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Capítulo Oito


Avancei em direção à Daniele, que era o único ali presente. Ele recuou em direção ás escadas que levavam ao primeiro andar.

Havia um turbilhão de emoções em meu peito, e eu não conseguia controla-las. A raiva por não ter matado toda a linhagem deixava minha visão borrada. Eu sabia que o momento que eu o encontrasse seria assim. Sempre foi difícil para eu controlar meus sentimentos, e eu estava sofrendo com isso agora, pois minhas pupilas estavam tão dilatadas, que qualquer luz me deixaria desprovida do sentido da visão.

- Katherine - chamou Daniele. Finalmente usara meu nome! - Eu entendo que está brava, mas será que pode mudar essa expressão? Parece que vai assassinar alguém!

- Se não calar a boca - minha voz soava estranha aos meus ouvidos - vou assassinar você.

Fazia vinte anos que eu não tinha um ataque de raiva assim. Nem mesmo o último, que fora quando eu enfrentara um vampiro que queria invadir meu território, fora tão ruim quanto este. Na única vez que eu fizera parte de um clã, eu matara o líder e assumira seu lugar. O vampiro que queria tomar minhas terras era de outro clã, então, num ataque de raiva pela sua ousadia, eu o desmembrara, e dera seus pedaços para os meus seguidores.

Daniele ainda falava, tentando me acalmar, mas suas palavras não chegavam até mim. Minhas emoções estavam fora de controle; até eu percebia isso.

- Katherine... - era impressão minha, ou sua voz soava nervosa?

- Cale a boca! Eu preciso de silêncio! - gritei, meu tom de voz machucando meu sentido da audição apurado. Senti uma pequena tontura. Merda. Por que a falta de sangue tinha que se agravar agora?

Passos soaram no corredor. Pela nossa posição na escadas, a pessoa que entrara não nos veria até fazer a curva, que seria em... poucos segundos.

- Merda - Daniele segurou meu pulso e me puxou escada à cima.

No começo, me contorci contra seu aperto, minha raiva ainda cegando qualquer consciência que eu pudesse ter. Mas logo escutei uma voz grossa:

- Quem está aí?

Meu corpo endureceu por um momento, e depois ficou mole ao ouvir o Caçador se aproximando.

- Merda, Katherine, merda - Daniele passou o braço ao redor da minha cintura e me arrastou escada acima. E quando disse "me arrasta", quero dizer isso mesmo. Minhas pernas estavam tremendo tanto que eu não conseguia parar em pé, então ele vinha sustentando metade do meu peso, enquanto eu tentava sustentar a outra metade.

Eu me sentia uma idiota. Trinta segundos atrás, eu estava cega de raiva, e quase espancando Daniele, mas agora eu estava tremendo. E de que? Medo? Raiva? Ansiedade? Eu não sabia. E eu odiava não saber. Mas eu tinha certeza de que a falta de sangue estava fazendo isso comigo... mas por que só agora, quando o Caçador aparece?

Já estávamos pelo terceiro lance de escadas quando meus joelhos cedem e, mesmo sob o suporte de Daniel, caio para frente.

Se o que estava acontecendo comigo agora era por causa do Caçador... não, não podia ser. Tinha que ser pela falta de sangue. Só podia ser por isso. Eu não era covarde.

Com tanta energia fornecida pelo sangue Original em meu corpo, eu precisava me alimentar todos os dias, para mantê-la. Se não, eu gastava energia e não a repunha. Isso não era saudável. Era como comida para um humano. Se um humano não se alimenta, ele não ganha energia, e fica fraco. É a mesma coisa com os vampiros, mas comigo a necessidade de sangue era maior. E hoje eu gastara muita energia regenerando meu pescoço quebrado naquela rapidez. As vantagens do sangue de Caçador eram boas, mas quando eu ficava sem me alimentar... bem, digamos que as emoções ficavam fora de controle e meu corpo ficava fraco.

Estava explicado o fato de eu ter caído.

- Katherine? - Daniele apertou seu braço contra minha cintura, me trazendo para mais perto dele. - Você está bem?

- Precisodesangue - soltei um murmúrio que nem mesmo eu entendi direito. - Preci...

- Já entendi - ele me cortou, e terminou de subir as escadas. Ele me levou por um corredor decorado com quadros abstratos. De poucos em poucos metros, uma mesinha se postava, com um vaso em sua face. O chão do corredor tinha um carpete vermelho.

Ele parou na frente da última porta do corredor, e a empurrou, logo depois entrando no quarto comigo colada ao seu corpo.

Incrivelmente, tudo estava arrumado, mesmo depois da festa. O quarto de Daniel era bem maior que o meu, e para duas pessoas. Havia apenas uma janela - a que eu havia usado para escapar - que era bem larga. Duas camas se acomodavam ali, uma de cada lado. O resto do quarto se assimilava ao meu.

Jesse estava sentado numa das camas. Ele foleava uma revista tranquilamente, como se nada tivesse acontecido. Como se ninguém tivesse quebrado meu pescoço dez minutos atrás.

Ele levantou a cabeça assim que entramos no quarto. Daniel bateu a porta com força atrás de si.

- Ela está bem? - o vampiro levantou, largando a revista e vindo em nossa direção. - O que aconteceu?

- Temos um Caçador Original na nossa cola, aqui, na universidade.

- Só isso? - Jesse me conduziu até a cama, e, mesmo sobre olhar desaprovador de Daniel, sentou ao meu lado e afagou meus cabelos.

- Não - Daniel retrucou. - Não é só isso. Você está vendo Katherine? Ela te parece bem? Tenho certeza de que não. Então, o negócio é o seguinte: ela precisa de sangue. Não se alimentou hoje. Pode ajudar com isso?

- Tem sangue no freezer. Vou pegar - Jesse se afastou, e logo desviei o olhar dele.

Daniel sentou ao meu lado e tomou minha mão na sua. Ele a levou aos lábios e depositou um delicado beijo ali.

Jesse voltou e sentou do meu outro lado, me entregando uma bolsa de sangue O negativo. Meus caninos rasgaram a gengiva para se alargarem, e logo os enfiei na bolsa. O sangue encheu minha boca. Era bem melhor se alimentar direto da fonte, mas aqui eu não tinha esse privilégio.

Acabei com a bolsa em pouquíssimo tempo. Comecei a me sentir melhor instantaneamente. Minha pupilas voltaram ao tamanho normal, e os caninos foram para dentro.

- Pronto, Kath - Jesse disse, e depois beijou minha bochecha.

Daniel lançou um olhar de aviso à ele.

- O negócio é o seguinte: todos acham que você está mais que bêbada agora, então é melhor agir como tal. Jesse vai te levar para o quarto, pois todos te viram ficar com ele, e você vai agir como se fosse uma adolescente bêbada. Entendeu?

Fiz que sim com a cabeça, e Jesse murmurou uma resposta afirmativa.

- Ótimo - Daniele disse, e depois fez sinal para que Jesse se levante. - Não abuse.

Levei um susto, quando Jesse passou um braço sob meus joelhos e o outro sob minhas costas, me levantando. Encostei a cabeça em seu peito, e fechei os olhos, começando minha atuação.

Alguns minutos de escadaria depois, Jesse bateu numa porta, que presumi ser a do meu quarto.

- Katherine? - a voz de Cassandra me fez abrir os olhos, mas só um pouquinho. Ela estava vestindo um pijama largo, e seu cabelo estava uma bagunça. - O que aconteceu com ela?

­- Ela está muito bêbada. É melhor bota-la pra dormir. - Jesse disse, já entrando no quarto. Ele quase esbarrou no abajur acesso no criado mudo de Cassie.

Ela soltou um suspiro, encantada. Me segurei para não rir.

- Quem é? - Ana murmurou. Deve ter acordado agora.

- Nossa amiga bêbada - Cassie retrucou.

Senti quando Jesse me colocou delicadamente na cama. Ele piscou para mim, e afagou meus cabelos. Depois aproxima sua boca de meu ouvido:

- Você deveria ser atriz, garota - e roçou seus lábios ali.

Estremeci.

- Pronto, pronto, querido - Cassandra aparece no meu campo de visão - ela precisa descansar. Não se aproveite do estado dela. Volte quando ela acordar, pra cuidar da puta ressaca que ela vai ter. Eu te chamo. Vamos...

Ela continuou falando enquanto empurrava Jesse para fora. E alguns segundos depois, fechou a porta com cuidado.

- Não sei que merda aconteceu depois que saímos, mas você vai falar tudo depois - Cassandra pegou um cobertor de dentro do armário e o colocou sobre mim. - Durma, Katherine.

Escutei quando ela se deitou, e apagou o abajur. Depois se revirou um pouco na cama, e depois... silêncio. Escutei sua respiração estável e percebi que ela já dormiu. Só faltava eu.

Mas... havia um perigo real na universidade. Um Caçador Original. Ele podia muito bem me matar enquanto eu dormia. Ele era páreo para mim. Eu não sabia o que ele fazia ali, mas... eu precisava dar um jeito nisso.

Mas não agora. Sair neste momento apenas me exporia. Eu não podia me dar ao luxo de errar. Tudo tinha que sair perfeito. Eu precisava falar com Tatia. Ela saberia o que fazer... saberia como me ajudar.

No momento, eu só tinha certeza de uma coisa: aquele Caçador estava aqui para matar um vampiro. Eu, Daniele, Jesse, ou algum outro, eu não sabia. Mas eu sabia que o Original tinha que morrer. E depois da humilhação que eu passara na frente de Daniel por causa dele... bem, eu mesma rasgaria sua garganta.

Disso, eu tinha certeza.

***
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