Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo Dez

Encarei meu reflexo, horrorizada. Meus olhos haviam se tornado cinzas, quase prateados.

- O que foi que você fez? - Ana me olhou, com um misto de curiosidade e acusação.

- Nada! Eu juro! - minha respiração, não necessária, estava ficando acelerada. - Não fiz nada!

- Então o que ele queria com você? - Cassandra me lançou um olhar sério.

- Acho que ele queria saber o que eu fazia ontem no meio da noite, fora do prédio - murmurei, contando uma meia verdade.

- Katherine, meu Deus! Não acredito! - Ana colocou aos mãos na boca, contendo o riso - estava bêbada, e ele viu você lá fora?

- Tipo isso - respondi, vagamente. Recordei que essa era a história que elas conheciam.

Fiquei alguns segundos sem falar nada, até que...

- Droga! Jesse vai levar uma bronca! - essa era a única desculpa que eu podia usar para ir atrás dos meninos, afinal, elas achavam que Jesse estava lá fora comigo, quando eu desabei, "bêbada".

- Melhor ir atrás dele, antes que o "Sr. Death" o encontre - Ana fez aspas com os dedos, apreciando a ironia do nome. Mas apenas eu entendia a indireta que o Original estava mandando.

Fiz que sim com a cabeça, e corri em direção a porta, pegando minha jaqueta de cima da cama ao passar. Não bati a porta ao sair, pois não queria chamar atenção.

Disparei pelos corredores, quase escorregando no tapete com as botas de salto. Subi as escadas aos tropeços, sem nem ao menos me cansar. O sangue que eu bebera hoje cedo havia me fortalecido um pouco, mas eu ainda queria entender por que ficava fraca perto do Caçador.

Parei na porta dos garotos e bati insistentemente.

- Katherine? - Jesse abriu, e passou o braço sobre meus ombros, me puxando para dentro do quarto.

- Achei que não queria mais ver minha cara, mas aqui está você! - Daniele, que estava sentado na cama, exclamou, irônico.

- Eu poderia querer ver Jesse, mas isso não vem ao caso agora - respondi.

- E o que foi?

- O Sr. Death sabe - rosnei.

- Sr. Death? - Jesse soltou uma risada, engasgando.

- Sim, e adivinha quem ele é de verdade? - minha voz estava ameaçadora, e logo Jesse parou de rir.

- O Caçador Original, não é? - Daniel levantou, e começou a andar em círculos.

- Exatamente. Ele foi bater na porta do meu quarto, e-exigindo falar co-comigo. Ele sabe... de mim, e... e é uma questão de tempo até... saber de vocês - eu expliquei, minha voz começando a falhar. - Então, nós, ou eu, pelo menos...

- Temos que fugir - Daniele interrompeu o que eu ia falar.

- Isso - eu estava começando a arfar. Não sabia por quê. Vampiros não precisavam respirar, então por que minha respiração estav...

- Ele está neste corredor! - soltei, dando-me conta.

- Como você sabe? - Jesse passou o braço por minha cintura, sustentando meu peso.

- Este... mal estar... só... acontece... quan...do... ele está... - não consigui terminar a frase.

Nesse momento, uma batida soou na porta. Me contorco, segurando o abdômen.

- Merda! - Daniele falau, baixinho. Com sua velocidade de vampiro, ele se aproximou de mim, segurando meu rosto entre as mãos. - Consegue sentir se ele estiver se aproximando, certo?

Fiz que sim com a cabeça.

- Então, vamos usar esse seu sentido na fuga - ele sussurrava agora. - Vamos sair pela janela, e depois você vai ao seu quarto, pegar algumas provisões. Apenas o que possa carregar numa mochila. Entendeu?

Outra vez, concordei com a cabeça.

- Jesse vai com você - ele acrescentou. - Saiam pela janela agora, enquanto eu distraio o Original.

Jesse não contestou a ordem. De boa vontade, ele me arrastou em direção à janela, quando outra batida soou.

- Vamos - ele disse, e depois subiu no parapeito. - Vou pular primeiro, assim consigo te segurar lá em baixo.

Não neguei ou reclamei. Eu acabaria por quebrar uma perna se não aceitasse a ajuda. Alguns segundos se passaram e escutei um baque quando Jesse tocou o chão. Agora era m minha vez.

Tremendo, subi no parapeito - ou tentei subir. Não conseguia parar de pé.

- Eu ajudo - Daniele murmurou, e me deu um apoio enquanto eu me segurava na beirada da parede. - Vai. Estarei atrás de vocês em alguns minutos.

Murmurei um "obrigada" quase inaudível, e... saltei.

O vento zunia em meus ouvidos, e dessa vez, a sensação da queda não foi boa. Como Jesse disse, ele estava esperando para me segurar, e foi o que ele fez. Caí em seus braços, me segurando em seu pescoço.

- Vamos nos afastar um pouco, agora. - Ele disse em meu ouvido, e o vi andando em direção à entrada do prédio.

Afastando-nos do Caçador, comecei a me sentir melhor.

- Pode me soltar - eu disse.

- Mas eu gosto de carregar você - ele retrucou.

- Posso andar - insisti.

- Já estamos quase chegando - ele retruca.

- Me coloque no chão - falou.

- Vai, por favor! Daniel não vai me deixar fazer isso de novo!

Sorri e depois fiz bico.

- Mas que mimada que você é! - Jesse riu, e depois me deu um selinho.

- Só? - eu não entendia por que ele mexia tanto comigo, mas fazia tempo que eu não sentia carinho por um homem. A sensação era boa... até reconfortante.

Esta não era a Katherine que começou a universidade. Dois dias haviam se passado. Dois dias, e eu já havia começado a mudar. Não sabia se isso era bom ou ruim.

- Ah, sua safadinha! - ele me colocou no chão e me empurrou contra a parede.

- Na festa, você fez melhor...

Ele me calou com um beijo profundo e cheio de desejo. Retribuí na mesma intensidade. Passei os braços ao redor de seu pescoço e agarrei seus cabelos.

- Já chega... - Jesse interrompeu o beijo cedo demais. - Temos que pegar suas coisas...

- Hummm-mmm - resmunguei, abraçando-o.

- Vem aqui - ele voltou a me pegar no colo, e aninhei minha cabeça em seu peito. - Mas você é bem mimada, né?

- Uhum... - resmunguei, e senti que ela estava descendo as escadas.

Alguns minutos depois, ele para na frente de uma porta.

- Elas estão ali dentro?

- Aposto que já foram para a aula... - respondi, e ele me colocou no chão.

Abri a porta e me deparei com as minhas duas colegas de quarto sentadas em uma cama, conversando.

- Ainda não saíram? Já devem estar atrasadas - comentei.

- Queríamos saber se conseguiu livrar Jesse da bronca. Mas pelo visto, conseguiu, sim - Cassandra falou.

Suspiro, e olhei para Jesse. Que estava atrás de mim.

- Hipnose? - ele pronunciou sem fazer nenhum som.

Faço que sim com a cabeça. Eu não queria hipnotizar as garotas que foram minhas "amigas", mas era necessário. Katherine! Desde quando você se importa com simples mortais?

Jesse se posicionou na frente de Ana, enquanto eu fazia o mesmo com Cassi... Cassandra.

- Você só vai se lembrar que eu tive alguns problemas pessoais e precisei partir. Esqueça que isto aconteceu.

Olhei para Jesse e sussurrei o que ele tinha que dizer. Enquanto ele fazia isso, peguei minha mala e revirei até encontrar uma camiseta e uma calça jeans. Depois, peguei um moletom.

- Cassandra! - chamei. Ela ainda estava sob meu controle mental, então me obedeceria durante estes preciosos segundos. - Preciso da sua mochila.

- Claro - ela respondeu, roboticamente. E depois me estendeu uma mochila, onde guardei minhas roupas. Peguei meu único tênis, e coloquei-o ali também, junto com mais duas mudas de roupas íntimas.

Fui ao banheiro e peguei minha escova de cabelo, enfiando-a na mochila como deu. Já não havia mais lugar, mas eu teria que dar um jeito de enfiar uma bolsa de sangue ali. Ou, quem sabe, fazer um lanchinho direto da fonte mais tarde...

- Já acabaram? - Daniele surgiu de repente, pegando a mochila das minhas mãos.

- Sim - respondi.

- Então, vamos. Consegui distrair o Caçador por alguns minutos, alegando que Jesse estava em aula, mas não sei quanto tempo ele vai demorar para perceber que menti... o cara me olhou desconfiado, já que eu estava com você, ontem, e ele sabe sobre voc...

- Tá, tá, já entendi - cortei-o. - Vamos logo!

Seria mais fácil escapar pela janela, pois assim que saíssemos, poderíamos atravessar a St Charles Avenue, assim entraríamos no Aubudon Park e poderíamos nos esconder por um tempo lá.

E assim fazemos. Jesse foi o primeiro a saltar, com Daniele logo atrás.

- Vou sentir falta de vocês - murmurei para as meninas, contra minha vontade. Eu deveria ser insensível em relação aos mortais!

Depois corri em direção a janela, e saltei. Como estávamos no primeiro andar, a queda era pouca, então logo atingi o chão. Cambaleei um pouco, mas logo Jesse segurou-me, fazendo-me manter o equilíbrio.

- Mas que merda! Se eu continuar assim, vou perder meu posto de vampira mais poderosa do momento, e vocês vão começar a se achar! Vocês, homens, acham que as mulheres precisam de ajuda até para levantar da cama! Humf! - reclamei, me afastando dos dois, e indo caminhando na frente do grupo.

- Menina teimosa! - Daniele resmungou, logo depois me seguindo, com Jesse em sua cola.

Atravessamos a rua correndo na velocidade de vampiros, e ninguém - nem mesmos carros passando - percebeu nossa presença. Depois, adentramos mais no parque, chegando à uma parte lado, que estava coberta por árvores, dando-nos um pouco de privacidade.

- Essa foi por pouco - Jesse respirou fundo, sentando-se encostado numa árvore. Ele me dá um sorrisinho safado, e entendo a deixa para poder sentar ao lado dele, me aninhando em seu abraço.

- E agora? O que fazemos? - Daniele indagou, olhando feio para Jesse. - Não podemos ficar aqui, na frente da universidade!

- Vamos esperara escurecer - falei, decidida. - Depois vamos até o Lafayette Cemetery, que fica a uns 4Km daqui.

- Para que ir à um cemitério, Kath? - Jesse perguntou.

Olhei para Daniele na hora de responder.

- Porque preciso falar com Tatia.


Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro