Tessa narrando:

– Bem, querida, como é o nome dele? - Minha avó, pergunta, respirando fundo.

– Adam Williams. - Falo olhando para ela.

– Como imaginava. - Minha avó sai da cadeira.

– Imaginava, o que vó? - Rapidamente, saio da cadeira e me aproximo dela.

– Ele é da família Williams, eu conheci o seu pai. O perfil dele não era dos melhores... Então, não se aproxime, por favor. Não quero problemas na cidade, Tessa. Entendido? - Ela olha fixamente em meus olhos.

– Sim, vó. - Confirmo com a cabeça. Logo após, me retiro para o meu quarto.



Adam Narrando:

Após um longo banho, entro no quarto. Seco o cabelo com uma toalha e logo a jogo em cima da cama. Abro o guarda roupa, pego uma calça comprida jeans, juntamente, com uma camisa marrom. Visto o traje e calço uma bota que se encontra no canto do quarto. Ouço passos. Corrijo a minha postura, respirando fundo, fico perante a porta. A porta se abre, é a minha mãe com um sorriso bem aberto em seu rosto. Ela tem os cabelos curtos de cor castanha, sua pele clara e os olhos verdes.

– Filho! - Ela entra no quarto, encaminhando-se para a minha cama.

– Oi, mãe...O que foi? E já passou do tempo de entrar no quarto sem bater, não acha, Dona Carina? - Falo, colocando minhas mãos sobre a cintura.

– Sim, eu sei. - Ela fala sorrindo. – Como o tempo passa rápido. - Ela se senta na cama.

– Então mãe, o que você ia me dizer? -
Me sento ao seu lado.

– Eu vim avisar que sua namorada, esteve aqui. - Minha mãe me olha e se levanta, conduzindo-se a porta.

– Não tenho namorada! - Afirmo, com a voz meia alta.

– O que vocês são? - Minha mãe pergunta, dando meia volta.

–Nada... só estamos dormindo juntos. - Digo me levantando. – Eu não pertenço a ninguém!

– Hum... Filho não faça isso, com sigo mesmo. - Ela balança a cabeça.

– Haha... Isso não foi eu que fiz, você sabe muito bem! - A encaro. – Não vale a pena.

– Filho... - Ela fecha o rosto. – Não custa tntar.

– Custa. - Confirmo com a cabeça.- Eu não quero mãe, isso é perda de tempo.

– Já que você pensa assim. - Minha mãe dá de ombros.

– Ah, e aliás mãe. Eu quero uma reunião hoje a noite, avise a todos. - Saio do quarto.

– Perai, filho, para quê?- Olho para ela, que ainda está no topo das escadas.

– Você, verá. - Pisco um olho e abro a porta.

– Adam! - Minha mãe grita, descendo as escadas.



Tessa Narando:

Deitada no sofá, assistindo um seriado na televisão, ouço o som de notificação do meu celular, pego nele e vejo a mensagem. É a Melanie, que mandou a localização de sua casa. Ligeiramente, me levanto, dou uma breve arrumada no cabelo e pego um casaco no gancho, que fica perto da porta. O visto, e saio de casa. Caminhando, mais um pouco, sinto o meu avô me observando.

– Vai para onde, Tessa? - Ele se levanta da cadeira.

– Para a casa de Melanie. - Me viro, olhando para ele.

– Você vai de pé? - Ele pergunta.

– Sim! - Dou de ombros, confirmando com a cabeça.

– Não vai de bicicleta? Eu já a arrumei. - Fala, levantando a sua calça.

– Ela só me dá problemas. - Me conduzo, ligeiramente, a estrada.

[...]

Chegando na casa de Melanie, que por visto, é muito bonita e chique. Bato em uma porta enorme. Sem prestar atenção na campainha.

– Aí, Tessa, que burra. - Toco a campainha. Logo, a porta se abre.

– Oi, Tessa. Entre. - Melanie fala, saindo do meio da porta. Eu entro na casa olhando para os lados, para apreciar cada detalhe. A casa era completamente branca e bem clara. – Hum... Vamos ao que interessa! - Ela fala, esfregando as mãos.

– Você está sozinha? Eu, realmente, amei a sua casa. - Olho para ela, sorrindo.

– Sim, minha mãe, estar trabalhando. - Melanie fecha a porta.

– E o seu pai? - pergunto, olhando para o lustre que estar no meio da sala.

– Meus pais são separados. - Melanie responde.

– Então... temos uma longa história para ser discutida. - Paro de apreciar a casa e olho para ela.

– Sim, vamos para o meu quarto. - Andamos um pouco e subimos as escadas.

Chegando no quarto de Melanie. Entramos. Seu quarto é todo concentrado no neutro. As paredes são todas marrons, ja sua cama é toda branca e o armário da mesma cor. Me aproximando, mais um pouco, observo uns quadros que há na parede ao lado de sua cama. Neles, encontra-se símbolos, no qual eu não sei o significado.

– O que significa? - Olho para o quadro do meio.

– Ah, esse aqui? - Ela se aproxima, apontando para o quadro. – O centro, o poder. Indica várias coisas.

– E os outros? - Olho para os quatros, que são no total de sete.

– Haha... Se eu ficar falando o significado de todos vamos virar a noite. - Ela se senta na cama.

– Verdade. - Olho para Melanie indo em direção às janelas que ficam no outro lado da cama. – Amo esses tipos de janelas. - Falo enquanto pego na cortina. As janelas tomavam conta da parede toda. - Quem decorou sua casa? - Devolvo o olhar para ela.

– Minha avó! - Melanie responde se levantando.

– Você chegou a conhecê-la? - Pergunto.

– Infelizmente, não. - Ela responde olhando para os quadros. – Minha avó era uma pessoa incrível... Ela me deixou conhecimentos. Deixou esses quadros... Minha mãe, me fala que, o meu jeito é igual o dela.

– A minha avó, disse que era amiga dela. - Me aproximo de Melanie.

– Que bom, assim, eu posso fazer umas perguntas a ela. Depois mande o endereço de sua casa. - Melanie fala ansiosa.

– Que perguntas? Sobre sua avó? - Solto um olhar de dúvida.

– Sim, tem tantas coisas que, a minha mãe, não sabe. - Melanie respira fundo. – Então...- Ela se senta, novamente na cama, passando as mãos sobre as suas pernas. – Pronta?

– Mais que pronta. - Me sento ao lado dela.

– Bem... - Começa a sorrir. – Não sei por onde começar.

– Entendo. - Dou um pequeno sorriso.

– Sabe o horário da nossa escola. É só pela manhã, certo? O que é muito anormal no país em que moramos. - Ela me olha com os olhos arregalados.

– Sim. Aliás já falei isso para, a minha avó. - A olho com bastante atenção.

– O que não sabem é o verdadeiro motivo. Anos atrás, havia uma reclamação de muitos alunos, com uma desculpa de que a melhor concentração para os estudos, seria somente pela manhã. Daí a escola propôs uma votação. E foi aí que houve a mudança no horário. - Ela respira. - Mas, na verdade é  que pela tarde é um horário meio reservado para os lobos.

– Lobos? - Arqueio as sobrancelhas.

– Sim... Eu estou falando de lobos humanos, não lobos normais, ok?- Melanie arruma o cabelo.- Você não acredita, né?  - Ela inclina a cabeça, esperando uma resposta. Porém, estava paralisada. Será se ela quer que eu acredite? Eu não quero machuca-lá. Mas, essa história é difícil de acreditar. - Tessa! Tessa!

– Oi...sim, sei. - Confirmo com a cabeça. – Então, você, acredita que aquela menina seja uma loba? E como assim, um "tempo reservado para os lobo"?

– Que a Sheila seja uma loba, SIM! Enquanto, ao tempo dos lobos eu não sei. Não ando com nenhum, só me chamam de louca. Por conta de saber a verdade. - Melanie dá de ombros.

– Ah. - Fico sem respostas.

– Sabe, o Adam? -Melanie pergunta e eu confirmo com a cabeça. - Ele no caso seria... O alfa.

– O alfa... - Dou um pequeno sorriso. – Por isso a Sheila, uma suposta loba, se acha, certo? Esse é o seu pensamento?

– Claro! Mas, vai ter um momento que só vou sorrir dela. - Ela começa a gargalhar.

– Ué, por quê? Você pensa, em matar ela? - Falo espantada.

– NÃO! Vou ficar sorrindo dela, quando o Adam encontrar a companheira dele. - Ela se deita.

– Companheira? O que é isso? - Pego um travesseiro e o ponho no meu colo.

– Aí, meu Deus! Você não sabe? Companheira é alma gêmea. - Ela se levanta, rapidamente.

– Minha nossa! Que horror! Sério? Ficar "presa a uma pessoa". - Balanço a cabeça. - Como você tem tanta certeza que a Sheila não é a companheira dele?

– Por que ele não a olha, com AMOR. E ele ainda é frio, dizem que quando o amor toca em seu coração você apenas ver flores. - Ela dá de ombros.

– Haha... Então que essa garota chegue logo. - Ajunto as minhas mãos. - Melanie.

– Oi. - Ela responde.

– Como você sabe essas coisas? Se não anda com eles. Aliás, por que você se importa com isso? - Me aproximo dela.

– Por que a minha avó... - Melanie respira fundo.

– Sua avó...- Inclino a cabeça. – Se não quiser falar. Tudo bem!

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Obs: O capítulo pode conter alguns erros de português.

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