Capítulo LXII
Tessa
— Quando partiremos? — questiono baixinho.
— Tessa! — ouço a voz da minha avó alta no ambiente enquanto encaro Sarah coçar a garganta, desviando a pupila para a mulher que esta me procurando.
— Se for para tentar me convencer de ficar aqui sem fazer nada, peço que esqueça. Eu vou agir! — digo firmemente, revirando os olhos ao mesmo tempo que cruzo os braços.
— Tessa, por favor! Venha ouvir mais sobre o que pode acontecer se você for. Artemus teve uma visão não muito boa em relação a você.
— Sério? — arqueio as sombrancelhas.
Não acredito nessas historias de minha avó, aliás, ela passou anos mentindo para mim. Escondendo quem realmente sou. Agora, vem com essas invenções? Se bem que da última vez que Artemus previu algo meu, estava coberto de razão.
Mas agora pode ser apenas uma mentira para impedir alguma ação da minha parte.
— Tessa, não vai custar nada nós ouvirmos — Sarah comenta tranquila, dando de ombros.
— Esta bem — solto contra a minha vontade.
Sigo a minha avó ao rumo da residência que estamos hospedada — infelizmente. Por mim estaria naquela cidade maravilhosa, porém, aqui tem uma barreira que é exclusivamente para a proteção dos bruxos que não são unidos a Cloue.
Entramos na casa escura, e la estava o casal sentado. Artemus como sempre na cadeira de madeira velha e a bruxa numa posição paralela a ele, seguindo a mesma direção.
— Amelia disse que você teve umas visões! — anuncia Sarah, se adiantando na direção dos dois.
— Foi da minha mãe? — sempre faço essa mesma pergunta quando ouço que ele teve hma visão.
— As visões não são conexões — ele balança a cabeça. — Nas visões eu vejo alguma cena, algo de errado ou estranho. Nas conexões eu falo com uma antepassado.
— O que você viu em relação a Tessa? — Sarah pergunta curiosa, puxando uma cadeira para sentar.
— Bem... — deu uma pausa na ala para soltar um suspiro de insatisfação. — Você esta preparada para o pior?
De repende um calafrio sopra a minha espinha e sinto todos os pelos dos meu corpo se elevarem. O coração começa a palpitar tão forte que até tenta sair pela a boca. Confesso que tenho medo de que algo posss ter acontecido com Melanie. Não sei se me encontro preparada para receber esse tipo de notícia.
Pressiono as unhas contra a palma da mão, pegando mais oxigênio do ambiente. Engulo o seco e afirmo com a cabeça.
— Se você for, você matará o Adam. A sua decepção foi tão grande que tendo muitos poderes em mãos poderá fazer besteira.
— Nada mais justo. Ele não tentou me matar? — fala sério, até parecesse que não vou lutar pelo o meu lugar no trono por que posso matar o alfa?
— Ai você teria que lhe dar com uma alcatéia raivosa. Eles irão lhe matar! Então, ninguém nessa história, exceto a Cloue sairia ganhando — terminou a fala negando a cabeça ao instante que se concerta na cadeira.
— O que devo fazer? Ficar aqui parada? — questino.
— Esperar! — exclama a minha avó — Ficar aqui neste momento é a melhor opção para você.
— O que Cloue pretende fazer com os lobos? — Sarah foge de seu pensamentos e questiona rapidamente, enquanto massagea o queixo.
— Ela pode realizar um feitiço e fazer eles permanecerem nas suas garras.
— Entendi... — volta a pensar novamente.
— Vamos esperar ela ficar mais forte para assim poder enfrenta-la? — arqueio as sombrancelhas, desacreditada.
— Temos que esperar pela a Reiteração! Com mais bruxos do nosso lado, poderemos conter a vitória. — diz a mulher.
— E por que não fazemos isso? — questiono indignada.
— Por que temos que esperar receber uma confirmação dos ancestrais! — responde o bristh.
— Esta bem! A Tessa vai esperar, não é mesmo? — Sarah se dirige a mim.
— Eu vou. Mas se a Melanie morrer, eu nunca vou perdoar vocês!
Ouço o rangido da porta e me viro por reflexo. É a Eda com uma jarra na mão, provavelmente preenchida do chá que a garota nos serve todas as noites.
— Eda, deixa eu ver se isso esta bom! — Sarah pega num copo e segue a busca da bebida.
Depois de experimentar, nega a cabeça levemente e faz uma careta denunciando o seu reprovamento. Então, as duas saem da casa para arrumar o chá.
— Tessa, temos que conversar — diz a minha avó, cruzando os braços e expirando um pouco angustiada.
Adianto alguns passos a sua direção e chegando mais perto aguardo a sua fala, cravando os olhos nas íris azuis da mulher.
— Tenho que ir ver o seu avô amanhã, então, por favor, me diga que não ira fazer nada! — sua voz sai suave.
— Esta bem! — descanso os ombros e suspiro alto demonstrando insatisfação.
— Ele deve estar doido para lhe ver! — as mãos macias e delicadas começam a acariciar as minhas bochechas.
— Eu também estou com muita saudade dele. Fale que mandei um enorme abraço! — sorrio de canto e ela faz o mesmo.
— Esta bem!
***
Tessa... Tessa... acorda!
Uma dor pontuda penetra o meu crânio e nao demoro para abrir os olhos assustada. Quem estaria me chamando? Me inclino um pouco na cama e vejo tudo literalmente silencioso.
Estou aqui fora lhe esperando. Não quer mais fugir?
Reconheço a voz de Sarah e sem querer fazer barulho, calço o tênis devagar e dou passos calmos quando saio da casa.
Aqui fora esta totalmente escuro, a fogueira se encontra no fim e não serve mais para nada. Caminho em uma direção que supostamente Sarah esteja me esperando. Ate que escuto um chiado e prossigo ao rumo da voz. Observo a garota segurando duas mochila, uma nas costas e a outra prendida nos braços.
— Temos que chamar o seu amigo — diz baixinho enquanto me passa a bolsa. Arregalo os olhos e sinalizo "não" com a cabeça. — Sempre é bom ter um vampiro por perto, posso treinar ele também. Como você acha que quando as pessoas do povoado saber que há um vampiro entre eles vão reagir?
— É... Então temos que manter ele por perto.
— Quanto mais pessoas para nos ajudar, melhor.
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Não sei se vocês perceberam que a velha bruxa que está na história não tem nome hahahah (se tem, eu esqueci). Vou arrumar o livro dps, agora estou preocupada em finalizar.
MUITO OBRIGADA PELOS 8K
Vocês não sabem o quanto estou grata.
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