Capítulo XXIII
Adam
Em alta velocidade, na floresta, ouço vários sons em um volume muito alto, ruídos e pisadas. Se estivesse numa noite qualquer até poderia parar a corrida, já que poderia ser algum humano passeando, porém, não é uma noite qualquer, Tessa, agora deve estar correndo perigo.
Só de imaginar no que pode estar acontecendo nesse momento, de que ela pode está morta, me causa uma fúria imensa.
A poucos metros da casa de Tessa, paro com os passos apressados e começo a farejar o chão, não há cheiro de vampiro, somente o da Tessa que exalam no meu focinho como se só houvesse ele, inclino a cabeça para o alto, assim conseguindo capturar mais o seu cheiro.
Enxergo uma janela, que pela luz fraca, que obviamente seria de um abajur, dava para ver a cor da parede amarelo fraco, minha vontade é de subir até a janela de seu quarto por uma árvore de tamanho médio perto do mesmo, para ver se está tudo bem, porém, seria impossível, em razão de ter vindo na forma de lobo.
Então, analisando mais um pouco, vejo um roupão no varal, volto a minha forma humana e sigo até ele. Logo pego o roupão e o visto.
Agora, nada me impede! Penso, ao amarrar o roupão com toda força.
Prossigo em direção a árvore, que de imediato subo. Em um galho inclino-me para a sua janela e à abro bem devagar para não causar nenhum barulho e imediatamente entro.
Desviando o olhar para o lado, vejo a Tessa dormindo, o que me dá um grande alívio.
Está toda coberta, dos pés até o seu pescoço. Pelo visto estar tendo um ótimo sonho. Ela é bela até dormindo. Poderia ficar a noite toda só à admirando, aliás é isso que vou fazer, nunca se sabe quando aquele vampiro poderá ataca-la.
Será se eu poderia ver as suas flechas ou melhor,o seu sonho? Olho para ela e concentro-me para a tentativa, por um momento acho que consigo, só que não havia nada, só um preto, uma escuridão.
Deve não funcionar. Digo em minha cabeça, seguindo a um canto para escorar-me enquanto à observo.
Com as algemas em meu pulso, vejo um vampiro olhando-me pela a pequena grade que tem na porta. Ele me encara com o queixo rígido.
Ouço o som das chaves destrancando a porta e ao abri-la, poço enxerga-lo por completo. O vampiro caminha em minha direção e solta um olhar maligno.
— Agora vou me divertir — dá um sorriso de canto e continua a caminhar.
Ele olha para todo o meu corpo, o que me faz ficar agitada, com a respiração afogante e os olhos cheios de medo.
— Hora da diversão.— Pega em meu rosto e logo em minha cintura.
O vampiro tira a sua roupa e lágrimas começam a percorrer sobre minhas bochechas.
— Não faça isso! — grito fechando os olhos e balançando a cabeça.
— Ah, não? Engraçado, que eu tenho permissão para isso. — dá várias gargalhadas e passa as suas mãos em meus seios.
Sinto que aquilo era o meu fim, que a minha vida acabaria porém, começo a ouvir sussurros que diziam, saia daqui, você tem que encontra-la! A voz repetia a frase várias vezes. De repente sinto uma leveza nos meus pulsos e vejo que as algemas sumiram. Sem pensar duas vezes afasto o vampiro e corro para a porta, que ele tinha deixado aberta e lanço um feitiço de barreira.
Saindo pelas aqueles corredores, escuros, saio sem rumo, apenas querendo achar uma saída daquele inferno. Só que ao virar a esquerda, a mulher parece em minha frente.
— O que pensa que está fazendo? — pergunta a mulher arqueando as sobrancelhas.
Ela pega em meu braço e conduza-me para um quarto vazio e escuro.
— Eu cansei de você! Diga-me a onde está a pedra, agora!
— A pedra só pode ir a verdadeira dona do trono. — digo num tom alto.
— Haha... a minha filha nasceu para isso! Ela logo assumirá tudo. Matei a verdadeira. Sua mamãe não contou? Agora, para de graça! — Fala com os olhos cheios de fúria.
— Eu disse que iria lhe dá, não disse? — engulo o seco. — Só que tem uma coisa, você vai me libertar!
— Lhe libertar? Eu não sou idiota!
— E muito menos eu, por que se lhe dá a pedra e mesmo assim me matar, ela vai ser amaldiçoada! Minha mãe não era tão burra o quanto você imagina. Ela sabia que você iria me procurar depois de mata-la! — digo, erguendo o queixo.
— Maldita!
— E nunca mais mande um vampiro para a minha cela, caso ao contrário eu lhe mostro o quanto você pode comigo! — A minha voz sai obscura. Não era minha. Não penso nas palavras apenas as dizia, como se alguém tivesse comandando.
— Poder com você? Haha... Você está de brincadeira — pega em meu pescoço com toda força.
— Não estou! — grito à afastando pela sua barriga.
A mulher me olha e de repente os meus olhos ficam pretos e começam a aparecer marcas em meu corpo.
Sem esperar a mulher puxa-me pelos ombros e atinge a minha barriga com o seu joelho. De imediato caio no chão, so podendo ver os passos dos vampiros vindo em minha direção. As vozes que falavam em meus ouvidos começa a embaralhar as palavras.
— Leve-a de volta para a cela e se eu ver ela de novo por aqui, mortos vai ter pelo o castelo. — Ouço a voz da mulher bem baixo.
Tessa
Acordo e sigo a minha rotina matinal normalmente. Na hora do café, minha avó não estava, apenas deixou tudo preparado na mesa. Acabando de comer, vou para a escola.
Chegando nela, Melanie já estar minha espera, em um um canto, mexendo no celular. Prossigo em seu rumo.
— Oi! — comprimento com um sorriso no rosto.
— Alegre? — dá uma pequena gargalha — Como foi? Mudou de ideia? — Diz, guardando o seu celular.
— Ele me pediu em namoro — falo quase com um sussurro.
— Namoro? — Fala com os olhos arregalados. — Isso é pior do que imaginava — Balança a cabeça.
— Calma eu disse que ia pensar. Por que todo mundo é contra mim?
— Eu não sou contra você, eu sou contra ele. Mas se você está feliz, vou ter lhe apoiar é isso que uma amiga faz, né? Mesmo sabendo que a sua alegria pode durar pouco. E não é negatividade, é realismo.
— A História da tal companheira dele de novo? — Arqueio as sobrancelhas.
— Você me acha louca, certo? — pergunta franzindo a testa.
— Não, não acho, só queria que você desencana-se um pouco dessa história. — falo arrumando o cabelo.
— Ok! — confirma com a cabeça. — Só toma cuidado.
— Como assim? — fico com uma expressão de dúvida.
— Nada, deixa para lá. Vamos para a sala.
Saímos em direção ao corredor, indo para a sala de aula e logo sentamos nos nossos lugares. Até Sheila, juntamente a uma garota, sentarem nas carteiras perto das nossas.
— Oi, passa tempo do Adam — Sheila fala.
— Passa tempo? — Arqueio as sobrancelhas.
— A Tessa é muito boa para passa tempo. Até mesmo o Adam acha — Melanie fala com fúria nos olhos, se levantando da sua cadeira e seguindo a mesa de Sheila. — Por que se não, não teria a pedido em namoro. E sabe como é, primeiro namoro, depois casamento e assim Tessa Myller se torna a sua Alfa. Então, acho que deve respeito a ela.
— Respeito é uma coisa que ela nunca vai ter. — Ela me olha — Quando o seu tempo passar, ele vai voltar para mim. Você não é boa ao bastante. Aproveita! — A garota se levanta e vai para o seu lugar com a aparência meio emburrada.
— Caraca! Isso foi ótimo! Espetacular! — Fala Melanie com um sorriso estampado no rosto. — Estou começando a curtir esse lance. Você viu como a saiu brava?
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