sobre o colchão e abandonou-a, querendo suprimir toda aquela culpa crescente que surgira dentro de seu peito. Elenor deu alguns passos pelos corredores iluminados por lamparinas, respirando fundo e estralando os dedos, tentando se acalmar, mas o momento de paz não durou muito.

— Por que está me espionando? — Ela diz olhando de canto de olho para Derek, que disfarçava horrendamente o susto que havia tomado.

— Oh, ann... bem, em pouco tempo Lune desligará as luzes, não deveria estar andando pelos corredores a essa hora se não quer ganhar uma bronca. — Elenor riu internamente ao ver o garoto tentando ser superior gaguejando

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