Samantha

_Como eu estou mamãe? -Perguntei me virando de frente para minha mãe.

  Eu havia acabado de me arrumar. Eu vestia um vestido azul escuro, na frente ele tinha um pequeno decote. Mas o que eu mais gostava neste vestido era da renda, que ele tinha nas costas.O vestido ia até dois dedos acima dos meus joelhos. O mesmo marcava perfeitamente minha cintura .

O vestido era novo. Eu havia o comprado a pouco tempo. E hoje seria a primeira vez, que eu estava o usando.

Já nos meus pés. Eu coloquei um saltinho baixinho. Também fiz uma make bem simples, que Giovanna me ensinou.

Meu cabelo resolvi deixa-lo solto, mesmo. Somente o escovei.

Hoje eu e Gabriel vamos ao cinema juntos.

Nossa só de pensar no Gabriel...Um sorrisão surgi nos meus lábios.

Estamos namorando. Ele até pediu permissão para minha mãe. Nossa achei isso tão fofo.

A cada dia, que estou com ele. Venho me apaixonando mais ainda por Gabriel.

  Saio dos meus pensamentos. Após ouvir minha mãe falar:

_Você está linda,filha. Uma verdadeira princesa.-Fala minha mãe.

_Obrigada mamãe. -Falei, abracei minha mãe._Nossa mãe eu estou tão feliz. -Comentei ainda a abraçando.

_Eu já percebi isso a muito tempo, filha. Esse Gabriel te faz muito bem. -Comentou minha mãe.

Seguimos conversando em direção à nossa sala.

_Mamãe eu já estou namorando. Agora só falta a senhora.-Falei pra minha mãe.

_Eu? Namorar...Não não. Eu já passei da idade de namoros...-Falou minha mãe.

_E quem disse, que para namorar existe limite de idade?-Falo para minha mãe.

Minha mãe me olhou em silêncio. Então resolvi continuar falando.

_Para o amor acontecer não a idade. Mamãe você não é velha. Você é linda, e o homem que tiver a chance te-la ao lado dele. Será um homem de muita sorte.-Falo.

_Só você mesmo, filha rss.-Falou minha mãe sorrindo,e mexendo a cabeça para os lados.

Ficamos conversando mais um pouco. Até que o telefone da minha casa tocou.

_Deve ser o Gabriel te ligando para dizer, que já está a caminho.-Comenta minha mãe pra mim.

Pois Gabriel tinha sempre este costume. O mesmo me ligava sempre, e me dizia que estava vindo me buscar.

Segui então em direção ao telefone. O atendi logo em seguida.

_Alô? -Digo assim, que atendi a ligação.

_Oi...Eu gostaria de falar com a Samantha.- Disse a voz do outro lado, da linha. Notei que era uma voz de mulher. Mas eu nunca havia ouvido aquela voz antes.

_Oi pode falar. Eu sou a Samantha. - Digo sem entender o motivo daquela ligação.

_Bom...Samantha infelizmente o que tenho para te dizer não é uma coisa boa. -Falou, notei que a voz parecia bastante pesada.

Meu coração começou então a se acerelar. De repente senti um mal pressentimento. E uma sessão, de que algo muito terrível e grave havia acontecido.

_O que aconteceu?-Falei já preocupada.

_Não sabemos direito ao certo, ainda...Ligamos para você. Pois seu número era o primeiro número, que costava no celular da vítima. -Me disse.

Senti meu corpo todo começar a tremer.

_Que vítima?-Falei já preocupada. _Do que você está falando?Pela amor de Deus me explica por favor...-A digo.

_Sinto muito em ter que lhe dar está noticia. Mas Gabriel seu namorado está aqui no hospital do centro. Ele deu entrada aqui faz pouco tempo... Ele foi atropelado.-Falou.

Após ouvir aquelas palavras. Senti como se o chão estivesse se abrido bem debaixo dos meus pés.

Minhas pernas ficaram tão bambas. Que eu não consegui me manter em pé. Cai com tudo no chão.

Minha mãe ao ver meu estado. Veio correndo na minha direção.

A mesma me perguntava o que havia acontecido. Mas eu não conseguia a responder nada. Era como se eu estivesse com um grande nó, na garganta.

                         ☆☆☆

  Quando cheguei no hospital com minha mãe. Eu segui correndo na direção da recepção.

Eu queria saber aonde estava o Gabriel. Eu queria muito ve-lo. E principalmente falar com ele.

Mas assim, que cheguei na recepção do hospital. Acabei recebendo uma notícia. De que eu não poderia ver Gabriel, pois o mesmo estava naquele momento na sala de cirurgia de emergência.

Após ouvir aquilo. Meu coração se apertou ainda mais.

Comecei a chorar compulsivamente. Minha mãe me abraçava forte. Me dizendo, que tudo iria ficar bem.

Eu mentalmente estava rezando para que aquilo tudo que eu estava passando fosse um grande e terrível pesadelo. E que eu acordaria a qualquer momento...

Mas os minutos foram passando. E eu fui percebendo, que não estava sonhando. Aquilo tudo era real...

                        ☆☆☆

Peço desculpas pelos possíveis erros. Livro ainda não fora revisado.