Capítulo XXXIX
Adam
Piso fundo no freio do carro ao chegar na frente da casa da mulher que os avós da Tessa tinha trazido ela.
Eu estou louco para descontar a minha raiva em alguém, porém tenho apenas o volante para bater. Os meus músculos já se contraíram e a minha respiração fica ofegante a cada segundo que passa. Desvio o meu olhar raivoso para a porta da casa e não espero ao menos um minuto para sair do automóvel e entrar na residência e acabar com a dúvida que atormenta a minha cabeça de uma só vez.
Arrebendo a porta e entro no cômodo totalmente simples e sombrio, de iluminação tem apenas velas. Olho para os quatro cantos da sala e perto de uma parede distante noto um par de olhos assustados ao me encarar, então prosseguir três passos a frente e a pessoa se afastou mais para a parede, o que fez a luz da vela bater em seu rosto. Vendo que se trata da mulher que eu esperava encontrar, o meu rosto fica rígido e o meu olhar se torna mais maligno na sua direção.
Ao mexer de sua face percebi que ela logo faria um feitiço e me adiantei na maior velocidade para o seu lado e agarrei as suas bochechas com forças, ela me olha pelo o canto dos olhos, com medo de virar o rosto totalmente.
— Por favor, tenha piedade dessa velha que não fez nada com você. — Diz gaguejando, e sinto a sua respiração rápida batendo na minha mão.
Apesar de ela ser uma bruxa, e se o caso fosse ao contrário ela não pensaria ao menos na minha vida, iria me matar em minutos. Não é isso que quero com ela, ela tem que tá bem viva para me falar sobre a Tessa. Solto o seu maxilar e a velha respira fundo, ainda me observando.
— Diga-me o que você quer. — Dirigi a sua atenção ao chão, durante a sua fala.
— Não quero muito, mas isso pode poupar a sua vida!
— Diga-me o que quer e eu atendo o seu desejo! — comenta, quase chorando.
— É apenas uma resposta... — a respondo, permanecendo ao seu lado, colocando a mão firmemente na sua nuca, para caso ela tentasse algo contra mim — Não vim mata-la, porém não quero sair ferido também.
— Está bem. Não tentarei nada, tem a minha palavra. — balança a cabeça em forma de negação, lentamente.
— A garota que já veio aqui... Tessa Myller! O que ela veio fazer aqui? E por que ela estava desmaiada?
— Não sei de quem está falando.
— Não minta! A neta do Hope e da Amélia, eu vi eles entrando aqui! E ela estava desmaiada, o que tinha acontecido com ela?
— Eu apenas acordei ela, só teve um mal estar, como qualquer um teria.
— Será se não foi uso de magia em exagero? — franzo a testa e ao mesmo tempo a mulher engoli o seco.
— Eu apenas quis ter o meu ganho! Eles vinheram por que não tinha médico em Wadellyn, se sua alcateia empregasse algum, ela não teria que ter vindo. Nunca tinha visto aquele casal juntamente com a moça na minha vida.
— Bruxas são tão horrorosas e sinicas, vocês pareciam bem próximos, o que a Amelia é? Já foi sua companheira de aventuras e maldades pelo o mundo? — pergunto num tom alto, o meu lobo me chama para a transformação a todo o instante, mas eu tento me acalmar, porém fica mais difícil a cada palavra que sai da boca dela.
— Uma humana qualquer. — derrama uma lágrima e me olha pelos cantos dos olhos.
— Uma pergunta melhor. O que a Tessa é? — questiono com quase os meus olhos se afundando em lágrimas.
— Uma humana também! — responde alto e soltando um soluço de choro.
— Estou começando a pensar ao contrário do meu pensamento inicial, em relação a não te matar, então se você ainda tem uma consideração pelo o pouco de vida que lhe resta, é melhor falar a verdade. Vou perguntar de novo e quero a verdade! O que a Tessa é?
— Uma bruxa! — ela grita e chora mais ainda.
As palavras dela me congelaram por dentro. Não fui feito para o amor, ele nunca me pertenceu. Vou continuar um ser desprezível pelo o resto da vida. O amor que eu sinto e que ela sentia era tudo falso. Falso. Ela apenas fingia.
Solto o pescoço da mulher, saindo ligeiramente da residência e entro no carro seguindo de volta para casa.
Sarah
Deslizo o meu olhar pela a parede da frente e estreitando os olhos consegui ver a hora. Da unica janela que ha na casa sai uma brisa fria que me fez abraçar os braços e dirigir o meu olhar para o homem, que ficava na sua cadeira relaxado, ele não fala desde que cheguei.
Edana tinha abrido a porta, erguido a mão para o homem e nada mais, ele não se esforçou a se levantar e vim falar algo de interesse, como as chamadas da minha mãe. Meia hora se passou e a garota gentil trouxe o meu jantar e foi embora novamente, por mais que pedisse ela para ficar, ela negou pois segundo a mesma havia muitas tarefas para realizar antes de dormir. E ficamos sozinhos de novo, naquele terrível silêncio que reinava no cômodo.
Escuto a cadeira rugir e vejo o brist se levantar, ele prossegue a um armario e retira de lá uma coberta que pela cor fraca da luz da vela parecia ser amarela.
— Aqui está garota! — leva o lençol até as minhas mãos e ao mesmo tempo abaixo a cabeça para lhe agradecer pelo menos com um gesto.
Ele puxa uma cadeira da mesa e se senta na minha frente, me encarando com os seus olhos arregalados enquanto me cubro com o cobertor.
— Demorou horas para ao menos me conectar com uma bruxa do outro mundo. Mas falhei. Assim como venho falhando nas decifrações que os ancestrais vem me dando. Parece que algo grande vem por aí, e preciso de você para conseguir saber o que é.
— Você falou com a minha mãe? O que ela disse de mim?
— A conversa foi rápida, só deu apenas para ela me pedir para alguém ir lhe buscar e falou que o resto você poderia resolver. Que você saberia de tudo.
— Que eu saberia de tudo... — repito as palavras do brist e o olhos com a testa franzida, pensando em que a minha mãe poderia estar falando.
— Não se cobre agora. Você tem que dormi, amanhã precisamos de você!
Viro o meu rosto e observo a cama que possivelmente ele havia preparado.
— Precisamos? A Edana está lhe ajudando?
— Não. — Ele sorri — Uma amiga que eu chamei para nos ajudar, para lhe ajudar! Estará bem cedo aqui, amanhã.
Adam
Ainda não acreditava. Não parecia real. Os momentos que eu considerava de amor passava na minha mente como flechas. O amor por Tessa nunca foi real e isso me dava um ódio extremo que eu poderia acabar com tudo que houvesse a frente.
Jogo o carro na garagem — quase bati na parede — e me dirijo a sala da minha casa, onde ainda encontro os três a minha espera, Sheila e Luke ainda estão sentados no sofá enquanto a minha mãe anda de um lugar para o outro, com os braços cruzados. Ela para, ao perceber a minha presença e todos me encaram. Sem palavras e sem chão, apenas pude perguntar:
— Qual é o plano?
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Vamos refletir aqui né galera... vocês acham que ele vai matar ela? (Dizendo ele que sim, mas espero que não).
Enquanto aí ta pegando fogo, a Tessa deve tá deitada na cama, pensando que vai casar! Hahaha...
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