Capítulo 53
"O verdadeiro amor é aquele que constrói pontes e derrubas barreiras."
Antes de irmos embora de Livelli, passamos por um hospital para tratar da asma de Susan e do ferimento em seu rosto. Meus ferimentos doíam, mas eu queria sair daquela cidade o quanto antes.
Livelli ocasionava meus pesadelos, e a partir daquele fatídico dia, eles se tornariam frequentes.
Eu estava encolhida com Susan no colo no canto das cadeiras da recepção, enquanto Mike e Thomas conversavam com a recepcionista. Estávamos envolvidas em um cobertor e não queria ser atendida por ninguém, nem soltar Susan além do necessário.
O hospital dali era precário e só contava com uma dúzia de médicos, todos homens, como eu explicaria que não queria ninguém me tocando? Ainda podia sentir a pressão dos dedos de Dylan nos meus braços e isso me fazia apertar Susan mais.
- Está tudo bem, meu amor, está tudo bem - eu murmurava mais para mim do que para Susan.
Ainda estava um pouco traumatizada com tudo que havíamos passado. Logo depois do meu surto de coragem, que nos salvou, veio medo do invisível me seguindo junto com as lembranças de tudo que vivemos naquela casa. De tudo que vivi.
Os meninos voltaram da bancada e vieram até nós. Meu irmão me lançou um olhar afável, como se pedisse com paciência para que eu lhe entregasse Susan. Fui soltando aos poucos minha menina, que até estava calma, mais calma do que eu, mas eu sabia que ela só estava se fazendo de forte depois de me ver na beirada do abismo. Eu nunca quis que Susan passasse por isso.
Thomas e Mike trocaram um olhar e o primeiro deu um beijo em Susan antes do meu irmão pegá-la no colo e leva-la para dentro. Deixei de encarar o vazio que estava no corredor depois que Mike entrou numa sala e ergui meu olhar.
Thomas parecia me estudar, ele aproximou seu rosto do meu, se curvando sobre mim, porém não me tocou. Não como se opusesse em me tocar, ele parecia mais era entender minha situação e esperar meu "sinal verde" para que pudesse ir além. No entanto, a cada piscar de olhos, eu via Dylan e aquilo aterrorizava-me porque eu tinha completa certeza que Thomas não era ele. Porém havia algo em mim, na minha pele, nas minhas memórias recentes. E esse algo estava limitando-me diante do homem que eu amava.
- Ei - ele chamou calmamente se sentando ao meu lado e deixando nossa distância mínima. Ergui meus olhos e fiquei completamente presa em suas lindas íris castanhas. - Eu vou fazer o impossível para apagar esse dia da sua cabeça.
- Me desculpe por tudo isso - Toquei seu queixo e irrompi em um choro descontrolável. Desmoronando de uma só vez. Thomas não esperou outro sinal e sem medo da minha reação, ou do meu corpo que parecia não querer contato alheio, ele me abraçou fortemente contra si.
- Você não me deve desculpa nenhuma - Thomas retrucou. - Nem para Susan. Você a salvou. Você salvou vocês duas sem ajuda de ninguém.
Deixei minha cabeça tombar em seu ombro e liguei-me mais a ele, querendo que todas as minhas células se fundissem com as deles. Para diminuir o peso que eu estava sentindo de certo do modo, porém, ao mesmo tempo, queria sentir aquilo sozinha, sem trazer mais problemas para ninguém. Inspirei seu jeito para limpar todo o odor desagradável daquele quarto em que eu estava e preencher meu olfato com o cheiro único de Thomas.
- Se você não tivesse chegado...
- Se eu não tivesse chegado, você seria capaz de levar Susan de volta para Kennet, sozinha. Isso porque você é a pessoa mais forte que eu conheço. - Tentou convencer-me e acariciou meus cabelos.
- Eu estou tão destruída! - reclamei abrindo um sorriso sem graça, ainda assim o primeiro do dia.
- Nenhuma guerreira sai de cabelos arrumados e roupas limpas de uma batalha - argumentou erguendo meu rosto. - Aliás, nos filmes sim.
- Você parece música - comentei sentindo-me confiante o suficiente para tocar em seu rosto sem sentir medo. Thomas me fazia sentir assim, confiante para qualquer coisa.
- Por quê? - Ele olhou-me e beijou minhas bochechas demoradamente.
- Porque você fala tudo que uma mulher gostaria de ouvir - Grudei meus lábios nos de Thomas quando um sorriso surgiu da parte dele.
- Está errada. Eu falo toda a verdade que você parece esquecer constantemente - retribuiu meu beijo e sorriu para mim. - Certeza que não quer receber os primeiros socorros aqui?
- Tenho, não quero ninguém me tocando - suspirei. - A Paty já foi enfermeira, ela pode cuidar de mim.
Thomas expeliu o ar com força ao virar o rosto, mas quando seus olhos castanhos voltaram para mim ele demonstravam compreensão.
- Tudo bem, mas você vai ficar lá em casa todos os dias para se recuperar - sentenciou e quando eu ia provocar tentando ir contra ele, Thomas levou o dedo indicador ao meus lábios, calando-me.
- Eu só ia dizer que você está muito gato com essa farda de policial durão - caçoei ainda com seu indicador me impedindo de falar mais.
- Jenny ligou e ordenou que você ligasse de volta, viva, caso contrário voltaria a Kennet apenas para te matar de novo. - comentou depois de abrir um sorriso malicioso por causa da minha fala.
- Olha que amiga amorosa eu tenho - ironizei pegando o celular que Thomas me estendia. Contudo ele não largou e continuou com o sorriso, agora travesso.
- Eu vou ver Susan e depois, com a autorização de Mike, vamos voltar para Kennet - prometeu ainda segurando o celular. Olhei para o aparelho e ergui uma sobrancelha, depois encarei Thomas e soltei uma risada.
- Palhaço! - apelidei-o quando ele me roubou um beijo.
- Se for do seu circo, eu vivo de palhaçada o resto da vida!
Então Thomas largou o celular e fez o mesmo caminho que Mike. Suspirei olhando para ele. Com Thomas, eu tinha certeza que superaria tudo isso antes que conseguisse notar.
- Argh! - Jenny gritou ao telefone depois que lhe contei tudo que aconteceu no último dia. Havia sido difícil relembrar cada momento, porém tinha sido libertador expelir aquilo em palavras. - Só preciso da sua autorização, não me importo em ir presa.
- Minha autorização para quê? Presa?
Encostei minha cabeça na parede e comi um pedaço do pão com queijo derretido que Thomas trouxera para mim, depois de avisar que Susan só precisava passar por um procedimento para avaliar o estado de suas pernas, contudo, seria rápido.
- Para voltar a Kennet e dar cabo de Amanda e Dylan - falou, séria e sussurrando. - Olha, já conheci uma moça aqui na Itália, que ela é policial desqualificada do cargo por jogar o próprio carro contra o marido, caso bobo, ela é tão gente boa! E tenho certeza não se importaria em me emprestar uma arma, eu só preciso mesmo de uma foto do Tobias sem camisa, é o preço dela.
Se eu não estivesse com tanta dor nas costas com certeza explodiria em uma gargalhada. Até de longe, Jenny conseguiria alegrar meu dia.
- Jura que você já falou com ela sobre o caso?
- Ontem minha mãe me ligou pra falar do seu sequestro, fiquei desesperada! Eu já estava pronta para voltar, mas Thomas ligou e disse para eu ficar quieta aqui. - Bufou como uma criança que não ganhou o doce que queria da mãe. - Então eu saí um pouco e conheci essa moça, conectei uma coisa a outra e meu plano já estava formado.
- Eu não autorizo porque não quero te ver presa. Você começou a realizar seu sonho por esse mundão e Thomas estava certo, eu te odiaria se voltasse por minha causa! - falei tomando o resto do suco de caixinha. Contudo, minha garganta se fechou assim que eu vi quem entrava pela porta do hospital com dois policiais ao seu encalço. - Jenny, me ligue mais tarde!
Levantei em um pulo, todos os sensores do meu corpo pareciam ativados e tinham o mesmo desejo. Senti minhas entranhas esfriaram quando ela levantou seus olhos e eles encontraram os meus. Eram idênticos aos de Dylan e isso me fazia odiar ainda mais Amanda.
Coloquei-me diante dela que estava de olhos arregalados, com medo, eu só não sabia dizer do quê. Quando notou que os policiais haviam parado, Amanda ergueu seu rosto e seus olhos gélidos encararam-me.
- O que vo...? - Antes que ela finalizasse sua pergunta minha mão já tinha ido diretamente para sua bochecha esquerda.
Por um momento tudo de ruim havia se esvaziado de mim, aquele tapa foi como uma válvula de escape. Sua voz arrastada, meu estopim, ela parecia pronta para se fazer de coitada, porém eu já estava cansada daquilo.
- Isso é pela minha filha! - espelhei-ia mais uma vez e o corpo de Amanda tombou para trás.
Quando ela levantou a cabeça novamente, notei um corte superficial em seu lábio superior.
- Isso, por Thomas! - E então outro tapa foi ouvido no silêncio da recepção do hospital. A recepcionista não estava - havia ido para alguma sala enquanto eu conversava com Jenny -, até porque aquilo parecia um deserto de tão vazio e os guardas não pareciam se importar com meu ataque de fúria sobre a loira. - É bem pouco pelo que você os fez passar, pelo que me fez passar. Mas eu aprendi desde de cedo que a vida cobra e eu não precisarei mover mais um dedo para que você vá para o inferno, porque, internamente, você já está nele!
Braços quentes rodaram minhas costas e me puxaram para si.
- Senhores, peçam para o sargento Brás libere a transferência e quando o conseguirem, enviem ela para Kennet, irá ser julgada lá. - Thomas disse com autoridade, os homens assentiram e saíram com aquela mulher asquerosa. Depois deles terem saído, Thomas me girou em seus braços ficando de frente para mim. Por cima do seu ombro, mesmo com ele sendo relativamente mais alto que eu, vi Susan no colo de Mike, porém ela estava com o rosto no peito do meu irmão e não deve ter visto toda aquela briga que criei.
- Que déjà vu estranho. - Thomas comentou ao me notar calada e meus olhos voltaram para seu rosto.
- Eu não vou me desculpar por isso - Deixei avisado e Thomas assentiu.
- Vamos embora dessa cidade - Colocou um braço sobre meus ombros e buscou Susan.
Dormi a maior parte do trajeto até Kennet, isso porque Mike havia conseguido um remédio para as minhas dores e eu podia confiar que Susan estava ao meu lado, no banco elevado. Aquilo foi o suficiente para o sono vir com força e amolecer meus sentidos, fazendo-me dormir profundamente.
- Amor? - Senti uma mão quente me tocar e abrir os olhos.
- Oi - Olhei para o dono dos olhos castanhos mais lindos que já fora visto por mim e sorri.
Ainda estávamos dentro do carro, porém o automóvel estava parado. Lancei um olhar para a janela e vi que estávamos em frente à casa de Thomas.
- Susan já está lá dentro, vem? - Tomou minha mão na sua e me puxou para fora.
- Por que não fomos para a casa da Paty? Ela já sabe que estou bem? - questionei seguindo com Thomas pela entrada da sua casa.
- Já falamos sobre você ficar aqui - relembrou me abraçando por trás e beijando minha nuca. - E sim, ela já sabe, aliás, está vindo para cá.
- Mas eu quase não tenho roupa aqui, senhor Campbell - ralhei sentindo o vento frio daquela manhã passar por mim, mas o corpo de Thomas aquecer-me. - Devia passar lá para isso, tomar um banho, ver o Carl...
- Sou formado em direito pela Universidade Federal de Kennet, quer mesmo tentar encontrar argumentos para fugir de mim? - caçoou e riu perto da minha orelha, me fazendo estremecer.
- E eu sou, nas palavras do Vega, aquariana e nasci pra contrariar. - retruquei. - E eu não estou fugindo de ti.
Entramos e já notamos a presença de três pessoas a mais.
Giovana estava apalpando o corpo de Susan parecendo não acreditar que a neta estivesse diante de seus olhos, logo depois a abraçou. Ao seu lado, Theodoro sorriu e abraçou as duas. Tobias conversava com Mike olhando para a cena e também sorrindo. Quando nos notou ali, veio até nós.
- Ellie, que bom que você voltou e está bem - disse e me abraçou. Encostei a cabeça naquele peito fortinho e sorri.
- Obrigada, Toby.
Ele segurou meu rosto e beijou minha testa ternamente. Depois de Susan, meus sogros me abraçaram e se mostraram felizes pela minha volta e de Susan. Tomamos café juntos e quando todos eles estavam para ir embora, Patrícia apareceu.
Sabe aquele abraço de mãe depois que voltamos de uma longa viagem? Foi o que senti quando ela me abraçou. Ou sufocou-me com seus braços, eu não sabia dizer.
- Meu bem - Tomou meu rosto em suas mãos abrindo um meio sorriso. - Como você está?
- Estarei melhor quando me livrar dessa inhaca de cativeiro - Mostrei a língua e ela riu abertamente.
- Senti tanto medo por você - contou e eu a puxei para o sofá depois que vi Thomas acenar e levar Susan para dentro, provavelmente para que ela tomasse banho. - Jenny virou a noite falando comigo no telefone porque não conseguia dormir.
- Ela não me falou isso - confessei abaixando a cabeça.
- Você sabe como Jenny é, ela não se expõem assim, ainda que confie cegamente em você - Patrícia ponderou e eu fiquei a refletir. - Mas não falaremos de coisas tristes, afinal, você está aqui e quem deve pagar por cada um dos crimes já foi pago. Thomas pediu-me para trazer algumas peças de roupas suas e algumas coisas de higiene pessoal, onde devo deixar?
- Você colaborou com essa história de eu praticamente me mudar para cá? - questionei e fui respondida com um piscar de olhos rápidos.
- Ellie, querida, você precisa cuidar dessas marcas aqui, que tal um banho? - mudou de assunto drasticamente tocando meu rosto e me fazendo recuar de dor. - Perdão.
- Patríciaaaa - ralhei mais pela mudança de assunto do que pela dorzinha que sentia e ela riu segurando minhas mãos. - Devo está bem ruim, na aparência, mesmo.
- Nada que alguns cuidados de um bom auxiliar de enfermagem especial não cuide - brincou se levantando e sorriu maliciosamente, jurei ter visto um reflexo de Jenny ali. - Expliquei para Thomas como cuidar de cada ferimento enquanto vocês estavam vindo para cá, então tudo ficará bem. - garantiu. - Agora vá e mande um abraço para Susan e Thomas.
Peguei a bolsa que ela trouxe e revirei os olhos, sorrindo brevemente. Abracei Paty e agradeci por tudo. Thomas conquista alguém com um simples piscar de olhos e com Patrícia não foi diferente.
Caminhei seguindo para o quarto de hóspedes, contudo, vozes me pararam e eu vi ao lado da porta do quarto de Susan, com os olhos ardendo.
- Você quer algo?
- Não, papai, só estou com sono - Susan virou e Thomas arrumou seu cabelo atrás da orelha.
- Então, durma, minha pequena - Thomas curvou-se e beijou a testa da sua filha.
Susan rolou na cama e fechou os olhos. Thomas se levantou e virou, me flagrando os observando.
- Eu... Hum... Vou tomar banho - Dei meia volta a segui para o quarto de hóspedes.
- Pare de fugir, Ellie.
Notei que Thomas estava a alguns passos de mim e abaixei a cabeça. Sentia vergonha de dizer que eu estava com receio de ficar sozinha com ele. Eu sabia que Thomas não tinha nada a ver com toda aquela história que envolvia eu e Dylan, porém aquilo estava afetando meu emocional e minha visão de outras coisas, de outras pessoas.
- Desculpa, eu não queria me sentir assim - sussurrei e continuei a andar.
Cheguei no quarto e me sentei na cama, escondendo meu rosto entre minhas mãos.
- Só não me afaste - Thomas surgiu pedindo e me olhando em súplica. - Eu só quero cuidar de você, e não fui capaz disso quando Dylan a levou, não me negue isso agora.
Em poucos segundos, eu parei de pensar, continuar pensando naquilo tudo acabaria me deixando louca e afastaria-me das pessoas que amo. E por isso, eu estourei a bolha invisível que estava envolvendo-me desde que conseguimos, eu e Susan, nos livrarmos de Dylan e Amanda.
Busquei por duas toalhas no pequeno armário que tinha no quarto, fui até Thomas que me olhava confuso e peguei em sua mão.
- Só não me deixe, isso vai passar, eu vou fazer isso passar - decretei e levando para o banheiro comigo.
Dentro do box aberto, eu virei-me e comecei a tirar o vestido que eu estava usando desde ontem. Tirei as luvas douradas e os chinelos. Vi as primeiras marcas de pressão dos dedos de Dylan no meu pulso e um soluço escapou.
Terminei de tirar o vestido, jogando-o ao lado do vaso sanitário, e fui até a frente do espelho que havia ali, tudo sob o olhar de Thomas, que estava parado perto da pia.
Eu sentia como se precisasse do seu olhar sobre mim naquele momento, bem recente a tudo que aconteceu, para que eu admirasse o que estava vendo naquele momento. Sua aceitação. Ele não me olhava com repulsa, e isso ajudou para que eu não me olhasse da mesma forma. Eu havia sido uma vítima de uma experiência quase totalmente desastrosa.
Tinha algumas marcas vermelhas, róseas ou roxas nos meus braços e barriga, no meu pescoço de quando Dylan me forçou a abaixar ao passarmos pela barreira.
- Amor, isso vai sumir - murmurou Thomas mais próximo de mim, dessa vez me tocando e ajudando-me a mapear cada marca.
- Meu maior medo é que não sumam as marcas que estão dentro da minha cabeça. - Virei-me para ele e comecei a desabotoar sua farda.
Thomas me ajudou e tirou o apoio da arma juntamente com o cinto colocando-os com cuidado sobre a bancada da pia. Olhar para uma arma, bem parecida com a de Dylan, me fez arrepiar, porém desviei o olhar. Thomas terminou de se despir e nós fomos para debaixo do chuveiro ainda com roupas íntimas, ajustamos a água para o morno e ela começou a nos banhar sem perder o ritmo.
- Se elas não sumirem por bem - Thomas me olhou nos olhos com tamanha ternura que me fez amolecer, segurou meu rosto e aproximou com o seu. - Estou disposto a virar sua pílula do esquecimento.
(21/11/2016)
OIII!
Sei que esse capítulo foi "pequeno" de acontecimentos, mas eu precisava dele, tipo, para mostrar tudo que ele mostrou haha! Bom, eu queria começar agradecendo todos que participaram do primeiro quiz de A Um Solo do Amor! Duas pessoas ganharam, acertando todas as questões e hoje o capítulo é dedicado a elas que já leram tudinho ( DressaLeal e LarissaKarla6 )!
obs: Eu não perdi para minhas leitoras haha, apenas estava conferindo tudo e gastei mais tempo :)
Quem não ganhou ou não teve tempo de participar que provavelmente terão mais dois até o final do ano! Então fiquem ligadas no meu perfil que eu só aviso por lá!!
Vou tentar voltar na quarta ou na sexta, até!
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