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3. partida

No compasso, contemplo
Num passo, o tempo
A vida, o sentido, o momento
O que quero, não o posso fazer, e lamento.

A manhã chuvosa quase me desanimou, mas minhas malas estavam prontas. Essa madrugada, mandei mensagem para o Rúbem, mas não obtive resposta e sentia-me culpada, não consegui dormir, mas consegui uma decisão. Eu seguiria o meu coração, pois, era o mais certo a se fazer. Meus sonhos eram mais importantes, com a faculdade completa, estava pronta a exercer meu cargo e, ligando um ponto a outro, estava pronta para começar uma vida de viagens.

"Rúbem, vou seguir meu coração. Não encare isso como um adeus. Espero te ver em breve. Perdoe-me não retribuir totalmente teus sentimentos, mas por favor, entenda que esta é uma oportunidade grande para realizar meus sonhos. Mostre-me que me ama de verdade agora. E, se puder, dê-me uma carona até o aeroporto, ou, me espere lá para nos despedirmos... Obrigada pelo colar. M"

Ele não estava na porta, ele não me respondeu. Chamei um táxi e depois de depositar todas as minhas malas no porta-malas, fui embora.

Foi uma viagem monótona e silenciosa até o aeroporto. Eu checava o celular mil vezes, mas nada de um sinal ou uma resposta dele. Eu sei que, sair correndo depois de receber um beijo de seu melhor amigo não seria uma reação muito bem interpretada, mas, o que eu poderia fazer?

Demorou um pouco até chegarmos ao aeroporto, estava prestes a dormir, mas me contive. Paguei o motorista após ele retirar minhas malas e caminhei pelo aeroporto, olhando ao redor, para constar se havia algum conhecido no meio de tanta gente. Mas não havia.

Passei pelo check-in e por todos os processos após esse, mas, só consegui relaxar quando já estava dentro do avião, sentada ao lado da janela, com alguma esperança de que o veria ali.

Ele não foi. E o avião embarcava lentamente, eu me acomodava e soltei o ar ansioso de dentro dos meus pulmões. Ele não me esperava na estação.

Eu queria sair do avião, queria tirar o cinto e simplesmente sair. Mas, continuei sentada olhando para o chão que pouco a pouco se distanciava. Sentia que estava cometendo um erro, mas seja o que for, está feito. E ele não me esperava na estação.

Conferi as mensagens mais uma vez antes de pegar meu MP4 e deixar tocar minha playlist nos fones. E a primeira música que passou fora uma que Rúbem gostava muito de tocar no violino. Eleanor Rigby - The Beatles. Mudei e acabei por ouvir Always, de Bon Jovi e não sabia se me era uma boa escolha. Não queria optar por músicas modernas do século XXI.

Então ouvi algumas músicas de Extreme, e quando comecei a ouvir Jason Mraz, adormeci.

☁☁☁☁☁☁☁☁☁☁

"Senhorita" alguém falou no meu sonho, demorei pouco tempo para perceber que, na verdade, era real, que um senhor me chamava pacientemente informando que chegamos ao nosso destino e observei as pessoas pegarem suas malas e saírem do avião ordenadamente. Agradeci aquele senhor e me levantei, com minha bolsa, indo buscar minha bagagem.

Era estranho estar em um lugar totalmente diferente com pessoas que eu não conhecia. Porém, meu hotel já estava reservado e eu só precisava  pegar um táxi e informar o endereço.

De repente percebi como me fora difícil dessa vez. De Paraguai para o Peru fora fácil, já que eu tinha o hábito de falar espanhol. Mas, tive de aprender francês e alemão para essa viagem, por conta própria e ainda me sinto insegura em falar com alguém. Talvez eu experimentasse com o taxista e para isso teria de escolher o mais carismático que me fosse possível.

Taxi. Haviam muitos enfileirados, alguns taxistas já colocavam bagagens em seus porta-malas e outros falavam "táxi" em algumas línguas.

Até que um senhor, trajado de uma calça com suspensórios, com um famoso bigode Charles Chaplin, me observou e decidiu me cumprimentar de uma maneira interessante. Me fez sorrir.

—  bonjour mademoiselle, c'est une belle journée, pourquoi pas un taxi? (olá senhorita, está um dia lindo, por que não um táxi?)

Respondi que sim, sorridente. Ele se apressou a pegar minhas malas e eu o ajudei. Logo depois entramos no carro e fizemos uma viagem bem agradável até meu hotel. Aproveitei para praticar meu francês com ele, recebi bons feedbacks e fiquei satisfeita.

— pour quand vous avez besoin d'un bon ami et d'un bon chauffeur de taxi. (para quando você precisar de um bom amigo e um bom motorista de táxi.)

Ele me deu um papel com seu número e seu nome anotado. Sorri e agradeci. Havíamos chegado ao meu hotel. Paguei a ele, desci e após retirar as malas e me despedir do motorista amigável, observei todas as construções medievais, arte por todo lado, eu estava encantada. Que sonho!

Adentrei o hotel e informei meu nome para a recepcionista entregar-me a chave e me informar meu quarto. O que ela fez, carismaticamente e me deu as boas-vindas.

Prossegui para o meu quarto e tomei um bom banho antes de me jogar na cama, enviar uma mensagem para minha mãe, dizendo que cheguei, deitei-me e observei o teto.

Meu MP4 ainda tocava e estava tão alto que mesmo os fones não estando em meus ouvidos, pude ouvir que era uma música em português, que achei muito boa quando traduzi para o espanhol. Velha Infância.

Mas, lembrava-me amarguradamente de Bem. Nossa amizade, se tornando pouco a pouco em amor. Platônico ou não. Posso negar para mim mesma quantas vezes quiser, mas, senti aquele beijo e os lábios dele nos meus. Chorei com ele minha partida e meu desejo de ficar. Mas estou certa de que um dia o verei novamente. Mas, se será como a última vez que o vi, não saberei.

Rúbem, espero que um dia eu volte a te ver, e que você possa me entender. E que possamos viver o que você sempre sugeriu, do qual nunca compreendi.





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Próximo cap.: quinta, às 15h

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