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Hoje - Capitulo Um

Daniele me deixara, e eu recomeçara a minha vida. Foi difícil, e por vários anos senti sua falta, até quis voltar a ser humana e morrer, mas teve um dia que acordei e pensei: por que continuo perdendo tempo pensando nele? Ele escolheu me deixar. Já chega de me lamentar por aquele insensível.

E foi desse dia em diante que comecei a matar sem remorso. Era uma distração, e eu sabia, mas ajudava a esquecê-lo. Depois de um tempo, eu o havia esquecido completamente, e era indiferente ao falar dele. Ou era o que eu pensava.

Fazia dois anos que eu havia me mudado para Nova Orleans, e já havia terminado a escola. Agora, eu ia para a Loyola University. Quantas vezes será que eu havia entrado para a universidade e me formado? Não sei, mas não foram poucas. Eram mais um passatempo do que a vontade de aprender coisas novas.

Deixei a festa no parque e caminhei até minha casa. Eu morava em um casarão do século XIX. Ele era amarelo e bastante chamativo, mesmo para um casarão dessa época. O espírito de uma bruxa antiga também habitava aquele lugar. Não sei se é coincidência ou destino, mas a bruxa que morava ali era a que havia me ajudado a encontrar o Caçador Original, há três séculos.

Entrei na casa e me larguei no sofá. Amanhã eu começaria a universidade! De novo. Quem seria minha colega de quarto? Não sei, mas contanto que não atrapalhasse minha vida, estava tudo bem. E se atrapalhasse... bem, acho que eu teria um lanchinho lá.

Olhei ao meu redor. Todas minhas coisas já estavam empacotadas e só faltava carrega-las no carro. Eu poderia fazer isso mais tarde, mas preferia me livrar disso naquele momento.

Saí da casa e abri o porta-malas do carro. Deixei a porta do casarão aberta. Usando minha velocidade e força de vampira, entrei na casa e peguei três caixas pesadas. Rapidamente, eu as joguei no carro.

Fiz isso até ter carregado tudo o que ia levar. Fui até a cozinha e peguei um rum. Bebi direto da garrafa. Uma das coisas legais de ser vampira era que eu não precisava me alimentar de comida normal para sobreviver. Eu podia, se quisesse, mas teria que seguir alguma dieta saudável que não fizesse mal ao meu organismo morto, e mesmo assim teria que continuar consumindo sangue. Então eu apenas bebia. A bebida não me fazia tão mal a ponto de não conseguir ingeri-la - mesmo que ás vezes eu vomitasse depois - e também não me deixava bêbada, pois eu estava morta e não tinha esse tipo de vicio humano.

Ergui a garrafa.

- A você, querida Tatia - disse, me referindo a minha amiga bruxa.

- O que lhe acontece hoje? - o sussurro de seu fantasma respondeu, mas ela não se mostrou.

- Nada - respondi. - Tudo está ótimo.

- Matou algum essa noite, não foi? Senti o espírito do garoto deixar seu corpo.

- Eu não me importo. E ele mereceu. Era ousado!

- Você virou um monstro, Catarina - ela disse, usando meu nome de nascença. Um século depois, eu mudara meu nome para Katherine, e apenas quando encontrei Tatia, ouvi meu verdadeiro nome ser dito outra vez. - Você não era assim. Sempre respeitou a vida humana.

- As pessoas mudam.

- Eu sei. Mas se quisesse, poderia mudar novamente. Para melhor.

- Eu não me importo. - Retruquei.

- Devia começar a se importar. Matando pessoas assim, sem esconder os rastros, vai ser descoberta.

- Não existem caçadores de vampiros em Nova Orleans. A Família Original morreu faz um século! - Repliquei, e bebi mais um gole de rum.

- Que você saiba. E se eles estiverem esperando a hora certa de atacar? Quanto tempo você acha que as pessoas vão engolir a história de que as mortes são ocasionadas por animais? Quanto tempo você acha que as pessoas vão demorar em se tocar de que não existem animais perigosos que matam no City Park?

Agora Tatia estava começando a me irritar.

- Apareça - falei, entredentes. - Quero vê-la, não apenas ouvir sua voz.

Sem retrucar, seu espírito tremulante apareceu diante de mim. Ela ainda usava o vestido da época em que morreu. Era comprido, branco, e tinha bordados cor-de-rosa. Seu cabelo cacheado negro estava solto sobre os ombros, e chegava até a cintura. E seu rosto exibia uma expressão preocupada.

- Apenas quero o seu melhor - ela falou, e se aproximou de mim. - Deve tomar muito cuidado; sinto um caçador se aproximando da cidade. Não quero que você seja um alvo.

- É impossível! - Acho que eu já disse que a Família Original morreu, certo? E então acrescentei: - E se a família Original está morta, não tem como nascerem mais caçadores.

Como se isso não fosse óbvio!

- E se tiver sobrado algum?

- Não sobrou - falei, com os dentes cerrados. - Eu mesma me certifiquei que estivessem todos mortos.

Cento e cinquenta anos atrás, eu comecei a matar os caçadores. Um por um. Aniquilei a Família Original, bebendo o sangue de cada um, sem deixar um único sobrevivente para continuar a linhagem. Era impossível que houvesse caçadores por aqui. E mesmo que houvesse - não, não podia haver -, todo o sangue dessa linhagem que corria por minhas veias me tornava mais forte que qualquer outro vampiro, então eu era mais que páreo para um caçadorzinho.

- E se não forem da Família Original? - argumentou Tatia. - E se forem humanos normais que sabem da existência dos vampiros e decidiram caça-los? Existe a possibilidade. E eu não sentiria sua presença se fossem humanos comuns.

- Certo. Vamos direto pra sua hipótese: são os Caçadores Originais. Ok. O que quer que eu faça?

- Seja mais discreta. Esconda seus rastros.

Bufei.

- Por que se importa tanto comigo? Sou um monstro.

- Você não virou um sem algum motivo. E acho que Daniele tem muito a ver com isso.

- Não fale o nome dele! - gritei.

- O que quero dizer é que você pode mudar, pode voltar a ser a garota que era antes - ela disse.

- Estou cansada - interrompi nossa conversa -, e amanhã tenho que ir para a universidade. Vou dormir.

- Quero que saiba, que, se algum dia precisar de alguém, eu estarei aqui. É só chamar - Tatia falou, e depois desapareceu.

Bebi mais um gole do rum, antes de erguer a garrafa e responder para o nada:

- Obrigada.

Antes de me deitar, termino de beber toda a garrafa. A bebida me deixava meio tonta, ainda mais se eu consumia em excesso, mas eu não conseguiria dormir se não estivesse bêbada, ou pelo menos o mais próximo disso que eu conseguia chegar.

Nem me preocupei em vestir um pijama. Eu já tinha guardado tudo, não iria abrir uma caixa só para pegar uma roupa. Cobrindo-me com o lençol até a cabeça, comecei a escutar os ruídos ao meu redor. Uma coruja piava em algum lugar. E eu conseguia ouvir o vento assoviando e mexendo os galhos das árvores.

Depois de me revirar na cama pelo que pareceram ser horas, finalmente consegui cair no sono.

***
AVISO IMPORTANTE: marquei o capitulo dois como privado, por engano, então, quer quiser lê-lo, vai ter que me seguir, atualizar a biblioteca e depois voltar a entrar na historia.

Obrigada :3

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