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Capítulo LVI

Adam

Estaciono o carro a frente da recidência da bruxa, o seu cheiro estava impregnada no ar durante o caminho inteiro.

Abro a porta — que so tava encostada.  Apresso dois passos, enrigecendo os meus músculos. Ela me olhou calma, como se estivesse a minha espera, se levanta da cadeira e segue na minha direção com um sorriso sem alegria.

— Dessa vez eu vim em paz — digo.

A bruxa me olha erguendo uma sombrancelha. Ela vai fazer algo! Não é possível que esteja calma. Continua me analisando tranquilamente através dos seus olhos que vagam por diversas partes, mas a todo instante param em mim.

— O que você quer? Veio me meter medo novamente? — descansa os ombros enquanto para a caminhada.

— Eu vim lhe pedir um favor, se você aceitar de primeira é claro... — me viro para a mesma quando passa do meu lado e se senta numa cadeira. — Sabe como é, quando não é por bem, pode ser por mal — apresento um sorriso puxado para o canto.

— Você teve sorte daquela vez, minha magia estava se esgotando, mas enfim, conseguiu matar a garota? — questiona arqueando as sombrancelhas, pondo as mãos na mesa de madeira.

Afasto os meus lábios um do outro, porém, assim que ia falar a mulher me corta.

— Coitada da garota, ser morta pelo próprio namorado. Imagino como ela deve estar olhando para você nesse momento, bruxas após a morte de vez em quando vagam por aí, sugiro ter cuidado Alfa. — ela zomba.

Trinco os meus dentes e fecho os punhos, encarando a mulher a medida que rosnava.

— Espera aí grandão, não gosta de ouvir verdades? — deixou sua cabeça cair para perto do ombro. — Ainda não me falou o que esta querendo, veio acabar de me matar? Desculpas, mas não vai ser dessa vez.

— Eu quero trazer a Tessa de volta! — minha voz sai alta o bastante para a mulher arregalar os olhos.

— Você é um pouco complicado... matou ela e agora quer ressucita-la?

— Sim, e você vai me ajudar! — exclamo.

— Não sou um lobo da sua alcatéia para fazer o que você manda, alfa! — ela replica.

Meu lobo chama alto e avanço em movimentos rapidos ao seu rumo. Ela ergue a mão e me faz parar com os passos.

— Vamos negociar com calma. — diz ela, me examinando entre os dedos da mão.

— Me fala o que você quer, que eu lhe dou! Eu lhe dou tudo!

— E se eu pedir a sua vida...

— Me ajuda a entrar no reino das bruxas e trazer a Tessa de volta a vida, que a minha vida estará entregue as suas mãos. 

— Mas por quê? Por que isso agora Adam? Por que a matou quando te amava e agora que deve odiar quer traze-la de volta?

— Como sabe meu nome?

— Eu sei de muitas coisas, alfa. Só não sei o por que dessa sua indecisão! Por que assassinou uma garota que estava preste a assumir a alcateia por o amor que tinha a você?

A mulher se expressa com bastante sentimentos, como se fosse a própria  Tessa me perguntando através dela. Ando um pouco para trás e capturo o cheiro de rosas vindo na direção contrária. Olho para trás imediatamente e depois volto com a visão a mulher.

— Ela está aqui? — questiono, pondo fogo em meus olhos.

Ela balança a cabeça depressa, se levantando.

— Mentirosa. Esse cheiro é dela! Você esta vendo ela nesse instante? Ela veio lhe visitar e contar tudo o que sabe agora?

— Você é maluco garoto! — diz, não dando importancia para minha fala.

Respiro profundamente, roubando aquele delicioso aroma do ar, ligo os meus instindos de um bom alfa e sigo em direção ao cheiro que me chama.

Perante a uma porta totalmente preta, jogo a minha mão contra o ferro e adentro o quarto mau iluminado, não deixo de notar incesos que dão um novo cheiro ao lugar. Não demoro muito para acabar com eles, e de vez, voltar a inalar o cheiro da Tessa.

É dela! Não tem como não ser.

Adianto-me mais um pouco a frente, inclinando o pescoço.

Tessa

O seu rosto chega cada vez mais perto do meu, penso por um instante que ele me tocaria.

Desde que tive uma pequena visão — que segundo a bruxa experiente, é um dos meus poderes avisar quando alguem que você se ver em perigo chega perto, um pouco estranho, pois não tenho medo do Adam, por ao contrario queria ve-lo e lhe pagar na mesma moeda, mas a minha avó não deixou, por que se fizesse algo de errado só poderia ganhar mais inimigos — e isso já temos o suficiente.

Elas me convenceram de entrar no quarto e me manter invisivel juntamente a Sara e minha avó, aos olhos de Adam, porém, só aceitei quando a mulher propôs me deixar controlar as suas falas, portanto, tudo o que ouvia da boca do lobo, eu escrevia a minha na sua mente e fazia a sua boca dizer palavras pelo meu comando. Isso foi algo magnífico, um bom feitiço que pode ser realizado num curto periodo.

— Tessa, você estar ai? — vejo a pergunta sair calma de sua boca.

Meus olhos esta coçando do mesmo modo que a minha boca quer gritar. A fúria me toma progressivamente.

Adam fica pergundo a mesma coisa pelo cômodo. Fui bem esperta em dizer que as bruxas de vez enquando vagam por esse mundo.

— Você ultrapassou todos os limites garoto! — diz a mulher, já no comando da sua mente, saindo da porta.

— Ela está aqui, não está? — pergunta bravo. — Você pode me fazer conversar com ela?

— Ela não estar aqui! Agora, saia da minha casa. — a mulher gesticula o indicador para o outro cômodo.

Ele sai de perto, e eu perco o seu calor que batia na minha pele. Bastou apenas alguns segundos para escutar o moto do carro e as rodas se movimentando sobre as pedras.

***

Respiro fundo, analisando os quatros pares de olhos arregalados a minha frente. O crepúsculo já  havia chegado, me mostrando uma linda passagem pelas as árvores.

Nós haviamos entrado um pouco para a floresta, depois de chegarmos da casa da bruxa.

Estou dentro de un circulo formado por pétalas de uma flor de coloração azul — que nunca tinha visto antes.

— Isso deve ser o bastante para ninguém chegar a capiturar a sua magia. — a mulher comenta, limpando as mãos e se erguendo novamente ao mesmo tempo que observa a barreira que fez.

— Tessa, você esta bem? — pergunta a minha avó, se adiantando, transparecendo preocupação no seu rosto.

— Hum rum — afirmo com a cabeça passando a visar o chão.

— Vamos lá! Você está pronta? — a pergunta agora foi da mulher.

— Sim — ponhos os ombros para trás e ergo o queixo para cima.

— Você segue o que eu mandar.

Balanço a cabeça positivamente, fechando os olhos e deixando as palmas na minha mão aberta,  amostras no ar.

— Deixe o seu corpo se levanta em chamas, o caos de Otávio deve percorrer dentro do seu coração, o solte agora e nos mostre ele!

Otávio. Esse era o nome de meu pai, puxo um perqueno sorriso quando penso e sou advertida.

— Concentra-se!

Faço os meus cílios superiores se encostarem nos inferiores. Tento caçar o fogo dentro de mim, porém, falho.

Alguns minutos se passam e vejo a bruxa negar com a cabeça.

— Ela não tem os poderes do pai. O que nos faz ficar um pouco a baixo das bruxas do reino. Caso o poder estiver guardado na pedra verbere, não teremos chances nem de lutar.

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Cap 3/5

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