Capítulo XII
Adam
— Cara, eu acho que você deve se comportar. — Engoli o seco.— Ainda mais, ela é amiga da Melanie.
— Está bem. — Dá de ombros.
— Você vai fazer alguma coisa mais tarde? — o pergunto.
— Não, por quê? — Ele me olha.
— Quero uma ajuda para uma coisa. - Me levanto.
— Ok! — Logo responde.
– Agora eu vou saindo. Tchau. - Saio da casa se Luke.
Tessa
Após um longo banho, entro no quarto e me seco. Logo em seguida, me encaminho para frente do guarda-roupa, o abro e fico caçando o que vestir. Pego um conjunto de moletons e o visto.
Vou para a minha cama, o que me faz prestar atenção no porta retrato de minha mãe juntamente a meu pai, que fica na mesinha de cabeceira.
Como eu queria tanto ter conhecido eles. Mas a única coisa que me restou foi um nada... para falar a verdade nem lembranças tenho. Nem mesmo meras lembranças.
Prosseguindo com a observação, me olho para o espelho e percebo os traços dos meus pais presentes em mim. O meu pai tem o cabelo castanho, o seu olho da mesma cor do meu e sua pele clara. A minha mãe era ruiva, seu olho era castanho e sua pele da mesma cor de meu pai.
Mais um tempo olhando para a foto e para o espelho, uma lágrima desce sobre o meu rosto. Há como eu queria que tivessem aqui... Como um maldito acidente pôde tirar tudo de mim. Como? Como? Eu só queria ter vocês ao meu lado.
[...]
Um tempinho depois, sou tirada dos meus pensamentos, por um toque de notificação no celular. É Melanie.
Melanie: Como foi? Diga em detalhes, por favor!
Eu: Só fizemos o trabalho. Como planejado. Não tenho nada para contar ;)
Melanie: Eu não acredito em suas palavras. Sério mesmo?
Eu: Sim, por que iria mentir?.... Agora você tem uma viagem para cumprir. Não acha?
Melanie: Mais que droga!!!
Eu: Hora, não vai ser ruim.
Melanie: Tessa.
Eu: Oii
Melanie: Não acredito em suas palavras. Hahahaha.....
Eu: Hahah... Sua boba!!
Desligo o celular e vou para a cozinha, para caçar algo para comer.
[...]
Pela manhã indo para a escola, saio de casa, olho para o lado e vejo a bicicleta. Pego nela e prossigo ao caminho.
Passando um tempo, consigo chegar na escola, salva. Sem ao menos ter uma parada, para ajeitar a bicicleta.
Logo vejo a Melanie me esperando. Deixo a bicicleta no bicicletario e me encaminho à ela, que estava com um grande sorriso no rosto.
— Oi! — Nos abraçamos.
— Oi! — Ela aperta o abraço. —Então, não aconteceu mesmo nada?
— Não! — Balanço a cabeça. — Agora você vai cumprir o que nós tínhamos fechado. — Pisco o olho.
— Ah, não! - Fala desanimada.
— Esquecer isso por um tempo. — Arrumo o meu cabelo.
— Esquecer? Nunca! Você vai ver como eu ainda vou lhe provar. — Ela olha profundamente em meus olhos. — Mas...
— Mas... — Arqueio a sobrancelha.
— Vamos para uma festa? — Ela pergunta animada.
— Festa? — pergunto boquiaberta.
— Sim, isso mesmo! — Confirma com a cabeça.
— Finalmente falou em uma coisa boa! — sorrio.
O sinal toca e nos encaminhamos para a sala.
[...]
Após a merenda, eu e Melanie fomos para o lado de fora da escola.
— Tessa, você tem certeza que me contou tudo? — pergunta dando uma parada na caminhada.
— Sim. — Confirma com a cabeça. — Ah me lembrei!
— De quê? — Melanie pergunta com a face meio assustada.
— Eu tirei algumas fotos da casa do Luke. Mas é simples. Acho que não tem nada de interessante.
— Cadê essas fotos? — ela pergunta, a animação em seus olhos estavam nítidos.
Pego no bolso de minha calça e retiro o meu celular, coloco na galeria e o dou em suas mãos. Melanie visualiza as fotos rapidamente e logo viram os seus olhos para mim.
— Realmente não tem nada. — desanima.
— Eu lhe disse. — Cruzo os braços.
— Más me envia. Quem sabe se na segunda olhada eu veja algo que me agrade.
— Ok. — Pego o meu celular de volta e envio as fotos para a Melanie.
— Obrigada, Tessa. Muitíssimo obrigada! — Ela sorri.
— Ah, não precisa. Isso foi uma forma de me distrair lá. Luke demora muito no banheiro. Eu lhe juro! — Nos duas começamos a sorrir.
— Então... — Cruza os braços. — Você não mesmo comigo para a festa?
— Eu não sei... Não acho bom ir... os meus avós mudaram para cá, por que estava saindo muito. E logo que tem isso de mal influência. Sabe?
— Sei... mas nao basta tentar falar com eles.
— Assim vou tentar. Mas por quê que você quer que eu vá?
— Território lobo. Vai ser a primeira vez em que vou. — respira fundo ao terminar a fala.
— Por que a primeira vez? — a pergunto.
— Jimmy nunca quis ir comigo. — Dá de ombros.
— Aliás de quem é a festa?
— Da Alexa.
— Ela lhe convidou?
— Não diretamente... mas ela falou "a escola toda". Então me senti convidada...
XXX: Então, imagino que você tenha algo a mim dizer.
GAROTA: Você está enganada. Muito enganada. Não tenho nada a lhe dizer... Então se não for muito incômodo, mande eles me soltarem.
XXXX: Oh, não! — Balança a cabeça se aproximando. — Você sabe quando irei soltá-la?
GAROTA: Não, eu não sei... Mas eu lhe peço por favor me solte!
XXXX: Ainda não me respondeu! Dê um tempo específico.
GAROTA: Eu já lhe respondi!
SERVO(A): Fale direito garota. Obedeça!
GAROTA: Igual a você?
SERVO(A): Que abusada!
XXXX: Se cala! Saia daqui agora, a conversa vai ser somente entre eu e ela.
SERVO(A): Você tem certeza?
XXXX: Tenho. Agora, saia daqui!
SERVO(A): Esta bem. — Afirma com a cabeça. — Vamos! — Chama os outros que haviam ali e se retiram.
GAROTA: Mas eu não sei de nada!
XXXX: Não me faça de boba, você pode se arrepender.
O servo bate na porta e entra.
SERVO(A): desculpe-me interromper. Mas precisamos de sua ajuda lá fora.
XXXX: Vocês não sabem fazer nada mesmo sem mim. — Vai em direção a porta. — Enquanto a você, depois conversamos mais.
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Obs: capítulo pode conter alguns erros de português.
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